Friday, September 09, 2005
Acompanhante à floresta!
Diário de Jackson Frederic Ahh, como odeio escrever! Que raiva desses diários trouxas, acho que vou comprar um daqueles falantes pra mim. Morro de preguiça de ficar escrevendo aqui, já não me bastam todos os deveres imensos pra fazer, ainda tenho que ficar relatando nesse monte de papéis encadernados, que os trouxas chamam de diário. Mas tudo bem, como prefiro relatar, do que esquecer depois... Já cheguei em Hogwarts, e a primeira coisa que fiz, foi guardar aqueles objetos estranhos que colhi na floresta do Brasil. Agora o livro, os potes e a chave estão em segurança . Guardei também meu anel, que brilhava mais do que nunca agora, e isso pra mim era bom, ou pelo menos eu achava, porque toda vez que ele havia brilhado tanto, me trouxera sorte. Andei conversando muito com Marcus sobre as minhas aventuras na floresta, e ele disse que adorava florestas também, e que queria ir comigo um dia à floresta proibida. Primeiramente, achei que ele estava falando só por educação, ou até mesmo para puxar o assunto, mas passaram-se algumas noites desde a nossa chegada e lá estava ele, parado na frente do quadro que dava acesso à Sala Comunal da Corvinal, me esperando, parecendo o Indiana Jones, todo emperiquitado, com comida e uma mochila gigante nas costas, como se fosse passar um ano lá, e me gritando, apontando pro relógio.MF: Vamos logo, o que raios você está esperando? Porque demorou tanto? As corujas já estão saindo de suas tocas e você ainda está desse jeito. Você é louco? Eu: Calma... Não estressa não! A noite é uma criança, e teremos que esperar todos dormirem, ou você acha que vão deixar que saíssemos pela porta da frente, essa hora noite, falando que estamos indo passear na floresta enquanto o seu lobo apronta? MF: É... nem tinha pensado nisso, vamos jantar e esperar... Nos vemos mais tarde no lugar combinado então!Arrumei o resto de minhas coisas, e fui jantar. Minhas lombrigas já estavam saltitando de fome, claro, isso é maneira de falar, mas estava faminto. Comi como nunca, aquele pernil de hiena estava uma delícia, só a elfa Creusa, sabia fazer. Voltando à Torre da Corvinal, cruzei com Hilary, a quartanista da Grifinória. Seu cabelo ainda estava um pouco bege do seu tombo nas fezes, e o perfume dela, forte, quase insuportável. Ela estava com aquela arrogante da Corvinal, Katrina, que não perdeu a chance de pegar no meu pé...LK: Ahh, agora resolveu dormir depois do Rintintim é? Criança dorme cedo, ou já esqueceu?Não liguei para o que ela disse, apenas continuei a ir pro dormitório, afinal, ainda tinha que arrumar tudo para sair. Precisava conferir se tudo estava no lugar, e precisava me certificar se o levaria em um lugar que já conhecia. A noite ficou mais escura, todos haviam se deitado já, podia escutar as corujas me chamando. Olhei pela janela e Mark estava deitado embaixo da árvore combinada. Vi algo se mexer em uma moita próxima ao lugar onde ele estava, e com certeza não era alguém, não se faltam banheiros em Hogwarts, diga-se de passagem. Juntei tudo correndo, e sai pela janela, fui atrás da moita, mas não tinha nada, então fui até a árvore, e lá estava Mark, cochilando...Eu: Mark... Acorda... Mark! MF: Mãe, não mãe, só mais um pouquinho, 5 minutos? Eu: Que mãe o que, acorda logo! MF: Ah, é você. Ele se levantou repentinamente, olhando ao redor e esfregando os olhos. Porque demorou tanto? Eu: Estava procurando minha outra varinha... Mark: Podemos ir? Eu: Vamos logo!Caminhamos até a borda escura a floresta, e ficamos um tempo lá observando a escuridão...
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