Friday, September 30, 2005

A.C. - Alcoolatras Conhecidos

Da vaga lembrança de Scott Foutley


Local: Salão comunal da Lufa-lufa
Horário: 02:46
Temperatura ambiente: Agradável
Situação: Critica


Uma festa rolando solta e eu, Scott Foutley, me encontro debaixo da mesa de comida. Por que eu to nessa situação ridícula? Não estou em condições de relatar, mas vou tentar explicar...

************************

Era quase meia noite, muita gente já estava virando abóbora na festa de aniversário da Lou. Eu já não era mais um príncipe e nem mesmo a tal da abóbora, era só resto dela. Louise resolveu liberar geral na comemoração dos seus 16 anos e mandou descer litros e mais litros de Whisky de Fogo e Cerveja Amanteigada, o que, devo dizer, alterou os ânimos da galera na festa. A própria Lou se encontrava nesse momento com os lábios colados nos de Remo. Coisa que ela vem fazendo desde que ele finalmente a pegou de jeito e quebrou a mandinga que cercava os dois. Os dois pregaram os traseiros em umas almofadas num canto do salão e de lá não saem, só levantam pra dançar de vez em quando e rapidamente voltam a se amassar. Eu, completamente solto em mais uma festa, estava no páreo duro com Yulli pra ver quem entornava mais. Vou dizer uma coisa, nada melhor do que ser solteiro, sem estar preso, porque você faz o que quer, na hora que quer, sem ninguém pra ficar te regulando. Yulli, compartilhando esse pensamento comigo, corria do Potter como diabo corre da cruz. O moleque não desistia dela, mas depois do 3º toco em menos de uma hora, se deu por vencido e foi arrastar as asas pra cima de umas menininhas alegres que estavam o cercando.

A musica começou a ficar mais agitada. Eu dançava com Yulli no meio do pessoal animado, sacudindo a cabeça feito um louco. Certa hora, alguém teve a brilhante idéia de colocar “YMCA”, uma musica do Village People... Yulli imediatamente começou a berrar e eu fui logo subindo na mesa. Pronto, era o que faltava, descacetei de vez. Comecei a dançar de palhaçada, embalado pelo efeito do álcool e tinha minhas amigas berrando a minha volta, com o coro de “tira, tira”. Calma, não tirei nada, não bebi tanto assim! Todas já alteradas, Alex, Yulli, Sam e Sarah, sim Sarah. Ela debutou no envolvimento alcoólico, Yulli e eu demos um porre na coitada. E o namorado dela não parecia estar incomodado vendo a menina ficar cada vez mais fácil...

Quando Monn apareceu no meio da pista, munida de um violão, entoando notas desafinadas, desci da mesa. Trocando as pernas, fui me sentar um pouco com Yulli perto de Lou. Já tava todo mundo largado por ali, então não estávamos empatando absolutamente nada. Mas também, ela já beijou. Melhor empatar a partir de agora por via das duvidas... Foi só eu sentar pra me arrepender de ter descido da mesa. Hilary Prescott, minha seguidora, caminhava na direção do nosso grupinho. Ela sorria sinistramente e piscava aqueles enormes cílios. Imediatamente agarrei o braço de Yulli e a arrastei pro meio da multidão que agora dançava uma musica da Gloria Gaynnor. Começamos a rodopiar entre os casais, dificultando para Hilary nos acompanhar. Mas foi a pior idéia que tivemos, pois conforme girávamos rápido, o salão também começou a girar, depois as pessoas, ate que vi que o rosto de Yulli também rodava. E pela expressão em seu rosto, ela também tinha essas visões. Quando fui tentar conduzi-la pra fora da pista, tombamos os dois. Bati com a cabeça no chão e Yulli acertou o braço na quina da mesa. Totalmente sem forças pra levantar, desatamos a gargalhar estirados no chão, as pessoas em volta nos olhando com cara de pena. Quem nos resgatou foram Remo e Louise, que parou ao nosso lado rindo da situação e estendeu a mão para levantarmos. Sai do chão espanando pedaços de biscoito amassado que haviam grudado na roupa, quando senti uma mão bater no meu ombro. Hilary havia me achado. Tentei me desvencilhar dela, mas não tinha por onde escapar.

Come on everybody clap your hands
Now you're looking good
I'm gonna sing my song and you won't take long
We gotta do the twist and it goes like this

Ela foi me puxando pela manga da camisa de volta pra pista e jogou os braços ossudos por cima de mim. De relance via os três rindo de mim, Yulli se escorando em Louise. A sorte foi que a musica lenta acabou com menos de um minuto, dando lugar a um twist. Foi onde vi minha chance. Comecei a girar Hilary conforme a musica. Ela ia pra longe e eu a puxava de volta, repetidamente.

Come on let's twist again like we did last summer
Yea, let's twist again like we did last year
Do you remember when things were really hummin'
Yea, let's twist again, twistin' time is here

Percebi que ela já tava suando de tanto ir e voltar, mas não deixava o sorriso morrer, tornando ele cada vez mais esquisito. Na empolgação, a girei forte demais e minha mão também já suada a deixou escapar. Hilary foi rodopiando feito um pião trouxa pelo meio do salão, indo parar somente quanto trombou no sofá e caiu por trás dele. Foi a minha deixa. Escorreguei feito uma cobra por entre as pessoas e mergulhei pra debaixo da mesa mais próxima.

Yeah round 'n around 'n up 'n down we go again
Oh baby make me know you love me so then
Come on let's twist again like we did last summer
Yea, let's twist again, twistin' time is here

***************************

E cá estou eu desde então. Isso foi há aproximadamente uns 15 minutos. Há 5 Yulli entrou aqui engatinhando, rindo idiotamente, dizendo que também queria brincar de pique-esconde trouxa. Pedi que ela fosse ver se o pião humano já havia dispersado, mas pela demora, ou ela esqueceu ou desmaiou em coma alcoólico em algum canto...

--------------------------------------------------------

N.A.: A musica citada é “Let’s Twist Again”, do Chubby Checker.
P.S.: O trecho final do texto, onde eles dançam, foi baseado em fatos reais.


Surpresas de aniversário – Parte I

Do diário de Louise Storm


Sábado chegou. Pareceu-me que a noite não durou nada. Alex me acordou aos berros e quando abri os olhos, ela estava parada lá com Yulli, ambas segurando balões e assoprando uns apitos que Yulli havia comprado nas férias em uma loja trouxa.

YH: Eee PPARABÉNS!
AM: Sai da cama! – Alex atirou meia dúzia de travesseiros em mim e me desequilibrei, caindo no chão.
LS: Obrigada meninas! Mas sem gritar, ta cedo...
YH: Que cedo o que? Sai logo daí, pois temos muito que fazer até a noite.

Levantei-me com muito custo, tomei meu banho, me arrumei e fui encontrá-las no salão comunal. Mark estava lá de plantão para me desejar feliz aniversário, junto com outros lufos. O mesmo aconteceu durante toda a manha. Meus amigos vinham falar comigo e acabavam ficando pela mesa da Lufa, tumultuando ela. Todos querendo saber detalhes da festa que teria de noite. Merlin, ainda tinham muitos preparativos para mais tarde, tanta coisa pendente! Apesar de ter passado o dia reunindo todas as minhas forças para esquecer a vergonha que passei na tarde anterior, conseguimos organizar o que faltava e até ali tudo estava se encaminhando para ser uma festa inesquecível...

*********************

O salão lufal já estava apinhado de gente quando entrei. Alguém gritou “a aniversariante deu as caras!” e um mundo de gente avançou em minha direção. Mas quem eu mais queria que viesse não se mexeu. Remo estava parado do outro lado, sozinho. Quando consegui sair do meio dos abraços, não consegui mais encontra-lo. Scott me resgatou do meio da multidão me conduzindo pro lado menos povoado do salão, quando senti dedos se fecharem no meu pulso livre e me pararem. Scott voltou e viu Remo segurando meu braço. Ele soltou-me na mesma hora e saiu atrás das meninas.

RL: Não terminamos a dança da ultima festa. – e já foi me puxando pro meio das pessoas que dançavam, pra minha alegria, uma musica lenta.

You´ve got a way it seems
You gave me faith to find my dreams
You´ll never know just what that means
Can´t you see... you got a way with me

Minha mão tremia e suava frio. Tentei controlar isso de maneira que ele não percebesse, mas não obtive sucesso. Ele enlaçou os braços em volta da minha cintura e senti a temperatura do meu rosto atingir 40º. Ele tinha o rosto muito próximo ao meu e eu podia sentir seu coração batendo depressa. Continuamos assim por umas 2 musicas, se é que eu contei certo. Não estava raciocinando bem...

You´ve got a way with words
You get me smiling even when it hurts
There´s no way to measure what your love is worth
I can´t believe the way you get through to me

RL: Podemos conversar? – disse finalmente, me conduzindo pro canto do salão.
LS: Claro... – eu falava, mas meu cérebro não trabalhava com a rapidez normal.
RL: Confesso que fiquei surpreso ontem quando vocês invadiram a torre da Grifinória.
LS: Garanto que você não foi o único. Ah, só pra constar, eu não sou retardada, ok? Nunca iria imaginar que a Sarah faria isso. Ela me puxou de repente e sem avisar nada.
RL: Tudo bem. Conheço-a muito bem e sei que às vezes ela tem esses surtos. – ele sorria enquanto falava. Que sorriso mais lindinho. Tinha a sensação de que todos os órgãos dentro de mim haviam desaparatado e corriam alucinados pelo meio do povo, deixando só o coração, que hora ou outra pulava pelo vácuo que ficou.
LS: Pensei que você não iria aparecer, depois da prensa de ontem.
RL: E porque não viria? Tem muitas coisas interessantes pra se fazer numa festa.
LS: Tem razão, há várias coisas interessantes a se fazer...


Encaramos-nos por alguns segundos e rapidamente passei a olhar para meus sapatos. Tinha uma manchinha no canto esquerdo, limparia mais tarde. Remo também encarava os seus. Teria ele encontrado uma mancha também? Tentava não olhar fixamente para ele, tinha receio de fazer a tal cara de peixe morto que Scott dizia que eu fazia sempre que o via. Encaramos-nos novamente. O rosto dele estava muito perto do meu. Se ele fosse sardento, daria para contar cada uma das sardas. Meu coração agora batia depressa. Pensei que ele abriria um buraco no primeiro lugar que encontrasse e se juntaria aos outros fugitivos. Aquela praguinha de garoto do 1º ano entrou novamente correndo. “Acho que vi McGonagall e Sprout!”, ele falou baixo para Amos Diggory, que estava perto de nós. Vi Amos puxar ele pela orelha e sumirem pelo buraco do retrato.

RL: Ah não, dessa vez não. Nem pensar!

Meu coração parou. Remo puxou-me pra junto dele e me beijou. Uma de suas mãos me segurava firme e a outra estava apoiando minha cabeça. Tarde demais, pois o cérebro já havia escapulido pela orelha e saltitava em volta de mim, de mãos dadas com os outros órgãos desertores. Sem cérebro para pensar, envolvi meus braços nele e me deixei levar pelo beijo...

((Continua...))


*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
N.A.: Os trechos são da música You’ve Got a Way, da trilha sonora de Um Lugar Chamado Notting Hill.

Thursday, September 29, 2005

Uma ajudinha de Sarah...

Do diário de Louise Storm


Ainda estávamos no ultimo dia de Setembro, somente a 4ª semana de aula, mas todos já enlouquecendo. Os professores estavam fissurados nos nossos NOMs e nos aterrorizavam a cada aula, com as pilhas intermináveis de deveres. Eu andava num estresse só. Não estava dando conta de tanto dever, treino de quadribol e não estava mais conseguindo pensar em táticas novas para os jogos. Minha cabeça andava nas nuvens. Pra ser mais exata, andava no salão comunal da Grifinória. O fato de estar sendo constantemente interrompida por algum tipo de mandinga, como Scott me lembrava todos dos dias, já estava me irritando. Teríamos nossa segunda festa do ano na Lufa-lufa naquele sábado e minha cabeça tava a ponto de explodir: ele ia à festa, com certeza, eles não perdem nenhuma. E teria que aproveitar, pois a festa era por conta do meu aniversário!

Estávamos a caminho da aula de Transfiguração naquela sexta-feira aparentemente normal, quando Sarah, vendo que eu entraria em colapso a qualquer instante, agarrou meu braço e saiu me puxando pelos corredores.

SB: A gente volta já, guardem uns lugares decentes.
LS: Onde você ta indo? A sala da McGonagall é pro outro lado.
SB: Não estamos indo para a aula. Estamos indo resolver seu problema.
LS: Como assim? Vai pagar alguém pra fazer meus deveres?

Mas eu sabia que não era exatamente isso que ela tinha em mente. Meu maior temor se confirmou quando ela entrou no corredor que levava a torre da Grifinória. Scott estava saindo na hora em que nós alcançamos o retrato da mulher gorda.

SF: Estão perdidas?
SB: Scott abre a porta, por favor. Precisamos falar com uma pessoa.
LS: Ta louca?? Me solta! – eu tentava desesperadamente soltar meu braço das mãos de Sarah, mas ela era incrivelmente forte.
SF: Oooh, claro. “groove” – disse parecendo entender a situação e a mulher gorda nos deixou passar.

Entramos no santuário. Era tudo tão vermelho... A única coisa que realmente me lembro, o resto foi Sarah e Scott que me contaram no fim do dia às gargalhadas. Remo estava sentado sozinho (ai Merlin, menos mal) perto da lareira. Lia um livro concentrado e se assustou ao nos ver entrar. Levantou-se rapidamente e veio ao nosso encontro. Sarah disse que apertei o braço dela com tanta força que ela obrigatoriamente se lembrara de mim pelo resto de sua vida.

RL: Sarah? O que faz aqui? Como entrou?
SB: Scott nos deixou entrar, precisava falar com você.
RL: Ah sim, ele. Oi Louise, tudo bem?
LS: Oi Remo, tudo ótimo. Sarah vamos embora?
SB: Ainda não, só um instante... Remo é o seguinte: minha amiga aqui atrás gosta de você. Espero que você vá à festa amanha lá na Lufa, que por sinal é pelo aniversário dela, e que se entendam de uma vez por todas!
LS: SARAH!!!!
RL: Eeer... Eu... Claro! – disse ele, pego totalmente de surpresa. Juro que não foi o único!
SB: Ótimo! Nos vemos amanha então.
RL: Claro, combinado. Eu vou poder falar com ela amanha, certo?
SB: Ah sim, com certeza! Ela ta quieta, mas uma vez que ela começa a tagarelar, ninguém consegue faze-la parar. Juro que já tentei.

Sarah deu as costas a ele despedindo-se e saiu me puxando. Estava difícil definir minha cor naquele momento. Segundo Scott, estava mais para verde musgo. Acenei para Remo completamente sem graça e desaparecemos pelo retrato da mulher gorda, deixando-o rindo sozinho lá dentro. Quando já estávamos na metade do corredor, Sarah me soltou e eu desabei no chão. Estava sem força nenhuma nas pernas.

SF: Levanta mulher! O pior já passou.
SB: Doeu alguma coisa falar com ele? Já pode riscar isso da sua lista.
LS: Não, porque foi você que falou. E não da pra sentir dor de tanta vergonha!! Você é louca!!! Dissimulada!! O que andou bebendo no café da manha??? Eu... Eu vou... Não sei o q... Ai droga, obrigada amiga!!
SB: Ai, você não existe!! De nada, deu pra perceber que sem uma ajuda, você ia sair da escola sem dar uns beijinhos nele. Ao menos agora ele já tem certeza que você gosta dele e não fica no “devo ir ou não?”.
SF: Sim, agora é vai ou racha. Esse com certeza foi um daqueles momentos que a gente guarda na memória pro resto de nossas vidas... Sempre que estiver deprimido, é só memorizar a cena pra dar risada.
LS: Não achei a menor graça... Não tinha onde enfiar a cara!!
SB: Amanha você descobre onde enfia a sua cara. Agora vamos que se nos atrasarmos pra aula da McGonagall vamos levar detenção.
SF: Tchau meninas, tenho aula de Feitiços agora.

Corremos pelos corredores do 7º andar ate alcançar a sala de Transfiguração. Alex, Yulli, Sam e Monn haviam guardado uns lugares bem no meio e McGonagall havia começado naquele instante a aula. Nos sentamos o mais discretamente possível, mas nada escapa aos olhos daquela mulher.

MM: Atrasadas de novo, meninas?
SB: Desculpa professora, estávamos do outro lado do castelo.
MM: Dessa vez passa. Sentem-se quietas e abram seus livros na pagina 348.
AM: O que houve? Onde vocês foram?
SW: Porque a Louise ta com essa cara de que viu passarinho verde?
YH: Louise? Tem alguém ai? Oooii? – Yulli tentava chamar minha atenção, mas eu olhava fixamente para o quadro, ignorando seu estalar de dedos na minha cara.
MS: Ela ta enfeitiçada?
SB: Só se for pelo Remo... Não da pra contar agora, mas só resumindo: acho que de amanha não passa.
AM: Eu sabia que ele devia ser o culpado pela demora!
YH: eeeee, você vai dar uns amassos!! – Yulli dessa vez não estalou os dedos, mas me sacudiu com tanta empolgação que sai do transe assustada.
MM: Silencio!

A agitação das meninas cessou imediatamente e voltei ao meu transe. Não faço idéia do que McGonagall ensinou naquela aula, não conseguia absorver nenhum tipo de informação útil. Tava com a cabeça no mundo da lua...


Mais um dia comum...

Anotações de uma sonserina revoltada, por Carly Heather!
Aaaaaaaaaaargh, que saco!
Minha mãe foi para um congresso de professores em Paris e agora deu de ficar me enchendo minha paciência. Resolveu que temos que ser mais unidas, amigas... que deve ser uma mãe presente... então ela decidiu, para meu desespero, conversar comigo na lareira da salão comunal... justo quando a Cissy estava quase falando comigo. Deixa eu resumir a estória toda...
- Você nem procura saber de mim.
- Pra que eu iria querer saber algo sobre você?
- Eu sou sua mãe!
- Mas nunca agiu desta forma.
- Do que você está falando?
- Esquece, eu não vou perder meu tempo com você.
- As vezes eu me arrependendo profundamente de...
- Do que? De me ter como filha? Bom, eu tenho um novidade, EU me arrependo todos os dias de ser sua filha.
- Eu nunca que iria dizer isso, mas... dói muito saber o que você pensa de mim.
- É melhor eu contar a verdade do que uma mentira, não é?!?
- Se for para magoar uma pessoa como você fez comigo agora, sinceramente eu não sei se e´melhor a verdade...
- Chega de drama, ta legal? Eu tenho mais o que fazer, tchau.
Acho que ela não gostou do que ouviu, mas fazer o que? Ela já é adulta, supera isso numa boa.
Bom, a Cissy ainda não voltou a falar comigo. Mas dessa vez a culpa foi do Lucius. Ele mandou uma carta, queria se encontrar comigo no próximo passeio para Hogmeade, eu ia responder que não dava, mas nem cheguei a isso. A Cissy achou a carta e agora acha que eu estou, praticamente, noiva dele. Olha o absurdo! Como se eu fosse me prender tão cedo na vida.
Resolvi me acalmar, deixar meus planos para vingança mais para o natal. A enfermeira disse que, por eu ficar muito nervosa, eu passo mal. Acho que seja verdade, eu estava tão obcecada em acabar com aqueles metidos a melhores em tudo que comecei a passar muito mal. Mas nada me fará desistir de me vingar do trio ternura Potter, Black e Lupin, aaah, nada mesmo!
Tinha que ver diário, *ai, estou tendo alucinações, daqui a pouco só falta te chamar de querido... hunf* minha irmã, sim, ela mesmo, que sujou o nome da familia entrando para a, er... Grifinória.... bom, ela se meteu numa briga com uma garota da Sonserina do primeiro ano. Para piorar a situação, a briga foi em uma tempo vago do sexto ano, então todos viram a baixaria que ela vez, e sabe quem foi separar as duas quando elas já estavam rolando no chão? Isso mesmo, a dupla perfeita Potter & Black. Fiquei com muita raiva! Ela bem que merecia uns bons tapas, mas pelo menos, pelo o que eu vi de longe, alguns hematomas ela conseguiu...
O engraçado foi que o Black resolveu me dirigir a palavra, dizendo que eu que tinha que cuidar da pirralha, e não eles... começou a gritar comigo, porque sou mais velha e blablabla... simplesmente falei que não tinha nada a ver com o que tinha acontecido e que ela já tinha protetores demais para querer que eu a defende-se e virei as costas para ele.
Ri tanto disso depois, deixei ele falando sozinho... A-DO-REI isso!!! Estou rindo agora, mesmo, me lembrando...
Ta ficando tarde, bloco velho e sujo de anotações desinteressantes... amanhã é dia de acordar cedo. Deixa eu dormir antes que a Bella comece a roncar porque senão, ai mesmo que eu não vou conseguir dormir!!


A vingança tarda, mas não falha!

Do diário de Alex McGregor.

-sshhhiiii, devagar.
-tem certeza que é aqui? É tão sujinho...
-Putz, é tão estranho entrar num banheiro de meninas... Pega mal.
-pega nada, as capas nos cobrem, e os agentes estão em alerta total.
-Uau, parece o Columbo ou o Agente 86...
-Quem??? O.O
-Esquece, você não conhece televisão...
-o.O....
-Calma, qualquer coisa, o Cardizinho petrifica eles...


Entraram no banheiro, e logo ouviram um lamento:
Tão só, tão sozinha, tão infeliz...
TCHIBUMMMM, e a Murta-que geme- descia pelo encanamento, espalhando água para todo lado.
-Muito bem ela já foi, vamos começar...

No café da manhã, alguns alunos tomavam enormes xícaras de café para acordar. Mas assim que um certo sonserino entrou no salão, eles ficaram alertas. O garoto era magricela com um olhar arrogante e tinha o nariz torto. Seus cabelos eram muito negros e excessivamente lisos e oleosos. Começou a tomar seu café da manhã, e esta foi à deixa para os alunos que não dormiram direito durante a noite. Um a um foram saindo do enorme salão, e puderam reparar que o garoto magricela os ignorava. Sorriram satisfeitos.
Após alguns segundos, o sonserino sentiu que alguém batia em seu ombro e olhou curioso para o colega do lado. Como o colega não disse nada, continuou seu café, comendo ruidosamente suas torradas com geléia.
Algum tempo depois, três garotos se levantaram para sair, quando sua atenção foi atraída para a porta de entrada do salão principal, onde Sarah, Louise, Yulli, Mark, Alex e Celas entraram fazendo barulho.
Passaram perto dos sonserinos e Sarah olhou firme para o garoto e disse: A vingança tarda, mas não falha... E foram rápido para suas mesas.
Um enorme BUUUM, seguido de fumaça colorida encheu o salão:
Assim que a fumaça se dispersou um pouco, alguém gritou: Olhem os sonserinos.
No lugar onde estava Severo Snape e seus colegas, surgiram três criaturas, usando vestidos brilhantes, botas de cano alto, cabelos black power: tudo colorido e purpurinado. E sem que eles conseguissem se controlar, mexiam braços e pernas, parecendo três marionetes.
Scott gritou animado: Vejam são as SUPREMES, quem será a Donna Summer?O Seboso?
Louise não perdeu tempo e bateu uma foto, que enfeitaria os murais de todas as casas, por muito tempo.
E o nosso grupo começou a cantar alto:
Stop! In the name of love.
Before you break my heart…
Stop! In the name of love.
Before you break my heart
Think it over
Think it over

O salão gargalhava, enquanto Snape, Zadinni e Montagüe passavam chispando por nós, indo para a enfermaria.
Alex- Quem acrescentou as botas de cano alto? Que luxo!
Scott- Fui eu menina, são a última moda nos Estados Unidos, não te contei não?- e passou a falar rápido sobre a moda americana.
Mark- Eu gostei mesmo da coreografia, eles nasceram para isso. Que feitiço era aquele?
Celas- O Puppet Spell, os aurores usam muito para controlar prisioneiros.
Louise- Adorei ficar invisível, agora sei o que a Sammy sente.
Yulli- É bem legal mesmo, temos que ter sempre estas poções à mão.
Alex- Da próxima ele vira um porco rosa, viram como ele mastiga? - e fizemos cara de nojo ao lembrar.
Sarah- E o melhor de tudo para mim foi: eles vão demorar para sair da enfermaria, misturamos muita coisa lá. Madame Pomfrey vai ficar doida.
Demos muita risada e sempre que tínhamos oportunidade cantávamos e imitávamos as Supremes:

Stop! In the name of love.
Before you break my heart…
Stop! In the name of love.
Before you break my heart
Think it over
Think it over


Que dia maravilhoso!

N.A.- refrão da música Stop! In the name of Love, sucesso do grupo Supremes, liderado por Donna Summer e que acabou em 1976.

Quer ver como ficou o Sebosinho? Olha o link aí:



Wednesday, September 28, 2005

O amor é lindo!

Do diário de Alex McGregor

-Não se esqueça, tome suas poções regularmente, e qualquer coisa me procure...
-Sim senhora. - era o que respondia Sarah pela enésima vez para madame Pomfrey, e logo seguia junto conosco para o salão principal.
Alex- E aí tá bem mesmo?
Sarah- Sim, estou bem.Madame Pomfrey disse que o fato de me darem benzoar logo cortou todo e qualquer efeito colateral do veneno. Obrigada. - e nos abraçou.
LS- Ótimo, agora vamos bolar um jeito de dar uma liçãozinha ao Snape.
AM- Algo bem vistoso.Já que ele quer ser o centro das atenções.
Sarah- E cadê o Sirius?- meio amuada por não ver o namorado.
Scott- Cumprindo detenção. Está limpando o corujal esta tarde. Ele quebrou o nariz do Snape, depois que soube o aconteceu com você. Mas mandou avisar que logo, ele vem te ver. Até o esquisitão, azarou o Seboso.
Sarah- Não fala do Melchior assim. Ele é meu amigo. - fazendo cara séria para Scott.
AM- O que vamos fazer?
LS- Tive uma idéia, mas vamos precisar de ajuda.
Scott e eu já tínhamos os olhos brilhando por antecipação e dissemos juntos: DIGA.

-x-x-x-x-x-x-x-x-

Chegamos ao salão e Louise e eu passamos a conversar com Mark e Yulli sobre os próximos treinos do quadribol. Sarah já estava em conversas sussurradas com Sammy e Scott falava com Fábio.
Quando o jantar acabou Fábio veio rápido falar comigo:
-Oi. Podemos conversar? Por sorte não temos este período. Vamos aos jardins?
Acenei positivamente, e caminhava ao seu lado.
-Você ainda está zangada comigo? Por causa do Tiago...
-Não. Você não tem culpa do Potter ser tão idiota. Ele caiu de cabeça quando nasceu, só pode.
Demos risada e pude ver o alívio em seus olhos e senti uma sensação agradável em vê-lo sorrindo para mim. Nos sentamos próximo do lago e depois de uns momentos de silêncio embaraçoso, Fábio parecia que ia explodir e disse rápido:
-Olha... Eu vou falar de uma vez, porque isto está me consumindo. Gostaria de saber se você me acha legal a ponto de sair comigo ou quem sabe até... Sei lá... Porque eu gosto de você há um tempão, mas como você sempre foi na sua, eu tinha vergonha de falar alguma coisa, e você se zangar comigo; mas agora eu resolvi tomar coragem e se você não gostar de mim, não tem problema não, quer dizer tem problema sim, porque eu vou ficar triste, mas não quero deixar de ser seu amigo. Mas o que eu quero de verdade, é que você goste de mim, porque, porque eu acho você demais, e ficaria feliz em estar junto de você, nem que seja para treinar Quadribol, ou estudar para as provas, qualquer coisa já está bom, porque vai ser com você, quero muito ficar perto de você...
Eu olhava para ele de olhos arregalados, porque ele falava rápido um monte de coisas lindas de se ouvir e não me dava chance de responder, pois não parava para tomar fôlego.
AM-Fábio eu gosto muito de você. - disse um pouco alto e peguei sua mão para acalmá-lo.
FP-Gosta? Ahn...Como assim? – tinha um ar meio perdido.
AM-Ah... eu gosto de você, oras. - aí foi minha vez de ficar vermelha.
FP-Er... Ahn... Você gosta como amigo não é? - disse desapontado.
AM-Não. Quer dizer... Sim... Não... - resolvi deixar a vergonha de lado e dizer de uma vez:
-Gosto de você do jeito que uma garota gosta de um cara. - e eu queria que o chão se abrisse sob meus pés, nunca disse isso para um garoto. (Louise agora eu te entendo amiga).
Seu sorriso chegava aos olhos quando me perguntou solene:
-Você quer namorar comigo?
-Quero.
E ali na beira do lago, com a lula gigante que já testemunhara muitos romances começava mais um.
Desta vez, acho que se algum empata aparecesse, meu namorado o despacharia para a Floresta Proibida sem passagem de volta. Retornamos ao castelo de mãos dadas e sorridentes.
Ai, ai, o amor é lindo...


Um balanço do simulado

Do diário de Louise Storm

Acordei animada naquela quarta-feira, os simulados eram história, passado, tinham acabado, não ouviria falar deles ate janeiro. Levantei sem pressa, tinha o 1º tempo vago, a aula de Feitiços era só no 2º tempo. Alex murmurou algo como ficar na cama mais um pouco e Yulli nem se mexeu. Sai do quarto sem fazer barulho, tomei um banho, peguei logo meu material do dia e sai do salão comunal, pensando em fazer uma visita a Sarah antes de me enfiar na biblioteca atrás das minhas notas. Os alunos atrasados já corriam para suas salas e fui trombando com eles ate chegar a ala hospitalar. Sarah estava deitada com uma cara de tédio numa cama no fundo, madame Pomfrey tentando persuadi-la a tomar mais uma poção.

LS: Olá. Já é de manha, a senhora não pode mais me expulsar!
SB: Louise! – Sarah aproveitou a deixa para escapar de madame Pomfrey.
LS: Tentei vir ontem, mas ela disse que visitas só ao amanhecer... Quase que você fica sem chocolates, Mark queria comê-los.
SB: Ai, to com fome. Só engoli poção ate agora!

Ficamos conversando alguns minutos, onde contei da rebelião que estava prestes a se iniciar por conta da tentativa de envenenamento do seboso e que estávamos nos organizando para uma vingança. Ela riu, avisando que não queria ficar de fora de nada, e me contou que Sirius passou lá para vê-la na noite anterior, com o rabo entre as pernas, pedindo desculpas pelas meninas atiradas na noite do simulado de astronomia. Mas antes que ela pudesse entrar em detalhes, madame Pomfrey apareceu com mais três tipos de poções diferentes, me espanando pra fora da ala hospitalar. A enfermeira fechou a porta na minha cara antes que eu pudesse avisar que pegaria as notas dela agora de manha.

Ainda tinha meia hora antes da aula de flitwick e fui para a biblioteca. McGonagall havia avisado que pregaria no quadro de lá os resultados dos simulados. A biblioteca tava abarrotada de gente, todos espremidos em frente ao pequeno mural. Scott saiu todo amarrotado do meio do povão, sacudindo dois pedaços de pergaminho na mão.

SF: Consegui apanhar o meu e o seu! Aquela menina ali rasgou a pontinha deles no desespero, mas não estragou nada não, da pra ler tudo.
LS: Vamos sentar ali, quero ver como me sai.

Scott desamassou os pergaminhos e os esticou com muito custo na mesa. Começamos a ler as notas, comparando-as.

LS: Nos saímos bem em feitiços, O para os dois!
SF: Mas não tinha como ele dar nota baixa... Apesar da zona, todos acertaram os feitiços pedidos.
LS: Sim, bem até demais... Quanto você tirou em Herbologia? Consegui um E...
SF: E também. Nós colamos foi?
LS: Provavelmente... Putz, aritmancia atingi só um P...
SF: Fui melhor que você, A. Mas também estava com a cabeça na prova e não na lua... Ai Merlin, Historia da Magia, nem quero ler, olha pra mim!
LS: Hihihi, é, foi mal... P. Mas pensa pelo lado positivo, podia ser um T. Consegui um A, sabe Merlin como!
SF: Não tenho culpa da matéria ser tão maçante. Mas DCAT compensou, tirei E!
LS: Idem. E não colamos, eu fiz dupla com a Sam, tava longe de você. Adivinhação fiquei com A... Por essa não esperava, acho que foi por causa da historia do fumante...
SF: Nessa fiquei com O, estava moleza! Mas já TCM... A, com muito custo! Achei que o hipogrifo ia me matar, porque se recusava a aceitar minha reverencia.
LS: TCM é fácil, fiquei com E. Astronomia foi P, não acertei quase nenhum nome de planeta.
SF: Só P? Consegui um A, acho que a professora não se deu ao trabalho de traduzir os nomes no meu. Runas fiquei com E, mas você não faz esse, qual a próxima?
LS: Transfiguração! Tirei O! Viva!!
SF: Tirei E! Tava difícil o exame, mas eu consegui acertar tudo! McGonagall se superou nessa. Estudo dos trouxas nós não fazemos, graças a Merlin, soube que Yulli e Mark quase morreram carbonizados na aula.
LS: Sim, um perigo... Vamos ver poções... Olha você, não quero ver!
SF: Você tirou O, Lou... Sua nerd!
LS: Olha quem fala! Você também ficou com O.
SF: Poções é fácil, o povo que faz terror. Até que não fomos tão mal.
LS: Sim, contando com essas que vamos desistir ano que vem, vamos os sair bem nos NOMs. Eita olha a hora! Tenho aula de feitiços agora.
SF: E eu transfiguração. Vamos apanhar as notas da Sarah e deixar pra ela antes de irmos.

Scott voltou ao mural, agora mais vazio, e arrancou as notas de Sarah de lá. Saímos apressados da biblioteca, passando na ala hospitalar rapidinho. Madame Pomfrey protestou e tivemos que deixar as notas com ela, avisando que voltaríamos para vê-la na hora do almoço.


As Esquisitonas – compondo.

Diário de uma Banda, por Monn Midge Speaker.


Terça feira à noite, após 4 dias de simulado, resolvemos nos encontrar e começar ensaiar de verdade. Agatha Carrara, Isis Pontes, Pauly Tacoberry e eu estávamos na sala do grêmio, com instrumentos em punho, quer dizer, não a bateria, esta estava no chão mesmo... Enfim, nos encontramos para definir o repertório que temos que estudar para nossa futura apresentação, sem data definida.


Por isso não provoque
Nós somos rosa choqueee
Ou ouuuuu
Sempre rosa choqueee
Ãh ahãããããh*


MS: Gostaram meninas? Esse poderia ser nosso single. Escrevi nas férias, pensando em nós... Acho que esta poderia entra no nosso repertório, que acham?

PT: Bom, meio rosa de mais, né... Mas a musica é boa!
IP: É, concordo...Claro que essa letra tinha que ser sua Monn, menos frufru impossível... Agatha, a Monn disse que você traria algo...
AC: Sim, eu e Monn compusemos alguma coisa nas férias... Ela também me ajudou e...
MS: Deixa de ter vergonha, Tha. Meninas, eu só disse umas 2 ou 3 rimas, ela que fez tudo, ela está apaixonaaada!!!
MENINAS: Uuuuuuuh!
IP: Mostra, mostra!!
AC: Ok, é mais ou menos assim:

Se você pretende, saber quem eu sou, eu posso lhe dizer.
Suba na minha vassoura, voaremos pra longe, e você vai me conhecer.
Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade só a velocidade, anda junto a mim.

Só ando sozinho e no meu caminho lembranças quero esquecer
Preciso de ajuda, por favor me acuda, ou eu vou enlouquecer
E se acaso num momento eu perceber que te esqueci
Eu vou adiante, sigo em frente, finjo que pra você eu morri.
Eu prefiro voar, por terrenos baldios, onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive e vi pela orbe com o tempo se desfazer
Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar.
A viagem se acaba, e na minha vassoura eu não vou mais montar...
Não vou maaaais...
A viagem se acaba, e na minha vassoura eu não vou mais montar!**


PT: Nossa, que profunda... Vamos, nos ensine a tocá-la...

...

Ensaiamos a noite toda, ficamos exaustas, mas foi muito bom... Desde semestre passado não tínhamos um ensaio descente. Pauly mostrou uma melodia que ela compôs, muito boa... Fiquei de fazer a letra, minha cabeça não para de pensar nisso, mas não a posso escrever agora, porque sei que ela vai ter que receber o título de Indecisão!

Não eu não estou indecisa quanto ao que quero, eu simplesmente não sei o que quero... Desde aquela festinha lufana que o Perseu não me sai da cabeça, e flashs de nossa discussão ficam indo e vindo, quase que brincando comigo. Mas também, toda vez que cruzo com Drake no salão comunal, meu coração dispara... Eu gosto muito do Drake, e o fato dele me ignorar, faz que eu goste mais... sei lá, de repente meu coração gosta de sofrer... Mas o Peu, com ele é diferente... Sempre o vi como irmãozão da minha amiga, claro, como um LINDO irmãozão, mas, não mais que isso... E agora, porque ele sumiu? O procuro por todos os lados, já até sai à noite pelos corredores a procura dele... A Tha cruzou com ele ontem, no fim da aula... porque eu não o acho? Será que ele está tirando uma folguinha? Não, não! Aurores não tiram folgas!! Então... Será que ele está me evitando? Se está, porque está? Eu fiz alguma coisa? Serei eu obrigada a me afogar no lago com a lula gigante faminta em pleno inverno de águas congelantes para ele aparecer para vir me salvar?!? Eu realmente espero que não, a água está meeesmo congelante!

Só sei que minha veia artística está com tudo nestes últimos minutos... Acho que já sei como ficará a música...

Meu coração, não sei por que.
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim

Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero.
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Acho que já ouvi isso em algum lugar...

***********************************************************
Versões das seguintes músicas:
Doce Vampiro – Rita Lee*
As curvas da estrada de santos – Roberto Carlos**

Música citada: Carinhoso – Pixinguinha / João de Barro



Tuesday, September 27, 2005

Jogado aos seus pés, eu sou mesmo exagerado

Ala Hospitalar. Sarah estava deitada em uma cama próxima a janela, sob o efeito dos sedativos. O rosto pálido, as manchas roxas, resultantes do envenenamento e da asfixia já haviam desaparecido. A garota dormia serenamente e Madame Pomfrey separava alguns frascos coloridos na estante de medicamentos. Então, ouviu-se um "toc, toc" na porta e Melchior e Louise surgiram, carregando um vasinho de flores e uma caixa de sapos de chocolate.

Antes que os dois pudessem chegar à cama de Sarah, Madame Pomfrey agarrou-os pelas golas das vestes e os conduziu para fora, esbravejando:

Pomfrey: Não, não, não! Já falei que as visitas estão proibidas até amanhã de manhã. Não adianta resmungar, senhorita Storm, ordens são ordens. Boa noite pra vocês.

Blam!!

Do lado de fora da ala hospitalar, um letreiro grudado na porta: “Proibida a entrada”. Melchior e Louise voltaram cabisbaixos aos seus respectivos salões comunais, certamente amaldiçoando até a vigésima geração da enfermeira mal-humorada.

Madame Pomfrey aproximou-se do leito de Sarah, tirou-lhe a temperatura e examinou a garota pela trigésima vez. Tudo parecia sob controle, então a enfermeira fez algumas dezenas de frascos coloridos levitar e, tomando alguns livros nos braços, dirigiu-se ao quarto que ficava nos fundo da enfermaria. Separado por uma porta de madeira, garantia-lhe a privacidade.

Alguns minutos depois a porta que ligava a enfermaria ao corredor do quarto andar abriu-se lentamente por alguns segundos, o tempo necessário para um vulto a atravessar. Somente a luz da lua iluminava o leito de Sarah, onde a garota continuava a dormir.

O cachorrão preto aproximou-se da menina e pôs as patas dianteiras sobre os finos lençóis brancos. A pata direita tocou a mão de Sarah, que deu um pulo na cama. A garota quis gritar, mas nesse exato momento madame Pomfrey tossiu no cômodo ao lado, o que fez a garota engolir o berro ao mesmo tempo em que Sirius Black assumia a forma humana.

Sirius: Oi, princesa!
Sarah: Quer me matar de susto, é? O que está fazendo aqui?
Sirius: Ué, eu vim te ver. Não gostou da surpresa?
Sarah: Pensei que fosse mais interessante ficar lá na companhia do seu fã-clube.
Sirius: Sarah, você ainda ta zangada? Quase morreu, imagina a minha aflição... Você não ia poder realizar seu sonho de casar comigo!
Sarah: Convencido!! É só com isso que você se preocupa?
Sirius: Não. Eu fiquei preocupado de verdade. Juro. Não quero que você morra brava comigo.
Sarah: Então pode ficar despreocupado.
Sirius: Isso significa que você me perdoa?
Sarah: Não. Significa que eu não vou morrer tão cedo.
Sirius: Sarah!!!
Sarah: Você precisa aprender a estabelecer prioridades nessa sua vidinha mundana, meu caro. Você se acha o máximo, Sirius, mas imagina como foi lindo e emocionante ver o meu namorado se esfregando numa mocréia cabeluda na frente do quinto ano inteiro.
Sirius: Não foi culpa minha.
Sarah: Claro que não. A culpa foi minha mesmo. Eu deveria por um cinto de castidade em você e colar a sua boca.
Sirius: Não, não precisa! Eu prometo que vou me comportar!
Sarah: Você já prometeu dez vezes. E nunca cumpre.
Sirius: Dessa vez é diferente. Eu vi que podia perder você. Não sei o que aconteceria se você morresse. O Ranhoso me paga, ah, ele vai ver só com que se meteu!
Sarah: Não precisa se preocupar. Eu posso cuidar dele sozinha. Eu mesma vou mostrar ao Narigudo com quantos caldeirões se faz uma boa poção.
Sirius: Eu faço questão. Ele vai aparecer na minha frente... vai se ver comigo.

Madame Pomfrey abriu a porta do quarto.
Pomfrey: Senhorita Batland, está acordada? Quem está aí?

Sirius congelou. Sarah o puxou pela capa e o empurrou pra debaixo da cama.

Sarah: Ninguém, Madame Pomfrey. Eu estava recitando a revolta dos duendes em voz alta, sozinha. Adoro estudar isso, a senhora sabe.

O vulto da enfermeira surgiu. Ela fez a habitual inspeção e não encontrou nada de errado.

Pomfrey: Você precisa descansar. Por favor, durma. Boa noite!
Sarah: Pode deixar. Boa noite, madame Pomfrey!

No instante em que ouviu o barulho da porta sendo fechada, Sarah puxou Sirius.

Sarah: Pode sair. Já terminou o seu discurso?
Sirius: Shiii, fala baixo! Quer que ela te escute?
Sarah: Não. Eu quero dormir.
Sirius: Mas eu não quero que você durma.
Sarah: Já ta na sua hora, você nem devia estar aqui.
Sirius: Você é minha namorada, e é aqui que eu devo estar sim senhora...
Sarah: Sirius, que é isso? Me solta, eu vou gri...

Tarde demais. O rapaz colou seus lábios aos da namorada. Sarah tentou reagir e empurrar o garoto, mas ainda estava fraca. Foi menos cansativo ceder. Sirius sabia mesmo envolver uma garota. Quando se separaram, Sarah via estrelinhas.

Sirius: Huum, acho que fui absolvido.
Sarah: Não vale. Você abusou de mim.
Sirius: Você não fez nada pra impedir.
Sarah: Como eu ia fazer? Olha o seu tamanho. E eu estou fraca, lembra?
Sirius: Não diga que você não quer, Sarah. Eu já pedi desculpas, já prometi me comportar, o que mais você quer?
Sarah: Quero que você pare de dar corda às lorotas do Potter.
Sirius: Tiago é meu amigo. E ele é um cara legal, você devia dar uma chance a ele.
Sarah: Claro, uma chance. Chance de ver outra arara empalhada se pendurando no seu pescoço?
Sirius: Eu não sabia que você era tão ciumenta.
Sarah: Então é bom ir se acostumando. E não é ciúme, é precaução. Você mesmo me disse isso uma vez.
Sirius: Ok, você venceu... Eu faço tudo que você quiser. Quer que eu cante? Dance? Faça piruetas? Eu faço tudo!!

Sirius subiu na cama, conjurou um buquê de rosas vermelhas e, fazendo de conta que segurava um microfone, desatou a cantar com sua voz rouca um tanto desafinada.

Paixão cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado

Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

A cada nota fora do lugar, o maroto jogava uma rosa em direção à Sarah, que não sabia se ria ou chorava diante de tal espetáculo.

Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar

Exagerado

Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Não demorou muito e Madame Pomfrey apareceu novamente, furiosa. Seus olhos chispavam em direção a Sirius Black. O rapaz voltou ao chão, deu um beijo em Sarah e entregou-lhe as últimas rosas, ficando com apenas uma nas mãos. Papoula segurou-o pelas vestes e arrastou o garoto porta afora. Sirius jogou um último beijo à namorada e entregou a rosa à Madame Pomfrey, que pareceu estarrecida.

Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Sorrindo, Almofadinhas deixou a Ala Hospitalar. E também sorrindo, Sarah pôs a cabeça no travesseiro e dormiu.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
N.A.: A música Exagerado é de Cazuza.


Curiosidade mata !

Do diário de Agatha Becker Carrara


Acordei hoje super sorridente, dormi muito bem, tive um sonho meio louco em que o Amos entrou no dormitório e me sequestrou... calma, não foi premonição nenhuma, foi só um sonho.. e que sonho!! Aiai... Estava tudo a favor para ser um dia perfeito, tanto que se bobiasse e visse o Amos agora eu roubava um beijo antes que ele tivesse tempo de pensar em algo.


Resolvi descer para tomar o costumeiro café da manhã no salão principal e encontrar as meninas, e durante a minha caminhada pelo corredor, descobri que o meu dia não ia ser tão normal como eu imaginava. Escutei ecos de vozes masculinas vindos de dentro de uma sala. Minha curiosidade foi maior, me aproximei para ouvir... e descobri que aquele ditado está certo, curiosidade realmente 'mata'.... Peguei a conversa pela metade e não acreditei no que ouvi. Era Perseu e Amos se afrontando.

PC: ...Entenda só uma coisa Amos... Sou seu amigo, tanto que estamos juntos na diligência, atrás de comensais, estou te ensinando truques de defesa... Mas nesse lado bicho... hahah... conheço carinhas como você... mais velhos.... e mais, digamos, 'inteligentes'.... querendo se aproveitar das garotas!!!!!! Se for pra ser assim, eu quero você longe da minha irmã!!! - Os olhos de Perseu fuzilavam os de Amos.


AD: Não cara... não tem nada a ver... Perseu, vou ser sincero, eu nunca iria querer aproveitar dela... a Agatha.. ela é muito especial, e eu realmente gost...


Justo neste momento em que eu estava prendendo a respiração para ouvir o que o Amos tinha a dizer, tomei o maior susto ao ouvir uma voz familiar e não muito agradável me chamar.

MM: Srta. Carrara??

AC: Prof. Minerva!! Eu...

MM: Não estou com tempo para conversa, vim para chamar seu irmão e Amos Diggory, pois Dumbledore os aguarda em seu escritório. Com licença.

Antes de Minerva entrar na sala de supetão para chamá-los, deu tempo de pensar rápido e sair correndo... Me escondi atrás de uma estátua, e vi Perseu saindo da sala na frente de todos com sua capa esvoaçante sem olhar para os lados, pisando forte e com cara de poucos amigos, e logo atrás Amos e prof. Minerva conversando calmamente.

Corri para a o salão principal tão P. da vida que nem consegui comer nada... Era só o que me faltava agora!! Meu irmão querer estragar tudo!!! Fui para a aula inconformada, fiquei lá sem a mínima vontade e no momento que saí da sala, encontrei nada mais nada menos que o próprio parado na minha frente, me esperando com o maior sorriso nos lábios. Fechei minha cara, passei direto e fingi que não vi ninguém.

PC: Gathinha, como você vai passando assim sem falar nem um oizinho pro seu irmão querido??

AC: Sai da minha cola, Perseu!!!

PC: O quê????

Seu sorriso se dissolveu em um olhar frio e impassível, agarrou minha mão e me puxou até o jardim do castelo. Chegando lá ele se virou e fitou meus olhos por muito tempo com um olhar preocupado... Pronto. Lá vem ele... Eu conheço esse olhar... Agatha, senta que lá vem história...

PC: Agatha, preste atenção, eu vou direto ao ponto. Eu sei que você ouviu o que eu disse ao Amos... Na verdade, ouvi rumores que estava rolando algo entre vocês dois... E antes de mais nada, eu já quero evitar o pior... Eu não quero ver minha irmã sofrer, não quero ver esse rostinho lindo ficar triste, eu não quero você em más companhias... calma, não que o Amos seja, mas você não o conhece direito, e tem que ter cuidado, muito cuidado... Entenda Agatha, eu sou responsável por ti, sou seu irmão, essa é a minha obrigação, você tem que entender e não pode achar isso ruim, pois eu falo isso para o seu bem, e não discuta comigo... Quero que você fique longe dele... Pense bem no que eu te falei... Depois a gente conversa, pois agora eu preciso ir. Tchau.

E antes de ter tempo de abrir a boca pra responder, ele me deu um beijo na testa e foi embora. Vem cá, dá para aguentar isso??? Tudo bem, o Perseu sempre faz a parte dele, é o irmão 100% protetor, cuidadoso, preocupado, atencioso, sempre faz tudo por mim, é um verdadeiro grude... Mas agora já é demais né?!?! Ciúmes de irmão mais velho ninguém merece!!!



O simulado de poções

Do diário de Alex McGregor

Oi diário, você nem imagina o que aconteceu, tá vou contar:

Considerando-se a semana agitada que estávamos tendo, um simulado de poções, não é nada... Quer dizer.... Vamos do principio: eu, Sam, Yulli odiamos poções, Scott e Sarah adoram, afinal são os queridinhos do Slughorn, e os outros alunos pairam entre o saber alguma coisa e o limbo total.
A julgar pelo número de ingredientes diversos e estranhos que encontramos em cima de cada mesa, já deu pra perceber que a poção que o meu amado professsor pediria, não seria uma fácil, ou que estivesse ao meu alcance de entendimentos da disciplina.
A surpresa maior ficou por conta do aplicador do teste: Severo Snape, monitor de poções do sexto ano, mais conhecido como lata de óleo ambulante, nariz de gancho, e cuecão encardido. Isto foi cortesia do Potter no ano passado. Mas voltando ao assunto:
-Vamos sentem-se rápido, não estamos em nenhuma festa de para tolerar atrasos das princesinhas sem trono. - disse rispidamente, e a saliva voava para os lados.
-O professor Slughorn, está indisposto, e como sou o Monitor da disciplina e de sua inteira confiança, EU vou aplicar o simulado de poções. - e tinha aquele olhar que a cobra lança pro passarinho antes do bote.
Yulli/Alex/Sam- Ferrou. - enquanto engolíamos seco.
-Alguns alunos podem achar que sabem alguma coisa da nobre arte de poções, mas eu asseguro que nenhum de vocês é capaz de executar uma poção decentemente. Para a sorte de muitos, estas notas não serão computadas nos testes finais e... - parou de falar ao ver Sarah com o braço levantado:
Sarah-Você vai aplicar logo o teste ou vai ficar bancando o urubu bailarino aí na frente? – alguns sonserinos olharam para Sarah com olhares malignos, Snape entre eles. - enquanto o resto da classe ria.
SS-Não seja arrogante, sou o aplicador do simulado e....
Mark- E nós somos monitores. Aplique logo o teste, que a gente tem mais o que fazer. - disse em apoio a Sarah e Yulli aproveitou a deixa e mostrou o distintivo, igual a um xerife trouxa. E o sebosinho espumou de raiva:
SS-Vocês farão a poção do morto vivo, e ao final deverão testá-la.- ao olhar assustado dos alunos acrescentou: Claro que o professor deixou antídotos para todos os venenos que sabemos que vocês farão...Vocês terão cinqüenta minutos. Comecem.
Os barulhos de coisas nojentas sendo picadas eram altos, e logo a sala estava cheia com os vapores destas coisas sendo cozidas.
Infelizmente não estava indo bem, porque a minha poção que deveria estar indo do verde para o roxo, estava laranja e evaporando. A da Yulli parecia uma lama e a da Sam, lembrava um mingau de aveia de três semanas e a do Mark estava um verde pálido demais. Alguns poucos estavam indo bem e Sarah, estava entre eles.
-O tempo acabou. Ponham os frascos na mesa.E lá já havaim outros frascos fechados. - disse Snape.
Aqui e ali ouvíamos um: raspa o fundo do caldeirão quem sabe dá pra aproveitar alguma coisa ou Era pra ficar granulado?
SS- Os alunos que vão tomar as poções serão:
-Storm, McGregor, Ferguson, Hakuna, e....Batland.
LS- Novidade.
Mark- Quatro lufos? Porquê?
- Porque não farão falta se acontecer alguma coisa. - disse Lestrange.
--Ei, e porque os sonserinos não vão tomar as poções? - Perguntou Sarah.
-Calem-se. Eu sou o examinador e eu escolho quem vai tomar as poções. - disse Snape contrariado.
-É... tem gente que não pode sentir o gosto do poder. - disse alto Scott que fazia par com Fábio, do outro lado da sala.
Olhamos para nossos vidros e dissemos juntos antes de tomá-los: Saúde.
A poção que chegou à minha mão era uma poção de calafrios, pois logo comecei a tremer, Mark tomou uma que fez brotar escamas em seus braços, a de Louise, era uma calmante cujo efeito era deixar a vítima excessivamente calma. nada nos preparou para o que aconteceu com a Sarah.
Não ela não virou um hipogrifo diário, ela estava sufocando. Ela ia morrer.
E para nosso horror Snape apreciava o espetáculo e alguns alunos começaram a se desesperar.
-Faça alguma coisa rápido. - disse molemente Louise.
-Eu vou chamar alguém. - disse Sam e correu em busca de ajuda.
-ELA VAI MORRER. - gritou Monn histérica e se abraçou com Aghata.
-Dá o antídoto para ela, Snape, anda logo. - disse Mark e Snape olhava para o monitor com escárnio.
Alguns estavam procurando em suas bancadas alguma coisa que pudesse ser o antídoto, pois Sarah estava ficando roxa. Em minha mente surgiu uma pergunta: Que coisa nojenta seria o antídoto para isso?
Aí me lembrei de algo realmente nojento. Corri até o armário e achei um pote cheio de pedrinhas estranhas, peguei uma e corri até Scott que segurava Sarah e entreguei a ele o que havia pegado.
Ele a obrigou a engolir a pedra. Houve um estremecimento e ela desmaiou.
-O que está acontecendo aqui? - Madame Pomfrey entrava na sala e logo estava socorrendo a Sarah.
Yulli- O que era aquilo Alex?
Alex- Aquela pedra do estômago do bode, a benzolina.
Scott - Benzoar, Alex. Boa idéia, aquilo é antídoto para quase todos os venenos.
Monn-Eca, que nojo. Ainda bem que ela não sabia o que era.
Madame Pomfrey conjurou uma maca e levou Sarah para a enfermaria, nos dizendo que ela ficaria bem. Pelo menos a cor roxa já tinha saído do seu rosto. Louise, cujo efeito da poção acabara de passar, partiu para cima de Snape, sem varinha mesmo.
Alguns sonserinos defenderam o coleguinha e alguns corvinais seguraram a Louise. - eu havia me esgueirado novamente para o outro lado da sala.
LS-Você envenenou a Sarah de propósito. - acusou.
SS-Storm, você acha que só porque a princesinha anda com o sapo Black, para chamar a atenção ela se tornou o centro do Universo? Acidentes acontecem. - disse cínico.
Yulli- Acidente foi você ter nascido, idiota.
MF-Eu vou reclamar formalmente com o professor Slughorn, isto não vai ficar assim.
SS-Faça o que quiser Ferguson. O simulado acabou. Fora.
AM-Vamos ver a Sarah. - fui puxando meus amigos para fora, enquanto ouvíamos Snape rir com alguns sonserinos que ficaram “limpando os seus caldeirões”. Hunf.
Mark- Eu devia ter partido a cara dele.
Scott- Quem vai fazer isto sou eu.
Fábio- Temos que reclamar com os professores, aquilo foi perigoso. - disse enquanto andava ao meu lado.
AM- Não vamos fazer nada. - disse e meus amigos me olharam chocados.
Olhei para os lados e ao ver que estávamos sozinhos, mostrei o que guardava nas vestes: alguns vidros cheios de um líquido púrpura e cor de rosa.
AM-Peguei no armário do Slug. Achei que poderia ser útil...
Louise e Scott quando viram os rótulos das poções sorriram travessamente, e nós os acompanhamos, afinal se alguém saberia para que aquilo serviria seria o Scott.
Louise- É...Vamos esperar a Sarah acordar e mostrar ao Snape, como que os acidentes acontecem.
-Sim. - dissemos juntos.
É diário, logo nossa amiga estará recuperada e a ala hospitalar com outro hóspede.


Simulado de Transfiguração

Diário de Alucard W. Chronos

Hoje acordei bem disposto pros simulados. No horário do simulado de runas eu estive livre porque não participo dessa aula, mas a Mirian passou boa parte da manhã fazendo a prova, então tive que continuar estudando. Passei esse tempo todo livre tentando decora aquele monte de fórmulas mágicas, tentando decorar movimentos com a varinha corretamente...e sinceramente...parecia que meu cérebro não queria de jeito nenhum absorver nada daquilo!
- Ah que ótimo Alucard! Hoje tem prova de Transfiguração e você não quer aprender nada!
Fui pra biblioteca e me tranquei lá numa mesa vazia que encontrei. A Madame Prince estranhou quando pedi logo de uma vez uns 5 livros de Transfiguração. Eu quase sumia por debaixo daquela pilha de livros e comecei a me estressar com tudo. Um grupo de Grifinórios do primeiro ano não tinham nada pra fazer e resolveram ir brincar de algo bem ao meu lado...Pra quê?! Estourei logo encima deles, descontando todo meu estress. Acho que eles tiveram até medo...Depois que os garotos saíram de lá, a Celas foi atraída pela gritaria e tinha vindo ver o que estava acontecendo. Como sempre me chamou de Cardzinhu e por pouco não estourei e descontei tudo logo nela...ela não merecia...Ela acabou me ajudando ensinando alguns feitiços e fórmulas que decorei na ultima hora e me tranqüilizou dizendo que eu ia me dar bem...Bem tomara que ela esteja certa!
Já estava chegando a hora de terminar a prova de Runas então fui pra sala onde estava sendo feita a prova, pra esperar a Mirian e o pessoal. Alguns já saiam, e não sabia o que pensar...Uns estavam morrendo de alegria e outros quase chorando. A Mirian saiu e fui ver como ela tinha ido. Ela não tinha ido muito bem, acabou esquecendo um monte de coisas que sabia. A Yulli e a Alex riam muito e fui ver o que tinha acontecido
YH: Eu errei na previsão do futuro da Alex
AC: É? O que você previu?
AM: Ela errou duas runas essenciais!
MC: AH eu vi nessa hora!
AC: Ta vocês tão me deixando curioso!
YH: Hahahaha. Eu entendi errado, então segundo minhas previsões era pra Alex ter morrido asfixiada com um pombo à 20 minutos atrás. Resumindo não fui muito bem!
Todos riram muito da previsão de Yulli e continuavam implicando com as duas. Coitada da Alex...Por onde passava tinha alguém que esteve na prova falando pra ela tomar cuidado com pombos...Fomos juntos pra sala de Transfiguração onde Minerva já nos esperava para aplicar a prova. Ela estava na porta de entrada brigando com uns alunos atrasados e ficamos felizes que ela não viu que chegamos atrasados.
Entramos todos juntos e fomos nos sentando estrategicamente...a Mirian sentou perto de mim, mas logo a Minerva viu isso tratou logo de bota-la a quilômetros de mim...Ela acha que íamos colar! É íamos...Mas pra minha sorte a Yulli sentou na minha frente! Ela adora transfiguração e é muito boa! Então eu poderia aproveitar isso um pouquinhu...
Minerva bateu com a varinha no quadro e surgiram as questões que deveríamos responder, eram 30 fechadas e apenas 5 abertas pra minha sorte e teríamos 30 minutos. As fechadas estavam fáceis demais, nem precisei pensar muito pra responde-las e muito menos olhar pra prova da Yulli. Terminei as fechadas em 10 minutos e pra descansar um pouco olhei em volta. Vi os métodos mais estranhos de cola! Alguns garotos aprenderam com os trouxas a escrever algumas coisas na própria mão e ficavam a toda hora dando olhadas rápidas...Mas a Minerva prestava muita atenção e em pouco tempo 2 já tinham perdido pontos...Voltei pra minha prova e comecei a responder as abertas. AI! Todas estavam difíceis! E não lembrava da maioria delas! Só sabia fazer uma:-”Qual o feitiço que é usado para transformar animais em cálices de água?”
Esse eu lembro que sem querer transformei o Osíris, o gato da minha irmã, em um cálice, e ela me obrigou a tomar uma poção dela que me fez arrotar bolhas vermelhas por 2 dias: Fera Verto...Mas as outras perguntas eu não sabia nada...
-“O que o Língua com Corno faz?”
Ah esse eu acho que ficava meio óbvio só pelo nome do feitiço! Respondi logo que fazia aparecer cornos na língua de quem fosse atingido
-“Você consideraria o Riddickulus um feitiço de transfiguração?
Ai não...Essa me pegou! Pra mim era feitiço de DCAT! Mas dei uma olhada rápida na resposta da Yulli e ela já estava na quinta linha e li só o início “Sim”...Copiei isso e comecei a pensar por quê esse feitiço poderia ser de transfiguração!? Comecei a enrolar imitando o que o Marcus fez na prova de História da Magia e repeti a pergunta enrolando o máximo que podia, ficou assim:”Sim, porque o riddickullus apesar de ser um feitiço usado em DCAT também pode ser considerado de transfiguração já que tem efeito parecido com outros feitiços de transfiguração, ou seja, transfiguram algo em outra coisa. O bicho-papão ao receber o feitiço se transforma em algo engraçado e pode ser destruído com o riso” Bom acho que estava bom...Então a Minerva pigarreou avisando que faltavam apenas 5 minutos pro final do teste. Eu ainda tinha que responder 2 questões! Uma delas respondi de qualquer jeito e a última pedia uma lista de feitiços que transformavam animais em outras coisas. Completei logo com o Fera Verto e não lembrava mais nenhum...Olhei pra Yulli e ela já tinha acabado e tava olhando em volta. Cutuquei as costas dela e sussurrei o número da questão. Ela sorriu e começou a me falar devagar outros feitiços. Precisava de no mínimo 6 quando faltava apenas um a Minerva olhou pra gente e não pude mais colar...Faltavam 2 minutos! A Yulli arrancou um pergaminho do bolso e botou a resposta ali e botou encima da mesa. Eu entendi e sacando a varinha devagar falei baixinho “Accio pergaminho”. Mas não me concentrei! Na mesma hora todos os pergaminhos na mesa da Yulli levantaram vôo e começaram a voar na minha direção! A Yulli se assustou e ainda conseguiu segurar alguns. O Marcus viu a confusão que nos metemos e antes que Minerva nos desse uma bronca lançou um Alohomora na janela e fingimos que fora o vento. Nós três respiramos aliviados, enquanto Mirian, Alex, Sarah, Scott, Sam e todos os outros seguravam as risadinhas...Respondi a ultima pergunta no momento exato em que Minerva gritava “Accio Pergaminhos” e recolhia todas as provas...
Ela saiu da sala e entrou um senhor que seria o aplicador da fase prática. Ele começou a explicar as coisas de sempre e eu me segurava pra não dormir...Ele então deu sinal para que levantássemos e pediu que o seguíssemos. Fomos para o Salão Principal onde haviam uma série de objetos que deveriam ser transfigurados....e...UMA FENDA GIGANTESCA NO MEIO DO SALÃO!! Todos nos assustamos com aquilo e não sabíamos o que deveríamos fazer.
Aplicador: Bem, vocês vão fazer o seguinte. São 5 etapas. Cada etapa está numerada. Vocês devem transfigurar a etapa atual na etapa seguinte, por exemplo: Os pássaros da primeira etapa em ratos da segunda e assim em diante. E no final devem atravessar aquela fenda do jeito que quiserem.
Ele estalou os dedos e Minerva e outros professores reapareceram e levaram todos para a sala no fundo do Salão. Ninguém poderia ver o teste do outro pra evitar colas....E ela aproveitou pra nos avisarmos que as etapas seriam mudadas pra cada pessoa, ou seja, ninguém saberia como seria sua prova. A única que seria igual era a última e para evitar cola, Filch e o Stroke continuaram na sala. Um a uma os alunos foram chamados e era por ordem alfabética, ou seja seria um dos primeiros...
Entrei no salão e realmente estava mudado...Eu só sabia exatamente duas etapas que era a de transformar dois ratos em cálices e uma das ultimas que deveríamos transformar estátuas de gesso em pássaros. Fiz todas com certa dificuldade, numa das etapas eu devia transformar uma cobra em uma vareta e consegui dobrar o tamanho dela e transforma-la no máximo numa cobra dura que não conseguia se mover, acho que perdi pontos por isso...
Finalmente cheguei na ultima etapa e já tinha decidido o que faria ali. Apontei a varinha pra mim mesmo e me transfigurei na minha forma animaga...A águia que era igual ao meu patrono. Voei rapidamente de uma ponta a outra e o aplicador sorriu batendo palmas:
Aplicador: Não esperava menos do neto de Charles Chronos
AC: Você conheceu meu avô?!
Aplicador: Sim...Prazer sou o Sr. James Stuff
AC: Prazer...Onde conheceu o meu avô?
JS: Eu e ele trabalhamos muito tempo juntos no ministério como aurores, e depois quando ele saiu do ministério e passou a trabalhar junto me convidou e aceitei.
AC: Que legal! Nunca conheci alguém além dos meus pais que tinham trabalhado com ele.
JS: Ele trabalhava com muita gente...Eu o reconheci mais pela aparência, você se parece muito com ele
AC: Eu sei...todos dizem isso e já vi fotos e nos parecemos muito...Espero conseguir ser metade do que ele foi...
JS: Você tem grande potencial...Igual a ele ou até maior...
AC: Tomara...
JS: Eu estava na missão que ele foi morto
AC: O QUE?! O senhor estava com ele?
JS: Sim...Ninguém sabe como ele morreu...mas sabemos que foi um feitiço, vasculhamos toda a área, mas nada...
AC: Não consigo entender como ninguém achou nada...
JS: A pessoa pode ter se aparatado...
AC: O senhor se lembra de algo estranho?JS: Sim, lembro de um estranho rondando a área, nos seguindo. Mas pensamos que era um dos nossos...E lembro também que esse alguém enquanto corria conosco se aproximava cada vez mais do Charles, e pude ver em uma dessas horas uma tatuagem...
AC: Como era a tatuagem?
JS: Uma cobra de duas cabeças...Por que quer saber disso tudo?AC: Nada...só por saber...
JS: Bem tenho que continuar os exames. Anote meu endereço e qualquer duvida mais sobre seu avô pode me mandar uma coruja quando quiser. Agradeci e sai com o papel na mão...O ódio que sentia de quem matou meu avô desde que nasci ardia novamente em mim...Ignorei os que tinham saído antes, pedindo desculpas e subi correndo as escadas para Grifinória, encontrando minha irmã estudando com o Longbottom. Puxei ela dali dizendo apenas um “Urgente” pra ele e contei tudo que o Senhor James Stuff tinha me dito. Ela tinha o mesmo ódio e nós dois juntos ficamos comentando isso...Mas decidimos deixar isso pra depois e voltei pro salão principal para esperar os outros...Mas a raiva não havia sumido...AH! Por quê não encontrei algum aluno da Sonserina pra descontar minha raiva!? Quando quero eles nunca estão por perto!!
Alucard Wingates Chronos às 12:20 AM

Monday, September 26, 2005

O simulado de Astronomia

Do diário de Scott Foutley

Já era mais de nove horas da noite e toda a turma do 5º ano ainda se encontrava na torre de astronomia, observando planetas e estrelas, e fazendo anotações confusas nos pergaminhos. Bom, ao menos deveríamos estar com os telescópios apontados para o céu... Eu mantinha o meu virado para o gramado, onde algumas pessoas conversavam. Sarah e Louise também mantinham os telescópios para baixo. Já adivinhou quem são as pessoas no gramado? Sim, os marotos, claro. O quarteto fantástico estava parado nos jardins e um grupo de meninas os cercavam, todos conversando animadamente. Sarah ficou roxa quando a cutuquei com a pena, apontando uma morena que se debruçava insistentemente em Sirius, que para o bem de sua vida, esquivava-se dela. Louise mantinha os olhos em Remo, que conversava com duas meninas. Ele parecia desconfortável e não parava de olhar para o relógio, alternando com as olhadas que ele dava na direção de onde estávamos.

YH: O que vocês tanto olham? – Yulli desistiu dos planetas e também se concentrou no gramado. – Ah, olha lá o exibido...
LS: Olha só que oferecida! Ela ta praticamente se atirando nele!
YH: Se você não se atira, tem quem faça isso...
SB: Tira a mão do ombro dele sua vaca!
Prof: Interessante...
SF: O que professora?
Prof: Ate alguns segundos atrás, eu podia jurar que os planetas ficavam naquela direção...

Ela apontou para o céu, indicando o ponto para onde deveríamos estar olhando. Rapidamente ajeitamos os telescópios, voltando a fazer anotações. Olhei para meu pergaminho. Os nomes que havia anotado não faziam sentido algum. Tinha misturado os nomes dos planetas com alguns signos. Apaguei metade do que já tinha feito e já estava recomeçando a anotar os nomes que me pareciam certos, quando Louise pisou no meu pé, apontando para baixo novamente. Algumas mas meninas haviam saído, restando apenas quatro: uma para cada.

YH: Merlin, quem será que vai ficar com o Pedro prego?
SB: Ele pode ficar com duas, porque nenhuma vai ficar com o Sirius!
LS: Três Sarah, porque eu vôo daqui de cima se aquela loira aguada ali colocar a mão no Remo outra vez!
SF: Eu não me preocuparia... Ele não me parece confortável com a situação e fica olhando pra cá. Parece querer desaparatar.
YH: Olha lá Sarah, a mão dela ta indo em direção ao cabelo do Sirius!

Sarah olhou depressa e num impulso, apanhou o tinteiro e atirou na garota. Mas sua pontaria não era muito boa e quem acabou levando a pancada foi Pedro. O gordinho caiu instantaneamente no chão, desacordado. Bom, ao menos isso serviu para aliviar as meninas, pois o desespero lá embaixo foi tão grande que ninguém pensava mais em nada, alem de acordar a criatura. As oferecidas foram embora, Sirius e Tiago sacudiam o corpo de Pedro estirado na grama e Remo olhava intrigado ao redor, tentando encontrar o atirador. Ele olhou em direção a torre e, no pânico, nos abaixamos, derrubando os telescópios.

SF: A menos que ele tenha olhos de águia, não acho que iria nos reconhecer...
SB: Ah droga, não queria matar o garoto.
LS: Você não o matou... Vaso ruim não quebra.
YH: Lou tem toda razão, lá esta a goles ambulante de pé outra vez.
Prof: Ham-ham. Suponho que já tenham terminado a avaliação?

Em coro e vozes desesperadas, informamos à professora que ainda não havíamos terminado. Como a movimentação no gramado havia cessado no momento em que o gordo desmaiou, voltamos nossas atenções para o céu. A única coisa que via era estrelas. Nem a lua estava visível. Hora ou outra minha lente captava a imagem de um planeta desconhecido e eu rapidamente anotava seu nome, inventado na hora, em latin no pergaminho. Se ela for traduzir os nomes em minha prova, encontrara planetas e constelações com os nomes mais sem sentido que você possa imaginar. Algumas tinham os nomes das minhas amigas e outras os adjetivos carinhosos sussurrados por Sarah e Louise contra as meninas atiradas... Pois é, acho que não me sai bem em Astronomia também...


De Vermes a Hipogrifos

Do diário de Samantha Wood

Oi, diário.
Sinceramente, eu acho que você merecia uma dona melhor. Eu apareço aqui uma vez por semana sem nenhuma novidade. Que outra pessoa no mundo passa uma semana sem droga de novidade nenhuma? Pois é...isso faz com que eu seja única, né? Que emoção...
Acordei com uma dor de cabeça danada no Sábado depois da Festa Lufana. Acho que devo ter pego o copo da Yull sem querer e bebido Whisky de fogo. Sim, só um trasgo não sabe diferenciar whisky de suco de abóbora, mas estou começando a desconfiar de que sou parente direta deles. Como não bebo nem aquele troço amarelo que meu tio trouxa idolatra, whisky de fogo foi um pouquinho demais para a minha pobre pessoa. Resultado: passei o Sábado inteiro com uma dor de cabeça danada e vendo vassourinhas voadoras por toda a parte. Só fiquei sabendo das novidades do pessoal no dia seguinte e o mais engraçado era que eles também não tinham novidade. Então, você aí que pensa que Hogwarts é quase um resort de verão, está redondamente enganado. Nada aconteceu entre Remo e Lou, Tiago e Yull ( ela me mata se ler isso...) e Cott e Hillary ( para o bem da humanidade e do meu amigo, aliás...). Ahh, já ia me esquecendo...nada aconteceu entre Josh e Sam também! Novidade, né? A semana passou e blá, blá, blá, Hillary perseguindo Cott e blá, blá, blá, Sarah e Sirius, blá, blá, blá, Monn indecisa, blá, blá, blá, Remo e Lou NADA, blá, blá, blá. Enfim, quando eu pensava que as coisas estavam suficientemente horríveis e desastrosas, eu percebi que a gente sempre pode cavar mais um pouquinho até chegar no fundo do poço. Ah, na verdade, tenho uma notícia para você, diário. Eu ODEIO a maluca da McGonagall! Louca, louca, louca, mil vezes! Ainda lembro da Sarah correndo na nossa direção:
- Gente, acabei de receber uma notícia extraordinária!
*Sam vibrando...extraordinária me lembra coisas boas...ops, lembrava!*
- Jura?! Conta, Sarah! Conta logo! Eu preciso realmente de uma boa notícia! – disse, desesperada
- Uhnn...não é exatamente boa, mas se você olhar por um outro ângulo, é uma grande oportunidade...
*Sam preocupada...se para Sarah era mais ou menos, para mim era o fim do mundo*
- ... porque o mais importante é adquirir conhecimento...
*Sam tremendo*
- ... que vamos levar para o resto de nossas vidas...
- FALA LOGO, SARAH!
- Desculpe! Eu estava tentando te acalmar, mas...nós vamos ter simulados de Noms na semana que vem!
*Sam morta*
- O Quê?! Você só pode estar brincando, Sarah Batland!
- Não, eu não brincaria com isso.
- AQUELA MULHER FICOU MALUCA? – acho que eu estava cuspindo fogo...
- Sam...fala baixo, a gente está no meio do corredor e...
- EU VOU INVADIR A SALA DELA E ELA VAI TER Que ME EXPLICAR ISSO DIREITINHO!
Nesse momento, senti dedos ossudos nas minhas costas
- Quem vai explicar o que para quem, senhorita, Wood?
- Ahh...oi, Prof. Minerva! É...é um prazer ver a senhora em um lugar tão improvável como o ...uhnn...corredor...
- Idem, Senhorita Wood. Se precisar falar alguma coisa ou fazer alguma reclamação – ela me fuzilou com o olhar – estarei em meu escritório. Que, por mais uma coincidência, é logo nessa porta em frente.
Só lembro de ter saído correndo, em direção ao dormitório da Corvi e ter pegado todos os meus livros, afinal, eu só tinha que aprender todas as matérias em 5 dias. Não era tão difícil assim, era? ERA! Passei 5 dias trancada naquela maldita biblioteca com o pessoal todo! Tentei até dormir com o livro embaixo do travesseiro, para aprender alguma coisa por osmose, mas acho que não deu certo.
Pois é, os simulados começaram.
Feitiços = muuuito bom! Acho que tirei a nota máxima!
Herbologia = uhnn... acho que eu matei uma mandrágora sem querer, mas nada muito grave.
Aritmancia = nem faço esse troço
Hist. da magia = inventei duas revoltas de duendes, mas e daí? Elas são todas iguais mesmo...
DCAT = muito bom!
Adivinhação = eu não estava conseguindo me concentrar...só ficava lembrando das caras e bocas da velha maluca e das expressões de profunda adoração do Cott!
TCM = acabei de sai de lá...
Bom, tentei chegar bem cedinho para o simulado de TCM. Pelo menos a prova não era teórica. Odeio teoria. Mas descobri que odeio mais ainda mexer em vermes nojentos. Quando pisei fora do castelo, encontrei todo o pessoal reunido, olhando curioso para o local da prova. O esquema era mais ou menos assim: O avaliador chamava um integrante de cada casa e cada um deles ficava atrás de uma mesa. Nós tínhamos que responder algumas perguntas e cuidar dos bichinhos. Fiquei bem aliviada. Não podia ser mais difícil que cuidar da Samara e das outras 4, né?
Bem, lá fui eu. Os avaliadores chamaram: Wood, Corvinal; Fergunson, Lufa-Lufa; Fox, Sonserina e Wintergates, Grifinória. Traduzindo: Eu, Mark, uma garota estranha da sonserina e Alucard. Cada um foi para a mesinha e para seu avaliador. Sinceramente, meu avaliador tinha cara de poucos amigos, ou até mesmo, de nenhum. Olhei implorando para Mark, tentando trocar de avaliador, mas ele já estava muito compenetrado em seu teste. O homenzinho esquisito me chamou e eu respondi, mas tive que repetir meu nome todo cinco vezes, porque, além de esquisito, ele parecia ser surdo.
- Então...é Samantha Cole Wood?
- É, senhor...pela décima vez...
- Como?
- Nada, senhor.
- Muito bem, senhorita Wood, vou fazer algumas perguntas rápidas, para testar sua capacidade de raciocínio lógico.
- Ah...como quiser...
- Para que os bruxos utilizam o couro de briba?
Primeiramente: O que era uma briba??? Nunca ouvi falar disso na minha vida. Quando sai da prova, Sarah falou alguma coisa sobre um lagarto verde, mas, na hora, eu não consegui pensar em nada..
- Para fazer bolsas...?
O homem continuou me encarando e como percebeu que eu não ia falar nada além daquilo, disse:
- E por quê?
Oras! Agora tinha que ter um por quê? Porque é bonito, barato, vende, sei lá!
- Porque ele é...bonitinho?
O velho franziu a sobrancelha e rabiscou alguma coisa em um bloquinho. Suspeitava de que era: Essa menina é uma idiota.
- Se você achasse um filhote de unicórnio branco, o que faria?
Que pergunta mais estranha, eu pensei. Carinho, oras! Unicórnios são tão fofos e meigos...mas aí eu lembrei que quando são filhotinhos, eles são dourados e soltei uma exclamação.
- Eu chamaria o Profeta Diário para eles escreverem uma matéria sobre o único filhote de unicórnio que é branco, e ainda ganharia uma recompensa por isso!
Acho que ele não esperava uma resposta dessas, mas fez um rabisco rápido.
- Última pergunta antes do teste prático, senhorita Wood.
- Pode falar, senhor.
- Qual é a principal característica do Barriga de Ferro Ucraniano?
É oficial: tirei zero. Não fazia idéia do que era esse bicho, se é que isso era um bicho. Parecia apelido de jogador de quadribol. Comecei a fazer uma cara de quem está pensando ( tentei imitar a cara da Sarah fazendo prova), mas acho que não estava nada convincente.
- Ele tem...barriga de ferro?
Achei que o homem fosse mandar eu voltar pra casa, mas ele somente apontou para uma bancada, perto da Floresta Proibida que tinha umas 500 coisas esquisitas em cima para dar para os animais que estavam atrás dela. Mark e Lu já estavam lá e pareciam estar indo muito bem. Uma senhora que aparentava ter uns 40 anos saiu de trás de uma árvore e meu deu um baita susto.
- Olá, querida! Por favor, vamos até a sua bancada para o teste prático, sim?
Eu ainda estava me recuperando do choque. Ela parecia uma vespa! Era baixinha e usava umas roupas multicoloridas. E que querida era aquele??? Eu hein...
- Uhnn...sim, né?
- Pronto, é aqui. Vou ficar olhando daquele lado para não atrapalhar o seu trabalho. Você deve preparar um alimento para cada um desses bichinhos. Qualquer dúvida, estou logo ali. – ela falava com um entusiasmo, como se dar comida para vermes fosse o trabalho mais interessante do mundo. Por um segundo, desejei trocá-la pelo velho carrancudo.
Na minha frente, tinha um pote cheio de vermes esquisitos se mexendo. Eu preferia tirar um T de trasgo do que colocar a mão naqueles troços. Joguei uma alface ali dentro, tentando ficar a uns 100 metros de distância, pelo menos, e fui para o próximo animal. Era um...sei lá o que era aquilo! Nem parecia um animal. Comecei a misturar todos os ingredientes da mesa e entreguei a gororoba pro bicho que estendeu uma língua de uns 2 palmos de comprimento e começou a lamber. Se ele estava lambendo, era porque estava bom...então...próximo! Era um hipogrifo. Esse ia ser mais difícil. Me lembrava vagamente de alguém falando alguma coisa sobre fazer uma reverência se não quiser ser morto. Peguei o que parecia ser algum bicho morto ( como eu fiz isso????!!!!!!) e fui me abaixando devagarzinho. Coloquei o pobre animal ( o que estava morto...) perto da boca do hipogrifo, mas ele ainda me encarava com um olhar zangado. Dei um meio sorriso para ver seu o bicho se acalmava, mas sentia que se chegasse meu pé para trás, ele ia avançar...de repente, ele se baixou e agarrou a comida e nesse momento de distração eu sai correndo! A mulher-vespa ainda tentou correr atrás de mim, provavelmente, para fazer algum comentário, mas eu já estava dentro do castelo quando olhei pra trás. Fui direto almoçar e agora estou aqui, onde tudo começou...trancada na biblioteca!!! Estudando POÇÕES! Há! Depois eu venho contar a minha tragédia no simulado, ok, diário? Por hoje, chega!


Simulado de Estudos de Trouxas.


Relato desastroso por Monn Speaker


2º feira calorenta, ânimos a flor da pele, últimos simulados a fazer. Nos encaminhamos para a sala de estudos de trouxas, Alex, Mark, Yulli e eu, com a cabeça cheia... Yulli reclamando por ter se inscrito nessa matéria, dizendo que estava perdendo seu tempo em estudar e que deveria se dedicar mais a poções. Mark com um manual de eletrodomésticos trouxas na mão, querendo decorar tudo para a prova prática, e eu, achando que um branco viria a qualquer hora e esqueceria tudo!

Chegando na sala, nos deparamos com um grupinho de garotos, todos muito eufóricos, e com pedaços de pergaminho nas mãos. Logan nos chamou e descobrimos o que eles escondiam. Aparentemente eles tinham conseguido o gabarito da prova. Segundo Logan, a professora não tem muita criatividade e sempre utiliza os mesmo simulados. Diz ele que a ela tem 4 provas prontas. Ele investigou os últimos 5 anos e descobriu qual seria a prova deste ano. Todos os alunos estavam copiando as respostas quando a professora chegou.

Logo a prova começou e todos já estavam por terminar. Na minha total falta de o que fazer, disfarçando uns 5 minutinhos para poder entregar a prova, resolvi ver como o pessoal estava se saindo. Desde o momento que pegou a cola Alex estava estranha, tremendo, nervosa, olhando para todos os lados. Aconteceu, e foram os 10 segundos mais longos de toda a historia estudantil de nossa geração. Lembro por fatos corridos. Um espirro, a cola caindo no chão, as lagrimas nos olhos da Alex, Yulli berrando: BARAAAATA! Mark pisando na cola fingindo matar a barata, as garotas subindo nas cadeiras... Hilário! Enfim, o lembrete de Alex foi recuperado, as meninas desceram das cadeiras e conseguimos fazer a prova, mas um imbecil da sonserina resolveu levantar com 10 minutos do início e achamos que ia tudo por água abaixo... Até que não, e logo iniciamos a parte prática.

...

PROF: Ok classe, a prova será muito fácil, conforme praticamos em sala...
MF: Fácil para ela que nasceu trouxa, hunf.
MS: Não reclama menino, é fácil sim, é só ligar o fio amarelo no condutor verde, o transmissor vermelho com a repimboca laranja... Ah, e não se esqueça do fio verde, ele é muito importante pois se você...
PROF: hem hem... Então, em pares, agora!! Não Sr. Felicius, claro que não pode consultar. Aqui, o Sr. Faça com a srta. Hakuna.
Tudo estava indo muito bem na prova. A professora Blend nos deu a tarefa de montar um aparelho domestico aleatório. Cada dupla tinha um diferente dos demais. Alex deu sorte duplamente. Primeiro porque pegou um relógio digital para mexer, o que é ridículo, afinal, é só trocar as baterias. Em segundo porque eu fui seu par, e pelo menos EU sei o que são baterias!

Já Mark e Yull não pareciam muito familiarizados com sua prova. Eles pegaram uma televisão, a qual Yulli cismava de chamar de tevelisão. O aparelho era mais velho que voar pra frente para o desespero dos 2. Mark repetia o tempo todo às instruções que tinha lhe dito mais cedo quando se deu conta que a professora não me tinha deixado terminar de falar...

YH: Ok, já ligamos o fio laranja, o vermelho, os transmissores... Mas está sobrando este aqui... Para que será que serve?
MF: O fio verde! O bendito fio verde! A Monn não acabou de me falar dele... (e começou a abanar freneticamente para mim, fazendo algumas mímicas, nada que fosse compreensível.) Monn, Monn... O que faço com o fio verde, o f-i-o v-e-r-d-e.

A professora percebeu a consulta e os mudou de lugar. Não consegui nem mais ver suas mímicas, mas eles estavam tão concentrados no interior da máquina, que os deixei de lado e fui explicar para Alex a diferença entre uma pilha e uma bateria. Como ela não sabia o que era pilha também, desisti de explicar qualquer coisa, só dizendo que estas eram formas de energia descartáveis, diferente da energia elétrica... E ELA NÃO SABIA O QUE ERA ENERGIA ELÉTRICA!! Sinceramente, o que ela faz nessa aula?

De repente senti um cheiro estranho...

MF: É, só falta essa opção Yull...
YH: Ahan, percebi. Já trocamos todos os fios, e esse não se encaixa em lugar nenhum, a não ser aqui. Vamos liga-lo...

De longe, meu 29º sentido me dizia que algo daria errado... Virei para trás, Mark tinha acabado de desencapar a ponta do fio verde e o iria juntar ao vermelho, no transmissor lilás.

MS: NÃÃÃO!!
PROF.: Mas que diab...?

**BUUUUUUUM**

Por de trás de toda fumaça, víamos um Mark com cabelo em pé, parecendo um gato escaldado, e uma Yulli toda cheia de fumaça, como se tivesse feito uma longa e distante viagem pela rede de pó de flú. A professora disse que eles nem se preocupassem em saber a nota, pois já era óbvia. Mark saiu xingando a todos, dizendo que este não era o seu ano. Yull saiu correndo para tentar se limpar, pois ela parecia uma nega maluca. Alex ria tanto que deixou o relógio cair no chão, ele se abriu e as baterias sairam rolando. Sorte que a professora não viu e eu consegui colocá-las no lugar novamente, porque senão, com certeza, ela mandaria a Alex fazer isto sozinha, e tenho dúvidas se ela conseguiria...

No fundo, no fundo, foi engraçado... Agora que venha poções! Estou louca para que esses simulados terminem logo... Estresse e riso em excesso fazem mal a pele!

Sunday, September 25, 2005

Bye, bye Jack...

Do diário de Hilary Prescott
Setembro de 1976

O dia amanheceu chuvoso, um tempo fechado, e ainda assim pude perceber que o clima não permaneceria assim por muito tempo, pois um feixe de raio de sol já penetrava os gramados do castelo. Droga, odeio quando chove! Esse novo produto de cabelos simplesmente abomina água, e umidade do ar...

Na hora que entrei ao Salão Principal, avistei na mesa da Corvinal, Kat não parava de chorar! Pedi para que ela fosse chorar suas mágoas pro outro lado ou molharia meu cabelo, e ela simplesmente me olhou com uma cara de ódio parando repentinamente de chorar e gritando: Insensível!!! Eu? Insensível? Ela não está entendendo, o meu cabelo que é sensível! Hunf...

Saiu correndo, mas nem dei moral, to acostumada com esses chiliques dela, do tipo que sai abruptamente da mesa, mas eu realmente não poderia permitir que o Scott presenciasse meu cabelo se degradando e evaporando... No fundo, bem no fundo, eu também sentiria um pouquinho de saudades do Jack, daqui quem sabe alguns anos, ou algumas décadas... Perai, eu? Sentir saudades de alguém que implicava com meu cabelo, com meu eu, com a Kat? Nunca! Nunca senti saudades de ninguém, quem diria do Jackson...

Sai da mesa da Corvinal no momento que vi Scott sentando-se na da Grifinória, e tomei meu lugar de lei, a cadeira à sua frente... Mal tinha sentado e Dumbledore se levantou anunciando a morte de Jack e nos dispensando de todas as aulas aquele dia! Maravilha! Fui procurar Katrina, ainda não conseguia entender o seu comportamento perante a notícia... Ela não odiava ele? Depois eu sou a insensível! Sou mesmo... Como todos esses idiotas de Hogwarts podiam sumir também!

Encontrei- a no dormitório da Corvinal, chorando de soluçar, lamentando e tendo delírios como: “ eu te amava, não se vá, volta, você não pode me deixar assim...” Como assim, amava? Ou esse produto estava me deixando ter alucinações, ou eu estava realmente ouvindo aquilo? Fiquei confusa! Eu não estava entendendo nada, a única coisa que entendi foi que ela queria ficar sozinha, ou senão, não começaria a jogar todos os objetos que suas mãos alcançavam na minha cabeça, não é mesmo? Droga? Aquela maldita caixinha dela acertou em cheio a minha cabeça e fez um galo! Ó meu Merlim! Aquela caixinha deve ter algum feitiço porque deixou a marca das iniciais dela (LKB). Depois de meia hora “testando” feitiços, consegui apagar! Ufa, foi um alívio... Imagina andar com letrinhas na texta? O Scott não me viu assim...

Deixei ela sozinha, porque ela já tinha me irritado com aquele nervosismo dela, mas aquela caixa me deixou com uma interrogação na cabeça. Ela me parecia tão leve, mas causou um dano irreparável na minha testa, quase uma fratura exposta. Questão de honra: Eu ainda descubro o que tem lá dentro, ou não me chamo Sra. Scott Foutley! Eita, espera, eu AINDA não me chamo assim, mas tudo bem, porque em breve, hei de chamar!

Ah, concluindo esse relato, quando apareci no enterro de Jack já estava acabando, e no final tive que sair arrastando Katrina de volta pro castelo... Só tenho uma, ou duas coisas a acrescentar...

Bye, bye Jack... Já vai tarde!”

Quem canta seus males espanta, então...

Morreu, o Fredzinho morreeeeuu... Morreeuu, o Jackzinho Mor-reeuu!”


Saturday, September 24, 2005

D.C.A.T.

Dia Confuso (e) Assustadoramente Tenso
Do diário de uma sobrevivente!

Quando o dia raiou, lá estava eu de pé de novo... Ô dia que começou bem! Uma linda e magnífica prova de História da Magia me esperava, sorrindo. Ao contrário do que eu pensei, estava saindo muito bem nos simulados. A de Feitiços foi ótima, aliás, foi comediante, e no restante das provas de ontem, eu tinha embromado bem, mas não conseguia ver uma animação pros simulados de hoje, não quando dentre elas se inclui a minha matéria mais favorita das favoritas entre os favoritismos, Defesa Contra as Artes das Trevas.

Na prova de História da Magia, contei com o pouco que sabia, unido com o pouco que Sam sabia, e às vezes, tivemos que pesquisar algumas lorotas da mente de Louise. É, sai até bem... Legilimencia realmente é magnífico! Quando nos atrevíamos a ler a mente da Lou, deparávamos com coisas do tipo: Ai, qual é o nome do duende mesmo? Sei que ouvi Binns uma vez falando dele... REMO, que nome lindo... Controle-se Louise... É, agora você vê o que tive que fazer pra não soltar uma boa gargalhada, mas depois, conversando com todo mundo, descobri que Mark ainda se saiu pior que qualquer um de nós... Ele até hoje não aprendeu que NUNCA, em hipótese alguma, deve-se colar, ou tentar colar da Sarah, porque ela tem todos os métodos anti-colas possíveis e imagináveis... Isso não é meta de vida pra ninguém, mas acho que Mark estava tão desesperado que: caiu na rede é duende!

Quando me encaminhava pra sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, tentava em um último desespero, conseguir armazenar o máximo de azarações e contra-azarações que Louise, Sarah, Sam, Lu, Mark e Scott tentavam enfiar cérebro adentro. A sala estava com o aspecto de sempre, sem nenhuma alteração, e o professor Stroke nos encarava com a mesma cara rabugenta de sempre enquanto entrávamos na sala e sentávamos. Quando finalmente a sala se silenciou, sem dizer uma única palavra, o professor estralou os dedos e no quadro-negro apareceu todas as instruções de como seria realizado o simulado. Li lá que teríamos 20 minutos para fazer a prova escrita com 10 questões, duas fechadas e oito abertas, e o restante da aula seria gasto com a prova prática, que só saberíamos quando entregássemos a prova escrita.

Em menos de um minuto, ele novamente estralou aquele dedo ossudo dele e um pergaminho surgiu em cima de cada uma das carteiras. Abaixei a cabeça e comecei a cantar bem baixinho:

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare

Hare Rama Hare Rama

Rama Rama Hare Hare

Olhei as questões e um desespero foi tomando conta de mim. Matéria de todos os anos anteriores estavam ali, pedindo pra serem revisadas, além das matérias desse ano, e eu não sabia fazer absolutamente NENHUMA das questões... Tentei me lembrar de alguns exercícios da yoga pra relaxar, mas a minha mente estava totalmente vazia! Olhei pro lado e todos estavam respondendo com caras felizinhas a prova. Até Sam, que também odiava a matéria, respondia as questões tranquilamente... Precisava pensar em algo rápido, só tinha mais 15 minutos. Li bem devagar as questões fechadas e marquei as coisas que me pareceram mais óbvias, e então fui pras abertas...

01* Azaração usada para fazer algo inchar?

Ótimo, e porque raios eu ia lembrar disso? Só lembrava do básico, e o básico pra mim é Expelliarmus e Protego, e me pergunto, preciso de mais coisa do que isso? Desesperada, oito minutos, o professor me encarando com cara de: Que feio monitora, não sabe nada, cadê o exemplo que tinha que ser dado? Ai meu Merlim, o que eu faço, pensa, pensa! Claro! Concentre-se, você se lembra, você se lembra! Você já fez o Johnny do quinto ano inchar, lembra? Aii,era, era ... Engorgio! Claro! Me lembro de Yuri falando de me lembrar que se parece com ingurgitar, engordar, ou coisa do gênero... Bom, pelo menos em branco eu não entregaria! E foi assim... 5 minutos, e eu chutando coisas absurdas no restante das questões, além da minha letra ter saído um bagaço de feia, porque tive que escrever muito rápido. PEEM, tocou a sineta que anunciava o início da prova prática... Ele disse pra nos dividirmos em duplas, e eu estava tão atordoada, que só voltei em mim quando uma mão me puxou. Scott estava na minha frente, falando que ia fazer dupla comigo porque dessa matéria ele sabia um pouco... Ótimo, pelo menos isso... A minha sorte, diário, foi que o professor não quis me bombar de vez no simulado, e a prova prática se baseou num pequeno duelo, onde eu somente usei Expelliarmus, nisso eu até era boa, porque a varinha do Cott caiu perto do meu pé, mas antes mesmo de eu encostar pra pegar ela, ele falou: Accio Varinha e pronto, a varinha voltou pra mão dele... No resto eu fiquei só usando Protego, Protego, Protego e quando vi a aula acabou... Meu Merlim, obrigada! Sai soltando um assobio de alívio! Tinha sobrevivido a esse NOM’s! Olha, que isso fique anotado aqui pra eternidade: Depois dos simulados, será inevitável uma festa no mukifo!!! O restante dos simulados foram tranqüilos, eu até que me saí bem, mas estava pensando com meus botões: O que Stroke falaria quando lesse minha prova? Bom, deixa pra lá!


Friday, September 23, 2005

Afinal como Jack morreu?


Do diário de Jackson Frederic Junior por Cândida Aleicans

Eu ainda em prantos, lamentava muito enquanto arrumava o malão e os pertences de Jack. Ainda não conseguia acreditar que ele estava morto, escutava as pessoas gritarem ao meu redor, preocupadas, aflitas e ansiosas. Josh não parava de lamentar a perda de seu mais novo artilheiro me dando a impressão, péssima impressão, que não estava nem ai pra pessoa JACK, enquanto eu ainda pegava a roupa suja do último treino. Vários bruxos já estavam no castelo para tentar descobrir a causa da morte, mas o engraçado e que o pai de Jack ainda não havia chegado...

O enterro estava todo florido, e seria ali mesmo na orla da Floresta Proibida, pois Jack uma vez havia me dito que gostaria de ser enterrado em uma floresta, e pelo menos isso pude fazer pra ele. Dumbledore andava de um lado para o outro chocado, como se não acreditasse que algum aluno poderia chegar a falecer na escola, enquanto conversava com um dos responsáveis pela “perícia” que também esperava a chegada do corpo. Ouvi pedaços de suas conversar e eles discutiam se o caixão deveria ser lacrado ou não, e escutava eles sussurrarem que Jack estava com o corpo muito ferido e que provavelmente deveria ter sido morto por algum animal da floresta. Estava aflita para saber o que havia acontecido e sei que o pai de Jack tinha mandado os melhores especialistas para analisar esse caso, mas acabei interrompendo a conversa de Dumbledore...

CA: Dumbledore, não me esconda nada. O que aconteceu com Jack? Vocês já sabem ao certo?
Dumbledore: Não, mas parece que foi algum animal que o feriu enquanto tentava entrar na Floresta Proibida...
CA: Mas, o que ele foi fazer lá? E porque esse animal o atacou? E vocês não vão fazer nada?
Dumbledore: O que você quer que nós façamos? A Floresta é proibida para todo e qualquer aluno da escola, mas não entendo esse possível ataque na orla... Você tem que se acalmar Cândida! Vá comer algo, estamos trabalhando para entender o que houve...

Não me conformava, e quando não consegui mais me controlar, simplesmente gritei com ele...

CA: Como você quer que eu coma algo?

Ficamos uns segundos em silêncio, quando ele novamente o quebrou...

CA: Desculpe, desculpe... Vou caminhar um pouco, não consigo me conformar e não adianta tentar comer, não vai descer nada...
Dumbledore: Faça isso mesmo, e qualquer novidade peço para te avisar!

Sai andando sem rumo, sem ter aonde ir, pensando em tudo que já havíamos vivido juntos. Parecia que tudo estava nebuloso, que eu estava dentro de um malão fechado, perdido no obscuro do universo, até que o pai de Jack aparece. Sei que não tinha muita intimidade com ele, mas demos um longo abraço e ficamos sentados em um banco, debaixo de uma árvore conversando por um longo tempo... O pai de Jack lamentava muito, pois já havia perdido sua mulher, seus pais, e agora seus 2 filhos. Coitado, não sabia o que lhe falar...

Vinha alguém caminhando em nossa direção. Dumbledore carregava o malão de Jack e entregando a seu pai junto com uma ficha do resultado da “perícia”, que dizia ter sido um assassinato. Jack leu a folha e uma expressão de raiva e tristeza tomou sua face, e então ele disse...

JP: Cândida...
Cândida: O que?
JP: Fique com o malão de Jack, por favor...
CA: Mas... Mas eu não posso...

Agora sua expressão se tornou séria e decidida, e me olhava muito triste... Ele então empurrou o malão pras minhas mãos com um movimento rápido...

JP: Por favor, fique! Eu não agüentaria olhar todas essas coisas outra vez...

Segurei o malão e fomos rumo à floresta. O corpo de Jack já estava chegando... Muitos amigos da família de Jack, seu pai, eu, e outros bruxos desconhecidos se aglomeravam no local escolhido. Todos os estudantes estavam lá. Perto de Hilary, pude ver Katrina, chorando e lamentando muito.

O corpo chegou, todos deram o seu último adeus ao Jack. Escutei alguns comentarem o tanto que Jack estava machucado e feio. Eu não consegui me aproximar demais do caixão e passado um tempo eu desmaiei. Quando acordei estava na enfermaria... Dei um pulo da cama e capotei de cara no chão, ai doeu. Sai correndo e escorregando lá para baixo, o caixão já estava envolto dentro da cova. Muitas flores ainda se encontravam no chão, perto da sepultura, e as árvores tampavam o local. Coloquei a varinha de Jack enrolada em um pano, e dei meia volta... Estava acabado, tudo acabou!

Voltei ao castelo. As aulas haviam sido canceladas e Dumbledore disse que estava livre para poder me recuperar... O pai de Jack me ofereceu uma viajem com tudo por conta... Ele disse que era lindo o lugar, e num ímpeto aceitei, afinal estava muito abalada e precisava sair um pouco e tentar esquecer. Logo estava me encaminhando ao corujal para enviar uma carta à minha família, quando...

JP: Não se preocupe com isso, passaremos em sua casa para avisar sua mãe e pegar suas coisas.
CA: Tudo bem então!

Dei adeus a todos no castelo e sai com o pai de Jack. Ainda estou muito triste, mas terei que suportar... Esse foi o final trágico de Jackson Frederic Junior, mais conhecido pelos amigos por Jack... Não sei quando me recuperaria, e nem se me recuperaria totalmente, mas estava mais aliviada por não ter que ficar no castelo durante um primeiro tempo...