Sunday, September 25, 2005

Bye, bye Jack...

Do diário de Hilary Prescott
Setembro de 1976

O dia amanheceu chuvoso, um tempo fechado, e ainda assim pude perceber que o clima não permaneceria assim por muito tempo, pois um feixe de raio de sol já penetrava os gramados do castelo. Droga, odeio quando chove! Esse novo produto de cabelos simplesmente abomina água, e umidade do ar...

Na hora que entrei ao Salão Principal, avistei na mesa da Corvinal, Kat não parava de chorar! Pedi para que ela fosse chorar suas mágoas pro outro lado ou molharia meu cabelo, e ela simplesmente me olhou com uma cara de ódio parando repentinamente de chorar e gritando: Insensível!!! Eu? Insensível? Ela não está entendendo, o meu cabelo que é sensível! Hunf...

Saiu correndo, mas nem dei moral, to acostumada com esses chiliques dela, do tipo que sai abruptamente da mesa, mas eu realmente não poderia permitir que o Scott presenciasse meu cabelo se degradando e evaporando... No fundo, bem no fundo, eu também sentiria um pouquinho de saudades do Jack, daqui quem sabe alguns anos, ou algumas décadas... Perai, eu? Sentir saudades de alguém que implicava com meu cabelo, com meu eu, com a Kat? Nunca! Nunca senti saudades de ninguém, quem diria do Jackson...

Sai da mesa da Corvinal no momento que vi Scott sentando-se na da Grifinória, e tomei meu lugar de lei, a cadeira à sua frente... Mal tinha sentado e Dumbledore se levantou anunciando a morte de Jack e nos dispensando de todas as aulas aquele dia! Maravilha! Fui procurar Katrina, ainda não conseguia entender o seu comportamento perante a notícia... Ela não odiava ele? Depois eu sou a insensível! Sou mesmo... Como todos esses idiotas de Hogwarts podiam sumir também!

Encontrei- a no dormitório da Corvinal, chorando de soluçar, lamentando e tendo delírios como: “ eu te amava, não se vá, volta, você não pode me deixar assim...” Como assim, amava? Ou esse produto estava me deixando ter alucinações, ou eu estava realmente ouvindo aquilo? Fiquei confusa! Eu não estava entendendo nada, a única coisa que entendi foi que ela queria ficar sozinha, ou senão, não começaria a jogar todos os objetos que suas mãos alcançavam na minha cabeça, não é mesmo? Droga? Aquela maldita caixinha dela acertou em cheio a minha cabeça e fez um galo! Ó meu Merlim! Aquela caixinha deve ter algum feitiço porque deixou a marca das iniciais dela (LKB). Depois de meia hora “testando” feitiços, consegui apagar! Ufa, foi um alívio... Imagina andar com letrinhas na texta? O Scott não me viu assim...

Deixei ela sozinha, porque ela já tinha me irritado com aquele nervosismo dela, mas aquela caixa me deixou com uma interrogação na cabeça. Ela me parecia tão leve, mas causou um dano irreparável na minha testa, quase uma fratura exposta. Questão de honra: Eu ainda descubro o que tem lá dentro, ou não me chamo Sra. Scott Foutley! Eita, espera, eu AINDA não me chamo assim, mas tudo bem, porque em breve, hei de chamar!

Ah, concluindo esse relato, quando apareci no enterro de Jack já estava acabando, e no final tive que sair arrastando Katrina de volta pro castelo... Só tenho uma, ou duas coisas a acrescentar...

Bye, bye Jack... Já vai tarde!”

Quem canta seus males espanta, então...

Morreu, o Fredzinho morreeeeuu... Morreeuu, o Jackzinho Mor-reeuu!”