Wednesday, August 31, 2005

Back to the castle

Do diário de Yulli Hakuna

Acordei às 9 da manhã e tomei o café com minha família. Papai conversava animadamente com mamãe sobre a taxa dos juros que tinha abaixado para as transições dos produtos mágicos, e eu e o Yuri duelávamos com flocos de milho. Estava muito feliz por retornar à Hogwarts naquele dia, sentia muita falta das minhas amigas, do Cott, do quadribol, mas ao mesmo tempo, sentia uma pontinha de tristeza de ter que me separar da minha família, em especial de Yuri e tia Yhara. Tia Yhara tinha partido pra um safári na África há dois dias atrás, e já sentia falta da alegria contagiante dela na casa. No dia anterior, tinha ido ao Beco Diagonal comprar os materiais, e encontrei com Mark, que estava comprando os seus também! Um a menos pra matar as saudades, mas a lista ainda estava gigante. Sai da sala, e subi ao meu quarto pra terminar de arrumar todas as coisas, e em menos de 15 minutos depois estava eu, descendo as escadas com meu malão, a gaiola de Yakute e Shoru pendurado no meu pescoço... Papai, mamãe, Yuri e eu usamos chave de portal para chegarmos a um terreno abandonado próximo à estação de King’s Cross, e logo depois estávamos atravessando a plataforma 9 ¾ . O trem vermelho e preto estava ali, soltando altas buzinas, e grandes fumaças negras de vapor subiam em espiral. Ainda faltavam 40 minutos pra ele partir, então resolvi ir procurar uma cabine vazia e voltar para despedir da minha família. Logo de princípio encontrei Scott arrumando suas malas em uma cabine, e entrei lá silenciosamente, até chegar bem perto dele...

YH: Cooooooooooooooooooooooott! Que saudades! Sentiu minha falta? Ai, me dá um abraço!

SF: Yulli, amiga, claro que senti sua falta! Ah, essa sua nova aparência é linda! Quase me matou do coração!

YH: ah, desculpa! Só empolgação do momento...

Arrumei minhas coisas no bagageiro, mas Shoru se recusava a entrar na sua gaiola, então o deixei pendurado no meu pescoço mesmo, e depois, nós dois saímos para despedirmos de nossas famílias...

YH: Tchau mãe, tchau pai, juízo Yuri... Amo vocês, e a gente se escreve né?

Yulla: tchau minha filha! Juízo você também, estude muito esse ano, e escreva sempre!

Shaoran: tchau princesinha do papai, ótimo ano letivo, e ótima viagem! Escreva-nos sempre, e a gente se vê no Natal!

Yuri: tchau Li... vou sentir sua falta irmãzinha querida, e continua valendo a mesma regra ta? Se precisar, Yakute está disposta a levar suas cartas pra mim, eu tenho certeza!

Mal deu tempo de me despedir, só dei um último abraço, e quando estava virando para entrar no trem, avisto Louise, Sarah e Alex conversando animadamente.

LS: Yulliiii! Tudo bem?

YH: tudo e vocês, o que me contam?

SB: ixiii, muita coisa, mas a gente conversa isso na cabine na santa privacidade ok?

AMG: isso... vamos entrar?

YH: sim! Scott pegou uma cabine para nós!


Entramos na cabine e Scott estava lá olhando pela janela... O expresso começou a se mover, e demos os últimos adeuses para as nossas famílias, que desapareceram com a
curva... Se passaram dois minutos e Sarah contava das suas férias livre de Danna, quando me lembrei o fato que era monitora, e deveria estar na cabine dos mesmos...

YH: Sarah, temos que ir pra cabine de monitores, esqueceu?

SB: Eita, é mesmo... vamos?

LS: meu sonho era estar no lugar de vocês!

YH: mandaremos lembranças a ele, Louise!


Saímos da cabine deixando o Scott e Alex rindo de Louise, e seguimos pra cabine de monitores... Quando entramos, estavam todos ali, inclusive Remo Lupin, Lily e Mark, que acenou para nós. Nos sentamos e ele nos passou algumas informações que tínhamos perdido. Peguei meu distintivo, prendi na capa preta e saí em monitoria das cabines com os outros. Quando estava anoitecendo, retornei à cabine com Sarah, justamente na hora que a mulher dos doces, como eu a chamo, estava parada na porta. Comprei muitos doces, e fiquei com meus amigos ali. Louise, Alex, Scott e Sammy (que tinha chegado na nossa ausência), conversavam algo sobre Sarah e Sirius, que Louise contava empolgada e logo fui atualizada do assunto com meu queixo quase caindo!

YH: yhuuuuuul! Pelo menos é um bom exemplo a ser seguido né Louise?

LS: sim... Sarah é O exemplo a ser seguido!

SF: espero que esse ano tudo mude, e que você siga esse exemplo viu Louise?

SB: vai mudar!!! Não vou deixar ela assim paradinha não!

AMG: com certeza! Chega de ser banana...

O trem foi diminuindo a velocidade e estávamos prontos pra desembarcar na estação. Quando paramos novamente, os alunos começavam a descer e conversar animadamente. Eu e Sarah saímos na frente pra ajudar os primeiranistas com caras assustadas, e assim que descíamos esbarramos com Remo Lupin, Sirius Black e pra meu desgosto, Tiago Potter e Pedro Prego. Louise e os demais vinham atrás, e parou no momento que os viu.

Remo: Olá a todos!

YH: Olá... Vamos? Temos que ajudar os primeiranistas!

SB: sim... Vamos! Meninas peguem uma carruagem pra gente, que já encontramos com vocês lá...

Enquanto falávamos com Remo, reparei que Tiago me olhava de um jeito inquietante, e depois me deu um sorriso, que óbvio não retribuí, porque se ele achava que já tinha esquecido o nosso último jogo de quadribol do ano passado ele que tirasse o seu testrálio da chuva. Após guiar todos os primeiranistas, me juntei com Louise, Alex, Scott e Sarah na carruagem. Cheguei na porta do castelo e olhei pra noite, com um sorriso de orelha a orelha por finalmente ter voltado para aquele lugar maravilhoso, e com uma empolgação bem maior do que em qualquer outro ano.



Férias com meu pai

Diario de Jackson Frederic Junior

Está um dia chuvoso, estou morrendo de frio e minhas pernas estão todas cortadas e feridas dos espinhos das florestas densas do
Brasil, minhas mãos caleijadas faltam forças para escrever, enquanto vejo meu pai trabalhar em suas poções que as vezes insistem em dar erradas, espirrando-se na cabana que tanto amamos.

Hoje entramos na floresta atrás de uma tal flor Trimera Alcadiense, para uma receita de uma poção milenar
que achamos na tumba de Tutancamon, nas férias passadas. Ainda não sei para que ela serve, mas com certeza deve ser perigosa.

Quando estávamos adentrando na floresta acha
mos um forte indígena onde parecia nao haver nenhum ser vivo por perto, a nao ser os pássaros que assustados voavam para o sul fugindo de algo em que ainda nao sabíamos do que se tratava.

A noite chegou, e a curiosidade não me deixava dormir, eu teria que voltar lá para saber o que havia naquele forte, além da cabeça de um humano na porta que ainda parecia estar fresca.

E foi isso que fiz, levantei com muito cuidado e audacia para nao acordar meu pai que ficava atento em tudo com um sono muit
o leve. Fui andando pela terra molhada e aquele ar fresco que batia em meus olhos e com um cheiro de carniça que vinha dos cadáveres pendurados em todos os lados e em algumas árvores que pareciam ser milenares e que estralavam ao som das corujas.

Estava lá, parado em frente à porta, olhando para aquela cabeça que balançava de um lado para outro fazendo barulho, de acordo com que batia nos parafusos enferrujados que haviam na porta antiga de madeira.


A abri cuidadosamente, e o barulho da madeira antiga provinda da porta me deixava com medo e um olhar assustador. A primeira visão foi horrível, entrei em um grande cômodo onde julguei todos mortos, sentados à mesa, como se estivessem jantando quando tudo aconteceu. O lugar estava muito organizado e a comida ainda em cima da mesa sendo devorada por bactérias que se espalhavam por todo lado.

A cada cômodo que eu passava ficava mais encabulado com a maneira com que os corpos estavam posicionados, parecia que todos estavam fazendo algo no exato momento em que tudo acabou, exceto um, que no sótao estava encostado na parede, achei estranho, cheguei perto dele e percebi que a mão encostava em uma pedra chave que parecia se mover. Puxei-a com força e vi que se identificava com uma espécie de cofre secreto, não sabia dizer ao certo. Dei um forte sopro e poeira voou para todos os lados, decifrando-me o que havia dentro do seu interior: um livro, uma chave e alguns potes com cérebros de animais e humanos. Juntei tudo, coloquei em minha mochila e voltei para a cabana, pois o meu pai já poderia estar sentindo a minha falta e eu já estava ficando com medo daquele local, com alguns barulhos que pareciam estar me mandando embora.

Cheguei na cabana e lá estava meu pai, ainda dormindo quieto. Torci para que ele não estivesse acordado e sentido minha falta.


O dia amanheceu claro e o sol brilhava iluminando as frestas da cabana, o cheiro forte do café do meu pai já tomava conta do ambiente, me levantei meio sonolento e fui ao riacho, despedir da linda água que havia perto do nosso acampamento, até que o escuto chamar para ajudá-lo à arrumar tudo para irmos embora, pois ainda haviam muitos materiais para serem comprados antes do mes retorno à Hogwarts.


Arrumamos tudo, peguei minhas coisas e voamos até o Beco Diagonal. Meu pai deu uma grande quantia em dinheiro para que eu pudesse comprar todos os itens que me faltavam, e foi-se embora para casa, se despedindo com um beijo em meu rosto, olhar preocupado e sensato de quem só me veria novamente no próximo Natal.


Fui então às compras, e é lógico a primeira loja que entrei foi a loja de doces de Hogsmead que acabara de abrir no Beco e logo vi no final da loja meu doce preferido e a inacreditável, impressionante e bela Candida Aleicans, filha do conde Dom Aleicans III, e sua mãe, a condessa Margareth Aleicans. Candida era uma de minhas amigas de Hogwarts, diria uma das únicas, e estava lá fazendo suas compras também


Começamos então a conversar sobre como tinham sido as férias, afinal precisávamos colocar a conversa em dia, enquanto comprávamos um monte de guloseimas. Saímos da loja e eu já carregava três sacolas cheias sem nem mesmo ter comprado os produtos do colégio. Continuamos as compras, e o assunto nao parecia acabar, estava morrendo de saudades dela.


Finalmente compramos tudo, os livros, as penas, pergaminhos, tinteiros, caldeirões, ingredientes de poções e todo o resto. Fiquei um tempão esperando ela experimentar todas as vestes da loja, até que sentamos no Caldeirão Furado e ficamos tomando uma cerveja amanteigada, ainda conversando, contei o episódio da floresta, mas ela não sabia o que dizer dos estranhos objetos. Já era tarde quando fomos dormir, na manhã seguinte estaríamos de volta ao imponente castelo de Hogwarts.


Enfim, em casa...

Do diário de Louise Storm


Alguém bateu na porta do meu quarto às 8:30 da manha. Olhei com os olhos pesados e vi meu irmão, George, parado de pijama no canto mantendo a voz baixa para não acordar as outras meninas.

GS: Acorda mana, não podemos nos atrasar. Vovó irá nos levar a King’s Cross às 9:30.
LS: Já acordei, já acordei.

Sai da cama com muito sono. Não havia dormido direito tamanha era minha ansiedade em voltar pra Hogwarts, voltar pra casa. Sonhei com meus amigos, que não via há dois meses. Sarah e Alex eu pude reencontrar dias atrás, mas não falava com Yulli e Scott desde o inicio de Agosto. Como eu sentia falta do Scott... Ele era o único que me fazia rir quando eu estava triste. Tomei meu banho, me vesti com roupas trouxas e me juntei a meu irmão na cozinha, já tomando seu café com alguns de nossos primos. Nas férias todos se concentravam na casa dos avós.

LS: Já arrumou sua mala, George? Não quero ouvir você reclamar que esqueceu alguma coisa quando já estivermos dentro do trem.
GS: Tudo empacotado! Livros, roupas, acessórios para as aulas, tudo no malão.
LS: Deixou o uniforme por cima das coisas, para não fazer a bagunça que fez ano passado?
GS: Deixei-o dobradinho como você me entregou, foi a ultima coisa que coloquei na mala.
LS: Ótimo. – e me sentei para tomar café.

Vovó apareceu pronta na cozinha às 9:30 em ponto. Escondi Ramsés sob minhas vestes e George pegou Kiko. Chegamos à estação exatamente as 10:00. Já estava apinhada de estudantes. Empurrei George para dentro do trem e avistei Sarah e Alex chegando naquele momento. Cada uma se despediu de suas famílias e vieram ao meu encontro.

AM: Louise! Nem deu para conversarmos direito naquele dia!
SB: Nem me fale! Os gorilas me arrastaram embora... Alex, quanto tempo!
LS: Vamos entrar, temos que nos atualizarmos, 2 meses é muito tempo.


Encontramos Yulli entrando no trem e nos dirigimos ate a cabine que Scott havia reservado para nós. Ele estava sentado com a cara colada na janela e correu ao nos ver. Demos um abraço apertado nele, matando as saudades das férias e nos sentamos para por as fofocas em dia. Sarah e Yulli logo se deram conta que agora eram monitoras e nos deixaram sozinhos. Como eu queria estar no lugar delas... Sam logo nos encontrou, a tempo de ouvir as fofocas sobre Sarah que estava prestes a contar.

SW: Não iam começar sem mim, iam?
LS: Nunca! Senta aí que o babado é forte.
AM: Ela ia contar que o Sirius foi ate a Dinamarca nas férias...
SF: E que encontrou nossa amiga Sarah...
LS: Sim, isso. Continuando...

Passei o restante da tarde narrando o pouco que Sarah havia me contado. O que foi até bom, pois nos permitiu criar teorias mirabolantes sobre o que pode ter ocorrido depois. Demos boas risadas da nossa imaginação fértil. Scott não perdeu a oportunidade de me lembrar que já haviam se passado dois anos desde que me apaixonei por Remo Lupin e até o presente momento não havia feito nada pra resolver isso. “Ate Sarah já se ajeitou com o Black”, ele dizia. Se tem uma coisa que detesto no Scott é quando ele tem razão nas coisas. E o pior é que ele sempre tem razão! Precisava mesmo tomar uma atitude antes que outra o fizesse. Hora ou outra Remo passava pela porta de nossa cabine patrulhando o corredor. Estava começando a ficar irritante, pois Alex e Scott se revezavam em me cutucar e soltar risadinhas idiotas sempre que o avistavam. Já era quase noite quando a moça do carrinho da comida passou. Estávamos todos famintos e nos entupimos de porcaria, recuperando o tempo que perdemos comendo comida saudável nas férias. Yulli e Sarah sentiram o cheiro da comida e se juntaram a nós na cabine. Pareciam exaustas e se largaram nos lugares vagos. Yulli me relatou tudo que ocorreu na frente do vagão e Sarah explicou, dessa vez nas palavras dela e sem fatos distorcidos, o que realmente aconteceu entre ela e Sirius.

O trem logo parou na estação de Hogsmeade. Apressamos-nos em descer e pegar uma cabine só nossa. Sam se separou de nós ao ver Monn e nos dirigimos a uma carruagem. De relance vi Marcus e Alucard acenando para nós, um empurrando o outro de brincadeira e desaparecendo entre os alunos. Abri a janela da carruagem e pus a cabeça para fora. Queria sentir novamente aquele ar familiar, aquela sensação de felicidade. Havia voltado. Estava finalmente em casa.


Último dia de férias

Alucard acordou na cama do quarto do Caldeirão Furado. Ele estava no fim de suas férias e hoje voltaria para Hogwarts, a escola de Magia e Bruxaria. "Oba, não vejo a hora de voltar para a Escola...Já tem muito tempo que não jogo quadribol pra valer!". Lu lavou o rosto e vestiu-se com trajes trouxas que ele usava até voltar chegar à estação de King’s Cross.
-Bom dia Cardizinhu!!
-Não me chame assim! Você cisma em me chamar dessa forma. Daqui a pouco o pessoal da escola está fazendo o mesmo!
-AH! E porque não? É um apelido tão fofo e lindo!
Celas usava um vestido vermelho que ganhara de sua mãe. Os dois desceram as escadas arrastando seus malões. O Caldeirão Furado estava lotado de alunos de Hogwarts que foram para o Beco Diagonal fazer as últimas compras antes de embarcar. Celas encontrou umas amigas e foi falar com elas. Lu dirigiu-se para duas de suas colegas de escola, Alex e Louise
Lu: Olá garotas, como foram as férias?
AM: Oi Lu, até que foram boas, e as suas?
Lu: AH! Foram ótimas! No trem eu conto para todos um pouco de como foi.
LS: Então, você e sua irmã vão agora para a estação?
Lu: Assim que ela terminar de fofocar, porque já estamos prontos.
Os três encontraram outros alunos da escola conversando animadamente até que Celas voltou e disse que os pais deles já estavam esperando para levá-los à estação.
Lu: Nos vemos na estação
LS: Ué? Não vão agora para a estação não?
Celas: Não, antes vamos dar uma passadinha na casa da nossa avó, tem algum tempo que não a vemos.
AM: Até a estação então.
Os dois irmãos e seus pais seguiram para a casa da avó. Os pais estavam preocupados com a situação do mundo da magia e até mesmo com o mundo dos trouxas.
Lu: Pai, o que houve? Vocês estão diferentes.
Walter: A situação está piorando...
Integra: A cada momento ele está crescendo mais e mais. Ninguém consegue pará-lo e a seus seguidores.
Celas: É possível alguém ficar tão poderoso assim?
Walter: Sim...e o poder dele parece aumentar a cada momento...
Lu: Aquele-que-não-deve-ser-nomeado...será que ele ousaria causar algo contra Hogwarts?
Integra: Acho difícil, Dumbledore ainda é muito poderoso e Hogwarts possui muitas defesas.
Celas e Lu: Ainda bem...- Eles chegaram a casa da Sra. Chronos e a avó os recebeu.
Sra. Chronos: AH! Vocês cresceram tanto!
Walter: Mãe, desculpe não podermos visitá-la mais vezes.
Integra: Estamos tendo muito trabalho no Ministério e as crianças estão na escola.
Sra. Chronos: Bah! Eu sei que estão tendo muito trabalho, acham que só porque sou velha não estou informada dos assuntos do mundo? Eu ainda mantenho muita da energia que ajudava o seu avô nas caçadas...E por falar nele... Você, querido Alucard, é muito parecido com ele...e você Celas querida, muita parecida comigo quando jovem...
Lu: é uma honra ser parecido com meu avô!
Celas: AH! Então o Vovô também era fofinho e lindinho como meu irmão?
Sra. Chronos: Hahahaha, era sim...Sinto muita falta dele...
Walter: Todos os que o conheceram sentem sua falta...
Integra: Sim...mas o que nos deixa pior é não saber como ele morreu...
A conversa mudou de tom, pois não queriam relembrar aquilo. Mas Lu nunca esquecia a morte de seu avô e jurara que um dia desvendaria tudo...Eles se despediram ganhando vários sapos de chocolate e bolos de abóbora caseiros. Chegaram à estação de King’s Cross e os irmãos se despediram dos pais
Integra: Queridos, desculpem por não termos tido tempo para passar as férias com vocês esse ano.
Walter: Sempre viajamos juntos e nesse ano não tivemos tempo
Celas: Pai não se preocupe, sei como estavam ocupados. E as férias cuidando do Cardizinho foram muito boas!
Lu: Não me chame de Cardizinho! Mas mesmo tendo que aturar a Celas, as férias foram ótimas!
Celas: Bem temos que ir. Cuidem-se viu? Não vão se meter em muitas confusões e não se machuquem!
Lu: Tomem cuidado mesmo...Bem até mais.
A família se separou e eles chegaram finalmente a Plataforma 9 ¾. O Expresso de Hogwarts os esperava...e junto dele um novo ano de aventuras, diversões e, é claro... detenções. Mas algo lhes dizia que alguma coisa realmente nova estava por acontecer...
Alucard Wingates Chronos às 12:47 AM


Distintivo, pó de Flu e correria

Das memórias de Marcus Felícius
Era uma manhã linda, com um ar fresco e um sol muito gostoso. Acordei cedo com o pressentimento de que alguma notícia boa estava por vir. Tibérios, meu gatinho malhado, estava em cima de minha cama brincando com uma almofada; e Tieta, minha ave silvestre, estava, provavelmente, comendo algumas frutas no jardim. Fui até a cozinha e encontrei mamãe, que já estava acordada, servindo panquecas e suco de abóbora para nós.
Rachel Andrew: Bom Dia, querido! Já estava subindo para te acordar! Dormiu bem?
MF: Bom Dia mãe!!! Dormi sim, obrigado! E você? – Disse enquanto sentava de frente para a lareira e pegava o Profeta Diário para dar uma olhada e procurar alguma notícia interessante.
RA: Dormi bem também! Chegaram cartas pra você! Uma de Hogwarts, outra da Lily e outra que deve ser de um dos seus amigos trouxas.
Olhei para as cartas e decidi abrir primeiro a carta com selo dos trouxas, a qual reconheci ser dos gêmeos, colegas de classe antes de ingressar em Hogwarts:

Oi mark,
Como é que você está? Recebemos sua carta e também estamos com saudades. Desculpe não mandar a resposta por sua ave (que por sinal é linda), mas mamãe e papai tomaram um susto tão grande quando a viram que a expulsaram logo e não deu para responder por ela. Não se preocupe, já explicamos a eles sobre ela. Como é mesmo o nome dela?
Bom... essas férias já estão acabando e está muito em cima para marcarmos alguma coisa, mas vamos combinar de passar alguns dias juntos na próxima oportunidade!
Estamos com muitas saudades de você!
Espero que essa carta chegue a sua casa antes de você voltar à sua escola.
Boas aulas e mande notícias o mais rápido!
Abraços
Boa Sorte
Daniel e Mary


Fiquei feliz em receber a resposta de meus amigos e comecei a pensar na data em que poderíamos nos encontrar, por que o próximo verão eu passaria com meu pai, lá no Brasil. Decidi pensar nisso depois e escrever a carta quando já tivesse alguma resposta. Resolvi deixar a carta de Hogwarts por último e comecei a abrir a outra carta; a carta da minha amada Lily.

Oi markinhos,
Estou com muitas saudades. Já recebi minha carta de Hogwarts e minhas notas nos NOM’s (as notas foram boas, mas em uma oportunidade melhor te falo sobre elas). Estou indo ao Beco Diagonal comprar meus materiais e ficaria muito feliz se te encontrasse por lá. Vê se você consegue ir, por que no vagão quase não podemos ficar juntos, já que fico no vagão dos monitores.
Te espero na lareira as 09:15, pode ser?
Beijos com carinho
Sua Lily Evans
Ps.: Se puder ir,não atrase muito, por que tenho compromisso um pouco antes do almoço.


Guardei a carta e me preparei para abrir a última, sentindo uma grande felicidade por ter recebido mais uma carta da Lily.

Bom Dia Sr. Fergunson
É com prazer que lhe convido a ser monitor de sua casa, Lufa-Lufa. Caso aceite, o distintivo de monitor já se encontra no interior da carta. Segue-se também a lista de materiais que você utilizará em seu quinto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Estaremos o aguardando.
Atenciosamente,
Direção de Hogwarts

Passei os olhos nos livros que deveria comprar e li novamente as palavras “convidado a ser monitor de sua casa”. Eu não podia acreditar! Peguei o distintivo e o olhei com gosto e descrença.
RA: O que é isso filho? O que você está segurando? Parece um distintivo.
MF: É... eu.. é.. eu fui chamado pra ser monitor - disse sem acreditar.
RA: Que ótimo meu filho!!! Vou mandar uma carta pro seu pai agora contando a novidade! Ele vai ficar orgulhoso. Temos que ir ao Beco Diagonal comprar seus livros, e comprar também novas roupas, por que as suas já estão curtas. Podiamos ir amanhã, o que acha?
MF: Não pode ser hoje mãe? É que estou querendo encontrar a Lily. Tem tempos que a gente não se vê.
RA: Hoje não posso. Mas pensando bem... você já é bem grandinho. Vá sozinho.
MF: Então estou indo. Vou tomar um banho e trocar de roupa. Já estou atrasado.
Fui para o meu quarto correndo, me arrumei e voltei até a cozinha. Me despedi de minha mãe, peguei um saquinho de galeões, colocando-o no bolso, enchi a mão de pó de Flu e o joguei na lareira.
Cheguei no Beco Diagonal e me deparei com um mundo de pessoas. Todos andando cheio de sacolas com o material escolar. Procurei a minha volta e não achei Lily por nenhum canto. Olhei no relógio e tomei um susto! Já eram 10:00! É claro que Lily não me esperava mais. Já estava comprando seu material. Comecei a correr pelo Beco Diagonal a procura dela e aproveitei para já ir comprando o meu material.
Quando já estava cansado de correr e com as mãos todas ocupadas com sacolas de roupas, materiais de poções, etc, me esbarrei com uma grande amiga: Yulli.
MF: Oi Yul... que bom te encontrar por aqui! Está tudo bem com você? Está bonita hoje hein? – disse enquanto a abraçava.
YH: Oi Mark!!! Obrigada! Hehe... ganhei um apelido novo é? Tudo bom comigo e com você? Estava com saudades!! Como é que foram suas férias?
MF: Tudo ótimo! Quer dizer... espero que sim! Minhas férias foram boas, mas depois te conto! To super com pressa! Você viu a Lily por ai?
YH: Vi sim! Estava na Floreios e Borrões agora.
MF: Ufa... espero que ainda esteja lá! Desculpe não poder te dar atenção! Conversamos no Expresso! AH!! Soube que você também é monitora?
YH: Como assim também? Você que é o outro monitor? Uhuuu... que legal! Até o Expresso então! Vai lá se encontrar com a Lily.
Sai correndo em direção a única loja que ainda não tinha entrado a procura dela. Como não tinha pensado na Floreios & Borrões antes? Entrei na loja bufando e, de imediato, a encontrei. Estava pagando seus livros e parecia preocupada com o horário.
MF: Lily!!! Lily!!!
Ela olha pra trás, jogando seus lindos e sedosos cabelos e com um enorme sorriso em sua face.
LE: Markinhos!! Você veio!! Achei que não poderia vir!
Me aproximo dela e lhe dou um selinho e um forte abraço.
MF: Desculpa... me atrasei! Não sei como consegui, por que acordei cedo!
LE: Não tem importância! O importante é que você veio, apesar de que já está ficando em cima da hora pro meu compromisso. Ainda dá tempo de um sorvete, podemos? – disse enquanto pegava o troco.
Saímos abraçados da loja e fomos tomar um sorvete. Assim que tomamos, resolvi acompanha-la até a lareira, para voltar a sua casa e partir para o seu compromisso.
LE: Bom... não posso demorar muito. Já devia estar em casa. Mamãe está me esperando.
MF: Hum.. Que pena que não pode ficar mais. Eu estou adorando a sua companhia!
LE: Infelizmente não posso mesmo! Eu combinei com minha mãe! Ano que vem, combinamos direitinho de virmos juntos! Agora preciso ir!
Lily me deu um beijo duradouro e depois me abraçou. Deu um beijinho no pescoço e se dirigiu para a lareira.
MF: Espere! Tenho uma notícia boa para te dar antes que você parta! Agora sou monitor!! Vamos poder ficar mais tempo juntos no Expresso!
LE: Que coisa ótima!! – voltou, me abraçou e me deu outro beijo – Agora preciso ir! Beijos! Até a estação!
MF: Beijos! Até!Acompanhei a chama verde rodear Lily! Sentia meus olhos brilhando de felicidade e por alguns instantes fiquei ali parado como bobo. Depois voltei ao normal e fui até a Floreios & Borrões comprar meus livros e finalmente retornar a minha casa, onde esperaria ansiosamente pelo dia 1º de setembro.

Tuesday, August 30, 2005

Correspondências...

Do diário de Lady Katrina Elizabeth

Indignada com a minha situação,me vi obrigada a enviar um pergaminho ao papai.Afinal,eu estava sozinha em Londres e fiquei muito assustada ao visitar Hogsmead e ver um testrálio saindo da Floresta Proibida,uma vez que tradicionalmente,apenas quem já viu alguém morrer pode vê-los...não lembro de já ter visto...ou será que a morte anda dando avisos?!?!?!...mas voltando ao assunto,ta aí a carta que escrevi:

"Beco Diagonal, 25 de agosto de 1976.

Querido papai:

Sinceramente,será que já não fui suficientemente castigada?Se esse é meu castigo por ter arranjado aquele belíssimo dragão(diga-se de passagem,ele realmente era exótico e belíssimo,papai) como mascote?Não era mais simples ter me jogado numa masmorra ou devolvê-lo na loja?Você até seria reembolsado...

Neste lugar asqueroso chamado "Beco Diagonal" encontrei duas garotas realmente requintadas(se bem que comparado a essas pessoas,até um trasgo é elegante..)que conheci nas minhas últimas férias no sul da França e elas me contaram q em Hognard(é esse o nome?Na verdade nem me importo,já que não vou pra lá..nem que eu tenha que fugir e ir viver com os gigantes ou como uma trouxa) não poderei nem ter um quarto só pra mim...uma Balthory butterfly não deveria se sujeitar a uma humilhação dessa....Pior que isso foi saber que existe gente lá que ouve ABBA...ABBA é a escória da humanidade,mas já é um alívio saber que alguns pelo menos sabem o que é um disco de vinil..Mas ainda assim exijo que você me leve para casa agora!Aqui em Londres as pessoas dizem "Paz e Amor" umas às outras...isso é tão patético...

Será que não posso voltar?Por favor...vc já não se divertiu o suficiente?Daqui a pouco vai me mandar pra alguma selva ou até quem sabe pra algum país subdesenvolvido como o Brasil...Eu posso reclamar com a Anistia Internacional dos Bruxos,sabia?Tá no Grande Manual dos Filhos de Pais e Mães Bruxos.Isso é tortura...

E se eu vou ficar aqui,poderia pelo menos me pagar por isso???

P.S.:O Nicolae está bem?Ele vem pra cá?

Espero uma resposta ....e rápido,por favor..."

Papai,como não poderia deixar de ser,uma vez que eu merecia pelo menos uma resposta,deve ter perdido sua noite inteira escrevendo esse doce pergaminho à filha que ele tanto ama...:

"Minha querida Trina,

Você não gostou daí???Que pena!Meu coração se entristece por isso!Aliás,se você não gostou,eu não me importo....APROVEITE!VOCÊ VAI FICAR AÍ POR DOIS ANOS!!!Huahuahuahua....Você acha que eu estou sendo cruel?QUE BOM!!!Eu sou muito cruel!Às vezes me surpreendo com meu sadismo!Acho que isso é algo genético..sua vó já era assim...é tão lindo essa coisa de passar de pai pra filho...Eu me divirto tanto com esse seu sofrimento...Huahuahua...

E Nico ainda não está muito bem,mas já está melhor sim!Não vai poder ir para Hogwarts uma vez que isso é um castigo pra você(e se tornou uma diversão muito boa pra mim!!).Vlade disse que o sexto ano em Durmstrang é muito agitado e animado...pena que você não poderá aproveitá-lo!Já que não gostou das pessoas dai,faça amizade com algum trasgo e quem sabe,case-se com ele!E por favor,não se esqueça de trazer os meus netinhos para o vovô Louis(ou seja,EU!!!Huahua!).Prometo que farei aposta com a família inteira com o maior prazer para apostar como serão seus filhinhos...

Beijos do papai que te ama muito!!

P.S.:Huahua!É óbvio que você vai receber por isso..mas só quando eu morrer e você receber minha herança..isso se eu e sua mãe (que manda beijos para você,como a família toda!)não tivermos gasto tudo...Se eu soubesse que seria tão divertido,teria te mandado pra Hog antes!!!"

Esse é um retrato da minha amada família....e depois ainda dizem que não tenho motivos para querer me jogar do cume do Monte Everest!!



Aquele sobre as férias

Do diário de Monn Speaker

MS: Sammyyy... Saaaaaaaaaaaaaaam... Sam...SAMANTHA!
SW: Já estou indo mãe... Eu já... zzZzZzzzz
MS: Que mãe o que, Bicho! Acorda Sam, temos que arrumar a bagagem... Tenho que escolher a roupa para amanhã... Tenho que...
SW: Monn... São...Er *olha no relógio de bolso que está em sua cabeceira e leva um susto* ... São 6 horas da manhã!! Pra que está me acordando a ESSA hora da madrugada?
MS: Nossa, eu sabia que você era mal humorada de manhã, mas não sabia o quanto era...
SW: Eu não sou mal humorada quando acordo cedo... Sou só quando uma maluca, *e observa a roupa de Monn* vestida total e completamente de rosa claro me acorda às 6 horas da manhã em meu último dia de férias!
MS: Primeiro, é PÊSSEGO, e não rosa claro! Segundo, por isso mesmo... Nós temos que aproveitar o último dia de férias... Fazer as malas... Jogar quadribol...
SW: Mas você não joga quadribol!!!
MS: hi hi... E que seu irmão fica tão lindo com aquela roupinha de jogo!!! Ai ai ai...
SW: Ai, amiga, você realmente tem que voltar às aulas, assim você reencontra seus “affairs” e para com esse amor platônico pelo Drake.
MS: A questão é essa, Sam, eu não quero parar! Eu o quero... Agora é questão de honra!
SW: Monny, quando você vai esquecer isso, hein? Foi só uma brincadeira de verão! Você nunca quis se amarrar com nenhum broto mesmo... Por que agora? Porque o Drake?
MS: Por que ele é lindo... Inteligente... É mais velho...
SW: E te esnobou!!!
MS: Ele não me esnobou, a srta. sabe muito bem disso... Foi só, só, só falta de comunicação...
SW: Mas você precisa parar...

TOC TOC TOC

SW: Pode entrar, já acordamos!
MÃE: Bom dia, garotonas! Vim trazer seus uniformes passados, acordaram cedo hoje, hein! Vamos lá, se troquem e venham tomar café, até o Drake já acordou! Alias, Sam, eu estava arrumando suas coisas e achei isto... É seu, não é mesmo?
SW: Ééé... Obrigada mãe, já descemos.
MS: Que é isso?
SW: Não lembra? Nosso diário... Nós fizemos no primeiro ano...
MS: UAU!!! Aquele onde nós escrevíamos, não só sobre a gente, mas também sobre cada aluno? Nossa, aí nós escrevemos todas as festas, encontros... Tudo que aprontamos também... Não o vemos, huum... Desde a primeira semana das férias! Nem lembrava mais dele... Que super! Vamos ler!!!
MÃE: Garotas... Drake disse que se vocês demorarem mais 2 minutos ele vai sair sozinho!
MS: Ou podemos deixar pra ler depois, é prefiro assim!
SW: ai Monn... Ok, deixe me trocar...
MS: Ok, Sam... Mas vê se coloca um pouco de cor, ok? E outra coisa, sobre o assunto anterior, estou REALMENTE contando com sua ajuda... Questão de honra ou não, eu quero teu irmão – Nooossa, até rimou! Podia até fazer uma musica com isso! De qualquer forma, você irá me ajudar e pronto...
SW: Ok, ok, mas só : Ok, ok, mas snto... o! rake nterior, estou REALMENTE contando com sua ajuda... ó se você me provar que gosta realmente dele!
MS: E eu irei, querida, aaaah, se irei!!! * questão de honra ou não, eu quero teu irmão... Questão de honra ou não, eu quero teu irmão... Larilarilaririlaaow!*



E foi assim que começou o pior dia de minha existência... E nem parecia que seria tão ruim, eu nunca poderia imaginar que estaria para presenciar a maior tragédia de minha adolescência, mas ainda está por vir... Continuando...

Após o café, resolvemos, Drake (ai ai), Violet, Sam e eu dar um passeio no povoado próximo à casa dos Wood. Fomos a uma doceria trouxa tentadora, e fiquei muito feliz... Vocês não imaginam a quantidade de doces com baixo teor de açúcar que encontrei, SUPER! Drake ficou me infernizando dizendo que só porque aqueles doces eram, como ele disse? Ah, light, só porque eles eram light não significava que eu poderia comer muitos, mas dane-se, enchi a cara de doces, foi quase um porre! Por volta da hora do almoço retornamos a casa de Sam e nós duas fomos ajudar a Sra.Wood na cozinha. Este foi um dos pontos mais alto das férias, claro que depois do baile trouxa de inicio de verão... Drake quis zombar da minha cara, dizendo que eu era muito esnobe para saber cozinhar sem reclamar de 5 em 5 minutos de alguma unha quebrada. Mas quebrada ficou a cara dele... acabei cozinhando o prato favorito dele sem deixar chances para reclamações, ele ficou tão sem graça que depois do almoço subiu correndo para seu quarto sem dar menores explicações!

Acontece que com toda essa estória na hora do almoço, Sam achou que eu tinha desencanado com Drake, ela não entende... isso não é encanação, eu simplesmente quero e vou conseguir o Drake para mim, independente do que eu tenha que fazer, contando é claro, que não tenha que cozinhar de novo.. ficou uma delícia a comida, mas olha minhas unhas!

Só não entendo porque o Kizinho – sim, Kizinho de Drakizinho, mas ele que não me ouça o chamando assim, das ultimas vezes que ouviu, não obtive bons resultados! – me trata assim desse jeito, afinal, no inicio das férias estávamos nos entendendo tão bem... acho que escrevi isto aqui, em algum lugar desse diário, sim, AQUI:


“12/08/76 – Baile Trouxa

Hoje foi o dia mais confuso que meus sentimentos mais profundos e inexperientes poderiam me causar! Houve uma festa trouxa no vilarejo próximo a casa de Sam, aonde vim passar o restante das férias e nós resolvemos ir a este baile, para falar a verdade, acabei de chegar de lá, vim mais cedo, e a Sra. Wood não entendeu bem, mas não quis conversar muito, preferi me trancar aqui no quarto da Sammy e escrever... o que aconteceu foi o seguinte:
Estava lá eu no baile, toda prosa, ouvindo aquelas musicas trouxas conhecidas por Disco Music, estava me sentindo toda toda, alias, eu estava assim, fui toda colorida, com purpurinas e confetes, usei meu batom da sorte, botei a roupa mais pra frentex que tinha e estava fazendo todo o sucesso. Quando de repente toca uma musica adorável, que gosto muito e me empolguei um pouquinho... Dançava ao som de Gloria Gaynor em I will survive quando um broto loiro e alto, quase um Deus Grego vem ao meu encontro. Antes mesmo dele dizer: E ai, gata, tudo jóia? Drake me aparece não sei de onde, me arranca pelo braço e me arrasta para fora da festa. Antes mesmo que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo ele começa a jogar na minha cara o quão fútil sou, porque eu estava me exibindo para o garoto, e porque eu quero sempre aparecer e dançar para que todos me vejam, que eu quero provocar a atenção me tornando o ser mais lindo que seus olhos poderiam ver (sim essas foram as palavras dele, e infelizmente não caíram bem como deveriam!)... Disse que ele estava maluco, que não podia me tratar assim e que se tinha alguém me olhando esse alguém era ele, pois só ele tinha enxergado tudo o que falava.Fio ai que, tão rápido quanto ele ter me puxado do meio da pista, ele me agarrou em um beijo intenso e afobado. Segundos depois, segundos esses que para mim foram uma eternidade, uma eternidade no céu, voando sem vassouras, com os cabelos esvoaçantes e com cores por todos os lados... ops, viajei... Segundos depois, Sam me aparece na varanda em que estávamos e Drake parece voltar ao seu normal, me empurra longe e diz para eu parar. Parar? Parar de fazer o que? Ele me arranca do salão, ele me dá esporro. Ele me beija!!! Ai ai ai, e que beijo!!! Não entendi nada!”.
Mas tudo bem, Drake Wood sempre será uma incógnita para minha mente desprovida de paciência com bruxos confusos! O problema foi o após o almoço. Entramos felizes e satisfeitas no quarto de Sam quando resolvi me ajeitar olhando no espelho pela 67º vez do dia... foi nesse momento que percebi a tragédia, em partes culpa de Drake, afinal, ele que rogou a praga... não pude acreditar, alias não estou acreditando até agora... Acho que tenha sido efeito colateral daqueles doces trouxas... e juro que se não estivesse tão horripilante quanto a Bertina Simpson quando errou na poção de furúnculos e ficou toda salpicada eu iria na tal doceria reclamar e exigir meus direitos... agora me responda diário, se é que um caderno de capa de couro rosa com paginas decoradas com borboletas e flores campestres pode responder alguma coisa, como poderei eu, Monn Midge Speaker, iniciar o 5º ano de Hogwarts com essa espinha mais parecendo um vulcão em erupção? Ai diário, torça para que esta poção da Sra. Wood faça efeito em 5 horas, porque só assim poderei pegar aquele trem sem ser ridicularizada e ficar traumatizada por toda minha pobre vida!


Compras e descobertas no Beco Diagonal

do diário de Alex McGregor

-Mais devagar menina.
-Vamos logo, vovó, tenho muitas coisas para comprar.
Alex puxava sua avó, pelas ruas do Beco Diagonal, comprando suas coisas para o início do ano letivo em Hogwarts.Estava feliz, havia acabado de fazer quinze anos e dançado com o homem mais bonito que já vira na vida: Dylan McGregor.Mesmo agora ao fechar os olhos, sentia o cheiro da loção de barba e o via sorrir, enquanto me pegava pela cintura.Até podia ouvir de novo suas palavras:
-Está muito bonita Alexandra.
Ainda sentia o calor se espalhar por meu corpo ante o elogio do meu primo.
Olhava uma vitrine, quando ouviu chamarem seu nome.Olhou para a direção do som e viu sua amiga Louise se aproximando.
-Oi, Lou, que bom te ver aqui.
-Olá senhora McGregor. (cumprimentou a velha senhora com um abraço).Oi Alex, como foi de férias? Acabei de deixar Sarah no lado trouxa.
-Ai, jura? Porque ela foi embora cedo assim?
-Estava com os gorilas, e se não fosse embora logo eles perderiam o horário da distribuição de bananas.
Demos risada, e minha avó aproveitou a deixa:
-Alexandra, vou voltar para a pousada, você poderia terminar suas compras com sua amiga?
-Claro, vovó, posso cuidar de tudo.
-Ótimo, a vejo depois.Tchau Louise querida, nos vemos na estação.- a velha foi andando calmamente em direção ao Caldeirão Furado.
-Me conta.- dissemos ao mesmo tempo para logo em seguida rir.
-Tá, conta você primeiro disse Louise.
-Não há nada para contar....- fiz um ar de suspense.
-Ah.. não você também não.Já basta o suspense que a Sarah fez.
-Ai, conta logo o que aconteceu?
-Ahá, quer saber dos babados né? Então conta como foi seu aniversário.
-Bom, a festa estava cheia de parentes, isto porque vovô disse que seria uma reuniãozinha pequena.Ian e Kyle estavam ótimos como sempre, você precisa conhecê-los vai adorá-los.
-Sei.E?- levantou as sombrancelhas interrogativamente.
-Dylan também veio à minha festa...
-Iupiii- deu gritinhos de alegria e algumas pessoas nos olharam.
-Shiiii.Mas ele veio com a namorada.O ser mais fútil que já tive a infelicidade de conhecer.
-Ai, ele tá namorando?
-Sim, está.A garota alardeava aos quatro ventos, que eles tinham compromisso desde crianças.Os pais haviam firmado o acordo para se casarem quando crianças.Mas na hora da valsa ele a deixou no canto e veio dançar comigo.
-he-he. Te conheço, você deve ter olhado pra ela com aquele seu olhar de: Eu ganhei.
-Claro, e ela me odiou mais ainda.- rimos e fomos conversando durante o período de compras.Louise tinha que comprar o material do preguiçoso do irmão, e eu ainda tinha que comprar vestes novas na madame Malkin.
Chegando ao local, uma jovem veio nos atender.
-Oi, preciso de vestes para Hogwarts, mas eu quero experimentar lá dentro.- disse indicando os provadores.
-Sim, temos um provador vazio, me deu as vestes e eu fui para lá, com minha amiga me ajudando.
Logo ouvíamos uma vozinha esganiçada, falando com a atendente:
-Pois é...Disse ao Dylan, que não queria ir ao aniversario da fedelha, mas ele me ouviu? Claro que não.Disse que era uma tradição da família, e ele estaria presente, mesmo sem minha presença.
Entrei na cabine rápido e puxei Louise comigo, pedindo silêncio.Aquela era Patrícia Sommers, a namorada de Dylan.E pelo jeito estava destilando o veneno.
-Mas é claro, que eu não o deixaria ir sozinho.Acredita que a fedelha usava uns trapos, dizendo que eram obra de um estilista trouxa famoso, um tal de Valentino?E o Dylan? Ficou de queixo caído com a garotinha.Hunf. E ela achou, que poderia competir comigo pela atenção dele.- deram gargalhadas e Louise me segurava, pois eu queria dar um murro naquela criatura.
Aí ouvimos a voz da outra:
-Mas Paty, querida...Você deve ter dado um jeito na atrevida não?
-Ainda não, mas vou dar. Perguntei ao Dylan:Porque vocês a tratam como uma princesa, se nem legítima ela é?
-O quê?Ela não é uma McGregor???- exclamou a outra.
-Você sabe que sei como arrancar segredos do Dylan.(riu presunçosamente e continuou).Só por parte de mãe. A mãe a teve sozinha, e o Connor, que era o ex-noivo, a legitimou como sendo dele.Mas sabe-se-lá, de quem é o sangue daquela bastarda.
Joguei as roupas em Louise e sai da cabine, havia tanta raiva dentro de mim, que eu seria capaz de matar.Fui até a cabine de varinha em riste, a loira que estava fora arregalou os olhos, com a minha chegada e antes que dissesse alguma coisa gritei:
-Densaugeo.- e os dentes da garota começaram a crescer, fazendo a gritar desesperada.
Explodi a porta da cabine e ao ver Patrícia, a minha primeira reação foi querer gritar uma maldição imperdoável, mas ela não valia a pena.
-Furnunculos Engorgio.Densaugeo, Taratalegra...- fui dizendo todos os feitiços que vinham à minha cabeça, não ouvia ou via nada, só parei quando alguém gritou:
-Expelliarmus.-e me tirou a varinha.Era Louise, que se aproximou:
-Agora chega Alexandra.Ela aprendeu a lição.- e ao olhar para a garota, as bolhas a cobriam por inteiro e ela inchava feito um balão.
-Só podia ser a bast..- e olhei novamente com um olhar assassino para ela.
-CHEGA! Senhorita Sommers. Chega.- (disse Madame Malkin enérgica). Você já causou estragos demais.- e não era sobre a cabine destruída, ao que a bruxa se referia.A modista se virou para mim, e disse brandamente:
-Vou mandar suas vestes para a Pousada.Não se preocupe com nada.- o máximo que fiz foi assentir com a cabeça.Sai dali, com Louise em meu encalço:
-Alex, espera.Espera ou eu te petrifico.- ameaçou.
-Vai, petrifica.Me impediu de acabar com aquela vaca mesmo.Vai tá esperando o quê?
Minha amiga me olhou séria, enquanto me entregava a varinha:
-Não tem graça te petrificar desarmada.No duelo de DCAT é mais gostoso.
Tentei sorrir, mas parecia que os músculos não obedeciam:
-Obrigada Lou.- disse em agradecimento, e minha amiga só balançou a cabeça.
-E agora? O que vai fazer? Mas ela pode estar mentindo, sobre a sua origem.
-Infelizmente eu sinto, que não.Ela me pareceu segura demais.
-Mas vamos fazer o seguinte, vamos continuar a comprar tudo de que precisamos e depois com calma eu falo com a vovó.Estamos só nós aqui, ela poderá me contar se o que Patrícia falou é verdade.E se for...Porque não me contaram.
Segui com minha amiga que tentava por todos os meios me distrair e compramos tudo que precisávamos.
Embora meu corpo estivesse ali, minha cabeça girava com as milhares de perguntas que eu faria para minha avó.


No Beco Diagonal

Faltava menos de uma semana para o reinício das aulas. As férias haviam sido simplesmente maravilhosas. Tudo que eu havia desejado nos últimos dois anos estava acontecendo. Danna longe, Sirius perto. O mundo parecia conspirar a meu favor.

Eu não via minhas amigas há quase dois meses, e havia muita coisa a contar. Então convenci papai a me deixar ir para Londres fazer as compras da escola.

Então, lá estava eu, babando por entre as prateleiras da Floreios e Borrões, carregando os livros que a lista de material pedia e mais as dúzias de outros exemplares que me interessavam. Quando tentava puxar um livro da estante mais alta, ouvi uma voz conhecida.

LS: Sarah!!! Sabia que só podia te encontrar aqui.
SB: Louise, que saudade! Eu tenho tanta coisa pra te contar....
LS: Eu imagino... esse sorrisão estampado aí te denuncia. Pode ir contando.
SB: Aqui não. Vamos tomar um sorvete, lá eu conto. Os seguranças do papai estão aqui, mas lá eu os distraio.

Um dos armários se aproximou a um sinal meu e pegou a pilha de livros que eu iria levar. Entreguei-lhe alguns galeões e enquanto ele realizava as "transações financeiras", como diz papai, eu e Louise saímos da livraria, com os outros dois gigantes atrás de nós. Murmurei meia dúzia de palavras e arrastei Louise para a sorveteria. Os postes ficaram plantados a um quarteirão de distância.

Na sorveteira, pedimos dois enormes sundaes de chocolate com cereja e calda de caramelo. Eu me sentia leve, feliz. Tanta coisa boa estava acontecendo, parecia um sonho. Um sorriso de orelha a orelha iluminava o meu rosto.

Louise me encarava com os olhos arregalados e, quando estávamos no meio do sorvete, ela falou:

LS: Sarah, o que foi que aconteceu?
SB: Dois galeões se você adivinhar.
LS: Pela sua cara, você conseguiu se livrar da Danna nessas férias.
SB: Em cheio. Põe os dois galeões na conta, ok?
LS: Pra onde ela foi?
SB: Pra uma colônia de férias junto com aqueles amigos esquisitos dela. Graças a Merlin, porque eu seria capaz de fazer picadinho com molho dela nessas férias depois do que ela aprontou no nosso último dia de aula.
LS: Mas... vem cá: o que foi que ela te fez?
SB: É mais pelo fato de existir, sabe? Vive empatando a minha vida.
LS: Ela mencionou o nome do Sirius. Sarah, você gosta dele, não gosta?
SB: Eeeeu? Tá doida?
LS: Eu não sou cega, tá bom? Pode ir falando: o que foi que aconteceu nessas férias entre vocês?
SB: Aaaai saco... Tá bom, você venceu, dona curiosidade. Sirius esteve na Dinamarca. Ele estava estranho, deprimido. Acho que brigou com os pais de novo e saiu de casa.
LS: Verdade?? E aí?
SB: E aí... bom, digamos que eu fui consolar ele...
LS: Vocês se beijaram?
SB: Er....
LS: FALAAA!!!
SB: Sim.
LS: Yupiiiiiiiiiii!! Eu sabia que tinha fogo aí!! E como foi?
SB: Foi... sendo, oras.
LS: Eu quero saber dos detalhes.
SB: Nem pensar.
LS: Aaaah, conta!!
SB: Assunto encerrado. Vamos, ainda temos que passar na Madame Malkin. Preciso de vestes novas. E preciso também de uma loja trouxa, quero comprar uma bolsa para a minha mãe.

Duas horas caminhado pelo beco Diagonal e uma dezena de pacotes depois, Louise e eu fomos para a Londres trouxa. Louise andava com um sorrisinho irônico nos lábios, e de vez em quando me cutucava e ria alucinadamente. Não podíamos conversar muito, os seguranças nos rodeavam. Na nossa frente havia uma loja verde repleta de artigos com a aparência de sapos. Sem pensar, eu marchei loja adentro. Louise ficou olhando e dando risada. Minutos depois, apareci carregando uma coisa enorme, com braços e pernas, e uma cara de rato sorridente estampada no meio da mochila de pelúcia. Um legítimo Topo Gigio. Havia uma espécie de botão dentro da perna esquerda, que a vendedora havia me ensinado a apertar insistentemente.

SB: Olha só, Louise, ela fala! E nem tem magia! Que coisa fantástica!!
LS: Tá bom, Sarah. Se acalma. Guarda isso, tenho certeza que a sua mãe vai adorar.
- Com licença, senhorita Batland. Precisamos ir embora.
LS: Como você agüenta eles?
SB: Esse três aqui são terríveis. Na verdade eles são quatro, mas um deles, justamente o que encobre minhas escapulidas, resolveu tirar férias.
- Hem, hem.
SB: Louise, tenho que ir. A gente se vê sexta feira, no Expresso!
LS: Ok. Se você tiver alguma notícia do Aluado, me escreva.
SB: Pode deixar. Adeusinho.

Os armários do meu pai me arrastaram pelo meio da rua, de volta ao Beco Diagonal, deixando Louise acenando alegremente.