Sunday, March 28, 2010


Memórias de Luthien e Mina L. Chronos

Papai já estava treinando conosco e com Clara a mais ou menos um mês. Esse tempo todo foi necessário para que papai conhecesse cada vez mais o lado lupino de nossa prima Clara, e pudesse assim pensar como agir com ele. Reuníamos-nos duas vezes por semana e nesses dias geralmente papai forçava o lado lupino de Clara para fora, enquanto o atiçava a atacar cada vez mais, querendo esgotar suas imensas energias.

- Clara, hoje tentarei algo diferente.
- O que, tio Seth?
- Eu já judiei o bastante de você nesse último mês, forçando seu lado lobo para fora enquanto a atiçava a atacar e a acuava.
- Sim, isso é verdade! – Clara falou, rindo. Apesar dos treinos rígidos, Clara gostava cada vez mais de se reunir conosco e se sentia cada vez mais próxima de papai e de nós.
- Perdoe-me. – Papai falou rindo também. – E estou muito satisfeito com todos os seus esforços e avanços.
- Avanços? – Clara perguntou, meio incrédula.
- Sim, grandes avanços.
- Eu continuo virando um lobo gigante toda vez que nos reunimos, tio!
- Clara, você melhorou significantemente. Está cada vez mais difícil forçar seu lado lobo para fora. – Mina falou, respondendo pelo pai.
- Você apenas não nota, pois papai a coloca em um estado de sonolência para proteger sua saúde mental dos ataques dele. – Luthien completou e papai assentiu.
- É sério?! Eu sempre tenho a impressão que viro um lobo assim que caio no sono e fico exausta.
- Não, na semana passada você demorou uma meia hora para perder o controle para o seu lado lobo. – Papai revelou o que não tinha dito antes, deixando Clara perplexa e até surpresa.
- Meia hora?! Tudo isso!?
- Exatamente! Isso mostra que você está cada vez mais perto de controlar totalmente seu lado lobo. Ele está se acostumando conosco e com você, uma vez que você sabe que não a faremos mal.
- Isso é ótimo! O que vamos fazer agora então? – Clara perguntou, animada.
- Bom, a partir de hoje eu vou começar a me comunicar com seu lado lobo.

Dizendo isso, papai fez surgir um de seus imensos lobos negros de sombra. Aqueles lobos, parte da aura de energia do meu pai que assumiam a forma de lobos feitos de sombra, eram da nossa altura. Seus olhos eram vermelhos, reflexos dos olhos de papai quando usa seus poderes vampíricos. E seus dentes, contrastando com o corpo, eram extremamente alvos. Eles eram selvagens e a personificação do medo e pavor que o lado maligno de papai era capaz de gerar.

O imenso lobo surgiu do chão, do lado de papai, seus olhos passando pelo quarto inteiro, fixando-se em Clara. Ela se assustou, pois era a primeira vez que ela os via. O lobo, porém, balançou o corpo inteiro e sentou-se nas patas traseiras, adquirindo um semblante bondoso e carinhoso. Ele esfregou seu focinho na perna de papai, enquanto recebia um carinho no dorso de Luthien e Mina, que ficavam menores que ele quando sentado.
- Não precisa ter medo. Ele é parte de meus poderes e de minha alma, só fará o que eu mandar. – Papai falou, mas mesmo assim Clara o olhava ainda assustada. – Eu devia ter avisado, nenhum de vocês jamais os viu, apenas Arte.
- Com certeza devia ter avisado, ainda não consigo esquecer os dentes dele! – Clara falou, apontando para os dentes enormes. O lobo balançou a cabeça novamente, como se estivesse chateado.
- Ele quer carinho! – Mina falou, indo puxar uma relutante Clara pelo braço. – Faz carinho atrás da orelha ele gosta.
- Tem certeza? – Clara perguntou, com dúvida na voz, mas Luthien puxou sua mão e acariciou o lobo. Clara imediatamente gostou, sentindo um carinho pelo lobo negro, que parecia sorrir com os carinhos.
- Ele é dócil, já falei. E é importante que ele pegue seu cheiro, e você, inconscientemente, o dele.
- Por quê?
- Porque depois que você virar um lobo, é através dele que me comunicarei com você. Isso é um importante passo para que você possa controlar completamente o lado lobo, podendo transformasse quando quiser.
- Isso vai ser possível?!
- Acredito que sim. Preparada? Hoje farei diferente, quero que você tente colocar o lado lobo pra fora.
- Como eu faço isso?!
- Pense no que você sente quando se transforma, pense em alguma forma de trazê-lo à tona. Mas sem ser o medo! Traga-o a tona porque você deseja.

Clara olhou papai meio desconfiada, mas fechou os olhos ainda acariciando o lobo negro. Ela estava concentrada e nós sabíamos que ele procurava um modo de fazer algo que ele jamais fez. Nós nos simpatizávamos com ela, pois foi difícil aprender a invocar os poderes vampíricos quando quiséssemos. Sabíamos que ele buscava algum elo de seu consciente com seu subconsciente lupino. Papai ajudava através do lobo, que agora emitia pequenos uivos, como se chamassem por alguém.

Então, após em torno de uma hora, ela finalmente conseguiu. Ainda de olhos fechados, Clara começou a tremer levemente e após alguns segundos de oscilação, transformou-se no imenso lobo diante de nós. Instintivamente, nós acionamos nossos poderes e demos um passo atrás. Porém o lobo não saltou sobre nós.

Ele estava parado, extremamente curioso com o lobo negro de papai. O Lobo Clara conseguia ser ainda maior do que o lobo negro. Ele cheirava-o com rapidez, surpreso por ter um lobo ali. Depois ele olhou do lobo para papai, entendendo que eles tinham o mesmo cheiro. Agora ele sabia que papai não lhe faria mal.

- Excelente, olá Lobo. – Papai falou, e o lobo negro dele soltou um pequeno latido, como se traduzisse. O Lobo Clara respondeu, com um latido também. O lobo negro andou um pouco, cheirando o imenso lobo também. Depois eles começaram a correr de um lado para o outro, como dois filhotes brincando animadamente.
- Excelente! Ele já nos reconhece como amigos! – Papai estava entusiasmado.
- É a Clara? Os olhos dele estão diferentes. – Luthien comentou, enquanto seus olhos voltavam aos azuis normais.
- Ainda não, mas ela está mais próxima da superfície. Em pouco tempo ela poderá tomar total controle do corpo lobo, quando conseguir entrar em sincronia com ele.

Papai estava alegre e essa alegria passava para o lobo negro, que saltava e corria feliz, sendo imitado pelo imenso lobo. Pela primeira vez em um mês os latidos e uivos eram de alegria e não de medo e ferocidade. Após uma hora e meia, o imenso negro olhou pra nós, os olhos brilhando, antes de deitar no chão. Ele então lentamente começou a voltar à forma de Clara. Papai ficou ainda mais exultado, ela conseguira voltar ao normal. Ela estava exausta e dormia profundamente, por isso papai a levou no colo novamente até o dormitório, conosco ao seu lado.

N.A.: Esses textos são escrito na visão das gêmeas, das duas, por isso não deixo claro qual das duas estão falando. As duas têm uma forte ligação mental e conseguem usar legilimência uma na outra com facilidade, dificultando ainda mais a diferenciação das duas, pelo menos até agora.

Wednesday, March 10, 2010


- BOM DIA, HOGSMEADE! São 9h, hora de levantar, o café já está na mesa! Começando nossa programação de hoje ao som da banda sensação do momento, The Orcs, com a música “Take Me Away”... - ouvi o locutor anunciar alto uma musica da banda dos meninos antes da minha mão bater no rádio e ele cair no chão.
- ELE DISSE 9 HORAS?? – Keiko saltou da cama do outro lado do quarto.
- Que horas começam as aulas mesmo? - Haley levantou do meio de um monte de cobertas, os cabelos desgrenhados parecendo tonta.
- 9 horas! – saltei da cama também e Keiko já vestia o uniforme e penteava os cabelos apressada.
- Ai gente, começar o dia com sermão do Binns é tenso – Haley reclamou vestindo o uniforme por cima do pijama mesmo.
- Da próxima vez que eu voltar cansada do treino com o tio Seth, por favor, esperem até a manhã seguinte para me fazerem contar os detalhes que lembro! – fiz o mesmo que Haley e vesti o uniforme por cima do pijama, saindo correndo com a escova de cabelo numa mão e arrastando a mochila na outra pra fora do dormitório.

Dividimos a pia para escovar os dentes e lavar o rosto em tempo recorde e em cinco minutos já estávamos subindo as escadas para o quinto andar. Viramos o corredor estreito que levava até a sala e um aluno bloqueava a passagem, tentando carregar quatro livros ao mesmo tempo. Uma olhada rápida e já o reconheci como Bryce McAdams, o grifinório linguarudo do 2º ano, que foi contar pra McGonagall que estávamos com bombas de bosta das Gemialidades Weasley nos bolsos, só porque JJ o forçou a cheirar uma. Fechamos logo a cara.

- Com licença, você está no caminho – Keiko falou ríspida.
- O que? – ele nos olhou por trás dos livros, com aqueles óculos redondos idênticos aos do tio Harry. Era modinha na Grifinória.
- Na frente, na passagem, travando a porta – Haley falou também ríspida, já cruzando os braços.
- Que porta?
- Essa atrás de você, moleque. Quer que desenhe pra você se achar? – falei já sem paciência. Ele nos custou 20 pontos logo na primeira semana.
- O que foi? Porque a cara de panaca? – Keiko o encarou intimidadora.
- Gostou das vestes da Sonserina? – perguntei debochada.
- Não – ele fechou a cara.
- Ele ainda não aprendeu a formar frases – Haley provocou e rimos.
- Sai da frente garoto, estamos atrasadas!

Dei um empurrão tão forte nele que os óculos chegaram a entortar em seu rosto e os livros foram parar no pé da escada. Ouvimos Bryce resmungar algo que soou muito como “encrenqueiras”, mas ignoramos e abrimos a porta da sala. Como previsto, Binns começou com o monólogo sobre pontualidade, mas apenas balançamos a cabeça como se estivéssemos absorvendo tudo e procuramos nossos lugares reservados pelos meninos, no fundo da sala.

- Pensamos que não iam vir à aula – Julian falou quando nos sentamos.
- Ficamos até tarde conversando e ninguém nos acordou – Haley justificou olhando torto pros meninos.
- Não podemos entrar no dormitório das meninas, e achamos que já tinham saído – JJ se explicou e Hiro e Jamal concordaram.
- Bom, não importa, já estamos aqui para 2 horas e 45 minutos de tortura matinal – falei bocejando e olhei para Rupert – Tudo pronto com o mapa?
- JJ e eu vamos dar os últimos retoques na hora do almoço, mas está praticamente pronto – eles fizeram sinal de positivo com a mão e a animação foi geral.
- Ótimo! Só precisamos sobreviver a Herbologia e Poções e podemos nos reunir para terminar isso de vez! – Haley dava pulinhos na cadeira, mas Binns nem notou.

As aulas de Herbologia e Poções nunca demoraram tanto a passar. Via o professor Longbottom falando na frente da turma, mas não consegui absorver nenhuma palavra e tenho plena certeza que nenhum dos meus amigos ouviu qualquer coisa também. A aula de poções foi ainda pior. Tio Yoshi nos mandou fazer uma poção de crescimento, mas nem mesmo Haley e Hiro, os bambambãs da poção, acertaram. No meu caldeirão eu tinha absoluta certeza que continha um poderosíssimo veneno. A ansiedade pela conclusão do mapa era maior que qualquer matéria dada em aula naquele momento.

Quando o último sinal tocou nos liberando daquela masmorra sufocante, disparamos escada acima e às 16hs em ponto Julian, Rupert e MJ já nos esperavam na porta da sala de Runas Antigas no 6º andar, lugar onde andávamos nos reunindo há mais de um ano, para trabalhar no mapa. Era o corredor perfeito, pois as aulas de Runas e Estudos dos Trouxas, únicas que aconteciam naquele andar, terminavam antes das 15h e depois ninguém mais circulava por lá. Foram intermináveis horas de confinamento naquela sala, mapeando as passagens que ao longo de dois anos fomos descobrindo e discutindo formas de desenhá-las no mapa, que ficou todo nas mãos de JJ e Rupert, os únicos com alguma habilidade para desenhos. Perdemos muitas noites de sono explorando o castelo e se escondendo de Filch nas madrugadas, mas agora finalmente tudo chegaria ao fim.

- Estão com o mapa? – perguntei assim que os encontramos e Rupert mostrou o pedaço de pergaminho dobrado nas mãos.
- Toda a parte gráfica está pronta, revisamos tudo na hora do almoço e agora só falta enfeitiçá-lo – JJ respondeu enquanto entrávamos na sala e selou a porta quando o último passou.
- Deixe ver como ficou! – Jamal pegou o mapa da mão de Rupert e o desdobrou, abrindo sob a mesa onde todos podiam ver.

O mapa não tinha nenhum desenho detalhado e perfeito do castelo, mas sim divisões de todos os 7 andares dentro de um contorno com o formato da base de Hogwarts, e por fora dele cobria toda a área externa da escola, desde as estufas, o lago e o campo de quadribol, passando pela cabana do Hagrid e indo até um bom pedaço da floresta negra. O escritório da diretora McGonagall, assim como as salas de cada professor e do zelador eram as mais visíveis, de fácil localização. As passagens secretas também estavam bem visíveis, com os túneis desenhados com tinta mais fraca, seguindo até os lugares em Hogsmeade onde saiam. Rupert e JJ haviam feito um ótimo trabalho.

- Podemos enfeitiçar ele já? – Haley era uma das mais eufóricas.
- Calma, ainda não! – Arte interrompeu quando, contagiada pela empolgação de Haley, já ia sacar a varinha do bolso – Não precisamos de apelidos? Pro caso de alguém, um dia, daqui a 50 anos, achar o mapa e quiser pesquisar sobre os autores?
- É, verdade! – Keiko entrou na onda – O original era assinado por Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, podíamos ter uns apelidos legais assim também, não?
- Mas nós nem temos apelidos, isso vai levar horas! – Hiro, que também estava impaciente, resmungou.
- Não vai ser tão demorado assim – Jamal também apoiava a idéia dos apelidos – A Clara, por exemplo, obviamente seria a Zangada.
- Eu não vou ser batizada e eternizada pelo mapa com o nome de um anão – resmunguei também e todo mundo riu.
- Não sejam estraga-prazeres, eu quero um apelido legal! – Julian também entrou na onda – Vamos começar a pensar.
- Ok, você vai ter que ser o corvo, não vai ter graça nenhum outro apelido – Arte falou rindo e Julian concordou, sem opções.

Haley, Hiro e eu fomos obrigados a nos dar por vencidos e sentamos ao redor da mesa com os outros, dando inicio a longa discussão sobre os apelidos. Minhas constantes reclamações da demora só serviram para garantir que o meu apelido seria Zangada e acabei desistindo de lutar, afinal, melhor ser um anão do que um cachorro. Aquilo nos tomou horas, todos queriam reivindicar seus apelidos e tentar impor outros, mas no fim acabavam aceitando o sugerido inicialmente. Já podíamos ver o céu escuro do lado de fora da janela quando finalmente parecíamos ter chegado a um consenso. Puxei a varinha do bolso e apontei para o mapa, mas fui interrompida outra vez.

- As palavras de ordem vão ser as mesmas? – MJ perguntou.
- Sim, vamos manter a tradição – Haley respondeu impaciente.
- E como você sabe o feitiço certo? – Tuor interrompeu agora – É o feitiço certo, não é?
- Meu pai ensinou ao meu irmão quando ele tinha 15 anos, por peso na consciência de estar dando mais atenção ao tio Harry do que ao filho, e ele me ensinou. Mamãe quase o matou quando descobriu que Gabriel, tio Ty, tia Myako, tio Seth e tio Griff tinham uma cópia do mapa para Beauxbatons. Ela cumprirá a sentença do meu pai se souber que nós também temos um, então não preciso nem lembrar que esse mapa é segredo absoluto, certo? – e todos concordaram, rindo – Ok, vamos lá então.

Respirei fundo e, concentrada, pronunciei todas as etapas do encantamento que Gabriel havia me ensinado nas férias. O mapa começou a tremer na mesa e se dobrou sozinho, voltando a parecer um pedaço de pergaminho comum. Keiko o pegou nas mãos e ficamos nos encarando em silencio, até que alguém resolveu falar.

- Será que deu certo? – Rupert perguntou incerto, vendo o mapa dobrado na mão de Keiko.
- Só tem um jeito de descobrir – Haley puxou a varinha do bolso e bateu de leve na ponta do pergaminho – Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

Instantaneamente, o pergaminho se abriu sozinho e linhas de tinta bem finas começaram a se espalhar como uma teia de aranha por ele, partindo do ponto onde a varinha de Haley havia encostado. As linhas corriam depressa e se cruzaram por todos os lados, até que por fim tomaram conta de todo o pergaminho. Em seguida, no alto, começaram a surgir palavras grandes e desenhadas em verde. Nos esticamos todos ao mesmo tempo para ler e foi Hiro quem as leu em voz alta:

- Os senhores Bafana, Cenoura, Corvo, Zangada, Pimenta, Mogli, Frodo, Mushu, Gueixa, Viking e Valquíria, causadores de confusão Ordem de Merlin Primeira Classe, têm a honra de apresentar: O Mapa do Maroto – e começamos a gritar e pular dentro da sala, comemorando o sucesso do plano.
- Olhem os pontinhos! Está mostrando a gente também! – Tuor apontou pro mapa, fascinado.

Os pontinhos vermelhos tomavam conta de todo o mapa, mostrando a localização de cada pessoa presente dentro dos terrenos da escola. Uma olhada rápida nos revelou que tio Ben, assim como tio George e tio Yoshi estavam cada um dentro de sua sala, e que Filch estava andando de um lado pro outro pelo corredor do primeiro andar, provavelmente espantando os alunos que ainda insistiam em perambular fora de suas casas.

- Precisamos comemorar esse feito – Arte falou olhando sugestiva para o mapa.
- A passagem do espelho, recém-liberada pelo Filch, leva direto às Gemialidades Weasley... – Haley traçou com o dedo o caminho que começava no 4º andar e ia até Hogsmeade.
- Precisamos mesmo estocar as bombas de bosta que o otário do Bryce fez McGonagall confiscar – falei sorrindo animada e não foi preciso mais nada para todos se contagiarem.
- Todos os professores estão dentro dos alojamentos – Keiko consultou o mapa e fez um sinal positivo com a mão – A hora de sair é agora.
- Então vamos inaugurar esse mapa! – JJ falou empolgado e todo mundo assentiu no mesmo tom.

Saímos da sala com o mapa aberto nas mãos, sem desgrudar os olhos dele a cada passo que dávamos. Todos os possíveis obstáculos estavam fora do nosso caminho e alcançamos o espelho do 4º andar em menos de cinco minutos. Jamal e Tuor fecharam a passagem pelo lado de dentro depois que todo mundo passou e todos acenderam as varinhas para iluminar o caminho. Agora não precisávamos mais de guia, era só seguir o túnel. Peguei o mapa da mão de Keiko e apontei minha varinha para ele.

- Malfeito Feito – e o mapa se apagou, dobrando sozinho na minha mão.


I'm a troublemaker
Never been a faker
Doing things my own way
And never giving up
I'm a troublemaker
Not a double taker
I don't have the patience
To keep it on the up

Troublemaker – Weezer