Tuesday, September 20, 2005

Nao quero saber.. nao enxe o saco! E nao quero opiniao tambem nao!


Do diário de Jackson Frederic Junior, por Cândida Aleicans...

Levantei bem cedo. Ainda havia muito a arrumar... Desci correndo as escadas e fui ao jardim, o dia estava lindo, um casal de passarinhos estava cantarolando como nunca na minha árvore preferida, foi quando então um grito alto e forte veio da floresta, sobrepondo sobre o canto dos pássaros e qualquer outro barulho que estivesse tendo por ali...

Transformei-me em um pássaro e fui na direção da Floresta Proibida. Quando cheguei bem próxima às primeiras árvores da floresta não queria acreditar no que via. Lá estava um corpo jogado ao chão cheio de sangue. Voltei à minha forma normal e me aproximei para ver quem era, e quando coloco as mãos em seu ombro, me faltaram forças para ficar em pé, minhas mãos começaram a suar e comecei a me sentir fraca..., virei meu rosto para outro lado , não acreditando no que estava vendo, retirei seu anel do dedo, brilhando muito, e comecei a andar rumo a Hogwarts, enquanto falava baixinho chorando, para poder me consolar...

CA: Era ele... Ele... Mas... Mas Jack!

Chorava como se o mundo fosse acabar, era meu amigo Jack ali todo esticado e estraçalhado no chão. Quando consegui chegar ao castelo, Katrina já veio me amparar perguntado o que houve, não conseguia dizer nenhuma palavra, fui correndo ate Dumbledore, as pernas bambas, disse:

CA: Dumbledore, você tem que ver, você tem que ajudar... Depressa!
Dumbledore: O que houve? Fale...
CA: É na floresta... Corre, vem logo!
Dumbledore: O que tem a floresta?

Falando mais alto e com o tom de voz bem forte, com cara ansiosa e preocupada...

CA: O Jack... Uma catástrofe aconteceu, não sei como, ele está lá...
Dumbledore: E o que é que tem ele estar lá? Que catástrofe?
CA: Ele esta caído, machucado, acho que... Que está morto!
Dumbledore: MORTO? Tem certeza?
CA: Quase...

Foi o tempo de terminar a dizer a última palavra, para Dumbledore sumir da minha frente e ir correndo até a orla da floresta...

Sai da sala e fui até o dormitório de Jack, onde muitos de seus companheiros ainda dormiam tranqüilos. Tratei rápido de pegar sua mochila, onde estavam seus pertences mais preciosos. O livro, os potes e seu diário, onde estou escrevendo agora... Afinal Jack pode ter morrido, mas pretendo conservar suas memórias sempre comigo. Retirei-me do dormitório e voltei à orla da floresta onde Dumbledore e alguns professores já estavam observando o corpo e analisando como tal catástrofe poderia ter ocorrido.

A professora Sprout a me ver ali, logo veio a tapar meus olhos e me abraçar, ate que Dumbledore disse:

Dumbledore: Candida faça-me um favor...

Abaixei a cabeça como um sinal afirmativo e ele começou a falar novamente...

Dumbledore: Vá ate o dormitório de Jack e arrume seus pertences para que possamos
Enviar ao seu pai junto com o corpo...

Em prantos concordei com a cabeça e comecei a voltar junto com a professora Sprout ao castelo, dei uma ultima olhada em Jack e continuei andando...

Cheguei ao dormitório novamente, e os meninos já me perguntavam qual era o problema. Professora Sprout dizia que logo saberiam e que deixassem eu arrumar as coisas de Jack. Minhas mãos tremiam, e ainda não acreditava que ele estava morto...

Os alunos já deviam estar sentido a falta de mim e de Jack na mesa da Corvinal. Quando entrei no Salão, então que Dumbledore levantou-se da mesa dos professores e pediu silencio.

Dumbledore: Caros alunos de Hogwarts, sinto muito lhes informar que Jackson Frederic Junior da casa Corvinal não está mais entre nós... Seu corpo foi encontrado na orla da Floresta Proibida, muito machucado, e ainda não sabemos ao certo o que aconteceu.

A gritaria foi geral, achavam que Jack havia sido expulso pelas suas aventuras na floresta. Marcus já começava a ficar preocupado, foi então que Dumbledore, pedindo silêncio mais uma vez, falou mais alto...

Dumbledore: Sim, ele está morto. Declaro que não teremos aulas hoje pela manhã, e pela tarde, e que fiquemos de luto pelo seu corpo três dias.

A gritaria voltou, mas agora junto com a choradeira e as dúvidas. Katrina levantou-se da mesa e subiu correndo, Marcus parecia não acreditar e foi logo a Dumbledore saber o que havia ocorrido. A indignação tomava conta de todos, podia-se perceber que todos estavam abalados...

(continua...)