Monday, October 03, 2005
Homens... hunf... Quem precisa deles?
Do diário de Monn M. Speaker.
Estava eu, toda sorrisos no café da manhã com meus amigos, tentando descobrir o que tinha acontecido na festa de sábado, já que, pra variar, só em lembro de partes, quando me aparecem 2 primeiranistas da Sonserina e me entregam um bilhete:
“Monn, amiga, me encontra depois das aulas, no banheiro do terceiro andar, por favor, tenho que lhe falar, e é importante.
Beijos, Tha”.
Quando olhei para a mesa da sonserina a procura de Agatha, percebi que ela já estava de saída do salão. Resolvi poupar minha energia e não sair correndo atrás dela, mas a curiosidade ainda assim era grande, afinal, se era tão importante, porque esperar até o fim do dia?
O dia passou muito devagar, mas como já estou acostumada com isso - porque sim, sempre que queremos que ele passe rápido, é essa lerdeza – me dirigi calmamente para o salão principal depois das aulas para o jantar. Agatha já estava de saída quando eu entrei e sequer olhou para mim.
Quando cheguei ao banheiro, ouvi o nome de Perseu e resolvi escutar o que estavam falando. Logo reparei quem falava. Eram as duas mais “língua afiada” de toda Hogwarts, as grifinórias Mariáh e Muriel. Sei que o que elas falam não se pode levar ao pé da letra, mas tava difícil de não acreditar... Elas falaram algo sobre ouvirem Perseu conversar com Agatha, sobre ele estar – NO WAY – namorando... Noivo... Não pude acreditar... Se tivesse alguma palavra que descrevesse minha tal incredulidade seria esta que ME descreveria, mas ela não existe... Ouvi um barulho, e percebi Agatha em meu encalço... Não pude dizer nada, não consegui dizer nada... Antes que ela tentasse se explicar, sai correndo, não queria a ver, não queria ver ninguém, nem falar com ninguém, mas parece que quando menos se precisa, quem não devia aparece... De quem estou falando? De Perseu, claro! Ele me vê ao longe, e vem logo perguntado o que houve, porque chorava... Mas o fim da picada foi quando ele me perguntou se eu chorava assim por causa de algum moleque... Tive que responder:
- Sim, por causa de um moleque, o mais insensível, cego e idiota moleque...
E dei-lhe um tapa! Ok, foi bem dado, mas não sabia o que estava fazendo, quando vi, lá estava ele, na minha frente, pasmo, com a mão no rosto, e eu sai correndo mais uma vez!
Agora diário, voltei para o banheiro do terceiro andar, aqui tenho certeza que a Agatha não vai me procurar, e estou bem certa de que Perseu também não, inda mais depois de ter acertado em cheio seu rosto! Enfim, estou só aqui, chorando minhas mágoas, sem saber o que fazer, tendo como companhia as goteiras da torneira, e uma Murta que geme, que realmente geme, ainda mais depois de lhe contar minha situação, acho que ela chora por nós duas...