Wednesday, December 14, 2005
Diário de uma bruxinha em crise
Por Rebecca McBrigth
Eu não estou entendendo o que está acontecendo comigo. Vou ficar louca! A cada dia que passa os NOM’s estão mais próximos, apesar de ainda faltarem meses, a pressão está aumentando, mais uma preocupação pra mim!Mas por que? Não sei porque tudo está muito confuso pra mim .Estou com muitas dúvidas, mais não nas matérias, estou com dúvidas na minha cabeça, no meu coração...
Outro dia estava eu, sentada perto da beira do lago, encostada em uma árvore lendo pela milionésima “Hogwarts, uma história”. Nem percebi que o Tiago e o Sirius estavam ali perto tirando saro do Severo,uma das coisas que me dão mais prazer em ver. De repente, senti que alguma coisa havia caído ao meu lado, olhei pra ver, era o Steven Lensor , da Lufa-Lufa, um menino lindo, moreno e de olhos claros,havia tropeçado em mim, acho que ele estava distraído e não tinha me visto.
RM: Steven!Me desculpa!
Steven: Ah! Oi Rebecca! Nem tinha te visto aí. Estava tão distraído.
RM: Deixa eu te ajudar.
Steven: Obrigado!
O ajudei a levantar, agora estávamos um olhando pra cara do outro, sem muito o que falar,não sabia se ele ia se lembrar que havíamos ficado na festa de Hallowen, então fui criando logo um assunto.
RM: E aí, quando vai ser o próximo jogo de Quadribol de vocês?
Steven: Semana que vem, contra a Sonserina. Você vai vir assistir né?
RM: Claro!
Steven: Vocês jogam quando?
RM: Ainda não sabemos, quando souber eu te aviso.
Steven: Ah ta! Valeu!
Ficamos sem assunto a partir daí, muito sem graças, olhando um pra cara do outro. Finalmente, olhei o relógio e vi que já estava um pouco tarde.
RM: Então, a gente se vê por aí?
Steven: É.
RM: Tchau então.
Steven: Tchau.
Estava me virando quando o Steven gritou:
Steven: Rebecca!
RM: Oi!
Steven: Você quer sair comigo no mês que vem pra visita em Hogsmeade?
Fiquei muito, muito sem graça, comecei a guaguejar, respirei fundo, e olhei.
Steven: Tudo bem se você não quiser ir.
RM: Eu quero sim!
Steven: Mesmo?
RM: Sim.
Steven: Então tá. Tchau.
Só que nisso nós estávamos muito perto um do outro, não tinha como evitar, já estávamos nos beijando.
Subi as escadas em direção ao salão comunal da Grifinória como se fosse a bruxa mais feliz do mundo, mas não era pra menos. Entrei no quarto, me troquei e fui dormir, logo sonhando com o meu “encontro” com o Steven.