Thursday, January 19, 2006 Sonhos quase tão reais.... Do diário de Alex McGregor A lua vai alta no céu, enquanto ao redor tudo está excessivamente silencioso, uma névoa vai baixando lentamente enquanto uma jovem começa a entrar na floresta. Ela está usando roupas tão leves que o roçar do vento, arrepia sua pele, mas ela continua sua procura. Olha para um lado e para outro, e instintivamente sabe que ele está vindo ao seu encontro. O olhar dele para ela chega-lhe até a alma, é como se eles fossem um só.... You're only just a dreamboat Sailing in my head You swim my secret oceans Of coral blue and red Ele caminha até ela bem devagar, mantendo seus olhos fixos. Pode-se ler neles tanta promessa, tanto desejo, ela sente a boca seca e logo ele está na sua frente, levanta a mão lentamente e com a ponta dos dedos traça o contorno de seus lábios. Estão tão próximos que o vapor de suas respirações se misturam. Your smell is incense burning Your touch is silken yet It reaches through my skin Moving from within Clutches at my breasts CHORUS: But it's only when I sleep See you in my dreams Got me spinning round and round Turning upside down Ouvem gritos, e logo não estão mais juntos. Ela o observa do alto, como se não fizesse parte daquilo. Ele está lutando, suas roupas já estão sujas de sangue.Gemidos e gritos de dor e ira ecoam pelo ar. But I only hear you breathe Somewhere in my sleep Got me spinning round and round Turning upside down (Only when I sleep) When I wake up from slumber Your shadows disappear Your breath is just a sea mist Surrounding my body Quem está lutando contra ele? E porquê? É o trabalho dele...Diz uma vozinha em sua cabeça... Um novo ataque, e ele lança um feitiço para proteger alguém, a luta está desigual. Mas ela vê que o olhar dele é de concentração e.... Desespero. Parece ferido na alma, parece querer a morte e não vê o mascarado se aproximando para matá-lo. Ela grita com toda a força para avisá-lo e se move sem perceber e logo está na frente dele recebendo o golpe adversário. -NÃO. – ele grita, enquanto o feixe de luz a atravessa, sem feri-la. Ela olha diretamente em seus olhos e diz zangada: Eu o proíbo de morrer! EU O PROÍBO DE MORRER! I'm working through the day time But when it's time to rest I'm lying in my bed Listening to my breath Falling from the edge Um vento gelado entra pela janela e a desperta. Ela perde o sono e começa a revirar-se na cama. Levanta-se e resolve matar o tempo na sala comunal lendo algum livro. Quem sabe lembra do sonho que a fez despertar ... ****************** - Alex que cara horrível; não dormiu não? - pergunta Scott para a amiga durante o café da manhã, antes da aula de Slughorn. AM-Obrigada por detonar minha aparência Cott e bom dia pra vocês também. - disse cumprimentando todos. SF-Estas olheiras, este ar abatido, parece que passou a noite numa festa. Diz aí, o que houve? AM-Tive um sonho estranho, e acordei de madrugada e não dormi mais. SF-O que você sonhou? - perguntou pondo uma torrada na minha frente e franziu a testa quando empurrei o prato. YH-Ah não... Agora não é hora de fazer adivinhação, já não bastam às matérias de hoje? AM-Este é o problema! Eu não sei o que sonhei Cott, não lembro nada, apenas estou um pouco cansada. SF- Bem, se não lembra ao que sonhou fica difícil, o jeito é tomar café que o dia vai ser longo. No almoço me obriguei a comer alguma coisa, mas não sentia o menor apetite. Sinto-me preocupada... Deve ser por causa dos exames... Queria dormir, mas pelo volume das anotações do dia e dos deveres, demoraria muito pra eu conseguir me aproximar da minha cama. Nota da Autora:Only when I sleep – the Corrs |