Saturday, May 20, 2006 Maldição Parte 1 Lembranças retiradas da mente desacordada de Alucard Wingates Chronos Um grande grupo de curandeiros se amontoava ao redor da cama de Alucard Wingates Chronos. Junto do grupo de curandeiros estava a família e a namorada do paciente. Além destes também estavam presentes na sala um curandeiro especialista em retirar lembranças de pacientes desacordados para descobrir o que havia acontecido. Havia também os Professores Dumbledore e Mcgonagall, diretor e vice-diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts respectivamente. Também estavam no local dois aurores, um a serviço do clã do paciente, Kyle Mcgregor e outro a serviço do Ministério, Sergei Menken. O caso havia sido sério...O curandeiro acabou seu trabalho e se levantou completamente segurando um frasco transparente com uma substância fluída e brilhante. Curandeiro: Pronto meus senhores, aqui estão as lembranças do que aconteceu. Ele tinha organizado tudo em forma de diário o que vai facilitar e muito saber tudo que aconteceu. Vamos deixá-los a sós. – Falou o curandeiro retirando-se junto dos outros. JC: Deixe-nos ver logo então e vamos caçar quem fez isso – falou o líder do clã Chronos com lágrimas nos olhos que brilhavam de ódio AD: Acalme-se James. Todos queremos saber o que houve e fazer o culpado pagar o devido julgamento JC: Ter paciência Alvo? Meu filho foi atacado pela segunda vez! É óbvio que tem alguém querendo acabar com ele! IC: Meu filho...Meu Alucard...O que fizeram com você!! CC: Mãe não adianta se desesperar, vamos fazer algo, nem que tenhamos que mudar o mundo. MC: Sra. Chronos, temos que ser fortes – A Sra. Chronos abraçou a filha e a nora e as três choravam enquanto os outros olhavam a cena de desespero que foi interrompida pela voz também assustada da Professora Mcgonagall MM: Acho melhor vermos logo não acham senhore? Os Chronos, Mirian, Dumbledore, Mcgonagall, Kyle e Sergei formaram uma roda em torno de uma bacia de pedra e despejaram o conteúdo fluído do frasco e todos tocaram na substância que rodopiava e foram transportados para as memórias de Alucard... “Morrem dois trouxas por causa do ataque do vampiro Hellion” Já fazem três semanas que as manchetes são sempre as mesmas. Esse tal vampiro Hellion tem matado muitos bruxos e trouxas e ninguém acha uma pista sequer de seu paradeiro. Papai me manda um relatório quase que diário sobre as buscas do clã, mas são sempre do mesmo modo: “Ainda não achamos nada filho. Tome cuidado”. Esses ataques estão me deixando muito preocupados mesmo, e desde que eles começaram eu tenho sentido umas sensações estranhas...O nome Hellion me traz uma preocupação ainda maior, desde que conheci a identidade do vampiro tenho me sentido estranho e me mantido calado e pensativo por horas. A Mirian, a Celas e a Alex andam preocupadas com isso. A Celas diz que nunca me viu tão calado, a Mirian diz que quase não reconhece o namorado falador e a Alex fica me perseguindo se vingando de quando eu a perseguia para procurar ajuda pros cansaços dela. Mas tirando essas sensações eu estou bem, por isso não procurei ninguém ainda. Mas se essa sensação continuar, amanhã vou procurar Madame Promfey. Por Merlim! O que está acontecendo comigo?! Não paro de sentir arrepios e me sentir tonto do nada. Algo está realmente acontecendo mas o que será? Decidi que vou procurar hoje mesmo a Madame Promfey, agora ate eu estou preocupado. Tenho sentido calafrios...Que Merlim impeça que não, mas parece como se tivessem lançado uma maldição em mim, ou pior...parece que sinto a aproximação de morte... Hoje está ficando cada vez pior. Agora eu estou novamente furioso e o antigo ódio que corre em minhas veias acordou de novo. Eu estava indo para a ala hospitalar sozinho (pedi para a Mirian e a Celas não me acompanharem, hoje é noite de lua cheia e brinquei que podia ter lobisomens), quando de repente um morcego entrou pela janela do corredor e ficou voando sobre minha cabeça. Ele deixou cair um pergaminho e saiu pela mesma janela desaparecendo na noite. Peguei o pergaminho e de acordo com que ia lendo, senti meu coração acelerar e o velho ódio renascer....“Quer saber o que realmente aconteceu com seu avô? Eu sei. Eu estive lá, eu vi tudo. Eu vi o que o matou, vi quem o traiu. Quer mesmo a verdade? Me encontre na floresta proibida” Eu esqueci as sensações estranhas, que aumentavam cada vez mais, e desci correndo pelos andares da escola esbarrando em algumas pessoas que eu não reconheci, tamanha a cólera. As grandes portas de carvalho estavam fechadas, mas isso não me segurou. Me transformei em uma águia e voei por uma das janelas pousando do outro lado das portas, onde ninguém pudesse me ver. Vi o brilho intenso da lua e um calafrio subiu por todo meu corpo novamente...Comecei a dar um passo na direção da floresta proibida quando ouvi uma barulho perto de mim e fiquei preparado para qualquer surpresa. Ouvi então uma discussão entre o Sirius e o Thiago. TP: Vcê fez o quê? SB: Mandei o Seboso ver o que o Remo faz quando some oras.... TP: Ele vai matá-lo... SB: Não vamos perder nada.... TP: Você não seu irresponsável, mas o Remo sim. Nesse momento Tiago saiu andando na direção da floresta e Sirius se virou na direção do castelo rindo, mas me viu parado perto da entrada e seu sorriso se transformou rapidamente num rosto preocupado e desconfiado. SB: Ér...Olá Lu. O que está fazendo aqui fora a essa hora? AC: Eu ia perguntar o mesmo...e o que você mandou o Snape ver? SB: Não é nada...Quero pregar uma peça no seboso. AC: Eu preciso ir Sirius, depois nos falmaos SB: Vai pra floresta? AC: Vou. SB: Não é seguro lá fora...- Sirius diz preocupado. AC: Não me interessa...Eu vou... SB: Então eu vou com você. Nós dois saímos na direção da floresta. Sirius olhava para o castelo preocupado de alguém me ver do lado de fora tão tarde, mas eu seguia a frente determinado e com um brilho nos olhos. Sirius correu para me alcançar e falou novamente que era perigoso, mas eu o ignorei, nesse momento ouvimos um uivo algo e um grito de pavor. Corremos na direção dos sons e então eu vi...Snape perto do Salgueiro Lutador tentando se afastar de um Remo, metade humano, metade lobo, ainda se transformando. Remo deu mais um uivo alto e se transformou completamente e avançou para morder Snape que tentava escapar desesperadamente. Nesse momento ouvi um tropel de cascos e um cervo grande surgiu da floresta proibida e empurrava o lobisomem com sua galhada tentando impedi-lo de atacar o seboso. Sirius não se segurou mais e se transformou num imenso cão negro e correu para ajudar no mesmo momento que um rato cinza surgia no meio de toda a confusão. Eu então finalmente entendi o que tudo aquilo significava e apenas ignorei o perigo de um lobisomem. Olhei o lobisomem fugir para dentro da floresta sendo seguido pelo cervo, pelo cão e pelo rato, enquanto Snape choramingava e se esgueirava com pressa para o castelo. Ignorei a presença dele e me embrenhei mais na floresta seguindo meus instintos e o morcego que parecia guiar meus passos... |