Thursday, May 28, 2009 Maio estava chegando ao fim e à medida que Junho se aproximava o calor também começava a rondar Hogwarts. Depois que a Sonserina conquistou a taça de Quadribol em cima da Grifinória e a euforia pela vitória passou, os dias quentes começaram a deixar os alunos preguiçosos, sem vontade de fazer nada além de deitar na grama perto do lago, nadar um pouco e relaxar. Mas era impossível relaxar. Os exames estavam cada vez mais próximos e a perspectiva de fazer uma prova em Hogwarts pela primeira vez estava me deixando aflita. Agora, ao invés de gastar meu tempo deitada debaixo de alguma árvore, me pegava obrigando meu cérebro a se concentrar nos muitos livros que me cercavam na biblioteca, em meio aos sopros mornos de verão que entravam pela janela, me convidando a dar um refrescante mergulho no lago. Estávamos na aula de História da Magia e Binns havia copiado no quadro negro os horários dos exames das turmas de primeiro ano, então começou uma cansativa revisão de toda a matéria dada desde Setembro. Quase uma hora de aula já havia se passado e minha atenção se perdeu por um instante do professor, me fazendo olhar para os lados, onde Jamal, Keiko, JJ e Haley estavam sentados. Para meu total horror, percebi que era a única dos cinco que copiava alguma coisa. Haley brincava com sua tarântula em cima da mesa, Jamal desenhava no caderno algo parecido com uma caveira, JJ assoprava a pena pela mesa de um lado pro outro e Keiko estava concentrada em olhar para baixo. - O que tem de errado nessa cena? – perguntei, chamando a atenção deles. - Hã? Como assim? – Haley desviou a atenção da aranha pra mim. O professor ainda vagava pela frente da sala, falando com sua voz tediosa. - Vocês não estão prestando atenção, Kika está olhando pros joelhos e EU estou copiando a matéria! - Copiar às vezes não faz a mão cair... – Rupert comentou virando para trás e Hiro e Julian, que estavam sentados ao seu lado, riram. - Obviamente que não, mas estou me sentindo num mundo às avessas! – exclamei indignada e eles riram – O que você tanto olha? - Ouvi Filch mencionar algo sobre uma limpeza em um túnel onde tinha passagem secreta que desabou há muitos anos, estou tentando encontrar ela – Keiko respondeu tirando um mapa imenso de debaixo da mesa. - Merlin do céu, de onde você tirou isso? – JJ deixou a pena de lado e olhou espantado para o mapa. - Já vi esses mapas, tem no Beco Diagonal – Jamal respondeu – Estão vindo nas novas edições de Hogwarts, Uma História. - Ei, você andou mexendo no meu livro? – Hiro reclamou. - Você deixou cair, eu peguei pra ver o que era – Keiko se defendeu, dando de ombros. - Certo, não importa de onde o mapa veio – Haley interrompeu a conversa, olhando interessada para o papel – Achou o lugar? - Não, não consigo lembrar onde era! – Keiko respondeu irritada, esfregando os olhos – Estou ficando vesga já! - Filch disse que a passagem desabou? – ela confirmou com a cabeça e corri os olhos pelo mapa – Lembro de ouvir o tio George contando ao Tiago de um túnel que desabou no inverno de 1992. Ele estava contando a história do Mapa do Maroto a ele... Aqui, achei! – apontei animada e todos se amontoaram em volta do mapa. Era um espelho que tinha no quarto andar. Nunca tinha entendido porque haviam colocado um espelho no meio do corredor, mas agora estava entendendo. Tio George contou que atrás daquele espelho tem uma passagem secreta que levava até a Zonko’s, mas que durante uma nevasca em 1992, o túnel desmoronou e nunca mais foi usado. Filch deve ter descoberto a passagem e decidido limpa-la, sem imaginar que os alunos soubessem de sua existência. - Tem certeza disso, Clara? – Haley perguntou. - Bom... Certeza eu não tenho, mas pelo que ele contou, foi a única passagem secreta que desmoronou – respondi dando de ombros – Se Filch vai liberar algum túnel, deve ser esse. - Só tem um jeito de descobrirmos... – Jamal falou sorrindo perigosamente e logo todos estavam sorrindo do mesmo jeito. - Vamos lá hoje? – JJ sugeriu empolgado – Depois da aula do tio Ben não tem mais nada. - Eu tinha que estudar pra Poções... – falei baixo e todos me olharam assustados – Mas quem se importa com uma poção estúpida se podemos achar um meio de sair da escola? ***** Saímos da aula de Transfiguração e deixamos as mochilas no dormitório antes de resgatarmos Ártemis na Grifinória e formarmos uma caravana rumo ao quarto andar. Deixamos Rupert e Hiro como vigias de corredor. Cada um ficou posicionado no topo de uma escada e deviam nos avisar se alguém estivesse subindo. O quarto andar era o alojamento dos professores, todos eles tinham um quarto particular atrás daquelas portas. Os alunos eram proibidos de circular naquele andar sem autorização, então era arriscado e poderia nos custar mais que uma simples detenção, mas ninguém parecia muito preocupado com isso. - ACHEI! – Julian gritou, mas tapou a boca em seguida quando viu que sacudíamos os braços pedindo silencio – Desculpe... - Tudo bem, corvo, você é novo nisso – falei dando um tapinha em suas costas e ele riu – Vai pegar o jeito. - É, esse meu sobrinho ainda tem muito que aprender com a titia – Haley bagunçou seu cabelo e ele se desvencilhou, o arrumando de novo. - Ok, ok, sem gritos no corredor, já entendi – e todo mundo riu baixo – Enfim, é esse o espelho? - Só pode ser, não estou vendo mais nenhum por aqui – JJ respondeu, empurrando um dos lados dele – Está emperrado, me ajudem. Nos juntamos a ele e empurramos juntos o espelho. Era muito pesado e quase não se movia, mas aos poucos conseguíamos arrasta-lo para o lado. O espelho ia deslizando para o lado e quanto maior o buraco atrás dele se revelava, mais terra ia caindo dele. Quando conseguimos tira-lo por completo do lugar, o chão do corredor estava todo sujo. - A passagem existe, então... – Jamal passou por cima do monte de terra, olhando para dentro do túnel. - Tio George nunca ia mentir quanto a isso – falei parando ao lado dele. Tinha tanta terra lá dentro que mal dava pra enxergar – Lumus! - Nem com luz dá pra ver direito, vamos ter que esperar Filch fazer o trabalho sujo – Ártemis comentou enquanto apertava os olhos para ver melhor. - Mas isso pode levar meses! – Haley resmungou – Filch é preguiçoso, aposto que vai levar o ano todo pra desatolar esse túnel. - Não temos saída, eu é que não vou sujar minhas unhas nesse monte de lama – Keiko fez uma careta e rimos, mas concordamos. - E também, em um mês estamos indo pra casa de férias, só voltamos em Setembro – JJ falou – Filch deve aproveitar o castelo vazio pra poder limpar isso sem alunos abelhudos vigiando, quando voltamos ele já vai ter avançado um bocado. - Com sorte, até o fim do nosso segundo ano vamos poder sair – Julian falou esperançoso. - Gente, é o Filch, vamos ser francos, não vamos passar por esse buraco antes do terceiro ano – falei descrente e as meninas concordaram comigo. - Tio Yoshi está subindo! – Hiro chegou esbaforido – Ele está no segundo andar, ouvi sua voz. Rápido, temos que sair pelo outro lado! Rupert já gesticulava ansioso do outro lado do corredor e sacamos as varinhas depressa, fazendo a areia evaporar do chão enquanto JJ, Julian, Jamal e Hiro empurravam o espelho de volta para o lugar. Ficou um pouco torto, mas já podíamos ouvir os passos do professor Yoshi e largamos de qualquer jeito, descendo as escadas do outro lado do corredor sem nem olhar pra trás. Não tinha esperanças de que Filch terminasse de limpar aquele túnel em menos de um ano, mas ao menos agora sabíamos que teríamos por onde sair escondidos se quiséssemos ir até Hogsmeade, mesmo que só no nosso terceiro ano. E até lá, teríamos tempo suficiente para descobrir outras passagens como aquela e começar a criar o nosso próprio mapa do maroto... Tuesday, May 19, 2009 - Devagar, Nick! Está muito acelerado! – Otter reclamou sentado atrás da bateria. - A guitarra está desafinada, espere um pouco que vou arrumar – respondi sentando no chão do palco e recomeçando a afinar as cordas, tentando achar o tom certo. - Alguém viu o Connor? – Nigel perguntou terminando de limpar o teclado – Ele geralmente é o primeiro a chegar aos ensaios. - Boa pergunta, aonde ele se meteu? – Jake disse das poltronas na platéia. Ele rabiscava uma música nova e parou quando a porta da sala abriu – Ah, e por falar no diabo... - Onde você estava? Estamos esperando tem meia hora – Otter reclamou outra vez. - Conversando com a McGonagall. Nick, Nigel, o que estão fazendo aqui? Procurei vocês pelo castelo todo! - Sunshine, você está bem hoje? – Nigel caminhou até ele e botou a mão na sua testa. Connor a tirou com um tapa – Nós ensaiamos todo dia nessa hora, aqui nessa sala... - Hoje é a primeira aula do programa de bolsas da academia de aurores, esqueceram? – Connor falou nos encarando e levei a mão à testa, largando a guitarra na caixa – Vai começar em 5 minutos! Deixamos Otter e Jake sozinhos na sala e corremos desabalados pelos corredores de Hogwarts. Estávamos no sétimo andar e a aula seria no terceiro. Nunca desci quatro lances de escadas tão depressa, devia ter quebrado um recorde. Ajeitamos as vestes tortas e os cabelos despenteados e Connor abriu a porta, fazendo a turma inteira olhar para trás. De pé na frente da turma estava o irmão dele, Micah, sua sócia Shannon e a diretora, os três nos encarando de sobrancelha erguida e acompanhando o trajeto que tivemos que fazer até os lugares vazios no meio da sala. - Bom, já que os três cavalheiros resolveram se juntar a turma, podemos começar explicando como vai funcionar o projeto – Micah falou nos olhando com ar de reprovação e vi Connor corar, sem graça. Ele odiava ser chamado atenção. - As aulas acontecerão três vezes por semana, durante um mês – Shannon começou a falar - Os candidatos passarão por uma série de rigorosos testes de caráter e aptidão ao cargo. Vocês terão que demonstrar capacidade para reagir bem à pressão, perseverança, dedicação e grande habilidade com defesa avançada. Uma vez aceito no programa, o treinamento continua por mais 3 anos na academia. - Vamos ensinar o básico, mas que é o suficiente para avaliarmos quem está ou não apto a concluir um treinamento intenso como o de preparação para se tornar um auror – Micah tomou a palavra outra vez – Não adianta vocês passarem com O em todas as matérias e chegarem à academia e não conseguirem sequer um A em Prática da Magia Defensiva. - Hoje vamos começar com uma matéria muito importante chamada Vigilância e Rastreamento. Vamos dividir vocês em trios, levar para o pátio e vamos dar um tempo para encontrarem os itens da lista que vamos entregar. A professora McGonagall e os professores Storm e O’Shea vão nos ajudar a monitorar os grupos. Vamos começar? A turma se animou logo e Shannon e Micah começaram a circular a sala formando os trios para trabalharem juntos. Micah parou do lado da nossa mesa e mandou que trabalhássemos juntos, mas avisou que estaria se olho. Quando a turma já estava toda dividida, fomos para o pátio. Shannon nos entregou uma lista, Micah um mapa e conjuraram uma ampulheta, deixada em cima de um pedestal bem visível. - Existem 10 itens escondidos pelo castelo – Micah começou – Alguns estão em lugares de fácil acesso, outros nem tanto. Cada grupo recebeu um mapa da localização exata dos objetos e quando virar a ampulheta, vocês terão meia hora para encontrar todos eles e trazer até aqui, usando apenas a varinha e o mapa. Prontos? Podem começar. Micah virou a ampulheta sem nem ao menos esperar a turma confirmar que estava pronta e Nigel já saiu correndo, nos forçando a correr atrás dele sem termos chegado a olhar o mapa direito. Ele parou quando chegou ao meio do saguão e abriu o mapa, olhando para os lados, alucinado. - Ô seu cotonete! – gritei dando um tapa na cabeça dele – Não sai correndo feito um louco assim, ainda temos que saber pra que lado ir! - Mas não temos tempo, vamos ter que nos separar! – ele respondeu sem tirar os olhos do mapa. - Eu sei, mas só tem um mapa, temos que ver pra que lado ir! – revidei. - Ok, gordo, magro, calem a boca! – Connor interrompeu a discussão – Vamos ver onde estão os objetos e nos separar, sem afobação. Tudo bem se não encontrarmos todos, mas se continuarmos aqui discutindo vamos voltar de mãos abanando. Nigel virou o mapa para Connor e ele corria os olhos pelo pergaminho, deslizando o dedo pelos pontos marcados com X. não sei se ele estava entendendo alguma coisa ou só fazendo pose, mas a julgar pela cara do Nigel, eu não era o único boiando diante daquele mapa. Não era um mapa de Hogwarts como os que estamos acostumados, mas um completamente diferentes, só com as coordenadas em forma de números e pontos e linhas em várias direções. - Certo, entendi – Connor dobrou o mapa e nos encarou confiante – Nick, você fica com os três últimos andares. Tem três objetos escondidos neles: uma bússola atrás da estátua do trasgo, um lembrol do lado da tapeçaria dos elfos e um apagueiro no banheiro dos monitores, a senha para entrar é fresco como um pinheiro – assenti com a cabeça repassando mentalmente tudo que ele havia dito e Connor encarou Nigel – Você fica com o quarto, o terceiro e o segundo andar. Três objetos também, um bisbilhoscópio atrás do espelho, um canivete no pé da estátua da bruxa corcunda de um olho só e um onióculos no banheiro da Murta. Eu vou ficar com os outros 4 objetos que estão no térreo e nos jardins. - Ah não, vou ter que entrar no banheiro daquela maluca? – Nigel resmungou e Connor riu. - Espera ai! – interrompi antes que os dois corressem – Como você sabe disso tudo, só olhando esse monte de risco? - Latitude e longitude – Connor respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo – Micah me ensinou a ler coordenadas assim há muito tempo, acho que ele quis pregar uma peça na turma. - Já disse que estou feliz por ter você no meu grupo? – Nigel bateu no ombro dele e rimos – Se não disse, está dito. E agora vamos embora porque já perdemos quase 10 minutos! Connor ficou com o mapa confuso e nos separamos, nos misturando aos alunos dos outros grupos que corriam de um lado pro outro parecendo perdidos. Fui direto para o sétimo andar e logo encontrei a bússola escondida atrás da estátua do trasgo, guardando no bolso. Desci correndo para o sexto e demorei mais tempo para encontrar a tapeçaria certa, tinham muitas naquele andar. Quando consegui localizar o lembrol, já tinha perdido mais de 10 minutos. Cheguei aos atropelos no banheiro dos monitores e entrei com a senha que Connor me passou. O banheiro era imenso, por um breve momento tive vontade de ser monitor, só para poder usar aquele banheiro que mais parecia uma piscina. Mas a vontade passou depressa ao lembrar de todas as responsabilidades que o cargo trazia e resgatei o canivete da mão de uma estátua de uma sereia, guardando no bolso junto com os outros e voltando ao corredor. Em menos de cinco minutos já estava de volta ao primeiro andar e trombei com Nigel no caminho, que também já tinha localizado os três objetos que ficou responsável por procurar. Íamos para o lado de fora procurar Connor, mas não chegamos a sair do saguão. Ele estava parado com o mapa dobrado em uma mão e 3 objetos presos na outra, olhando para dentro do salão principal com cara de paisagem. - E ai? Achou todos? – perguntei quando nos aproximamos dele, mas ele não respondeu – Ei, Connor! – disse mais alto, estalando o dedo na cara dele. - O que? – ele respondeu vago, notando nossa presença. - O que está fazendo parado ai? – Nigel perguntou tomando os objetos de sua mão – Aqui só tem três, ainda falta um e só temos mais 2 minutos! - Quem é aquele cara? – ele ignorou a pergunta de Nigel e olhei para a direção em que ele olhava. Rebecca estava sentada na mesa da Grifinória em um papo animado com um garoto da mesma casa que ela. - Alex Parrish, sexto ano da Grifinória, namorado da Becky – respondi automaticamente e ele me olhou espantado – Por quê? - Não sabia que ela estava namorando. - É novidade. Como a Clara diz: Quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência – notei que ele se incomodou com o fato de Becky estar namorando, mas prendi o riso – Será que podemos voltar à tarefa? O que está faltando? - Ahn, é... Um espelho de duas vias. Está atrás do quadro que dá passagem pra cozinha. - Eu pego, fiquem ai. Nigel devolveu os objetos a Connor e saiu correndo na direção da cozinha, voltando segundos depois com o espelho na mão. Voltamos ao pátio e assim que pisamos na área marcada, o último grão de areia da ampulheta caiu. Micah sorriu satisfeito e vimos outros grupos chegando correndo, todos no mesmo estado que o nosso, com um palmo de língua para fora e esbaforidos. - Muito bem, quase todos voltaram no tempo e estou vendo que apenas dois grupos conseguiram os 10 objetos, mas não tem problema, era só um exercício de aquecimento. Como uma gincana, pra descontrair a primeira aula – Shannon falou divertida e a turma inteira olhou torto pra ela. - Gincana? – um garoto da Lufa-Lufa falou quase sem forças, indignado – Pra descontrair??? - Sim, Sr. Cadwallader, uma gincana – Micah falou caminhando entre os grupos – Ou vocês acham que os treinamentos em Vigilância e Rastreamento consistem em localizar objetos dentro de um castelo seguro, dispondo de um mapa? - Você chama aquilo de mapa? – uma menina da Grifinória falou também indignada – Eu não entendi nada do que estava escrito! - Eram coordenadas marcadas através da latitude e longitude dos objetos – uma menina da Corvinal respondeu. Ela era do outro grupo que localizou os 10 objetos. - Exato – Micah pareceu satisfeito por mais alguém além do Connor ter entendido a piada de mau gosto – Foi só uma pegadinha com vocês, não se preocupem com esse tipo de coordenadas. Fora daqui, em serviço como aurores, vocês não terão nenhum tipo de coordenada. E muito menos vão rastrear objetos. Vocês irão rastrear bruxos das trevas perigosos nos lugares mais inusitados. - E agora que a busca terminou, vamos voltar para a sala, pois vamos falar da parte da vigilância, que é de extrema importância. - Levem os objetos que resgataram, depois vamos anotar quanto cada grupo conseguiu. Sem muita pressa a turma ia voltando para dentro do castelo, todos cansados da correria. Passamos mais de uma hora ouvindo Micah e Shannon falarem sobre Vigilância e Rastreamento e por mais que não tivesse mais nenhum exercício pratico naquela aula, me vi tendo a atenção presa em cada palavra dita pelos dois. Sabia que ia ser exaustivo e nada fácil, mas acho que finalmente tinha encontrado a profissão perfeita. |