Friday, November 26, 2010 Lembranças de Artemis A. C. Chronos - Ei, você é o Stefan, não é? – Uma garota loira aproximou-se de Stefan enquanto ele e John voltavam do campo de Trancabola, que tinham ido olhar. - Sou, e você? - Sou a Milena, sou amiga do Tuor. - Ah sim! Você é da escola da Noruega, já conhece o John? – Stefan sorriu, apresentando o amigo, que apertou a mão de Milena com um sorriso. - Muito prazer. Stefan, poderia falar com você a sós? – Ela perguntou e Stefan levantou uma sobrancelha, mas concordou e os dois se afastaram enquanto John seguia para os chalés de Hogwarts. - O que foi? Precisa de algo? - Não, mas eu queria lhe dar um aviso. Não sei se percebeu, mas sua namorada, Artemis, tem sentimentos pelo seu irmão. – Ela falou sem rodeios, fazendo Stefan amarrar a cara. - Não gostei da brincadeira. - Não estou brincando. Você não viu o modo como ela olhou para ele quando ele foi beijar a outra competidora da Arqueria? A tal de Leonora. Ou como ela o olhou das outras vezes que viu os dois juntos? - Milena, você não sabe o que está falando, e é bom parar com essas brincadeiras. - Não estou brincando, já falei! Quero alertá-lo. Vocês garotos pelo visto têm a mania de ver Artemis como uma garota indefesa e santa. Mas pelo visto ela não é. – Milena deu de ombros e saiu sorrindo maldosamente. Ela havia conseguido deixar Stefan intrigado, até irritado. --------------------- - Oi, meu amor, o John já voltou e você não, o que foi? – Eu perguntei, quando fui atrás do Stefan. O encontrei sentado em um banco perto do lago e parecia pensativo. Ele olhou para mim e logo soube que havia algo de errado. Havia desconfiança, sentimento de traição e até mesmo raiva em seus olhos. Sentei do seu lado e ele ficou rígido. – O que aconteceu? - Nada, Artemis. - Eu não sou idiota. O que você andou falando com Milena? John me contou. – Eu falei e acertei na mosca. - Artemis, é verdade que você ainda tem sentimentos pelo Damon? – Ele perguntou, sua mandíbula travando. Eu o encarei séria, entendendo o que acontecera. - Não estou entendendo. O que essa... – Eu segurei, querendo xingar Milena. Senti a raiva borbulhando e queimando minha garganta. – O que essa garota te falou? - Milena me falou que você ainda se sente atraída por ele e que está com ciúmes dele com Leonora. E eu vi você e Leonora discutindo na competição. Todos viram. – Ele falou. - E você vai dar ouvidos a ela?! – Eu falei, indignada, mas sabia que ele merecia uma explicação. - Me fale a verdade. - Eu nunca menti para você. Sempre falei que seu irmão deu em cima de mim, me roubou um beijo duas vezes e que eu me senti abalada por ele. – Eu falei e vi seus olhos brilhando, tanto de tristeza quando de raiva. – Mas por que acha que eu decidi ficar com você? - Não sei. Diga você. – Ele falou e ficou de pé, saindo para andar ao redor do lago com passadas pesadas. Eu fui atrás dele e o alcancei rapidamente, segurando-o e fazendo-o olhar para mim. - Você quer saber a verdade? Porque eu gosto de você. É com você que me sinto bem e é você que me trata bem. – Eu falei, sentindo alívio ao saber que era verdade. – Fiquei confusa por muito tempo. Eu não queria um relacionamento sério e não sabia qual dos dois eu gostava. Mas me decidi por você! - Então por que discutiu com Leonora ontem e por que está com ciúmes?! – Ele falou, a voz alterada. - Eu não estou com ciúmes. Discuti com aquela troglodita pelo mesmo motivo que estou discutindo com você! – Eu falei, minha voz alterada também. – Ela falou que eu ainda gosto dele e me ameaçou. Mas repito o que falei pra ela: pouco me importa ele ou ela, e ela pode engolir seu irmão que eu não me importo! – Eu falei, exasperada e virei as costas para ele. Ele me segurou e me fez virar para ele, beijando-me. Retribui o beijo, mas depois o afastei. – Se não acredita em mim, não temos mais nada o que falar. - Não. Eu acredito em você. – Ele falou, suspirando. – Mas tente entender meu lado: você acha que é fácil saber que minha namorada teve dúvidas entre eu e meu irmão e que ainda tem? Porque nós dois sabemos que tem. - Eu já tive. Mas esses últimos dias serviram para me mostrar que não preciso mais ter dúvidas. É de você que eu gosto, e com você que quero ficar. – Eu falei, ainda com raiva, mas derrotada por ele. Ele me abraçou. - Me perdoe. Eu farei de tudo para você esquecê-lo de vez. – Ele falou a voz firme. Sabia que era uma questão de orgulho para ele. - Prometa-me que não vai brigar com ele. – Eu falei. – Prometa. - Tudo bem. – Ele falou a contra gosto. - Vocês são irmãos. Se alguém vai brigar, esse alguém sou eu. – E me afastei dele, correndo na direção dos chalés. Ele veio atrás de mim, sem saber o que eu faria. Mas logo ele iria descobrir. ------------------------ Encontrei Milena onde eu esperava que ela estivesse: assistindo a competição de Arquearia de Maeglin, junto de seus amigos e de Tuor. Meus amigos também estavam ali e assim que me viram, sabiam que havia problemas. Eu estava espumando de raiva. - Você. Lá fora, agora. – Eu falei, ao cutucar Milena. Ela olhou com desdém para mim. Eu não iria arranjar uma briga ali na frente de todos da escola, mas iria arranjar uma briga fora dali. Além do mais, minha família era voluntária na segurança do evento, e Seth já me encarava sério. - O que houve Arte? – Clara perguntou, ao meu lado. Stefan também estava do meu lado, me segurando. Ignorei todos e me concentrei em Milena. Ela também queria uma discussão, pois levantou e eu fui na frente. Parei longe da competição e dos olhos de todos, mas Stefan, Clara, Justin, Tuor, Tricia, Elwing e Turin nos seguiram, sentindo a tensão no ar. - Quem te dá o direito de se meter na minha vida? – Eu falei, tentando me controlar, batendo com o dedo em seu peito. - Não sei do que está falando. – Ela falou, com uma voz sonsa e um sorriso no rosto. - Ah, você sabe muito bem. Mas não vou admitir que uma idiota como você se meta no que não é chamada! – Eu falei com raiva. - Ah, só porque eu fui contar pro seu namoradinho ai que você está de olho em outro? – Ela falou, alteando a voz, e indicando Stefan com a cabeça. - Você o que?! – Tuor e Turin perguntaram juntos, e nós duas os mandamos não se meterem. - Não fale assim do Stefan! – Eu falei com mais raiva e nos encarávamos perigosamente perto. – E você, que fica se jogando em cima de todos. Quer que eu diga o que isso me parece? - Pelo menos não fico dando em cima do irmão do meu namorado! E não fico em cima dos outros sendo que tenho namorado! – Ela falou alteando a voz. - Não tem porque é umazinha que não sabe se afastar quando leva um fora! – Eu falei, com raiva. – É, pensa que eu não sei que você levou um fora?! Muito bem dado por sinal! - Sua... – Ela estava com muita raiva e eu notava. Ela tremia, a mão perto da varinha. – Pelo menos eu sei o que quero e quem eu quero! Ela perdeu a cabeça e me empurrou, mas eu já esperava e segurei seu braço, mas ela me deu um tapa forte no rosto. Eu perdi a cabeça e agarrei-a pelos cabelos, dando um tapa em seu rosto. Logo em seguida Clara me segurava, enquanto Turin segurava a irmã, mas nós duas nos soltamos e voltamos a tentar nos acertar. Em seguida, fomos afastadas magicamente, e ficamos levitando no ar, enquanto Seth e Nick nos separavam. - O que está acontecendo aqui? – Seth perguntou, a voz cheia de acusação. Ele olhou para Milena e leu seus pensamentos. Ele levantou uma sobrancelha e olhou para mim. Ele não costuma ler a mente das pessoas, mas as emoções de Milena estavam tão a flor da pele que ele deve ter lido com facilidade. Eu abri minha mente para ele e deixei que ele visse tudo. - Arte, logo você, arranjando briga assim? – Nick perguntou, cansado, mas segurando um sorriso. - Me deixa, Nick, pode me colocar no chão. – Eu falei. - Deixe-as. – Seth concordou e Nick me colocou no chão, assim como Milena. Ela, porém, tentou avançar uma vez mais, mas Turin a segurou. - O que pensa que está fazendo?! – Turin falou, e notei sua voz irritada. Ele não gostou nem aprovou o que a irmã fez. – Me desculpem, senhores, vou tirá-la daqui. - Eu te ajudo. – Tricia falou, e junto de Elwing a levavam para longe de nós. Seth os observou de longe e voltou a olhar para mim, repreendendo-me mentalmente. - Desculpa. – Eu falei, abaixando os olhos e lágrimas de raiva surgiram em mim. - Vamos lá gente, vão dar os resultados finais. Vamos embora. – Nick falou, levando todos embora. Seth olhou para Stefan e esse engoliu em seco, entendendo que ele queria falar a sós comigo. Ele se sentou em um tronco e me pediu que sentasse. - Eu vi o que ela fez, mas não é por isso que vou ficar do seu lado. Você tinha direito de tirar satisfações, mas será que não aprendeu nada conosco nesses anos todos? Você se deixou levar pela raiva e isso é ruim. – Ele falou, sério, mas passando o braço pelo meu ombro e me abraçando. - Eu perdi o controle, Seth! Ela falou coisas horríveis de mim! E falou coisas para o Stefan. - Por sinal, ótima forma de eu conhecer seu namorado. – Ele falou, e me fez sorrir. – Eu sei, eu vi o que ela fez e vi sua mente também. - Estou confusa. – Foi o que falei, pois ele sabia a que me referia. - É normal uma garota na sua idade ficar confusa. Na sua idade eu também estava muito confuso, não sabia se realmente amava minha melhor amiga. - Eu queria ficar mais calma, mas é tanta coisa acontecendo que não está funcionando nada que eu faço! - Eu, Luna e seus sobrinhos estamos aqui, e você ainda tem seus amigos. Abra-se com eles ou conosco e tente se acalmar. Vou deixá-la daqui, sei que pode se controlar. Ele falou, beijando minha testa e levantando-se. Eu fiquei um tempo sentada e depois sai, queria andar sozinha e pensar um pouco. Porém, pouco depois ouvi alguém correndo atrás de mim e me virei esperando ver Stefan. Pela primeira vez desde que o conheci eu me senti decepcionada ao ver o Tuor. Ele tinha um semblante sério e até acusador e decidi continuar andando, mas ele segurou minha mão. - O que deu em você?! – Ele perguntou, arfando pela corrida. - Estava tirando satisfações. – Respondi bruscamente. - Arte, por que foi brigar com a Milena?! Porque você falou aquelas coisas? Eu confiei em você quando te contei sobre ela! – Por um momento eu senti remorso por ter usado aquilo, mas em seguida fiquei com raiva novamente. – Por que arranjar briga assim?! - Eu arranjar briga?! – Falei exasperada olhando com raiva pra ele. - Sim! Estávamos torcendo pelo Mae e você me aparece daquele jeito?! - Por que todos estão falando como se eu fosse a errada?! Fui eu que comecei a implicar com ela? Fui eu que fui inventar fofocas para os outros?! NÃO! – Eu falei, a voz novamente alterada. – Tuor, desde que eu cheguei essa garota só tem me tratado mal. E agora fica inventando coisas, fazendo fofocas! - Inventando?! Você acha que eu não reparei também? – Ele perguntou e eu senti como se tivesse o peito perfurado. O encarei incrédula enquanto uma tristeza invadia meu corpo, mas uma raiva também. – Tudo que a Milena falou era verdade! - Ótimo, Tuor. Vá ficar com ela então. Vá cuidar e proteger ela. – Eu falei e sai andando, querendo ficar longe dele, mas ele me segurou novamente. - Quer me ouvir?! - Pra quê?! Pra você falar novamente que eu estou errada?! Sendo que dessa vez eu não estou? Para defender sua querida amiguinha que passou os últimos dias me infernizando? - Milena merece desculpas. – Ele começou, mas eu o cortei ríspida e com raiva. - Vá ficar com ela de vez. – Eu falei, a voz baixa, mas cheia de raiva. – Vá embora então. Volte para sua escola. Não precisa nem voltar a Hogwarts, vai embora de vez! Não preciso e nem quero a sua presença! – Eu falei cheia de raiva. Eu agora chorava, tanto de raiva quando de dor e não media minhas palavras. Vi como aquilo o magoou. Ele ficou um tempo me encarando. - Artemis, eu quero o seu bem... - Não é o que parece. - Ótimo, então! Quer saber mais?! Você está sendo metida, egoísta e idiota! Hoje mais do que nunca eu percebi que só está namorando com o Stefan por causa do Damon! E que você ainda sente ciúmes dele! O Stefan pode achar que não, mas eu sei que é verdade! Você está querendo é os dois!! Ele falou e senti quando ele percebeu que aquilo era forte demais. Eu senti meu coração afundar e não pude evitar mais as lágrimas. Eu virei as costas para ele e sai correndo. Ele ainda tentou vir atrás de mim, mas inconscientemente eu invoquei brumas ao meu redor e ele me perdeu de vista. Queria ficar sozinha. Estava me sentindo sozinha. Estava me sentindo suja. --------------------------- Eu encontrei um local muito afastado dos chalés e longe de todos. Ainda era na beira do lago, mas em uma curva do mesmo, quase escondido. Havia uma árvore ali e me sentei no chão, recostando a cabeça em seu tronco. Eu chorei como nunca chorei em minha vida. Chorei de raiva de Stefan, de raiva de Damon, de raiva de Tuor, de raiva de Milena, de raiva de Leonora. Chorei por me sentir sozinha, trocada. Chorei de tristeza. Chorei de raiva de mim mesma que não conseguia me decidir. As coisas que Leonora e Milena falaram me queimavam, pois havia alguma verdade ali. Eu amo o Stefan, eu sei disso, mas porque tenho que me sentir abalada pelo Damon?! Será que eu realmente sentia isso pelo Stefan?! Ou só estava tentando esconder o que sentia pelo Damon?! Fui interrompida por passos. Eles eram frágeis, como de alguém que anda sem rumo. Fiquei atenta e limpei os olhos na mão a tempo de ver uma garota vindo na minha direção. Pelo seu uniforme, percebi que era de Durmstrang e tinha uma medalha de Prata pendurada no pescoço, que ela devia ter acabado de ganhar. Ela parecia ter minha idade e era da minha altura, e tinha longos cabelos ruivos e olhos azuis, com um olhar distante e perdido de quem está confusa, exatamente como os meus. Ela finalmente percebeu minha presença e trocamos olhares dolorosos e chorosos. Houve uma simpatia imediata entre nós. Eu me afastei da árvore e ela sentou-se ali. Ficamos um tempo quietas ali lado a lado, cada uma envolta em seus pensamentos. Ela não chorava, mas via que havia chorado recentemente. Meus olhos ainda estavam vermelhos e úmidos e eu tinha dificuldades de segurar o choro. - Esse lugar é lindo. Achei outro dia, sem querer. – Ela falou em inglês, com um sotaque forte. - Eu acabei de descobrir. É lindo sim. – Eu respondi e ficamos olhando o lago que refletia as nuvens do céu. – Você está bem? - Estou... Confusa um pouco... E você? – Ela perguntou, solidária. - Não muito. – Dei de ombros cansada e ela sorriu, também cansada. - Garotos? - Aham... E você? - Também. – Sorrimos cansadas uma para a outra. - Quer falar sobre o que houve? Eu confesso que quero. – Falei, e ela sorriu. - Estou apaixonada pelo meu melhor amigo. Mas ele tem namorada e está incentivando que eu namore outro garoto. Roubei um beijo dele numa festa, mas ele não sabe que fui eu. Mas ele gostou do beijo... Não sei o que eu faço... E acabei de beijar outro garoto, mas ainda sinto o beijo do meu amigo e sinto falta dele... E você? - Eu tenho ciúmes do irmão gêmeo do meu namorado e ainda não me decidi com qual dos dois quero ficar. O irmão dele já me beijou e gostaria de ficar comigo, mas está saindo com uma garota da sua escola. E briguei feio com meu melhor amigo. - Eita, acho que o seu é mais complicado. – Ela falou e sorri. – Acho melhor você dar um tempo, até mesmo para você mesma. - É o que pretendo... Vim pra cá querendo ficar sozinha. Nem falei com minhas amigas ainda... E você, eu acho que deveria dar uma chance pro outro garoto, já que ele tem namorada. Vai que você descobre amar o outro. - É o que eu acho que vou fazer... – Ficamos em silêncio, enquanto observávamos o lago. Continuamos a conversar e eu contei tudo para ela, desabafando. Ela ouviu atenta e sem me interromper. Ela me contou que conhecia a Leonora, e disse que ela era assim mesma, que eu não deveria ligar muito com isso. Ela disse que se eu não implicasse com a Leonora, ela me deixaria em paz. Depois ela me contou sobre seu melhor amigo e sua namorada. Eu também ouvi atenta enquanto ela desabafava. Achei-a com muita coragem de beijar o amigo fantasiada de outra garota, mesmo que tenha sido meio imprudente. Nós duas nos sentimos bem nos abrindo e logo começamos a sorrir mais calmamente. - Eu preciso voltar, alguém pode vir me procurar. E quero encontrar um amigo de Beauxbatons e uma amiga, preciso conversar com eles. Não posso fugir o tempo todo. – Ela falou e se levantou, estendendo a mão e me ajudando a levantar. – Sou Lenneth, 5ºAno de Durmstrang, e você? - Artemis, 5º Ano também, de Hogwarts. – Nós apertamos as mãos e sorrimos uma para a outra. Aqueles momentos de cumplicidade haviam feito nascer algum tipo de amizade entre nós. - Sabia que você estaria no lugar mais bonito daqui, se quisesse ficar sozinha, mas vejo que tem companhia. – Ouvi a voz de Luna me chamando. Ela veio até nós e me abraçou com força, de um jeito que só ela conseguia fazer. – Seth me contou. E eu soube pelos seus amigos da briga. Fiquei preocupada. - Obrigada, Luna. – Eu falei, com lágrimas voltando aos olhos. Luna era mais do que uma cunhada, era como minha irmã de verdade. Lenneth olhava para Luna com um olhar admirado. – Desculpem, Luna essa é Lenneth, de Durmstrang,. Lenneth, essa é Luna, minha cunhada. - Senhora Luna! – Ela falou, com admiração na voz e apertou a mão de Luna com alegria. – Eu adoro seus livros! Um instante, quando você diz Seth, é o seu marido Seth? - Quem mais? É meu querido dentinho. – Ela falou sorrindo, enquanto Lenneth parecia ainda mais admirada. Ela falou que adorava as publicações e livros de Luna sobre botânica e animais e logo descobri que, assim como eu, Lenneth adorava botânica. Luna pediu desculpas educadamente e prometeu conversar mais vezes com ela, mas queria ficar a sós comigo. Lenneth sorriu tímida, mas ficou radiante quando recebeu um abraço e um brinco de Luna. Nos despedimos e ela foi correndo na direção dos Chalés. - Vamos, convoquei uma reunião com suas amigas. Você está precisando falar mal de alguns garotos. E garotas. – Ela falou alegre e me levou para o chalé que fora designado a ela e meu irmão. Minhas amigas já estavam todas lá, e logo Clara, Haley, Keiko, Lizzie, Bela e Lena me abraçavam, solidárias. |