Thursday, November 24, 2011

Primeira Tarefa

- Muito bem, vamos dar início à Primeira Tarefa. – Um homem, funcionário do Ministério, pelo que tinham me contado - acho que trabalhava em algo de esportes - começou a falar, sorrindo para nós. – Ela será simples. Cada uma de vocês atravessarão a cortina dessa tenda e estarão em uma arena circular. A arena é no campo de Quadribol, é uma pena termos que usá-lo.
- Senhor Wood. – A Diretora de Hogwarts falou e ele sorriu.
- O objetivo é chegar do outro lado dela. Simples assim. – Ele terminou sorrindo.
- O que teremos que enfrentar? – Uma das outras Campeãs, acho que de Durmstrang, cujo nome era Gabriela falou. Ela era amiga de Clara e minha, pelo menos foi o que me falaram.
- Muito inteligente. Obviamente, não será assim tão fácil. Vocês deverão enfrentar várias dificuldades e armadilhas no caminho. – Wood completou. – E algumas surpresas...
- Precisamos apenas chegar do outro lado? Como será a pontuação? – Lenneth, Campeã de Beauxbatons perguntou. Ok, não sei porque acho que estou confundindo, não lembro bem. Lenneth também disse que era minha amiga há pelo menos dois anos, desde as Olimpíadas, seja lá o que isso for.
- A pontuação será dada pela performance de vocês ao enfrentar as dificuldades. A maneira como vão se proteger e usar a magia para chegar ao outro lado vai definir a pontuação final. Quanto mais criativas, rápidas, ágeis e eficazes, maior será sua pontuação.
- Há também um fator a mais. – O outro homem do Ministério começou a falar. – Na arena estarão espalhados vários baús, como esses. – Ele falou, indicando um baú em cima de uma mesa. – Dentro dele estão dicas que podem lhes ser úteis. Há um total de 15 baús, sendo que cada uma de vocês só pode levar 3 dicas.
- Somos obrigadas a buscá-los? – Lenneth perguntou novamente.
- Não, podem ignorá-los se desejarem. A pontuação de vocês não será modificada por pegarem mais ou menos baús, mas eles contêm informações que podem lhes ser úteis. Cabe a vocês decidirem se os querem procurar ou não. – Ele completou.
- Agora vamos selecionar a ordem. – O Wood voltou a falar e abriu o baú. Dentro do baú não víamos nada, apesar da sala estar bem iluminada com os raios de sol que passavam pelo fino pano da tenda. – Cada uma de vocês deve colocar a mão aqui dentro e tirarão um número. Esse número identifica a ordem que vocês entrarão. Depois que entrarem, devem finalizar a prova. – Ele continuou e olhou para mim. – Dentro de alguns minutos, sairemos dessa tenda para assumirmos nosso lugar na mesa dos juízes e vocês três ficarão sozinhas.
- Ao ouvir o apito, a primeira deve entrar. Ao ouvir o segundo apito, a segunda, e ao som do último apito, a última pode entrar na arena. Se entrarem antes do apito, serão penalizadas em suas pontuações. – O outro homem explicou. – Senhorita Chronos, gostaria de ser a primeira? – Ele perguntou e eu me sobressaltei. Eu não tinha falado nada desde que chegara à Escola e me encaminhei até o baú. Coloquei a mão ali dentro e tateei, sentindo três formas ovais, peguei a primeira que toquei.
- Número 3. Você será a última, pode se sentar se desejar. Boa sorte – O homem falou e eu me sentei em um banco observando as outras duas. Gabriela sorteou o número 1 e assim ficou definido a ordem da tarefa.
- Muito bem. Desejo a todas boa sorte. – Wood falou alegre. – Não se preocupem, temos muitos bruxos aqui para protegê-las e ajudá-las se precisarem.
- Caso queiram ajuda imediata, lancem faíscas vermelhas para o alto. – O outro homem explicou. – Senhores, senhoras, devemos deixá-las a sós. – Ele falou, indicando os Diretores das outras escolas. – Mas antes, cada um pode ter uma palavra com sua Campeã.
- Não se esforce, entendeu? – Minerva falou, olhando fundo em meus olhos. – Sei que dará o seu melhor, mas não se arrisque. Estamos com você. Boa sorte.
- Obrigada. – Eu consegui dizer, sentindo o nervosismo. Ela sorriu e saiu, acompanhada pelo Wood que me desejou boa sorte também. Os outros Diretores a seguiram e ficamos sozinhas. Dava para ver que as três estavam nervosas, mas de longe eu era a pior e começava a suar e a tremer. Lenneth e Gabriela sentaram uma de cada lado meu e começaram a tentar me acalmar. Eu sorri para elas, mas não conseguia me acalmar. Pessoas haviam morrido nesse Torneio, pessoas mais capazes que eu e elas não ficavam preocupadas?
Minha mãe passou a noite inteira treinando comigo. Ela me ensinou coisas que ela chamava de básicas e que achava que eu precisaria. Me ensinou um feitiço de luz, Lumus, um feitiço para lançar faíscas vermelhas, um feitiço para determinar o norte, um feitiço para levitar objetos e um feitiço para ataque, em que um jato vermelho saia de minha varinha. Eu mal me lembrava do nome de metade deles. Eu treinei com mamãe até quase 3 da manhã, quando ela me obrigou a dormir para descansar. Eu estava animada quando fui dormir e acordei essa manhã pronta para competir. Mamãe disse que sabia que eu iria me sair bem, mas como se agora eu mal podia me manter calma? Ela e meu pai me trouxeram para Hogwarts afastada de tudo e de todos e só cheguei depois que todos os alunos já tinham deixado o castelo. Ao ver o tamanho daquele castelo eu comecei a me sentir ansiosa. Sentia como se aquele castelo me pressionasse por ser sua campeã e isso começou a mexer comigo. Quando chegamos perto do local onde seria a tarefa, ouvi ao longe a gritaria das torcidas e meu estômago embrulhou.
O apito soou e eu me sobressaltei. Gabriela levantou rapidamente e assentiu para mim e para Lenneth. Ela nos abraçou e desejou sorte e eu consegui balbuciar algo de volta. Ela saiu pela tenda correndo. Lenneth continuou comigo e começou a me contar de seus amigos e como tínhamos nos conhecido. Ela falou do garoto, Tuor, que dizia ser meu namorado e disse que desde as Olimpíadas eu já gostava dele. Eu a ouvi, mas tudo que ela me contava não significava nada para mim, pois não me lembrava de nada... Ao menos ela conseguiu meu acalmar um pouco.
Não sei bem quanto tempo se passou, mas pareceu uma eternidade para mim, e o segundo apito soou. Lenneth se levantou e me perguntou se eu ficaria bem sozinha. Queria gritar que não, mas consegui fingir um sorriso e ela também saiu correndo pela abertura da tenda. Agora eu estava sozinha, esperando a hora de competir, sabe-se lá em que ou como.
Minha garganta estava seca e peguei um copo de água de uma garrafa que deixaram para nós. Me senti bem imediatamente, quase renovada. Joguei água em meu rosto e era como se a água fria penetrasse em minha pele e me animasse.
O terceiro apito soou e eu me assustei. Como eu estava ansiosa e nervosa, o tempo passou muito rápido. Eu engoli em seco e apertei a varinha com força. Pensei em meus familiares e nos rostos dos meus amigos, ao menos os que eu me lembrava, e em Fidelus. Queria ao menos que um deles estivesse comigo. Mas teria que ir sozinha.
Dei o primeiro passo na direção da tenda, repensando minha estratégia: sair o mais rápido possível daquela arena. Comecei a acelerar o passo, querendo terminar o mais cedo possível.
Passei quase correndo pela abertura da tenda e fui recebida com a luz do sol, me cegando momentaneamente e me obrigando a cobrir os olhos com a mão. Recebi também o choque de milhares de gritos, de centenas de alunos. Então meus olhos se acostumaram à luz e baixei a mão.
Então eu me senti tonta, assustada. Senti quando minha boca caiu diante do tamanho do estádio e da gritaria das pessoas. Eu fiquei apavorada.
Voltei a tremer e dei dois passos atrás, pressionada pela massa de cores, barulhos, bandeiras, presenças, olhoares diante de mim. Senti quando a multidão de torcedores oscilou, sem saber porque eu recuava. Algumas vaias chegaram até mim e eu senti lágrimas nos olhos. Eu iria desistir...
Mas então comecei a ouvir pessoas gritando meu nome. Eram gritos de incentivo. Não conseguia distinguí-los daquela distância, mas sabia que eram os gritos de meus amigos e familiares. Sei que é loucura, mas ouvi o bater das asas de Fidelus e seu rugido calmo e sereno. Meu coração começou a bater mais forte, em compasso com os gritos e vivas da torcida. Eu apertei a varinha com força e a determinação voltou para mim e dei um passo à frente, encarando pela primeira vez a arena que eu deveria enfrentar.
Só então percebi que eu não conseguia enxergar nada... Parecia uma espécie de neblina meio alaranjada e que encobria toda a arena. A única coisa que eu via, bem ao longe, talvez uns 150 metros de onde eu estava, era uma abertura com os brasões das três casas, indicando o fim da arena. Eu não pensei duas vezes e sai correndo naquela direção.
De início, corri livre, mas então senti um calor repentino embaixo dos meus pés e saltei assustada para o lado, pois uma cobra cinzenta sibilava para mim. Umas criaturas azuis estranhas começaram a voar ao meu redor, gritando com umas vozes estranhas e agudas. Elas começaram a atacar meu cabelo e eu balançava a cabeça e os braços com força, querendo afastá-las de mim. Gritei o único feitiço que eu lembrava, Lumus, e um orbe de luz saiu de minha varinha, atordoando as criaturas.
Bati de repente em algo invisível e cai para trás e me vi caindo dentro de um buraco. Perdi o equilíbrio e cai com força no chão. Senti dor nas costas e me levantei com dificuldade, sentando-me. O buraco não era muito fundo e indo pela direita poderia voltar ao nível superior. De repente senti algo perto de mim e quando me virei vi duas criaturas com menos de 30cm de altura, com chapéus vermelho pontiagudos. Eles tinham olhos vermelhos e me olhavam malignamente, e vi um baú fechado as suas coisas. Comecei a me arrastar para longe deles e vi que os dois tinham uma espécie de bengala nas mãos. Gritando alguma coisa, eles avançaram, brandindo a bengala contra mim. Não sei bem como eu fiz, mas rolei de lado, esquivando do primeiro e arranquei a bengala do segundo, usando-a para bater em sua cabeça. O primeiro voltou a pular contra mim, mas eu o atingi no meio da cintura e ele voou contra a parede do buraco. Eu me levantei e sai correndo do buraco, jogando a bengala contra ele, sem nem pensar em pegar o baú. Percebi então que não me cansei com eles e que minha mente parecera clara ao enfrentá-los.
Continuei correndo em linha reta, desviando, não sei como, de mais criaturas azuis e uns caranguejos estranhos que babavam e começaram a correr atrás de mim. Do nada, surgiu diante de mim uma criatura metade ave, metade cobra. Ela silvou para mim e se enrolou protetoramente ao redor de alguns ovos prateados. Seu pescoço era longo e subiu há pelo menos dois metros acima de mim, enquanto eu o olhava boquiaberta. Ele silvou e seu corpo mergulhou a frente, tentando me morder. Eu desviei de lado e minha varinha se mexeu sozinha. Um feitiço explodiu no caranguejo mais perto de mim e ele foi jogado contra a ave-cobra, que começou a atacá-lo. Corri o mais rápido dali, enquanto os caranguejos e a ave-cobra brigavam.
A saída estava perto de mim agora, talvez há uns 80 metros, mas eu tinha me desviado para a direita ao escapar dos caranguejos. De repente, da neblina, surgiu uma criatura do meu tamanho diante de mim. Ela era majestosa e até mesmo bela, metade águia e metade cavalo de um tom dourado de amarelo, com o rabo de um leão. Seus olhos eram verdes e me encaravam, enquanto seu bico batia ameaçadoramente. Ela estava entre eu e um baú e atrás dos dois eu podia ver a saída. Não sei bem o porque, mas soube que deveria respeitar aquela criatura e fiz uma reverência.
Senti quando o animal ficou admirado e ele se dobrou também fazendo uma reverência. Eu me encaminhei até ele lentamente e quando ele me deixou passar, acariciei-o no lombo, entre a junção de águia e cavalo. Ele pareceu gostar e me observou enquanto abria o baú.
Dentro dele estava uma cápsula com os brasões das três escolas e assim que a toquei, ela se tornou menor, cabendo em meu bolso e a guardei imediatamente. Sai correndo dali e já via a saída perto de mim, então, algum instinto me fez pular de lado, no momento em que um dardo do tamanho do meu braço furava o chão onde eu estivera.
Com o barulho que misturava um riso humano com o silvar de um inseto, a criatura mais medonha que eu vira surgiu diante de mim. Tinha o dobro de meu tamanho, com um rosto humano cheio de dentes afiados, mas o corpo de um leão e uma cauda de escorpião, apontada para mim. Ela ria enquanto se erguia imensa diante de mim, seus dentes batendo e rangendo, enquanto sua cauda ficava reta. Eu gritei no momento em que um outro espigão era jogado contra mim e me joguei para o lado esquerdo, tentando chegar perto da saída. Mas a criatura me acertou com sua pata e me jogou de lado. Me virei depressa e minha varinha novamente disparou sozinha, lançando um feitiço prateado que explodiu nos olhos do monstro. Ela gritou de dor e se afastou de mim e consegui me erguer, mas a cauda da criatura parecia ter vida própria e um novo espigão foi jogado contra mim. Eu consegui pular a tempo, mas tropecei e cai no chão novamente. A criatura gritava de raiva e agora corria na minha direção. Eu estava paralisada de medo, sem conseguir pensar em levantar a mão e jogar faíscas e sabia que alguém viria me ajudar. Alguém tinha que vir me ajudar!
Fechei os olhos quando ela saltou diante de mim. Mas ouvi o barulho de asas e o barulho alto de um bico e quando abri os olhos, vi a águia atacando com suas garras, empinando-se em seu corpo de cavalo. Ela batia suas asas e se colocou entre eu e o monstro, atacando-o com garras e bicadas. O monstro gritou de dor e tentou acertar a água com sua cauda, mas eu disparei um feitiço contra a cauda e ela começou a pegar fogo. O monstro urrou de dor e a águia acertou seu rosto com as garras, fazendo-o recuar. Ela fugiu gritando e a águia virou-se para mim, batendo o bico. Ela fez uma nova reverência e eu corri até ela e a abracei. Ela me fez lembrar Fidelus e vi que eu chorava, preocupada com ela e de medo. Ela não estava machucada, com exceção de uma das asas que parecia estar em um ângulo estranho.
Eu então ouvi como uma voz, e, podem me chamar de doida, mas parecia vir da águia, me falando para terminar a prova. Eu assenti e sai correndo na direção da saída e a cruzei, caindo no chão exausta.
Imediatamente vários bruxos correram na minha direção e entre eles estavam meus amigos e meus pais, incluindo aquele garoto Tuor e as outras campeãs. Todos falando juntos e começaram a me levantar, para tratar de meus ferimentos.
- Cuidem da águia, por favor, cuidem dela. – Eu falei entre lágrimas e um homem muito alto e forte, com uma barba enorme assentiu para mim e correu para dentro da arena. Acho que era funcionário de Hogwarts...
- Você foi excelente Artemis! – Ouvi papai falando em meu ouvido, enquanto me levava para um banco para eu me sentar. – A única que enfrentou uma Manticore e se saiu muito bem!
- Ainda fez amizade com um grifo! Essa é a nossa Arte! – Ouvi Hiro gritando e sorri.
- Senhores, estamos prontos para a pontuação. – Todos foram interrompidos por Minerva que se levantou da mesa do júri. Ela sorriu para mim. Todos abriram espaço para que eu pudesse vê-los e deixei que Tuor me ajudasse a chegar até eles. Só agora percebia como estava cansada.
- Vocês todas atuaram muito bem, meus parabéns. O tempo da maioria também foi bom, mas algumas tiveram performance a desejar. – Uma mulher tão alta quanto o funcionário de Hogwarts, e diretora de uma das escolas falou, olhando para mim. – Mas vamos anunciar as notas.
- Preferimos anunciar a nota total do júri. – O outro diretor falou. – Em vez das notas individuais, para ser mais simples e direto, pois imagino que todas querem descansar. Senhor Wood?
- Com prazer. – Ele respondeu e se levantou, pigarreando. – Primeiro a Senhorita Lafayette... – Gabriela ficou tensa do meu lado e a ouvi resmungando sobre ter demorado demais. – Você completou a prova em 30 minutos, a mais longa de todas. Mas teve uma boa performance e mesmo buscando o máximo de dicas, não se atrasou muito. O Júri lhe deu a pontuação de 40 pontos, meus parabéns.
A torcida de sua escola começou a gritar e bater palmas, enquanto Gabriela sorria.
- Agora a senhorita Aesir... A senhorita completou a prova em 26 minutos, apresentando uma excelente performance e grande conhecimento de alquimia. Pegou poucas dicas, procurando fazer um bom tempo. O Júri lhe atribuiu a nota de 38 pontos, meus parabéns.
Agora foi a outra torcida que gritou e começou a comemorar, pois as duas estavam praticamente empatadas. Lenneth ficou um pouco vermelha e sorriu.
- Senhorita Chronos... – Eu engoli em seco. Apertei a mão de Tuor e senti quando ele me olhou. – A senhorita completou a prova em 22 minutos, o menor tempo de todas. – A torcida de Hogwarts começou a gritar e Wood aguardou que se acalmassem. – Apresentou tato e conhecimento de criaturas raras, como o Grifo, e teve um bom desempenho com a Manticore. Porém, a sua performance como um todo deixou a desejar, parecendo uma competição trouxa e não uma competição mágica. – Todos começaram a gritar protestos e Wood levantou a mão. – Conheço a sua situação e me simpatizo com você, mas não podemos protegê-la. O Júri lhe atribuiu a nota de 30 pontos.
Hogwarts começou a vaiar, mas com um olhar de Minerva se calaram e começaram a comemorar. Abracei Tuor, aliviada e vi a alegria espalhando-se pelo seu rosto. Eu sorri para ele. Fomos separados por uma massa de alunos que queriam me parabenizar e eu sorria para todos, que me abraçavam e comentavam sobre a prova. Prometeram uma festa para comemorar e não importa a pontuação, sabiam que eu fui ótima. Meus pais também me parabenizaram alegres e eu sorri para todos.
Podia não me lembrar de muita coisa, mas sabia que aquelas pessoas me eram importantes... Podia não me lembrar principalmente de Tuor, mas se todos diziam que ele me era importante, devia ser verdade... E eu poderia dar uma chance a ele.
Aquela Tarefa servira para me mostrar o meu potencial e superar meus medos. Meu corpo e minha varinha lutaram por mim e eu não poderia ficar parada...
Fora que tinha uma escola acreditando em mim e eu não vou decepcioná-los!