Por Sergei Menken
Bom, resolvi dar minha opinião sobre a festa de Hogwarts. Não dá pra ficar vindo aqui só pra comer e não contribuir com minha opinião hehe. Para quem não sabe eu sou o melhor amigo do Kyle McGregor, primo da Alexandra McGregor, do 5º ano, o Sergei. Nós somos estagiários do escritório dos Aurores em Londres, e viemos trazer algumas mensagens para o professor Dumbledore.
Como chegamos à noite, e estava tendo a festa do dia das Bruxas, ele gentilmente nos convidou. O coroa entende as necessidades dos jovens.
Sabe quando se oferece carne ao lobo? Era assim que eu me sentia, afinal se Alex e as amigas apesar de novinhas são umas gracinhas, imagina as garotas mais velhas...
Fomos até o salão que tava com uma decoração bem maneira, umas mesas cheias de pratos diferentes, e para uma festa com a participação de crianças estava supimpa.
Não posso comparar com as festas que os Inomináveis dão, pois até a festa é... Inominável ;P. e definitivamente proibida para menores.
Eu e Kyle demos uma volta rápida pelo salão, quando ele disse:
KM-Ela não está aqui. Vou procurá-la. - disse se referindo a Alexandra.
SM-Ela pode estar com o namorado... - comecei.
KM-Que o bestinha aproveite enquanto pode. - disse ríspido.
SM-Ow, vai chegar neles estúpido deste jeito? Avisa que a ferradura é nova. - Disse e meu amigo, deu um riso sem graça, se desculpando e saiu para procurar o amor da sua vida. Hunpf... Ele devia falar com ela, e não ficar marcando bobeira, vivo avisando...
Meus olhos captaram um brilho dourado, pisquei novamente e não era só um brilho dourado: eram três lindos fachos de luz: uma ruiva, uma loura e uma morena. Fui em direção a elas, e logo estávamos conversando animadamente. Das três a mais inteligente era a loirinha, por incrível que pareça, as outras ficavam dando aqueles risinhos nervosos, e aquilo estava me irritando. E olha que pra conseguir o que eu quero com as garotas, eu costumo ser muito paciente.
Tinha uns caras dançando num balcão e servindo bebida direto na boca das meninas, e algumas estavam histéricas, e voltariam a ser livres logo, logo, porque os namorados olhavam indignados para a cena.
A vice-diretora McGonagall teve que tirar uma menina de cima de um e olha que a garota conseguiu arrancar um pedaço das vestes do dançarino. A mulher estava com cara de quem chupou limão huahuahua.
Parado num canto, eu vi o namoradinho da Alex, entornar uma garrafa de wisky de fogo. Ou o garoto era um alcoólatra ou estava afogando as mágoas. Quando ele começou a tossir, entendi: estava afogando as mágoas.
Acho que o Kyle vai se dar bem hoje (pensei e dei uma risadinha). Olhei para a garota, quer dizer, Roxanne era o nome dela e antes que eu fizesse um convite para que me mostrasse a escola, uma loirinha muito jeitosinha e visivelmente bêbada, subiu no palco e bateu no microfone, quase deixando todo mundo surdo:
-ZUM/ ZOIS, DREZZ - BEZOAL, ZAS ISQUIZITONAS...
E começou a cantar uma musica muito louca. Roxanne tinha lágrimas nos olhos de tanto rir e devo admitir, era engraçado. Ouvir a história da barata gordinha naquela voz de criança birrenta cantando no coral da escola, foi impagável...
Bom, para mim, as baratas nunca foram nada além de comida para plantas carnívoras ou alguns animais, mas graças a esta festa, eu revi o meu conceito: as baratas têm sentimentos huahuahau.
Ok, tô zoando, mas deixem-me ir, tem uma garota muito gata na minha frente, ronronando e querendo saber o que os Aurores fazem para se divertir... Não é bonitinho?
Esta festa é o máximo!
Do diário de Louise Storm
O Halloween costumava ser uma data animada pra mim, era sinal de festa na escola com todos juntos, brincando, rindo e se divertindo. Mas o desse ano não estava me empolgando nem um pouco. Eu sabia que era noite de lua cheia e isso agora pra mim significava um namorado solto no mato em forma de lobisomem. Ate ai tudo bem, eu sempre soube que ele era um, mas o problema era que ele não havia me contado ainda.
Remo veio me procurar cedo na manha daquele dia 31 de Outubro, com uma conversa pra boi dormir de que teria que ir pra casa passar uns dias. Disse que a avó estava muito doente e queria se despedir dele, pois tinha certeza que era dessa vez que ela batia as botas. Eu fingi acreditar na historia e apenas disse que esperava que ela se recuperasse. Ele passou o dia todo na minha cola, fazendo minhas vontades e tentando a todo custo não me desagradar, como se já estivesse querendo compensar algo que estava por vir. Ai que nervoso que aquilo tava me dando!
Eram mais ou menos 7 da noite quando seguimos para o salão principal para nos juntarmos ao restante da escola. Já estava todo mundo lá, em pé, comendo, bebendo e dançando. Esse ano a festa tinha sido organizada pela Monn e seu grêmio e estava mais animada que as anteriores. Mas não estava adiantando, não conseguia sorrir e brincar, tava me remoendo por ele não ter me contado. E minha cara devia estar deixando transparecer isso, pois todo mundo vinha perguntar o que eu tinha e Remo não parava de se desculpar por ter que ficar fora esses dias, me fazendo agrados a toda hora. Não passou muito tempo e ele disse que precisava ir. Despedimos-nos no saguão mesmo e voltei pro salão. Meus amigos conversavam animados e logo vieram ate mim. Passei pouquíssimo tempo com eles e dei a desculpa de que precisava ir ao banheiro para sair. Como não sentia a menor vontade de voltar para a Lufa, segui pro pátio. Ainda não havia nem sentado na mureta e ouço a voz de Scott atrás de mim.
SF: Sabia que você não iria a banheiro nenhum!
LS: Cott, não to com animo pra brincar hoje...
SF: Eu sei que não, por isso te segui. O que houve?
LS: Não sei ao certo...
SF: Deixa ver se eu adivinho: é o lobisomem solto na floresta essa noite?
LS: É isso que não sei!
SF: Ok, não estou entendendo, seja mais clara.
LS: Não sei se o que me incomoda mais é o fato dele ser um e não poder estar aqui hoje ou o fato dele não ter me contado ainda!
Scott se sentou ao meu lado e apoiei minha cabeça em seu colo. Ele alisava meu cabelo enquanto eu falava e tentava responder tudo que eu dizia sem fazer nenhuma gracinha.
SF: Não acho que ele tenha deixado de te contar porque acha divertido...
LS: Eu sei que não, mas ainda acho que ele deveria ter dito! Ele ta pensando o que? Que vai conseguir me evitar por três dias? Acho que mesmo que eu não soubesse, acabaria descobrindo, não?
SF: Lou tenho certeza que ele teria lhe contado, se soubesse como. E veja bem, quem esta falando isso é alguém que nem gosta dele direito.
LS: Ta bom, sei que não deve ser fácil, mas porque não confiaria em mim? Ele não pode simplesmente me evitar toda vez que tiver lua cheia, certo?
SF: Se coloca no lugar dele e imagina como deve ser difícil contar pra pessoa que gosta que uma vez por mês você se transforma numa fera assassina que pode matar ela? Eu, honestamente, teria receio de revelar isso e a pessoa se afastar, por medo.
LS: Mas ele não vai me perder por causa disso, eu não me importo com esse “pequeno detalhe”!
SF: Mas mulher, ele não sabe disso! Porque ao invés de ficar se remoendo, você não vai visitar ele amanha na ala hospitalar e acaba com essa agonia de uma vez por todas?
LS: É, você tem razão, como sempre! Acho que amanha vou dar um passeio pela enfermaria...
Cott me abraçou e beijou minha testa, dizendo para eu não sair dali que ele voltaria num instante. Ele entrou correndo, voltando minutos depois com uma mochila cheia nas costas.
SF: Vamos, anda!
LS: O que é isso? Ah Cott, não quero ir pra festa não. Pode ir se quiser, eu que to chata hoje e não quero estragar a alegria de ninguém...
SF: Você não ta chata e não vamos voltar pra festa, vamos a outro lugar.
LS: Pra onde? Aqui não ta bom?
SF: Sei que você não tem medo, mas não me agrada muito ficar exposto no jardim com um lobisomem a solta. Não sai da minha cabeça a possibilidade dele aparecer aqui e engolir nós dois antes que possamos pensar em correr!
Ele agarrou minha mão e saiu me puxando castelo adentro. Subimos vários lances de escada ate chegarmos numa sala vazia na torre oeste do castelo. Scott se pendurou na janela e saiu. Quando percebeu que eu não estava atrás dele, botou a cara pra dentro de volta.
SF: Você não vem?
LS: Não vou aonde? O que você ta fazendo?
SF: Vem logo, quero te mostrar uma coisa.
LS: No telhado?? Não pode ser aqui? Não vou subir ai, olha a altura! Estamos no 7º andar!!
SF: Você monta uma vassoura sem nenhum tipo de segurança e ta com medo de uma torre alta? Francamente...
Diante disso, fui obrigada a segui-lo. Acompanhei Scott pelo parapeito da janela ate darmos à volta na torre. Ele falou “não olha pra baixo”, mas tarde demais. Já havia espiado a altura e meu sangue gelou imaginando que teríamos pastel de Louise se minha mão escorregasse daquelas pedras. Cott se pendurou no telhado e me puxou quando já estava firme lá em cima. A vista lá do alto era linda, dava pra ver todo o terreno da escola, do pátio, passando pelo Salgueiro Lutador, até a orla da floresta. No canto esquerdo tinha o campo de quadribol, vazio àquela hora.
SF: Que tal?
LS: Uau, que linda a vista daqui... – eu dizia olhando para os lados encantada.
SF: Pronto, agora você já sabe onde é meu refugio!
LS: Há quanto tempo você vem aqui?
SF: Já tem uns três anos... Quando você mora numa casa onde 95% dos moradores implicam com você 24hs por dia e suas amigas não podem estar sempre lá dentro, precisa de um lugar onde ninguém te encontre. Sempre que to estressado ou chateado com alguma coisa, venho pra cá. Passa na mesma hora, só de poder ver tudo isso do alto.
LS: Adorei Cott, obrigada por me trazer aqui...
Sentamos-nos no telhado e ele tirou da mochila duas garrafas de cerveja amanteigada e alguns biscoitos. Começava a me sentir melhor, Scott estava me animando de novo, quando ouvimos uma gritaria vinda do lago. Levantamos assustados, mas não conseguimos identificar o que acontecia. Somente vultos eram vistos de tão longe. Provavelmente eram alunos pregando peças, é comum no Halloween os santinhos se rebelarem. Deitamos novamente, observando as estrelas. Scott tinha razão, o estresse passava na hora quando se estava ali...
Do diário de Yulli Hakuna
Bom, depois daquele dia, tive que redobrar minha paciência e minha tranqüilidade interior... Sim, isso é sério! Além de ter que aturar piadinhas sobre o jogo de quadribol, ainda recebi algumas encaradas vitoriosas do esquisito quatro olhos... Ai, o que foi que eu fiz pra merecer isso? Ah, não contamos também as gracinhas idiotas dos meus amigos né? Sim... Tive que ter um estômago de búfalo esses últimos dias pra digerir algumas coisas que ouvi...
O que me animou, foi a chegada do Halloween... Esse ano a festa prometia! Monn estava organizando tudo e anunciava muitas novidades... Sabe, ela merecia um troféu revelação do ano! A festa foi muito boa realmente. Nossa, e como foi boa...
Quando cheguei lá acompanhada dos meus amigos da Lufa-lufa, o salão já estava lotado, a decoração estava ótima, e todos se divertiam... Mal tinha entrado e Monn já me puxava pra junto de um balcão ao fundo do Salão. Uau... Isso que defino como balcão! Estava me aproximando e duas figuras musculosas, lindas e dançantes tomaram conta do meu campo de visão.
I’m too sexy for my shirt
Too sexy for my shirt
So sexy it hurts
I’m too sexy for Milan
Too sexy for Milan
New York and Japan
YH: Nossa! Monn… Quem são esses?
MS: Querida, deixe que vos apresente... Esses são Brad e Joey. São os meus whiskeiros e cervejeiros... Gostou?
YH: Se eu gostei? Você ainda pergunta?
MS: Bom, faça bom proveito... Eles estão à total disposição essa noite... Vou te deixar em boa companhia...
Monn saiu pra andar pela festa, e me deixou encarando abobada as duas figuras masculinas que dançavam em cima no balcão. Eles usavam apenas calças e coletes abertos, enquanto todo o seu peitoral bem, beeeem trabalhado se remexia todo... Estava lá tão distraída olhando eles, que nem me toquei que um deles tinha descido e estava parado na minha frente...
I’m too sexy for your party
Too sexy for your party
No way, I’m Disco Dancing
Nem falou nada e já foi me puxando pra boca do balcão e me sentando em um dos bancos dispostos enfileiradamente. Não me pergunte o que aconteceu depois porque foi muito rápido... Quando vi, estava sentada, com o pescoço virado pro teto encantado, e a boca aberta. Primeiro, senti algo doce na língua, e depois algo muito forte descendo goela abaixo e levando o gosto doce junto. Quando finalmente meu pescoço voltou à posição inicial, e via as pessoas na pista de dança, alguém começa a rodar ela descontroladamente e vejo o mundo girando. Saí capotando do banco pra longe do balcão, e despenquei tonta no primeiro pufe que vi vazio. Só sei que passou um tempo bom pra me recuperar da embriaguez momentânea, e então me levantei. Estava voltando pra longe do local, procurando os outros, quando avisto entrando Scott, Sam e Megan. Meu interior pedia bis e gritava alto, então, por impulso, agarrei o braço de Megan e juntinhas fomos novamente parar na boca do balcão onde algumas meninas gritavam histéricas...
I’m a model, ya know what I mean
And I do my little turn on the catwalk
Yeah, on the catwalk
On the catwalk yeah
I do my little turn on the catwalk
Bom, aí nem preciso dizer o que veio depois né? Megan também se revelou bêbada de carteirinha, e já se fraternizou rapidinho com um dos whiskeiros. Foi um festival de bebidas que me desceram de variados gostos e de repetidas rodadas da minha cabeça, e lá me encontrava bêbada mais uma vez... Ta, isso não é raro, mas eu digo: dessa vez fiquei bêbada com elegância, entende? Quando eu e Megan já estávamos pra lá de Bagdá, mais uma vez eles subiram ao balcão pra mais uma dança extravagante... Megan logo começou a gritar e a aplaudir até que foi puxada pelo whiskeiro... Ela começou a dançar muito agarrada nele, e eu, óbvio, comecei a agitar até que fui puxada pra cima também... No começo fiquei sem jeito, e querendo descer, mas dois braços grandes e musculosos envolveram a minha cintura e me rodaram rápido, e então o circo estava armado. Era uma agarração pra cá, uma esfregação pra lá que só teve fim quando um zunido fino de uma voz descompassada invadiu todo o espaço.
SW: Yulli, Megan, vamos? A banda das meninas vai começar o show...
YH: Hein? Ah sim... Ok... Vejo-te
Too sexy for my
Too sexy for my
Too sexy for my
Então eu e a tropa do mal fomos prestigiar a Monn e sua banda… Antes não tivéssemos ido! Monn estava caindo de tão bêbada e cantava totalmente sem nexo e desafinada... O resto da banda tocava sem empolgação alguma. Todos fecharam os ouvidos em uma tentativa sórdida de abafar o som, mas nada adiantava. Bom, e mais uma vez, dois braços me envolveram pela cintura e me viraram de uma vez. Dois olhos azuis me encaravam bem de perto, e foi ficando cada vez mais perto, e mais perto, e depois não os vi mais porque os meus já estavam fechados e a gente já estava bem, como digo, aos amassos.
I’m too sexy for my cat
Too sexy for my cat
Poor Pussy
Poor Pussy Cat
I’m too sexy for my love
Too sexy for my love
Love’s going to leave me
Não acho que fui irresponsável ta? Segui meus instintos e minhas vontades, e pode crer, eu faria tudo de novo porque o Brad... Ah, o Brad... Num sei quanto tempo se passou, até que o Mark entra no Salão berrando algo do tipo Comensais na escola. Resumindo o fim, todos foram levados à cozinha e sob proteção dos elfos tivemos que dormir lá. Dumbledore e os professores sumiram... Brad, e seu fiel amigo Joey (que também tinha se entendido com Megan) foram embora depois do anúncio e estavam apavorados, e nós, passamos uma ótima noite amontoados em sacos de dormir no chão da cozinha, ouvindo Monn ainda cantarolar a música além de estarmos sob total tensão e alerta...
And I’m too sexy for this song...
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A letra da música em questão é: I’m too sexy de Right Said Fred.
Do diário de uma estrela!
Na empolgação de fazer tudo dar certo, acabei que pulei todas as refeições do dia. Já de tardinha, fui arrumar a mesa de drinks com os whiskeiros - nossa, QUE whiskeiros! E resolvi provar as bebidas, afinal, não poderia de jeito algum permitir que algum dos convidados bebesse algo ruim, ou forte!
Já estava bem 'legal' quando o diretor anunciou o inicio da festa e estava melhor ainda quando ele anunciou o inicio do show!
Achei o momento propício para apresentar nossa nova musica de trabalho chamada: Eu vi uma barata!
'Eu vi uma barata
Lá na minha casa
Sai daqui sua barata
Vai comer lá na sua casa
Sai daqui barata malandra
Sai daqui barata malandra'
Nesse momento deparei com um Diretor alegre, batendo palmas e acompanhando a música, querendo aprender a letra... Entrei mais empolgada ainda na segunda estrofe...
Eu vi uma barata
Daquelas bem gordinhas
Sai daqui sua barata
Vai comer lá na sua casa
Sai daqui barata gordinha
Sai daqui barata gordinha
Olhei para o publico em geral... Todos gritavam algo como 'hiiii' ou 'huuu'... Acho que eram exclamações de alegria, estávamos arrasando!
Entrei com tudo na terceira estrofe...
'E a barata'
A banda não aprecia muito contente...
'Comeu meu chocolate'
Um aluno entra correndo no salão...
'Tomou o meu suquinho'
Pude ver que o aluno era oMark...
'E correu lá pra casa dela'
Ele gritava alguma coisa... Não conseguia entender...
'Sai daqui barata malandra'
MF: Comensais na floresta... COMENSAIS NA FLORESTA!!! E parou ofegante!
Íris pulou por cima da bateria e em fração de segundos chegou ao centro do salão, Agatha e Pauly me puxavam para descer do palco e desci eu, sem entender nada, ainda com o microfone na mão!
'Sai daqui barata gordinha
oh yeah'
De repente ouço o diretor convocar todos professores e fantasmas para uma busca no castelo... busca?!? Mas antes de sair do salão, Alvo Dumbledore me chamou no canto, me deu os parabéns e me convidou para cantar em seu aniversário! Nossa, que honra! O mesmo deu instruções de que os monitores chefes nos encaminhassem para sei lá onde... Quando neste lugar chegamos, voltei ao show, porque nesses momentos temos que ser profissionais, não podemos deixar o trabalho de lado! Convoquei 2 dançarinas, e peguei meu microfone...
'E a barata'
Percebi a platéia meio verde... Orelhas pontudas... Que me lembre, essa festa não era a fantasia!
'Comeu meu chocolate'
Algumas mãos vieram em minha direção!
'Tomou o meu suquinho'
SF: Você é que vai tomar se não...
LS: Calma, Cott, calma, ela está fora de si!
MS: Autógrafos? Sim, claro, aqui um pra você, dois pra você, isso, leve para sua prima!
SF: Ok, só a coloque em algum lugar longe de mim, senão vou dizer o que fazer com estes autógrafos, e com o teor de álcool em sua cabeça, é capaz dela acatar e fazer!
Senti-me sendo jogada dentro de uma pequena sala, pouca iluminação... Logo percebi do que se tratava, com certeza o diretor tinha marcado esta reunião extraordinária para acertar detalhes de seu aniversario. Aguardei por alguns minutos, resolvi esquentar a voz e voltei a cantar. Depois me toquei de que não poderia participar de nenhuma reunião sem meu empresário...
MS: Remoooo, eu preciso do Remo, eu não posso assinar nada sem ele...
LS: Ela está chamando o MEU namorado?
YH: Calma, você mesma disse pra termos paciência, ela está fora de si!
MS: Sr. Lupin, favor comparecer a sala de reuniões escura e fétida C em 5 minutos!
LS: Ok, eu me acalmo, mas se ela não parar de chamar o Remo, eu vou lá e a apago em 2 minutos, hunf!
SF: Viu, ela é um pesadelo! Mas, ouça, finalmente se acalmou! Deve ter levado um raio nas cordas vocais...
YH: Raio? Mas nem está chovendo...
SF: Mas bem que poderia...
Resolvi descansar e sentei em um puff cor de burro quando foge, e com o microfone nas mãos, apaguei! E qual foi minha maior surpresa quando acordei? Devo ter dormido muito pesado, pois não percebi quando me transportaram da salinha em que estava para a... er... Onde estou? Só sei que acordei agora, muita dor de cabeça... Sentada em um saco de batatas e com uma colher de pau na mão... O que diabos aconteceu?
Do diário de Alex McGregor
Estava difícil superar a derrota para a Sonserina. Ainda mais com aquele saco de graxa como artilheiro. Apesar de cairmos de pau em cima dele e ele apanhar bastante, ainda tenho vontade de afogá-lo no lago, mas a lula gigante é inocente coitadinha, não merece sofrer indigestão.
E o cheiro? Demorei um tempão pra tirar aquele cheiro de óleo de peixaria barata da minha mão.
Recebi outras cartas do mascarado e as devolvi. A coruja em todas às vezes me olhou indignada, mas acatava minha ordem. Mas assim que ela alçava vôo, eu me arrependia.
Continuei a observar o salão comunal durante as refeições, mas ninguém, dava sinais de ser "ele".
Ok, eu sei que ele não ficaria com uma placa e luzes pisca-pisca em volta da cabeça, mas sei lá... Ninguém me olhava "diferente".
Apesar de ser dia das bruxas, o dia de aulas foi normal, e a novidade deste ano seria a festa organizada pelo grêmio, e a Monn estava super animada. Num dos intervalos de aula, Fábio se aproximou:
FP - Oi, baby. - me deu um beijo e correspondi friamente.
AM - Oi.
FP - Vamos ficar na festa hoje ou você está com dor de cabeça? – provocou.
AM-Se você for bancar o engraçadinho, acho melhor não ficarmos juntos. - disse seca.
Ele arregalou os olhos e mudou de atitude:
FP - Você anda muito irritada. É por causa do jogo ainda?
AM - Um pouco. - menti.
FP - Amor não liga... Vocês foram ótimos, você foi fantástica. Haverá outros jogos.
AM – Odiei ser roubada, Fábio, e o pior: perder pontos da minha casa. Espera... Espera que eles vão aprontar com vocês...
FP - Imagina se teriam coragem de fazer isto conosco.
AM-E porque não fariam? Vocês são melhores do que a gente em quê?
O maior erro dele foi hesitar em dar a resposta.
AM -Melhor não dizer nada. – avisei e ele optou por ficar calado.
Voltamos para o castelo e assistimos o restante das aulas do dia. Logo que terminaram as aulas, fui ao dormitório largar minhas coisas e me aprontar para a festa. Louise estava tensa, mas bastou olhar para o calendário mágico que temos atrás da porta do quarto, para entender seu nervosismo. Noite de lua cheia.
Desci ao salão lufano e Fábio já estava a postos. De lá fomos para o salão principal e Monn havia caprichado na decoração e na animação: ela contratou cervejeiros e wiskeiros, que traduzindo são: rapazes lindos demais, servindo drinks para as meninas durante sua dança para lá de sensual.
Claro, que eu disse UAU, e o Fábio olhou feio, mas se tivessem posto garotas dançando e servindo bebida aposto cinco galeões, que todos os caras estariam lá babando. Quando Fábio quis protestar dizendo que aquilo era uma sem vergonhice, olhei feio e disse:
AM-Nós mulheres temos tanto direito quantos os homens, estamos nos anos 70, vamos evoluir por favor. - e sai andando. O jeito foi ele vir atrás de mim, bufando.
Muitas abóboras iluminavam o salão, morcegos sobrevoavam de cá para lá, uma banda bem animada tocava no palco, várias mesas com comida e bebida estavam espalhados pelo salão e após comermos, fomos dançar. Por mais animada que a festa estivesse, eu ficava olhando para todos os lugares, procurando alguém, enquanto dançávamos.
FP-Alex dá pra prestar atenção no que eu tô falando? - disse irritado.
AM-O quê? Desculpe dá para repetir o que você disse?
FP - Quem você procura?
AM - Ninguém.
FP - Isso é que não... Você age como se tivesse perdido alguma coisa ou alguém.
AM - Impressão sua.
E fomos nos sentar nos jardins. Começamos nos beijar, mas eu ficava lembrando do beijo do mascarado e não correspondia ao beijo dele direito.
FP-O você tem?
AM - Nada.
FP - Dá para não me tratar feito um bobo? Se não quer ficar comigo hoje, diz logo.
AM - Dá para me deixar em paz? Que coisa irritante. - disse.
FP - Talvez, eu devesse te deixar em paz para sempre. - disse brincando.
Olhei bem para ele e resolvi ser franca:
AM - Eu... Acho que nós devíamos terminar.
FP - Como? Eu tava brincando. - tentou me abraçar e eu me esquivei.
AM-Fábio eu não consigo te amar do jeito que você merece.
FP - Mas o meu amor é grande o bastante para nós dois. Você sabe disso.
AM - Isso não é justo. Você merece alguém que queira dividir os seus sonhos.
Ele me olhou longamente, e pude ver a compreensão se instalando em seus olhos. Disse baixo:
FP - Você se apaixonou por outra pessoa não é?
AM - Acho que sim. Não sei...
FP-Eu conheço?
AM-Não sei se você o conhece. O que sei é que não posso ficar com você, pensando em outra pessoa, mesmo que ele não queira nada comigo.
FP- Podemos continuar amigos?
AM-Eu gostaria muito.
FP-Quer voltar para a festa?
AM-Vou ficar aqui um pouco. -Enquanto ele se levantava para ir embora, eu o chamei e disse:
AM-Fábio desculpa.
FP-Tudo... Bem. – e voltou para a festa.
Passado algum tempo, resolvi ir para o salão da Lufa dobrei rápido um corredor, e dei uma trombada com um muro e quase fui ao chão:
-Cuidado. - disse um par de mãos fortes me segurando.
AM-Kyle, você aqui?Veio só?- estava espantada e feliz ao mesmo tempo, enquanto o abraçava.
KM-Viemos trazer algumas mensagens do Ministério para o diretor, e como tá rolando uma festa ele perguntou se gostaríamos de ficar. Sergei já se enturmou com umas garotas no salão e eu comecei a te procurar pelo castelo. - explicou.
AM-Você deve querer voltar para a festa não?
KM-Só se você quiser. - deu de ombros.
Enquanto andávamos de volta para a festa, demos de cara com Fábio aos beijos com uma garota, num corredor.
KM - Aquele garoto não é o seu namorado?
AM - Rompemos. - e voltei pelo mesmo caminho.
KM - Você deve estar chateada...
AM - Não.
KM -Tive uma idéia: Vamos passar pela cozinha, pegar algumas coisas e arranjar um canto para nós? Tô morrendo de fome. - sugeriu.
AM - Adorei.
Pegamos uma cesta cheia de coisas gostosas na cozinha e fomos para a torre de Astronomia, de onde podíamos ver todo o castelo. Kyle conjurou um cobertor para nos sentarmos e depois que ele comeu bastante, começamos a conversar:
KM- Selene, você está diferente. - disse depois de algum tempo.
AM-Como diferente? Cresceram chifres em minha cabeça? - brinquei, enquanto bebia minha cerveja amanteigada.
KM- Você sabe que não é isso. Porque você terminou com o garoto?
AM-O nome dele é Fábio. E terminei porque não o amava.
Tive a impressão que Kyle tinha um ar de triunfo no rosto.
KM-E você sabe o que é o amor?
AM - Talvez... Mas tenho certeza que não é esta indiferença que senti quando o vi beijando outra garota. Está cansado? Perguntei notando seus olhos cansados.
KM - Um pouco. Comi demais.
AM - Vem cá. - e o puxei para que se deitasse em meu colo.
KM - Não. Sou pesado demais para você, venha cá. - encostou-se na parede e me puxou para que eu ficasse encostada nele.
AM - Kyle... Está namorando alguém? - a pergunta me escapou.
KM - Não.
AM - Não gosta de ninguém? - virei meu rosto para ele e estávamos tão perto que podia ver sua íris aumentada.
KM - Eu a adoro. - ele disse rouco.
Não gostei do que ouvi e senti uma pontada no peito pela resposta. Do nada meus olhos brilharam cheios de lágrimas.
KM-O que foi? - disse preocupado.
AM - Nada... Talvez eu esteja triste pelo Fábio. - dei uma desculpa, e me virei. Ele me abraçou mais forte enquanto eu segurava as lágrimas, olhando para a lua.
Claro que não tinha nada a ver com o Fábio, mas saber que Kyle ama tanto alguém, me deixou um pouco abalada.
Droga... Que inveja que eu tenho desta garota...
Dos delírios de Megan Valentine
MV: Vamos Sammy! Porque demora tanto?
SW: Calma, não acho meus brincos... Achei, vamos!
Sai arrastando Sam do dormitório, pois já passava das 20hs. Encontramos meu irmão já de braços cruzados ao lado da estátua que dava acesso à Corvinal nos esperando, impaciente.
SF: Porque a demora? Vamos perder o inicio da festa!
Tomamos o rumo do salão principal junto com os alunos atrasados. A decoração dele estava impecável, Monn havia feito um excelente trabalho! Velas podiam ser vistas flutuando por todos os lados e pufes em forma de abóboras enfeitavam os cantos. Um enorme palco onde a banda delas se apresentaria já estava montado no lugar onde costumava ficar a mesa dos professores. Três das mesas das casas haviam sumido, restando apenas uma no canto, abrigando os comes e bebes. Sarah e Yulli logo vieram ao nosso encontro, carregando copos de cerveja amanteigada e fazendo mais três flutuarem e irem parar direto em nossas mãos. Yulli apontou para o fundo do salão, onde tinha montada uma bancada roxa e laranja e dois bruxos pra lá de musculosos e tudo de bom dançavam, fazendo malabarismos com as garrafas.
SW: Merlin, o que é aquilo?
YH: Whiskeiros e Cervejeiros, novidades da Monn!
MV: Monn amada, idolatrada, salve, salve, você ganhou uma fã!
SF: Isso não vai prestar...
Yulli me agarrou pelo braço e foi me puxando em direção aos belos rapazes. Cada vez que você pedia um drink, eles dançavam pra você. Ou seja, pra vê-los rebolando o tempo todo, era preciso beber mais e mais. Meu maninho e as meninas vinham de vez em quando apanhar uma bebida, mas logo se afastavam, com medo de serem derrubados pelas meninas histéricas, nós entre elas, que tentavam agarrar os homens. Quando, creio eu, já estávamos nos encaminhando para a 15º dose de whisky de fogo um dos rapazes me puxou pela mão, me fazendo dançar com ele no balcão. Yulli começou a berrar loucamente no chão e o companheiro dele a puxou também, enlaçando os braços musculosos na cintura dela. Dava pra ver Yulli rindo bestamente, ainda tímida. Mas não tardou a perder a timidez, e como eu, rebolava passando a mão pelos braços e tronco definido nos moços. As meninas invejosas no chão não sabiam se babavam ou nos xingavam. Já estava me segurando com todas as minhas forças pra não agarrar de vez aquele Deus sem camisa quando um som agudo e desafinado ecoou pelo salão e os moços pararam de se esfregar na gente, nos colocando no chão.
MV: Já acabou?
YH: É por causa do show, vai começar.
SB: Tiago saiu batendo pé daqui, Yul...
YH: Azar o dele, não assinei contrato de exclusividade!
MV: E fez muito bem!
SW: Vamos lá pra frente, a Monn não me parece muito bem...
MV: Tchau então meninos... Cadê meu irmão?
SW: Foi atrás da Lou, ela não tava legal.
YH: Até já sei por quê... Devemos ir atrás deles?
SB: Não, ele pediu pra ficarmos aqui que ia tentar animar ela um pouco sozinho.
Concordamos com Sarah e saímos abrindo caminho entre a multidão de alunos espremidos para ver o show das Esquisitonas. Colamos no palco para incentivar as meninas e instantaneamente entendemos o que Sam quis dizer com “a Monn não me parece muito bem”. Era nítida a embriaguez da corvinal. Agatha tinha uma cara emburrada, talvez por não apoiar a idéia de apresentar um show com uma das componentes alcoolizada. E acho que teria sido melhor Agatha vetar o show, pois assim que Monn entoou a 1ª nota, todos os presentes no salão levaram as mãos aos ouvidos e fizeram careta. Eu queria sair dali, mas Sam não deixou, dizia que se ela tinha que ficar, nós também teríamos.
A banda cantava sua 3ª musica quando senti uma mão no meu ombro. Virei-me e dei de cara com o cervejeiro que dançava comigo há pouco tempo atrás. Ele já foi chegando e envolvendo os braços em mim como um polvo. O whiskeiro que agarrou Yulli também estava estacionado ao lado dela, os braços em volta de sua cintura. Sam e Sarah apenas nos olharam com uma cara incrédula de quem diz “Não creio no que vejo” e deram as costas para tentar se concentrarem no show. Bom, o negocio agora era virar a cara e entregar pra Merlin...
Do diário de Cândida Aleicans
CA: Oi
Felipe: Oi
CA: Olha me desculpe pela grosseria aquela hora, mas é que eu preciso falar com meu pai antes, e, esses últimos dias não estão muito animados, você sabe...
Felipe: Não... Preocupa não! Eu entendo... Caso mude de idéia já sabe o meu quarto... Agora vamos jogar? Tenho certeza que vou ganhar de você...
Ta bom que não sabia jogar aquilo e nem com algumas magias conseguia ganhar dele, apenas tombos e risadas, ficamos até a hora que nos mandaram embora para arrumar o salão para a festa, fomos então a meu quarto...
Ficamos lá sentados na sacada olhando o lago todo enfeitado e conversando sobre tudo, desde animais até política, percebi que ele não era aquele mongol como eu pensava... Então ele aproximou sua mão até a minha, quando meu pai entrou...
Jack: Oh... Desculpe-me! Atrapalhei algo?
CA: Não, não... Estávamos só conversando da festa que vai ter hoje no hotel! Eu posso ir?
Essa hora Felipe já estava roxo e pensando a melhor maneira de pular pela sacada, acredito...
Jack: É lógico que sim... Seu amigo também vai?
CA: Vai sim... Afinal ele que me chamou, disse que vai ser ótima...
Jack: Tudo bem... Mas não volte muito tarde, porque amanhã estaremos voltando à Hogwarts, já ficamos mais que deveríamos! Você não pode perder tantas aulas assim, e eu já consegui o que queria...
Não sabia se ficava feliz por voltar, ou triste por não poder ficar mais naquele paraíso, mas tentaria aproveitar muito a noite que prometia, e como prometia...
Felipe tratou logo de sair de fininho pela porta, enquanto conversava sobre as expedições com meu “pai”. Ele me mostrava as jóias e peças raras que achou... Eram lindas! Até ganhei uma caixinha de ouro. Diz ele que ali eram guardados os corações de crianças sacrificadas na época, que eram doados aos deuses... Achei macabro, mas afinal isso não importava, e sim, ela é linda...
Quando ia saindo meu pai disse:
Jack: Você tem vestido para a festa?
CA: Tenho sim, tenho uma roupa de festa que trouxe na viagem ali...
Jack: Roupinha qualquer? Vai ser uma grande festa! Você vai sair e comprar algo novo pra ir...
CA: Eu tenho não se preocupe!
Meu pai se retirou do quarto, enquanto eu ainda escolhia a roupa e apreciava o presente dele. Tentei ler, ou melhor, traduzir o que havia escrito atrás, e abrir ela sem chave, mas foi inútil...
Deixei isso de lado e fui tomar banho, afinal, fiquei tanto tempo concentrada em traduzir o que havia escrito em baixo da caixa que nem vi o dia passar.
Depois de pronta, deitei-me na cama, amassando o vestido, enquanto esperava o enrolado do Felipe chegar... Depois falam que mulher que é enrolada! Se passaram 10 minutos à campainha toca. Era ele e por sinal, estava lindo e com um buquê de flores. Parecia até um sonho...
Estava lotado de gente famosa, estava tudo lindo, tudo perfeito... Foi então que encontramos um amigo de Felipe e sinceramente, me deixou em duvida em quem “escolher”, pois o amigo também era lindo!
Felipe: Essa é Cândida... Cândida, esse é Daniel! – Disse ele nos apresentando...
CA: Oi!
Ficamos na beirada da piscina conversando e bebendo líquidos esquisitos, como whisky, caipirinha (famosa bebida originada do Brasil) até que Daniel resolveu ir até o banheiro. Na hora acreditei que ele havia percebido que estava rolando um clima entre nós (eu e Felipe), mas para minha tristeza, Felipe disse que ia também...
Resolvi então levantar e ir pegar uma bebida rosa... Estava andando pelos jardins até que...
CA: Não! Não acredito... – Disse pensando indignada comigo mesma...
Não acreditei, pois lá estavam os senhores banheiros (Daniel e Felipe) em uma aproximação agonizante e uma conversa animada...
Ecooo... Eles se gostavam! Não acredito, a festa havia acabado pra mim! Achei melhor deixá-los a sós... Voltei ao meu quarto e fui arrumar o meu malão, afinal, graças à Merlin, estávamos morrendo de saudades de todos e havia muita bagagem extra a levar... Pelo menos não vou ter que ficar aqui e encarar eles mais tempo do que havia desejado!
Diário de Lady Katrina
Eu estava cansada...muitas provas de uma vez só..não tava tendo tempo pra nada...simplesmente surtei nos últimos dias de estudo pra essas provas,chegando ao cúmulo de olhar um dia pro Davies e falar:
-Quem é você??
Não fui na festa do Sirius e obriguei o Davies a ir sem mim,já que não aguentava mais ele tentar me ajudar nos estudos..Alouuuuu,eu não preciso de ajuda!!Eu sei TUDO!!!Me isolei no meu mundo e nem soube como foi a festa e na verdade nem queria saber...
Não consigo me afastar da biblioteca..cheguei a fugir de madrugada e invadir a biblioteca...por pouco não fui pega,mas não posso permitir uma defasagem no meu aprendizado pelo simples fato de que a biblioteca (e toda a escola)é terminantemente proibida de ser visitada de madrugada..Meros detalhes...o Diggory por pouco não me pegou..mas e daí?Pode pegar mesmo(frase de duplo sentido..).
Não aguento mais a Hill e estou a um passo de mandar um trasgo capturá-la e obviamente,iremos por partes,à lá Jack Estripador..Que vontade de tentar dar uns beijos no Scott só pra matar a Hill do coração!!Ninguém ia censurar minha atitude..ia???
Ó MEU DEUS!OU MERLIM! OU QUALQUER OUTRA ENTIDADE DIVINA E SUPERIOR!O QUE RAIOS ESTOU FAZENDO AQUI ESCREVENDO NESSE DIÁRIO ENQUANTO PODIA ESTAR ESTUDANDO MAIS???Ó MEU PAI DO CÉU!!!
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Diário de Lady Katrina,já mais calma e pós-análise com a psicanalista Hill que odeia ser chamada assim e deu chilique todas as vezes que eu,SEM QUERER,a chamei assim..
Saudade da minha terrinha,da minha família,amigos,casa,tio gostosão...Dane-se os estudos,dane-se Hog!Eu quero é farra!Vou pegar o (como é mesmo o nome dele???) por enquanto..e quando cansar,viro católica,entro pra um convento,vou viver de paz e luz..vou abdicar de fanta uva e meu único Deus será a bondade!Nunca mais vou preocupar com garotos e nem usar roupas indecentes como as da Hill,vou virar a 1º papa mulher(ou mama,sei lá) e espalhar minha mensagem de união,paz e amor pelo planeta e pela galáxia!Tá decidido..kkkkk...
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Diário de Lady Katrina pensando na besteira que faz ouvindo a monga da Hill
Eu vou continuar estudando e agarrar muito o Davies ou voltar pra Romênia,mudar meu nome pra Lurdinha e chegar pro meu tio e dizer:
"Oi,Tiiio!" (não tentem entender..é uma piadinha da minha terra..)
porque se a Hill é tchonga de correr atrás de quem não quer nada,eu não sou..Hog que se cuide...Katri volta a ativa e Davies que se prepare..surpresas estão por vir...
Beijos pra todos e..Ó MEU DEUS!OLHA AS HORAS!PERDI PRECIOSOS 5 MINUTOS ESCREVENDO!VOU VOLTAR A ESTUDAR!ESTUDAR!ESTUDAAAAAAAAAR!
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P.S. do autor:Sem ofensa a nenhuma crença ou religião...mesmo porque essa decisão foi tomada depois de muito se analisar as possibilidades e discutí-las...e eh uma decisão séria tomada pela autora e pela Tandi...
Do diário de uma elfa de luxo!
MS: Ok, professor, muito obrigada por sua atenção... Irei providenciar tudo agora mesmo – disse riscando algumas anotações em minha agenda. E eu mesma irei monitorar os elfos na ornamentação!
AD: Muito bem Srta. Speaker... Estou esperando grandes feitos para a festa deste ano. Agora me conte, antes de ir... O que pensa em fazer? Qual o diferencial?
MS: Bom, professor... Pensei em investir no trabalho manual e artesanal para a ornamentação, ou seja, eu farei tudo... Já comprei o material e mais tarde porei mãos à obra! Convidei a ‘Gárgulas Galopantes’ para iniciar a festa, mas o ponto alto mesmo será quando minha banda, o senhor conhece? – entregando um folder nosso – somos as ‘Esquisitonas’! Então, o ponto alto será o momento de nossa apresentação. Será a primeira apresentação da banda, e estamos com todo o gás!
MS: Sim, justamente o que eu iria dizer. Eu observei esta idéia trouxa em uma festa que fui, em Amsterdam, nas férias de verão. Lá os garçons, também conhecidos por barmen prepara os drinks juntamente com uma apresentação de malabarismo e dança. O bom é que eles envolvem as garotas, er... Digo, os clientes, e os apresentam sempre novas bebidas e novos sabores. Acho que farão sucesso aqui na escola!
AD: Correto então, obrigado por ter me esclarecido a duvida. Bom trabalho!
MS: Obrigada Professor. Até mais. Se quiser, passe no grêmio para ver o andamento de tudo, ficaria honrada.
AD: Sim, sim, claro! Idéia fascinante! Se possível, irei sim. Até mais!
Conjurei um suquinho, sentei assistindo todo aquele ‘meu’ serviço e me cansei só de ver! Essa coisa de organizar festa cansa, nossa... Eu que o diga!
I’m so tired, I haven’t slept a wink,
I’m so tired, my mind is on the blink.
I wonder should I get up and fix myself a drink.
No, no, no.
Nossa, estou morrendo de saudades de todos... Espero voltar a Hogwarts logo, apesar de que tudo aqui é lindo. Conheci a tumba de Tutancamon, e ainda fui à procura de uma pirâmide escondida debaixo do deserto, com a equipe do meu “pai”. Eles são todos muito legais, e o filho de um amigo do meu pai, é lindo. O nome dele é Filipe, mas não sei se é bruxo também... O hotel é perfeito e estou sem graça de Jack pagar tudo isso pra mim. Estou numa suíte de luxo incrível. Ontem fui a umas lojinhas aqui perto e comprei presentes pra todos também... Ah! Tem um oásis dentro do hotel, acredita?
Hoje quando acordei pela manha e tomei o melhor café da minha vida... Uns biscoitos trouxas e um líquido preto com gases que vão subindo, chamado coca-cola, bem gelada. Jack já havia saído, creio eu, para fazer suas pesquisas. Olhei pela sacada do meu quarto, aquele imenso oásis, e um sol lindo brilhava enquanto a brisa quente batia em meu rosto. Não perdi tempo, troquei logo de roupa e desci logo para dar um pulo naquele belo lago que havia...
Saí da água com o olho semi-aberto, pois o sol não permitia que eu o abrisse totalmente, quando alguém aparece na minha frente, era ele... O filho do amigo do meu pai que segurava minha toalha...
Filipe: Sua toalha...
CA: Obrigada!
Filipe: Como posso chamá-la mesmo?
CA: Cândida
Filipe: Ah, você é a filha do doutor Jack?
CA: Bom, não exatamente... É que eu fui tipo que adotada por ele, entende?
Filipe: Ah sim...
Tratei logo de me enrolar na toalha e voltar pro quarto. Estava morrendo de vergonha, e não sabia o que fazer. Algo me dizia para voltar lá, mas não conseguia... Andava de um lado para o outro, olhava para o chão, deitava, abria a porta, mas faltava coragem... Acho que me faltava mesmo era cara de pau! Uma hora quando decidi ir até ele, abri a porta e lá estava ele, parecia ate coincidência, ele parado ali na porta do meu quarto com minhas sandálias na mão...
Filipe: Ah, oi... Acho que você se esqueceu das suas sandálias...
CA: Obrigada – Disse pegando as sandálias dele...
Filipe: Acho que esqueci de falar meu nome também... Sou Filipe...
CA: Ah sim... Eu já tinha ouvido alguém te chamar... – Fiquei olhando ele com cara de idiota e pensando que ele era mais ainda... Tinha ido lá se apresentar depois de um tempão!
Depois de dois minutos de puro silêncio e vergonha de ambas as partes...
Filipe: Vai ter uma festa no hotel hoje de noite... O que acha de ir comigo?
Não estava com muita cabeça pra festa, então logo respondi...
CA: Ah, não...
Ele me encarou assustado, e depois disse que tava tudo bem e foi embora...
E acho que fui meio grossa com ele, mas que menino folgado! Mal o conheci, é já vem me chamando para sair. Ta bom que ele é bonito, meio lerdo, mas é educado e engraçado e...
O QUE FOI QUE EU FIZ?
PS: Entrem meninos, por favor...
MF: Professora, aquele ridículo quase matou a Yulli! Eles ganharam um jogo muito sujo e...
PS: Sim, eu vi! Mas NADA explica agressão... Vocês querem curar agressão com mais uma? Não entendem que fazendo isso só vão piorar as coisas? Temos que preservar o bom relacionamento com todas as casas!
LS: Não quero nenhum tipo de relacionamento com aquele seboso ou qualquer um daquele time professora.
PS: A questão não é essa de querer... Eu sei, o jogo foi sujo, mas não adiantou de nada vocês se rebaixarem não é? Vocês não se consideram melhores que eles? Todos foram tão bem no jogo, e mostraram pra escola inteira quem realmente é bom... Eles ganharam, sim, mas a escola inteira está revoltada com isso, e até mesmo os sonserinos que perceberam que só ganharão com golpe sujo... O que acontece é que eu não posso me deixar levar pelo o que realmente queria fazer, porque além de Lufa-lufa revoltada eu sou a diretora da casa de vocês e tenho que dar a devida punição...
AM: Punição? Professora, por favor...
PS: Não é que eu queira Alex, mas eu preciso! Todos vocês estão de detenção e vou tirar 10 pontos de cada um de vocês... Por favor, não me olhem espantados, e da próxima vez, lembrem-se da Lufa-lufa antes de saírem rolando por aí com alguém... Mandarei as cartas avisando o dia da detenção ainda essa semana. Estão liberados!
LS: Eu vou com você... Quem sabe esse jogo num vai embora pelo ralo? Você vem com a gente Yulli?
YH: Depois eu vou... Quero ficar um pouco na beira do lago... Até mais!
YH: Oi...
TP: Posso me sentar aqui?
YH: O gramado é público não é?
Um menino de cabelos negros e bagunçados e olhos penetrantes sentou-se não muito longe de onde a garota estava e começou a olhar para o lago também sem dizer muito antes de...
YH: Quem vê você falando assim até pensa que realmente achou horrendo o que aconteceu não é? Não se lembra que fez algo semelhante comigo na final ano passado não? Já se esqueceu que você é a pessoa que tem menos direito de achar isso sujo?
TP: Eu já disse que errei, ta? Eu não achei justo o que eu fiz e o que o seboso fez hoje...
YH: Ta, obrigada pelo seu apoio moral, mas não vai adiantar de nada... Vou seguir pro castelo. Até alguma hora!
It was something like this it made me go
…
Guess it wasn’t enough to take up some of my love
Cause you are so hard to trust
Do I not tell you that I’m not like that you’re the one who gives it all away…
Trechos da música Don’t tell me - Avril Lavigne
Do diário de Louise Storm
O sábado amanheceu nas melhores condições possíveis para uma partida de quadribol: Céu claro e limpo, pouco vento e nenhum sinal de chuva. E claro, a rivalidade ainda mais aguçada entre Lufa-lufa e Sonserina. Mark andava atento pelos corredores, doido para que um sonserino o provocasse e ele pudesse descontar. Felix Gregory, um dos batedores da Sonserina, passou debochando pela nossa mesa durante o café e agarramos as vestes de Mark.
MF: To avisando, se aquele garoto vier falar gracinha de novo, não me responsabilizo!
YH: Você anda muito estressado, Mark
LS: Deixa essa revolta toda pro campo, vamos precisar.
AM: Vamos mesmo, porque os sonserinos vão jogar sujo.
CB: Mas estaremos preparados, não se preocupem. Nossa goleira é a melhor, uma barreira!
LY: Obrigada pelo voto de confiança...
LS: Sim, Liliana é uma barreira, mas precisamos ter cautela, principalmente com a cortina de óleo...
Lançamos um olhar em direção à mesa da Sonserina, onde Severo e seus comparsas de time nos olhavam com expressões vitoriosas no rosto. Aposto todos os meus galeões que eles vão aprontar alguma coisa em campo...
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A escola inteira já estava nas arquibancadas quando saímos do vestiário e madame Hooch conversava com Nott no campo. Ela fez sinal para que me aproximasse.
LS: Pessoal, olho aberto com eles. – falei ao time antes de me juntar ao capitão da Sonserina.
MH: Capitães dêem as mãos.
JN: Preparada para morrer, Storm?
Madame Hooch apitou antes que pudesse responder então lhe dei um pisão no pé com todas as forças que tinha. Levantamos vôo e ela atirou a goles no ar.
MS: Começou o 1º jogo da temporada de quadribol. Os sonserinos têm um novo artilheiro, Seboso Snape. Digo, Severo Snape. E eles saem na frente, mas a goleira da Lufa-lufa não deu chance dessa vez!
LY: Vai ter que se esforçar mais sebex...
MS: Alex pega a goles e avança para o goleiro da Sonserina. Louise e Mark estão com garra hoje, derrubando todos que tentam se aproximar de Alex, deixando o caminho livre para ela marcar. E ela marca! 10 x 0
CB: Boa Alex!
AM: Gostou Severo? - falou, passando voando por Snape.
LS: Não provoca ele, se concentra no jogo.
O jogo se manteve o tempo todo a favor da Lufa-lufa. Não havia um único momento em que a Sonserina chegou a ameaçar encostar-se ao placar. Yulli e Sthepen Harper sobrevoavam o campo atrás do pomo, mas nem sinal dele. A partida já estava se encaminhando para 2 horas de duração quando uma bolinha dourada passou zunindo no ouvido de Mark.
MF: YULLI, O POMO!
MS: Parece que os apanhadores avistaram o pomo, finalmente! - falou Monn, já sem empolgação na voz. – Yulli Hakuna, da Lufa-lufa, está na frente. Sua vassoura é muito superior à velha Comet 20 do apanhador da Sonserina, mas ele não desiste. E ele consegue alcançar Yulli!
Yulli já estava quase com a mão no pomo quando alguém a puxou pela capa, fazendo-a perder o equilíbrio. Vendo que não ganharia dela, Harper a desconcentrou e avançou para o pomo. Ninguém mais prestava atenção no jogo, nem mesmo os jogadores. Já exaustos, todos olhavam para os dois no alto do campo, subindo cada vez mais atrás do pomo. Yulli se recompôs e avançou em direção ao garoto, mas algo a atingiu do nada e ela foi arrancada da vassoura. Harper conseguira agarrar o pomo, no momento exato que ela começou a cair de mais de 10 metros. Todos nas arquibancadas começaram a gritar e McGonagall e Madame Hooch ampararam Yulli antes que ela se chocasse no chão. Corremos em direção a ela apavorados.
LS: Yulli, você ta bem??
MF: O que aconteceu? Quem a acertou?
YH: Não sei, só senti meu corpo sair da vassoura, não deu tempo de me segurar!
SF: Foi o seboso! Foi o seboso! – Scott e Sam vinham correndo desabalados para onde estávamos.
SW: Foi ele, nós vimos. Quando vocês estavam prestando atenção nos apanhadores, ele voou em direção a eles e sacou a varinha!
LS: Ah, mas isso não vai ficar assim!
Enterrei a varinha no bolso, não ia precisar dela. Yulli se levantou do chão e me seguiu, assim como o resto do time. Snape comemorava a vitória suja e injusta com seus companheiros e ao verem nosso time se aproximar, pararam de pular e nos encararam sorrindo presunçosamente. Antes que pudessem abrir a boca, Yulli voou no pescoço de Snape, o derrubando. Em seguida me juntei a ela, arregaçando as mangas e ajudando a bater nele. Alex olhou para Mark e ambos pularam em cima da gente, terminando de esbofeteá-lo. O resto do time da Sonserina nos olhava com caras de idiotas e nenhum se mexeu para ajudar o amigo. Liliana, Charlie e Joey aproveitaram a deixa para imobilizá-los. Hooch e McGonagall entraram marchando em campo e lançando impedimentas, separaram o bando. Snape estava colado na grama todo amassado, cabelo despenteado, olhos roxos e inchados e boca cortada.
MM: O que vocês pensam que estão fazendo??
LS: Ele azarou a Yulli!
MF: Quase a matou, a senhora não viu??
MM: Vi perfeitamente, não é necessário gritar! Mas isso não justifica esse ato de vandalismo, 4 contra 1!
SS: Eles tentaram me matar!
YH: Cala sua boca saco de graxa, ou quebro seus dentes!
MM: Srtª. Kinoshita!! Muito bem, todos para o escritório da professora Sprout imediatamente! Sr. Snape, para o do professor Slughorn agora!
Saímos marchando do campo, revoltados. O jogo estava ganho, eles não se mantiveram na frente uma única vez sequer, ai chega o seboso com seu jogo sujo e facilita pro panaca do Harper! Inacreditável, 320 x 310! Por 10 míseros pontos! Estávamos ganhando por 60 pontos de diferença. Entramos no escritório de Sprout, todos com as piores caras possíveis e ficamos aguardando ela chegar. Aquele verme não perde por esperar, essa não vai ficar barato!
Do diário de Hilary Prescott
O começo é: a manhã da festa... Estava no Salão Principal tomando o café, quando, rotineiramente, centenas de corujas entram e invadem nosso espaço. Já estava acostumada em espantar elas de perto de mim, afinal nunca recebia nada mesmo, mas então naquele dia, incrivelmente isso mudou! Estava tomando um suco de abóbora e observando Scott de longe, quando uma coruja branca de olhos bem azuis se posta na minha frente me encarando... Ela trazia um envelope em seu bico e o oferecia a mim.
Estava confusa com aquela coruja doida. Ela provavelmente deveria estar me confundindo com qualquer outra pessoa, e já estava prestes a despachá-la quando reconheci a caligrafia do lado de fora do envelope. Ianique! Era dele a letra! Peguei a carta, rápido e deixei que a tal coruja pegasse uma torrada do meu prato...
Nossa! Juro que quase cai da poltrona quando sua carta chegou, porque estava pensando mesmo em te escrever... Por aqui também está tudo indo!
As aulas aqui também estão muito puxadas, mas ando estudando mais... Acho que ouço a sua voz em vésperas de provas: O conhecimento é a base do ser humano...
Novas táticas pra conquistar meu futuro "cunhado" é? Ta dando certo? Não precisa me pedir pra torcer por você, porque eu sempre torço...
Esse menino deve ser mesmo muito bobão pra não perceber a menina linda que você é!
Claro que eu vou pra casa no Natal! Aqui em Beauxbatons, o Natal deve ser tão desanimado quanto aí, e estou com muitas saudades da minha casa, da minha família e de você claro...
Bom, nada de novo... Eu ainda continuo saindo com a Natalie e a gente se dá bem...
Vamos nos escrever com mais freqüência, combinado?
Beijos...
Quando finalmente entrei no local, até me surpreendi. A festa estava com uma decoração que eu considero regular... Regular no ponto de vista de quem já participou de vários outros eventos organizados por esses vândalos de Hogwarts. Mal entrei e um grupo de sextanistas da Sonserina começou a me gritar e a mexer comigo... A minha fantasia era diferente sim, mas nada muito chamativo ok? Claro, tudo que eles falaram entrou por um ouvido e saiu por outro, mas mesmo assim, isso aumenta nossa auto-estima...
Comecei a andar pelo local e não tardei
PP: Uau! Sabia que você fica mais linda com cara de brava? Me tira dessa sua cartola?
HP: Tiro! Ah que pena, você não cabe dentro dela pra eu te tirar... Bom, isso não é empecilho pra mim... Quer mesmo que eu faça isso?
PP: Esperei tanto tempo por isso minha coelhinha...
HP: Foi você quem insistiu! Reducto...
Bom, depois disso, cansada daquela festa, daquelas pessoas, e daquele ovo, eu fui saindo à francesa da festa, sem me despedir nem de Andréa ou do aniversariante... Ainda bem que saí a tempo... Depois descobri que teve até briga lá e colocaram o Scott no meio... Francamente! Eu mereço isso?
Do diário de Monn Midge Speaker.
Ah, parei... parei de vez... Sim, é serio... Não acredita? Pois bem, eu, Monn Midge Speaker, juro que nunca mais irei beber, encher a cara, enfiar o pé no balde, encher o pote, virar o copo e todos os outros similares que terminem no conjunto: sem noção, falando besteira, dor de cabeça!
Serio diário, isso já está ficando chato... Tudo bem, sei que a ultima festa não fui tão troncha assim, mas também, não tinha como competir com os demais acontecimentos... E também sai cedo!
Juro também que não vou mais me preocupar, queimar a cachola, me estressar, chorar e me desesperar com aquele rascunho de projeto de jabiraca, hunf... O Perseu fica com quem bem entender e eu vou abstrair o fato dele preferir uma, uma... Uma magrela, cheia de pintas, e que não sabe retocar a raiz do cabelo como aquelazinha!
Alias, falando nisso, juro também não falar, lembrar, citar, comentar nada sobre este individuo! E prometo deixar entrar por um ouvido e sair pelo o outro tudo o que chegar a mim sobre o mesmo!
Aproveitando que estou neste momento solene, juro também me dedicar mais aos estudos... Dar um fora no Logan porque não tenho mais paciência com ele... Juro iniciar os projetos para o grêmio! Prometo oferecer monitoria em EdT a todos os novatos da matéria também, afinal, nem todos são tão bons quanto eu!
Alias, é isso que vou fazer agora, por em pratica tudo no que sou boa! – não, não estou falando em namorar, alias, juro não ir mais às festas de solteiros também, hunf! – Vou agora mesmo no grêmio, e de lá mandarei corujas aos whiskeiros e cervejeiros... E marcarei para amanha uma nova reunião com o diretor para podermos organizar tintin por tintin da festa de Halloween.
É, diário, sinto que este é o meu ano... Não, não meu ano de sorte, concordo... Mas meu ano de acontecimentos! Tudo acontece comigo, só comigo... Ai!
Ok, deixe-me ir... Tenho muitos pauzinhos para mexer... Ah? O que diário? Ah, claro que não vou selar esta pagina um feitiço de fidelidade... Me conheço... Mas você também me conhece e sabe que só o fato de eu ter vindo aqui e posto as metas já ajuda muito!
Do diário de Alex McGregor
Minha busca pelo Mascarado havia se mostrado um fracasso. Meus amigos me olhavam com cara esquisita, até que Yulli, Scott, Louise, Sarah, se juntaram como um pelotão de fuzilamento e me deram uma prensa nos jardins após o almoço. Fábio estava passando a limpo o pergaminho da aula de História da Magia, que misteriosamente, apareceu todo borrado.
SF-Vamos aos jardins, precisamos falar com você agora.- E quando estávamos a uma distância segura, Scott começou:
SF-Alex, sossega o facho e abre o bico. Porque tá agarrando todo marmanjo da escola?
LS-Não sei se você notou, mas está chamando a atenção.
YH-É pra fazer ciúmes no Fábio? Se for tá frita, ele é uma anta.
SB-Não fica bem este tipo de coisa, Alex.
Olhei para eles e até pensei em negar, mas eram meus amigos que estavam ali, e pareciam preocupados comigo. Resolvi que devia contar tudo. Suspirei e comecei.
AM-Começou na festa do Sirius...
SB-Ai nem me fala da festa, já me irrita...
YH-E o Potter? Querendo o bolo só pros grifinórios?
LS-O Remo, depois azarou o Sirius, pelo soco na cara...
SF-Shhhiii dá pra ouvir a Alex ou vamos começar o crochê mais cedo? - disse irritado e as meninas voltaram a ouvir.
AM-Bom... Eu dancei bastante, tomei algumas cervejas amanteigadas, até que começaram as musicas lentas. O Fábio sentiu sede, e foi buscar algo para bebermos. De repente ele volta, me leva para um canto e me dá um beijo que tira o chão de sob meus pés...
YH-Eita. Porque eu não tenho um destes?
SB-Hummm... pelo menos alguém aproveitou a festa...
LS-O Prewett? Nossa, ele é tão... Tão... Tapado.
SF-Ele devia estar de cara cheia e se soltou. Mas qual o problema afinal?
AM-O problema, Cott, é que não foi o Fábio que me beijou daquele jeito, mas com uma fantasia igual.
O queixo deles foi ao chão.
SB-E como você não percebeu que não era o Fábio?
AM-Estava escuro, ele usava mascara, me puxou para um canto mais escuro ainda. Quando comecei a falar sobre a diferença de altura, ele me beijou e...
SB/YH/LS/SF- e??????
AM- Foi.... Fantástico.
LS-E com o Fábio não é assim não?
SF-Claro que não, né Lou? Se fosse ela não estava doida, atrás do beijoqueiro.
YH-Alex, que injustiça. Você foi beijada por dois numa noite só e eu nada?
AM-Não foi beijada porque ficou correndo do Tiago, ele está resolvido a te conquistar sabia? - disse para Yulli e ela me mostrou a língua e eu continuei:
AM-No dia seguinte ele me mandou aquela rosa lembram-se? E usou uma coruja das torres, daqui da escola. Tinha o símbolo de Hogwarts no pé dela.
SB-Mas o que você vai fazer agora? Porque fica estranho você beijar o Fábio, pensando em outra pessoa.
SF-Quem te beijou sabia da fantasia do Fábio e queria uma forma de se aproximar de você, sem correr o perigo de ser rejeitado.
YH-Quem viu a fantasia do Fábio?
AM-Qualquer um do castelo ou não, que passasse pela rua naquela hora teria nos visto.
LS-Eu acho que não foi alguém do castelo. - disse Louise e olhamos espantados para ela.
SB-Porque você acha isso?
LS-Porque quem fez isso, foi muito criativo em usar uma roupa igual à do Fábio e sabia exatamente o que você estaria usando.
SB-Pode ser alguém do sétimo ano, que transfigurou as roupas. Desconfia de alguém?
AM-Não, mas preciso saber quem fez isto e porque não falou comigo depois. Ele me mandou aquela rosa, depois uma carta anônima... - puxei do bolso, um poema e mostrei a eles:
Em você encontrei o alimento da alma,
o remédio para a solidão...
Encontrei a coberta das noites frias,
A Luz de um amanhecer
Uma Lua em noites escuras, um lindo entardecer...
Encontrei a calma de um córrego
O perfume de uma flor
o sorriso de uma menina
O fogo de uma mulher
Uma vida sem dor...
Já que não pude te ter, te busquei na imaginação...
Já que não pude te amar, te amei em sonhos...
Já que não pode ser minha, eu serei sempre seu...
Já que não posso morrer de amor, viverei dele...
Pois sei que estas aí, em algum lugar...
Além de dentro do meu coração
De onde jamais sairá...
Te amo
SF-Então... O que pensa em fazer? Porque ficar chegando nos caras não vai dar certo. Você corre o risco de ser azarada até sua quinta geração. Ou pior algum daqueles trasgos cismar com você.
SB-Vai esquecê-lo?
AM-Não... Isso deve ter sido alguma brincadeira, e esta pessoa está rindo muito em algum lugar.
SB-Ah, isso não! É um poema lindo. Ele deve estar realmente apaixonado, talvez tenha medo de levar um fora.
LS-Isso mexeu muito com você. Você não anda comendo direito. Vai acabar doente, e o pior: com péssima pontaria no jogo.
YH-É... deste jeito vamos ter que escrever para o seu primo bonitão vir aqui te ver. E o amigo dele, não fica longe não. Se quiser eu escrevo.
Demos risada de Yulli, com seu jeito despachado.
AM-Decidi seguir minha vida em frente, não posso ficar sonhando com alguém que nem vi o rosto. Estamos em véspera de jogo e precisamos nos concentrar...
SF-Ai, gente uma coisa séria acontecendo e vocês preocupadas com aquele jogo idiota. - mas se encolheu quando olhamos feio para ele.
AM-Se ele mandar alguma outra coisa, eu vou recusar.
YH-Mas assim não vai descobrir quem é...
AM-Se for alguém da escola brincando, verá que o encanto acabou.
LS-Acabou mesmo?
Não houve tempo para responder, porque Fábio saia do castelo, e vinha em nossa direção.
SF-Nossa, que cara grudento. - sorri ao ouvir a observação do Scott.
AM-Obrigada por me ouvirem. Não vou mais "atacar" ninguém.
Cada um deles tinha uma única expressão no rosto: Curiosidade.
Eles sabiam que esta história de beijo do mascarado havia mexido realmente comigo. E que de algum jeito eu tentaria descobrir quem ele era.
Caminhamos de volta ao castelo, porque nossas aulas da tarde iriam começar e o meu mundo não podia parar por causa de alguém.
N.AUTORA: poema Encontrei de Jorge Luiz Goulart do Conselhonet
Do diário de Louise Storm
A temporada de quadribol daquele ano começaria no sábado, dia 22, e o 1º jogo seria Lufa-lufa x Sonserina. Nosso time estava em sintonia, todos os treinos haviam rendido bem e a melhor noticia veio há dois dias, quando o melhor artilheiro da Sonserina se machucou no treino. A menos de uma semana do 1º jogo eles estavam em uma busca desesperada por alguém a altura de Adrian McMahon. E honestamente, não tinha mais ninguém na casa...
Mark ficou sabendo que eles estariam realizando testes para artilheiro substituto na noite de terça-feira e nos juntamos para irmos assistir. Já estávamos posicionados no campo, eu, Yulli, Mark, Alex, Charlie, Liliana e Joey, quando o time da Sonserina chegou, sendo seguido por uma fila de candidatos. E para o nosso total horror e choque, Severo Snape se encontrava no meio deles.
LY: O que ele veio fazer aqui?
AM: Veio tirar óleo dos aros?
YH: Pensei que era teste para artilheiro e não aula de culinária!
LS: Por Merlin Nott, você já teve melhor servido de candidatos...
MF: Que decadência...
O capitão do time, Julian Nott, nos olhou atravessado e ordenou que o resto do time ignorasse os espectadores. Em seguida colocou o time no ar, passando instruções aos trasgos que tentavam a vaga de artilheiro. Os primeiros se saíram terrivelmente mal, mas nada comparado ao teste de Severo. Talvez ele não fosse ruim, se não estivéssemos urrando e tirando tanto sarro dele ele poderia ter se saído melhor. Mas o fato foi que assistimos ao pior teste da história de Hogwarts.
A partir do momento em que ele tocou na goles, começamos.
CB: Visualiza o aro, é lá que ela tem que entrar!
AM: Isso, menino inteligente...
LS: Foi por pouco sebex! Tenta fazer a goles passar dentro dele na próxima!
Desenhei com as mãos o caminho que a goles deveria fazer ate o aro e todos caíram na gargalhada. Dava pra ver o rosto pálido de Snape ficar muito vermelho. Se ele não tivesse deixado sua varinha no vestiário, já teria nos azarado. Quando ele errou o 5º lance consecutivo, começamos a aplaudir e dizer que o que valia era a intenção. Mark agradeceu pela sessão de risos e ele atirou a vassoura no chão, irritado.
Mas sabe Merlin como, ele passou no teste. Nott anunciou que Snape havia jogado melhor e ficaria com a vaga. Não estavamos acreditando no que viamos. Snape saiu vitorioso do campo e desapareceu dentro do vestiário. Descemos das arquibancadas incrédulos e seguimos em direção ao castelo.
MF: Ele realmente entrou pro time...
YH: O que será que passou pela cabeça dele pra se prestar a um papelão desses?
LS: Severo não sabe nem voar direito, como pode jogar quadribol?
LY: Vai ver ele está tentando impressionar alguém...
AM: Blergh, quem pode ser a infeliz?
CB: Quem é ela eu não sei ao certo, mas desconfio da oleosa da sala dele, eles combinam.
LS: Ai Merlin, tive uma visão horrível agora: imaginem os filhos deles?
YH: Vão enriquecer as empresas de xampu!!
Já estávamos perto do saguão de entrada quando fomos parados por Severo. Ele nos olhava de cima a baixo, nos estudando. Ninguém se moveu nem sacou varinha. Seria covardia 7 contra 1, então apenas esperamos para ver o que ele faria. Depois de quase nos farejar, ele ergueu a cabeça, presunçoso.
SS: Vocês se acham engraçadinhos em bando, mas quero ver essa alegria toda depois de sábado!
AM: Sim, verá mesmo depois que acabarmos com vocês em campo!
SS: O time da Sonserina é superior, principalmente porque jogarei!
LS: Não me faça rir mais, por favor! Seu time tem mais é que chorar por você ter entrado. Vocês estão mesmo em decadência, pra definir o seu teste como o melhor!
YH: O que deu em você afinal, pra tentar entrar pro time?
SS: Me aguardem, você não perdem por esperar sábado... Vão se arrepender de terem me provocado!
Snape passou no meio da gente nos empurrando e sumiu pelo castelo, sob o som de nossas vaias. O que quer que ele tenha em mente vai ter revide. Ele é que irá se arrepender depois se tentar alguma coisa.
Do Diário de Agatha Becker Carrara
Cheguei na festa toda feliz e sorridente, agradecendo os elogios e assobios de todos pela minha fantasia de Marilyn Monroe, que aliás não era nada discreta e estava perfeita. A festa estava super animada, era uma fantasia mais criativa que a outra, e logo em seguida de ter ido pegar um uísque de fogo ouço de longe a Monny falando alto, e assim que me viro vejo uma ovelhinha com cara poucos amigos vindo em minha direção. Já chegou falando mal de sua fantasia e ao mesmo tempo me perguntando com um ar de desdém se aquela criatura no meio daqueles trapos era a minha 'nova cunhadinha'.
Assim que embalamos no papo, Perseu chega ao meu lado me apresentando a Marjorie e ignorando totalmente a Monny. Ela automaticamente saiu da roda e foi dançar com o Logan, sei que Perseu percebeu (aliás, todos na festa perceberam) e foi logo atrás levando a Marjorie pra dançar, típico joguinho de ciumentos que não querem dar o braço à torcer... Ah não, dessa vez até que tentei me segurar mas não acreditei, fiquei só olhando aqueles dois se exibirem um para o outro mas não aguentei toda aquela tão esperada cena ridícula que todos estavam assistindo e comentando. Sem pensar duas vezes, peguei os dois no braço, os arrastei para fora da pista, e soltei os trestálios em cima deles.
Os dois começaram a discutir e antes de falar mais alguma coisa, a Monny saiu bufando, puxando o Logan para fora da festa... Nisso, Perseu também deu meia volta e fiquei lá, sozinha novamente. Resolvi tomar logo muitas doses de uísque de fogo para acalmar os ânimos, e antes de conseguir acabar a terceira, sinto alguém chegar atrás de mim e segurar firmemente na minha cintura. A voz masculina com perceptível tom de ansiedade me arrepiou toda com um sussurro no meu pescoço: "Venha comigo agora, linda".
Quando olho para trás, fiquei com falta de ar quando me deparei com um Don Juan gatíssimo segurando minhas mãos e me levando para fora da festa com passos largos e rápidos, me convencendo de que era algo muito importante. Este Don Juan charmoso de repente me fez parar em sua frente, ao lado da porta do salão principal. Sem conseguir disfarçar, abri o maior sorriso: era Amos Diggory. Sinto um clima de urgência e nervosismo no ar... Ele segura meus braços com força e olhando dentro dos meus olhos diz:
AD: Agatha, eu preciso te dizer, e decidi que não posso mais deixar para depois...
AC: Amos?! Humm.. Nossa, você me surpreendeu agora, eu quase desmaiei na hora em que te ouvi sussurrar no meu ouvido... o que aconteceu?
Enquanto observava seu olhar lindo e aflito sem saber o que estava acontecendo direito, sentia suas mãos agora vagarozamente deslizando até as minhas, fazendo meus sentidos absorverem toda aquela energia no ar... Percebi que nossa respiração agora estava quase que ofegante, ele não tirava seus olhos dos meus e isso me deixava mais nervosa ainda, aproximação era cada vez maior, e por um momento achei que ouvia também nossos corações descompassados... Quando faltavam apenas alguns centímetros entre nossos rostos, senti sua mão escorregar em meu pescoço, enquanto a outra fazia eu encostar em seu corpo... Até que ouvimos um barulhão de uma garrafa se quebrando...
PC: Ic!! Ah, AMOS!!!! IRMÃ!!!! Vocês por Ic... aqui!!! Ic.. Deixa eu apresentar para você minha... Ic... noiva Marjorie!! Argh.. odeio aqu... Ic... aquela sua amiga, viu Agat... Ic... tha!! Ela só sabe provocar... Só gosta de badern... Ic... na!!!!!! Olha o corte... Ic... que fiz na minha mão!!!!!!! Ahh, tudo por causa daquela ovelha!! Ic... ou melhor, tudo por causa... Ic... dessa garrafa que quebrou... Ic...
Perseu estava totalmente embriagado, lógico que o motivo se chamava Monn Speaker. E agora estava com um corte profundo na palma da mão que sangrava sem parar, provocado pela garrafa que ele tinha acabado de quebrar. Marjorie, apesar de ser muito bonita, ficou com a maior cara de sonsa ao lado dele e não sabia o que fazer, pelo jeito estava mais bêbada ainda... eu e Amos nos entreolhamos e percebemos que mais uma vez nosso clima havia sido quebrado, mas desta vez não tínhamos mais chance de recuperar, pois Perseu, naquele estado, estava precisando de nossa ajuda... Já era tarde da noite, acompanhei Amos, Perseu e Marjorie até a enfermaria e de lá fui para a o dormitório, arrasada...
Merlin, dai-me paciência... É só isso o que tenho à dizer!!!
Do diário de Alex McGregor
Oi, diário.
Que foi? Queria festinha? Não tem, estou me sentindo estranha hoje. Não, seu tonto, não estou de ressaca. Vou dizer logo, antes que te rasgue.
Eu e Fábio fomos até a festa do Sirius, e estava tudo lindo. Sarah foi ótima na organização da festa, que foi um sucesso, até o momento em que o aniversariante resolveu encher de socos, um coitado, que pensa, que pode se dar bem com a Sarah: o Melchior.
Coitado, vai morrer sonhando, mas... Pelo menos sonha né?
Eu te contei que eu ia de bailarina e o Fábio de capitão de navio não? Pois é...
Num dado momento o capitão do navio, me puxou para um canto e me beijou...
Foi tão maravilhoso... Por dentro eu me sentia derreter, como lava incandescente. Aquela boca estava dando e ao mesmo tempo tirando tudo de racional que havia em mim.
Olha diário... Sem querer ser piegas, mas sendo, se o mundo acabasse naquela hora, eu saberia o que é um beijo apaixonado.
Lindo não?
Quem é você? adivinha se gosta de mim
Hoje os dois mascara...dos procuram seus namorados perguntandoassim
Quem é você? diga logo que eu quero saber o seu jogo...
Mas tem um probleminha: O capitão do navio que eu achei que fosse o Fábio, meu namorado, estava bem longe de mim, incentivando o Sirius na briga com o Melchior.
É diário, não foi o meu namorado que me beijou, mas alguém que usava a mesma fantasia.
Você está chocado? Imagine como estou. Fico relembrando a cena toda hora, para tentar saber quem era o mascarado e não encontro resposta.
Hoje durante o café da manhã, fiquei secando os garotos mais velhos. Talvez quem tenha me beijado, desse bandeira, mas não obtive sucesso.
Quer dizer, tive que parar de olhar para os caras, porque o Fábio chegou junto, e eu fiquei tão irritada com ele, sem motivo. Quase o mandei pastar.
Mas aí eu pensei... "Ele é seu namorado e você agiu errado com ele ontem". Aí segurei a onda. Nesta hora o correio coruja chegou, e uma enorme coruja das torres, pousou minha frente, trazendo uma única rosa vermelha.
Peguei a rosa, e olhei para o Fábio, que me olhava surpreso:
AM- Fábio é linda, adorei. - disse toda sorrisos.
FP- Er... Não tenho nada a ver com isso. Nunca te mandaria rosas Alex, eu sou alérgico. - e saiu espirrando salão afora.
Depois desta demonstração de sensibilidade, eu tive certeza absoluta: Para manter minha sanidade eu tenho que saber quem é o mascarado.
Levantei-me e me plantei na porta do salão. Passou um corvinal do sexto ano, com a namorada e eu cheguei bem perto, como se fosse beijá-lo. Mas não o reconheci. Scott olhava horrorizado para o que eu fazia, masnão estou nem aí, não sou normal mesmo.
- Não, não é você pode passar... - disse decepcionada.
A namorada ameaçou sacar a varinha, mas o namorado; segurou a mão dela dizendo:
- Quê é isso querida, a garota se enganou... - e foi empurrando ela na sua frente, não sem antes dar uma piscadinha safada.
SF- Alex, você está louca? Porque está fazendo isso?
AM- Cott, preciso achar uma pessoa, senão eu vou endoidar de vez. - E cerquei um sonserino do sétimo ano, que deu gritinhos assustados quando tentei me aproximar:
AM- Definitivamente, não é você.
Meus amigos ficaram de fora do salão apenas vendo minha busca patética, sem entender nada.
Quando não havia mais ninguém, olhei para eles e disse: Vamos para os jardins?
SF- Você não vai atacar ninguém lá né? Você tem namorado, se comporta.
AM- Só estou verificando uma coisa. Não estou atacando ninguém.
Fomos para o jardim e não pude deixar de reparar, em como havia rapazes mais altos do que o Fábio nesta escola. Nunca me preocupei com isso antes.
Senti como se alguém me observasse e meu olhar foi atraído para uma carruagem que deixava a escola. Estava muito longe e não dava para ver quem ia nela. Desviei o olhar e notei que Fábio estava saindo do castelo. Senti-me culpada, e resolvi compensar.
AM-Gente, vou encontrar o Fábio, e guardar minha rosa.- meus amigos tinham nos rostos aqueles olhares que você dá aos loucos, do tipo: Não contraria que é pior.- e só sacudiram a cabeça.
A minha busca ainda não terminou. Só não sei se ela vale a pena.
Quem é você? - é só o que passa na minha cabeça, enquanto Fábio me conta pela vigésima vez sobre o jogo do Chudleys Cannons que ele viu nas férias.
Amanhã tudo volta ao normal, deixa a festa acabar, deixa o barco correr
Deixa o dia raiar que hoje eu sou da maneira que vo...cê me quer
O que você pedir eu lhe dou, seja você quem for
Do diário de Scott Foutley
SF: Onde estão aqueles 5? Já ta na hora!
SB: Calma Scott, eles estão na aula de DCAT, já devem estar vindo...
SW: Lá vêm eles!
Lou, Yulli, Alex, Mark e Agatha vinham correndo pelo corredor, toda turma da Lufa-lufa e alguns da sonserina do 5º ano atrás deles. Os quintanistas da Corvinal e Grifinória, junto com alguns alunos do 6º e do 7º ano das quatro casas já estavam sentados no corredor do 7º andar conosco.
MS: Estão atrasados!
LS: O professor Stroke segurou a turma, pois sabia que estávamos com pressa...
MF: Ele só nos liberou quando finalmente contamos o motivo de olharmos no relógio de 5 em 5 minutos.
AC: Disse que gosta do Flitwick, então poderíamos sair um pouco antes.
SF: Então vamos!
TP: Sim, é mais divertido entrar ainda em aula!
Flitwick dava aula para a turma do 1º ano quando Sirius e Tiago abriram a porta com um estrondo e uma media de 50 alunos, todos usando chapeuzinho de festa, segurando balões e carregando um enorme bolo em forma de trevo invadiram sua sala. O pequeno professor caiu assustado de sua habitual pilha de livros e os calouros tinham os olhos do tamanho de uma goles.
Parabéns pra você,
Nesta data queridaaaa
Muitas felicidades
Muitos anos de vidaaaaa!
Pro Flitwick nada?
TUDOOOO!
Cantávamos aos berros o parabéns a você, sendo acompanhados pelos alunos em sala. A turma inteira começou a aplaudir o professor e ele veio ao nosso encontro, emocionado, agradecendo com sua voz aguda pela surpresa. Fizemos o professor assoprar as velas e cortar o bolo, mas ele não quis dar o 1º pedaço a ninguém, pois seria injusto, então o deixou sobre sua mesa e com um simples aceno de varinha, o restante dele foi cortado e as fatias voavam para as mãos dos presentes. Pus-me a frente do grupo e lhe entreguei o presente comprado em Hogsmeade, em nome de todos. Ele abriu empolgado e tirou da caixa furada uma linda coruja. A sua havia morrido há um mês e ouvíamos Flitwick lamentar a perda, então não resistimos. Ele ficou extremamente feliz e não parava de agradecer, ainda emocionado.
A festinha na sala dele durou mais de uma hora. Quando a sineta tocou, outros professores apareceram lá para comer bolo e festejar conosco. A farra só foi interrompida quando McGonagall pediu encarecidamente que continuássemos com ela no salão principal, pois o jantar estava sendo servido.
FF: Obrigado crianças, adorei a festinha surpresa, realmente não esperava...
SF: Como íamos deixar passar em branco o aniversario do melhor professor de Hogwarts?
LS: Sim, não podíamos ignorar a data!
FF: Imagina... Melhor professor, nossa... Obrigado...
Despedimos-nos dele e saímos da sala, deixando lá os balões e os chapeuzinhos. E ao virarmos, o vimos lançar feitiços de resistência nos balões. Acho que os deixaria presos no teto por uns dias como lembrança da nossa surpresa.
Graças a deus, essa semana passou voando!! A primeira visita a Hogsmeade tinha sido ótima e eu e Lily aproveitamos bastante. Compramos nossas fantasias de drácula e vampira e compramos o presente para o Sirius. A festa dele seria essa noite, e não se falava em outra coisa no castelo quando o Sirius estava longe.
Encontrei com Lily no retrato da mulher gorda. Dei um beijo nela (e minha boca ficou borrada de um batom vermelho intenso, que retirei com um feitiço). Ela estava linda e também muito sensual!
MF: Você está linda!
LE: Obrigada! Você também!
Dei a mão para ela e nos dirigimos para o 7º andar. Chegamos no corredor da sala precisa e não tinha ninguém no corredor e a entrada estava fechada. Apalpamos a porta e vimos que estava selada com um feitiço. Tentamos lançar um feitiço simples várias vezes, mas a passagem permanecia imóvel.
LE: Acho que a festa furou para nós dois.
MF: Ah não!!! Não é possível!! Eu vou conseguir entrar nessa festa.
Como um último ato desesperador, comecei a socar a parede na esperança de que alguém do lado de dentro iria nos escutar. Lily me olhou com cara de assustada, mas logo estava do meu lado socando a parede também. Tive quase certeza que todos os quadros das redondezas nos olhavam e faziam comentários, mas quem se importa?? Poderiam falar o que quisessem, desde que nós conseguíssemos entrar na festa.
O gel do meu cabelo estava saindo, o cabelo de Lily já estava um pouco bagunçado e nossas mãos estavam doendo. Para piorar a situação, Pirraça aparece carregando um balão d’água e lançou em nossa direção. A sorte foi que Lily foi mais rápida e lançou um feitiço de repulsão. Ele começou a zombar de nossa situação e a gritar em uma altura que a escola inteira poderia escutar, de menos o pessoal da festa, por que ninguém apareceu para abrir a porta.
MF: Vamos Lily... vamos nos esconder! Rápido! Barão Sangrento vem ai! – disse falando em alto e bom tom para o Pirraça escutar.
Sai puxando Lily e ela me olhando com cara de “hein?”. Mas assim que paramos atrás de um vaso grande, ela entendeu. Pirraça estava com os olhos arregalados, olhando por todos os cantos e finalmente ele foi embora.
Voltamos para a entrada e tentamos mais uma sessão de feitiços e alguns murros sem sucesso. Encostamos na parede da sala precisa e estavamos sentando, decididos a fazer a nossa festa ali mesmo, quando vimos um aluno da Corvinal se aproximar fantaseado de egípcio.
Ele teve a mesma reação que nós. Chegou perto, apalpou e lançou o feitiço. O mesmo feitiço que jogamos várias vezes, porém com uma diferença: girou a varinha para o lado contrário que tínhamos girado. Eu e Lily olhamos um para o outro e rimos muito. Rimos para não chorar. Perdemos aquele tempo todo porque tínhamos confundido o lado que se girava a varinha para se realizar um feitiço simples e idiota como aquele.
Entramos na festa, cumprimentamos os nossos amigos, demos o presente para o Sirius e fomos para um cantinho. Era cada fantasia mais engraçada do que a outra. Pena que, quando chegamos, muitos já tinham tirado parte de suas fantasias. Em pouco tempo, minha capa, o meu cajado e a bota de Lily já estavam encostados. Levantamos algumas vezes e tentamos alguns passos de dança, mas a única coisa que saia era pisões no pé. Só saia alguma coisa quando era música mais lenta.
Paramos pela primeira vez para ir a mesa de comes e bebes porque minha barriga estava roncando alto já fazia algum tempo. Pra variar, não tínhamos comido e nem bebido muito nesse período, porque estávamos ocupados.
Enchemos a barriga e começou uma música lenta que Lily adorava e, rapidamente me puxou para a pista. Será que ela fica querendo me fazer passar vergonha? Ela sabe que eu não danço bem. Mas tudo bem.. fui para agradar. Ela jogou seus braços na minha nuca e eu entrelacei os meus na cintura dela. Olhávamos um nos olhos do outro e nossos rostos estavam se aproximando. De repente fomos empurrados e quase atropelados, porque caímos no chão e foi um custo para levantar. Assim que conseguimos levantar, fomos ver o que estava acontecendo e vimos duas pessoas se embolando no chão. Uma das pessoas era o Sirius e a outra era o mascarado que vi dançando com a Sarah há pouco tempo atrás. Logo fui em direção aos dois para tentar separar a briga e Remo foi comigo. Alguns gritavam apoiando, incentivando e torcendo e outros davam gritos desesperados.
Eu e Remo nos aproximamos da briga e tentamos separá-los, mas ao tentar fazer isso, levei um chute na canela e outro na barriga do mascarado e Remo levou um soco no nariz do seu amigo. Outros que tentaram separar ou que estavam muito perto também levaram. Eu quase coloquei toda a comida para fora com o chute na barriga. Estava doendo muito. Acho que nunca mais me meto em brigas, a não ser que um amigo meu esteja envolvido. Apanhei de graça.
Fomos todos parar na ala hospitalar.Pomfrey me deu um monte de poções para dores e passou uma pasta viscosa na minha canela. Logo fui liberado ainda sentindo algumas dores e Lily me acompanhou até o dormitório. Nos despedimos, troquei de roupa e fui deitar pensando quem era o tal mascarado e pensando se minha festa não teria sido melhor se fosse em particular com Lily e sem riscos de levar pontapés.