Monday, February 27, 2006

Como controlar seus poderes e suas emoções em algumas lições

Do diário de Alex McGregor

Alguns dias após o baile do namorados, eu recebi uma carta de Sergei, me contando que Kyle havia ido embora para um local longínquo, com o intuito de descobrir se tinha os mesmos poderes que eu.
Fiquei um pouco chateada com a partida dele, mas agora vejo que ele estava certo.Talvez se tivesse dito alguma coisa, eu teria pedido para ele não ir, dizendo-lhe que ele poderia descobrir o que quisesse a seu respeito aqui, mas de que nos adiantaria isto?
Talvez se eu não estivesse na escola, teria feito o mesmo....
Continuávamos a estudar feito doidos, em parte pelos NOMS em outra para esquecer os romances que nos faziam sofrer, e um dos locais procurados era a biblioteca.
Estávamos eu, Scott, Yulli, Mark e Louise entrando quando Louise me cutucou:
LS- Olhá lá, o Logan.
SF- Vai lá sentar com ele Alex, do jeito que ele esta pulando para chamar sua atenção, madame Pince, vai por todo mundo pra fora, olha a cara dela...
AM- Vou sentar com ele, e depois vou para a aula com a Endora.- avisei a eles.
Virei-me para onde ele estava e acenei de volta e me encaminhei para a mesa onde ele estava:
LW- Oi. - disse levantando.
AM- Oi. - sentei-me e comecei a abrir meus livros para estudar.
LW- Desculpe ter falado para seu primo que você era minha namorada, só quis ajudar.
AM- Não se preocupe com isso.
LW- Continuamos amigos não?
AM- Claro que sim.
LW- Bom... .Agora vamos aos livros. - disse um pouco sem jeito, começamos a estudar, e em dado momento me senti observada, levantei a cabeça e ele ficou sem graça por ser pego em flagrante.
Olhei para meus amigos e Scott pôs a mão dentro das vestes, fingindo que o coração estava saltando, olhei feio para ele e ele simulou um acesso de tosse, para disfarçar as risadas das meninas. Faltando dez minutos para as oito, dei tchau ao Logan, e levantei-me para ir até a torre de Astronomia; pedi aos meus amigos levassem meus livros de volta para o salão comunal.
Assim que cheguei encontrei a professora sentada em posição de Yôga.
Fiquei quieta, para não atrapalhar, mas ela disse:
EB- Acomode-se naquele colchonete senhorita McGregor, já vamos começar.
Sentei-me no local indicado e a professora abriu os olhos e começou a falar:
EB- Já lhe aconteceu por exemplo: de acordar maravilhada após um sonho, durante o qual teve uma conversa muito agradável com alguém? – concordei e ela continuou:
EB- Geralmente, quando isso acontece, podemos até acordar e por alguns segundos não temos certeza se foi mesmo um sonho ou se aconteceu de verdade. Podemos dizer que ambas as coisas são corretas, porque durante o sono, você pode ter feito uma projeção astral. Quando acontece este fenômeno, seu corpo psicossomático desliga-se do seu corpo material, ficando preso a este, pelo que chamamos de "cordão de prata".
AM- Dois corpos?Mas como é isto?
EB-Este corpo é idêntico ao corpo físico, mas age em níveis diferentes de consciência e existência. Essa separação entre os corpos ocorre antes de você começar a sonhar. Isto ocorre com todo mundo.Completada a separação, tem início a existência que chamamos de "sonhar". Na verdade, você estava agindo, só que em esferas diferentes. Isso é tão verdade que, ao acordar, tem a nítida impressão de que seu sonho foi real.
Já o seu "corpo espiritual" viaja à vontade; vê cenas e visita lugares onde jamais estivemos, podendo voltar quando desejar. Algumas vezes, volta de forma repentina, fazendo-nos acordar com uma sensação de estarmos caindo.
AM- Mas tem como eu saber o que é sonho ou o que é projeção?
EB- Claro que tem, por isso você receberá treinamento para controlar as projeções. A diferença é que no sonho não há juízo crítico e nem seqüência lógica. Já na projeção astral existe o poder de decisão, dentro de uma seqüência lógica. Por isso a sensação de liberdade é grande, você se sente flutuar ou mover-se rapidamente sem deformar o ambiente. Na maioria das vezes em que ocorre a projeção, não conseguimos lembrar do "sonho" no dia seguinte. Quando você está muito cansada, o desprendimento do psicossoma acontece mais facilmente.
AM- Por isso fiz as projeções sem saber?
EB- Sim, e como você já vinha atravessando por momentos de tensão, e não dormia o suficiente seu corpo físico estava esgotado, se desprendia mais facilmente e ia em busca do motivo de suas preocupações.
Ficamos ali por muito tempo, falando sobre aquele assunto e a cada vez eu me surpreendia mais. Depois de passar mais uns livros para ler, fui dispensada da aula. Comecei a descer da torre, e para minha surpresa Logan estava sentado ao pé da escada, lendo.
Levantou a cabeça quando me viu chegar:
LW- Olá... Quer companhia para voltar para o dormitório?
AM- Pode ser...
LW- Está com fome?
AM- Pior que estou.
LW- Vamos até a cozinha, conheço um atalho. - pegou minha mão andamos rápido ate a cozinha, embora fosse tarde os elfos ainda estavam acordados e nos serviram.
Nos sentamos numa mesa próxima e começamos a comer bolo de chocolate com leite gelado e a conversar. Ele sempre tinha alguma coisa interessante a dizer e era um bom ouvinte.
AM- Porque estava lá Logan?
LW- A biblioteca estava fechada. Precisava de um local para estudar e lá é silencioso. - disse como se fosse verdade. Dei um sorriso descrente para ele e ele o retribuiu.
Terminamos de comer e ele foi comigo até a entrada da Lufa-lufa.
AM- Boa noite Logan, obrigada pela companhia...
LW- Boa noite, Alexandra.
Ficamos nos olhando um pouco constrangidos, e logo sua cabeça baixava para me beijar. Fechei os olhos automaticamente e ele me deu um beijo na face, bem próximo da boca.
Abri os olhos e toquei o local onde seus lábios estavam momentos antes, enquanto ele se dirigia para as escadarias.
Tudo seria tão mais fácil se eu tivesse me apaixonado por você, Logan. - foi meu pensamento antes de dormir.

Tuesday, February 21, 2006

E a vida continua!

Diretamente das lembranças de Monn Midge Speaker!
Manhã de inverno em Hogwarts... Está nevando, os alunos acordam e se preparam para o café da manhã...

SW: Ai Monn, não acredito, você ainda com esse jornal? Você não se cansa não?
SB: Acho que essas férias de fim de ano acabaram com os poucos neurônios dela... Sinceramente, eu acho que ela está é viciada a jornal... Nada mais explica o fato dela não largar esse...

‘The Times – Londres – 29/12/76.

FÃ CONSEGUE DRIBLAR SEGURANÇA E INVADE PALCO DE SHOW

Uma adolescente identificada por Monn M. Speaker, conseguiu passar desapercebida por entre todos os 1.523 seguranças altamente treinados, contratados para manter a segurança e tranqüilidade no show The Wonders – reunion, e foi parar no colo do vocalista da banda... Como em um passe de mágica, o líder do grupo, conhecido por sua antipatia com as fãs, a atendeu muito bem, tirou fotos e deu autógrafos durante o show...’


SW: Moooonn, estamos falando com você garota, acorda... HELLOOOO... O show foi há anos, já estamos quase em março e você só quer saber do passado, vai se arrumar pra aula menina!
MS: Ah? Vocês falaram comigo?
SB: Ah, eu desisto, tchau Sam, vou tomar café!

...

Indo para o café da manhã, Sam continuou na tentativa frustrada de me convencer a me dedicar mais aos estudos, esquecer de vez o ocorrido, mas Agatha, que foi comigo ao show, chegou voltamos a viajar no passado como fazíamos desde o ocorrido, e eu, mais narcisista impossível (palavras de Sarah), retirei outro recorte de jornal do bolso e nós duas ficamos babando em nossas imagens, paradas como toda foto trouxa, mas lindas, ao lado da banda, e lembrando desse nosso momento de gloria!

Depois de Sam ameaçar queimar todos os jornais que tínhamos colecionado, prometemos deixar as viagens no passado para as folgas e fins de semana, e se concentrar nos estudos.

...

Na parte da tarde, reuni a trupe, a banda ‘as esquisitonas’ para ensaiarmos o repertório que vamos apresentar no fim de semana no sarau da escola... Sim, mais uma de minhas invenções, invenções do grêmio... Mas pelo menos elas ocupariam a cabeça com algo de interessante...

Perseu veio me visitar e passamos a tarde juntos... Ele prometeu vir nos assistir sábado à noite.

Tha acabou por nos convencer de tocar músicas de uma tal ‘rainha do rock brasileiro’... Ela se chama Rita Lee... Ensaiamos algumas de suas músicas, e foi até divertido, às músicas são boas, mas ainda vamos tentar compor algo novo, para dar um toque peculiar a apresentação... talvez eu componha algo sobre uma garota, que invade o palco do show de seus ídolos e o beija, ele vira sapo, e ela acorda do pesadelo... é, é uma boa idéia, mas que Sam não me escute!

Monday, February 20, 2006

Característica desconhecida...

De um dos maiores sustos da Rebecca

Um dia acordei meio estranha, me sentia diferente. Lavei os rosto sem olhar para o espelho e desci para tomar café... Todo mundo me olhava de esguelha. Fiquei pensando " Será que tenho alguma coisa na cara? Será que tem alguma coisa na minha veste? " Segui para o salão principal sem me importar com todo mundo me olhando. Me sentei ao lado da Lílian:

RM: 'dia Líli.
LE: Bom-dia. É como sabe meu apelido? Você tem a voz muito parecida com a da minha amiga Rebecca...
RM: Ai Líli, você é muito engraçada sabia? - dei um tapinha no ombro dela, tomei uma chícara de café e fui para a aula.

Vi o Scott, a Yulli e a Louise indo pra aula, fui correndo me juntar a eles:

RM: Oi gente - disse sorrindo
LS: Oi, er...quem é você?
RM: Será que todo mundo tá brincando comigo hoje? - ri.
SF: Não estamos brincando...
RM: Tá bom Cott! Vamos pra aula gente?
YH: Vamos né?

Me sentei ao lado do Cott, como sempre. Ele parecia meio encomodado com a minha presença.

MM: Alguém sabe onde está a Srta. McBrigth?!

Muitos disseram que não, mas levantei a minha mão:

RM: Professora, estou aqui.

Todos me olharam, alguns riram.

MM: Ah! Claro Srta, claro... -disse com ar de deboche

Steve estava do outro lado da sala me olhando curiosa. Sorri, mas ele não retribuiu o sorriso. Me voltei para a aula. A sineta tocou, me levantei saí da sala. Segui para as masmorras sozinha, mas antes que entrar na sala, me cutucaram:

SL: Re...Rebecca?
RM: Quem mais seria?
SL: Você tá diferente hoje?
RM: Diferente como?
SL:Vem comigo...
RM: Mas a aula já...

Não adiantou falar. Ele me puxou e me levou até um corredor próximo onde havia um espelho. Não acreditei no que via. Eu não era mais eu...
Tava com o cabelo azul claro e ondulado, tinha uma cicatriz enorme na minha bochecha e com os olhos azuis...
Soltei um grito, a Profª McGonagall que estava perto veio ver o que havia acontecido. Steve contou tudo porque nçao conseguia falar uma palavra que fosse, estava muito assustada.Por fim, a profª disse:

MM: A Srta não precisa se preocupar, a Srta. só descobriu uma...er... uma característica. Muito especial...a srta. é uma mertamórfoga! - disse colocando a mão sobre meu ombro.
SL: Acho que você ganhou um presente de aniversário adiantado duas semanas Rê. - disse rindo
RM: Acho que foi não? - briquei - Mas professora, como que eu faço pra voltar ao normal?
MM: Terá aulas particulares comigo para controlar isso.
RM: Vou continuar assim até aprender tudo?
MM: Sinto que sim, mas não se incomode, logo voltará ao normal.
RM: Obrigada Professora.

Steve e eu saímos, nem fomos para a aula, fomos para os jardins abraçados.

SL: Você nem precisa de presente agora né?
RM: Claro que sim... - ri - Só não sei se vão lembrar do meu aniversário.
SL: Claro que vão.
RM: Espero...

Eu prefiro ser, essa metamorfóse ambulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Friday, February 17, 2006

Decisão tomada: um novo rumo em minha vida!

Anotações de um auror atormentado


- Acha que ela acreditou que estamos juntos?
- Sim, e os amigos dela também acreditaram. Pelo menos alguns deles me olhavam como se eu fosse um canalha por estar ali. - dei risada e minha amiga me acompanhou.
- Mas você acha que com isso irá ajudá-la?
- Eu tenho que acreditar que sim, preciso quebrar este vinculo forte que nos une. Só assim, eu sei que ela vai ficar mais forte e poder controlar os poderes dela. Assim posso ficar longe, sem ter receio de que ela se machuque.
- Sabe que Sergei e eu fomos contra esta sua idéia, mas só podemos apoiá-lo no que você decidir....

Durante o baile dos namorados em Hogwarts, eu acabei conseguindo o que queria: vi que Alexandra estava seguindo em frente. Pelo olhar dela em minha direção, vi que havia começado a atingir meu objetivo, e já não havia amor naqueles olhos. Quer dizer, ele ainda estava lá, mas misturado a outros sentimentos.
O que mais notei foi a mágoa, mas com o tempo, até isso deixará de existir, e quem sabe voltaremos a ser amigos como antes. Após uma conversa com Dumbledore em que ele me prometeu que cuidaria para que Alexandra tivesse um treinamento adequado aos poderes recém descobertos, voltei para casa e comecei a preparar minhas coisas.
Queria ir embora antes que Sergei voltasse do baile e tentasse me convencer a ficar aqui. Arrumei minha mochila, pois para onde iria não precisaria de muita coisa, e comecei a escrever uma longa carta que dizia o seguinte:
"Sergei meu amigo de todas as horas....
Sei que vai ficar bravo, por eu não esperar que você volte do baile, mas pelos olhares que você trocava com a amiga da Alexandra, eu sabia que você demoraria a voltar, e assim facilitaria minha partida.
Não se preocupe não vou fazer nenhuma besteira, como tentar me matar. Agora eu sei que se tentar bancar o herói, Alexandra vai saber e sofrer as conseqüências também e isto eu não quero. Nunca quis que ela sofresse...
Escrevi ao meu avô perguntando sobre a projeção astral ser de família e ele me contou que os primeiros McGregors, tinham este poder muito desenvolvido, mas foi enfraquecendo nas gerações seguintes, por não ser usado com freqüência, por isso nós não sabíamos de nada.
Ele ficou bem preocupado com a Alexandra, pois ela não havia contado a eles, o que andou passando, ele se culpa pelo sofrimento dela; e Virna não sabia no que meu pai trabalhava tão secretamente no Ministério. Não, não falei com ela, sabe que ainda não a perdoei.
Pedi a Ian que perguntasse sobre isso, e ele me escreveu contando, o que ela sabia.
Com base nisso, procurei James Chronos, pai de Alucard, e pedi ajuda a ele. Ele escreveu a um amigo no Tibet, que vai me ajudar a descobrir se tenho estes poderes e se os tiver, vai me ajudar a usá-los da melhor forma possível.
Porque tão longe? Porque hoje eu vi que ainda sinto ciúmes se algum garoto está com ela, e isto não é bom, especialmente para ela.
Quero pedir-lhe um grande favor meu amigo: cuide dela por mim.
Aliás você e Alucard, já estavam fazendo isso, portanto eu peço que continuem a fazê-lo, e me informe se precisar de alguma coisa. Só manterei contato com você, pois quero ficar isolado. Ah, e ajude Alucard se ele precisar ok?
Ele é um bruxo muito capaz, mas às vezes esquece que precaução não é covardia e se deixa dominar pelo desejo de vingança. Tá, não sou um bom exemplo para ele, mas você entende o que falo. Sempre soube me fazer enxergar a verdade, quando me excedia, e gostaria que o ajudasse em tudo que ele precisar.
Deixo com você também o meu testamento. Não faça esta cara.... Desde que entramos para a Academia, fazemos nosso testamento quando vamos nos ausentar por um tempo, portanto desta vez não será diferente. Cuide-se meu amigo, desejo a você toda a felicidade do mundo.
Um abraço do seu irmão de coração e de armas....
Kyle McGregor II"

Lacrei a carta, e deixei em cima da mesa do quarto de Sergei, peguei minha mochila e fui cuidar da minha vida.
Quem sabe num futuro próximo eu reveja a todos!

Thursday, February 16, 2006

Feliz Dia Dos Namorados!

Feliz dia dos Namorados!

Diário de Alucard W. Chronos

Dia especial ontem...Dia dos namorados! O primeiro dia dos namorados meu e da Mirian! Hogwarts estava tão linda, é como se tivesse ficado diferente por hoje. É diário estou apaixonado sim por que?? Quer ficar quieto e deixar eu falar!! Obrigado, humpf. Foi um ótimo dia, e soubemos aproveitar cada momentinho...Não adiantaram de nada as aulas, não prestamos atenção mesmo! Rsrsrsrs. Acho que só prestamos um pouquinho de atenção nas aulas que não fazemos juntos, mas mesmo assim foram pouquíssimas....
O dia foi lotado de elfos andando por todos os cantos do colégio enviando os mais diversos cartões e poemas mais bregas que existem! Sinceramente, eu estou apaixonado, sei que muitas vezes sou brega e principalmente meloso até demais, mas ontem, o pessoal tava exagerando demais! Eu não agüentava mais ouvir aquelas vozes dos elfos cantando os mais diversos poemas sem graça. Eu não usei o serviço de recados através dos elfos, fui um pouco mais criativo e diferente. Preparei uma carta pelo dia dos namorados e meio que a dividi em vários pedaços, como se fossem pistas para encontrar a carta completa. A Celas me deu uma ajudinha e a primeira das pistas ela deixou encima das coisas da Mirian, e assim que ela acordou ela olhou para a primeira pista. Era algo assim:
“Bom dia dorminhoca, quero ver se encontra tudo antes de me encontrar na primeira aula. Procure onde pode tanto estar quente quanto frio dependendo da época do ano”
Bem eu escondi a segunda pista na lareira da Grifinória mas de um modo que ninguém queimava por engano a pista, também se fizessem isso, iam se ver comigo! Eu acompanhei tudo meio escondido pra ver as reações dela. Ela ficou tão interessada em procurar as pistas que não me viu nenhuma vez...ou talvez tenha visto não sei...Ele demorou um tempinho pra descobrir a segunda pista e só a encontrou quando desceu para o salão comunal e entendeu do que eu estava falando, encontrando a nova pista, que era assim:
“Que bom que desvendou a primeira, pensei que eu ia ficar mofando...A próxima pista se encontra onde pela primeira vez ficamos próximos.”
Essa eu tinha certeza que ela ia descobrir rápido, aquele dia foi digamos...inesquecível, eu tinha acabado de ter um ataque histérico e desmaiado após um sonho (Por Merlin! Será que senti algo como a Alex?! Rsrsrs). Então em pouco tempo ela correu para a Ala Hospitalar e achou a cama em que eu tinha ficado em repouso por quase uma semana...A Madame Promfey não queria deixar ela procurar direito, ainda mais que tinha um sonserino com sobrancelhas gigantescas na cama. Mas ela conseguiu expulsar o garoto, ultimamente tenho medo da Mi quando ela quer algo...Finalmente achou a terceira pista, que era assim diário:
“Ah então você se lembra!! Pensei que ia esquecer, brincadeira! A última pista está perto de alguém que nos ajudou a nos sentirmos mais próximos...”
Acho que essa seria a pista mais difícil. Todos os nossos amigos nos ajudaram de algum modo, mas alguns em especial. Ela correu de volta para a Grifinória onde encontrou o Scott acabando de acordar. Coitado ela estava com um brilho estranho nos olhos e quase bateu nele querendo revistá-lo! Hahahahaha coitado, depois tenho que agradecer a paciência. Mas não era com ele que estava a pista. Ela procurou a Celas e essa também não tinha nada. Acompanhei ela enquanto corria pelas casas dos nossos amigos procurando alguém com a pista, mas ninguém estava com ela. Ela já estava curiosa para ler tudo! E queria me encontrar logo também...Mas finalmente ela lembrou de alguém que nos ajudou a ficar mais próximos quando não dava. Quantas vezes ela não mandou mensagens de um pro outro? Ah vejo que você não é tão burro diário, a pista estava com a Hórus...Ela correu para o corujal e achou a Hórus descansando junto das outras corujas e ela tinha um pergaminho preso a sua perna. Eu tinha pedido pra Hórus assim que a visse fosse até ela, mas como a Hórus estava dormindo, a Mi teve que chamá-la dezenas de vezes até que a coruja resolveu acordar e entregar a última pista:
“Você é boa nessas casas ao tesouro, querida. Agora é a última parte...O “tesouro” está onde todos já nos viram juntos, onde a sombra nos protege...”
Eu mal esperei ela terminar de achar a última pista e fui correndo pros jardins, à beira do lago. Era ali que passávamos horas juntos, conversando e namorando, à sombra de uma árvore que já nos viu dezenas de vezes juntos e onde tivemos alguns dos melhores encontros...Enquanto esperava pude ver que os jardins estavam agitados. Os professores antes das primeiras aulas passavam conjurando fadinhas e corações brilhantes flutuantes. Alguns estavam à beira do lago conjurando botes que depois vi que eram gôndolas e as fazendo deslizar suavemente até um porto improvisado. “Como isso é romântico...vou passar a noite aqui com a Mi”. Fui acordado dos meus pensamentos quanto a uma noite linda sob as estrelas quando notei movimentação na porta de entrada. E lá vinha ela, tão linda correndo na direção da nossa árvore favorita...Me escondi um pouco e deixei que ela procurasse por ali a carta. Ela finalmente a encontrou presa à arvore. Ela pegou a carta e começou a ler. Podia ver o sorriso dela e a alegria a cada linha e as vezes ficava vermelha com algum elogio...Não diário curioso! Não vai saber o que escrevi!! Essa carta é só entre eu e ela...Quando vi que ela tinha terminado de ler e procurava ao redor por mim, eu aproveitei e apontei a varinha para a árvore e fiz mesmo à distância, um coração onde botei no centro dele: “A & M”
Eu adorei ver o sorriso de satisfação dela enquanto me procurava ainda mais. Aproveitei quando ela virou de costas para onde eu estava me gritando e me aproximei devagar. A abracei e ela primeiro tomou um susto, mas depois me reconheceu e devolveu o abraço com força. Ela estava rindo, mas também com água nos olhos e nos beijamos longamente...Então sussurrei em seu ouvido:AC: Feliz dia dos namorados Mirian...
MC: Seu bobo!! Feliz dia dos namorados também! Eu te amo sabia garoto?
AC: Eu também te amo Mirian, muito Nos beijamos mais e mais e acabamos nos sentando na grama perto daquele coração na árvore...Ficamos assim até que nos lembramos que ainda tínhamos aulas. Voltamos pro castelo de mãos dadas e não conseguíamos prestar atenção em nenhuma aula, pois ficávamos se olhando o tempo todo e só não nos beijávamos de novo, porque os professores foram inteligentes e nos separaram...Ficamos o dia todo assim e na hora do baile descemos juntos até o salão principal para o baile. Ela estava lindíssima...Parecia mais linda que o normal. Estava com um vestido vermelho, seus cabelos voavam enquanto caminhávamos até o baile e eu sentia um perfume delicioso...Ficamos pouco tempo no baile e decidimos ir aproveitar o tempo só pra gente nas gôndolas do lago. Entramos em uma das gôndolas e eu remei desviando dos casais que se agarravam, sabendo que em breve estaríamos do mesmo jeito. Nos distanciamos bem da margem do lago e paramos no meio do lago mais ou menos onde começamos a nos beijar. Era tão romântico e tão belo ficar assim com ela no lago calmo, olhando as estrelas...Ta certo que não olhamos muito...ficamos mais é nos beijando que outra coisa. Paramos um pouco quando ouvimos barulho de gente caindo na água e ficamos tentando adivinhar quem tinha caído no lago. Íamos procurar pra ajudar, quando vimos que estava tudo bem, então decidimos voltar a onde tínhamos parado. Passamos a maior parte da noite ali na gôndola agarradinhos, aproveitando aquela noite tão linda...Só paramos quando os professores chamaram de volta todos os barcos, acho que já eram umas 2 da manhã! A McGonagall nos acompanhou até a torre e nossos dormitórios para ter certeza que iríamos dormir e deixou claro que ia pedir pros elfos nos vigiarem hehehehe. Tivemos que ir dormir e sonhei com ela...Dia dos namorados perfeito, pareceu um sonho...Ainda bem que não foi
Alucard Wingates Chronos às 1:47 PM

Wednesday, February 15, 2006

Quem ta solteiro levanta a mão

Do diário de Scott Foutley

Mais um dia dos namorados em Hogwarts. Mais um dia dos namorados sozinho... Não, não estou reclamando! Muito pelo contrário, gosto de ser solteiro, tem muito mais liberdade. E depois, antes só do que mal acompanhando, concordam? E parece que desde que voltamos das férias de natal tem mais gente que me apóia nessa causa, pois uma onda de desmanches assolou essa escola. Estão todos solteiros, até as improváveis Louise e Sarah terminaram seus romances com os marotos. A 1ª terminou o namoro justo ontem e embora diga que está tudo ótimo, que está muito melhor agora sem o Lupin no pé dela, sei que ela não está nada bem.

Tivemos nossas aulas normalmente, ou o mais normal que os eventos permitiram. O grêmio da escola, liderado pela Barbie Monn, teve a idéia de organizar um correio elegante e incumbiram os já atarefados elfos de circularem pelas salas trajados de cupidos para entregar bilhetinhos. Alguns alunos mais empolgados pediam para eles cantarem e suas vozes esganiçadas ecoavam pelos corredores. Louise olhava para os elfos com um olhar assassino e com receio de que minha amiga cometesse um elfocidio, grudei nela como um chiclete. Teríamos uma aula de Transfiguração fora do cronograma aquela tarde e seguimos para a sala de McGonagall. A turma do 6º ano estava saindo bem na hora que chegamos e a cara da Lou fechou quando viu o Lupin passando com seus amigos. Talvez o que tenha tornado a cena menos agonizante foi o fato dele também não estar com uma expressão muito animada.

Entramos na sala e fui atrás dela me sentar na ultima cadeira. McGonagall já entrou dando revisão sobre uns feitiços que fazem as coisas sumirem, mas foi interrompida por um elfo-cupido. Foi engraçada a cara da professora tendo que esperar o elfo ridiculamente caracterizado cantarolar uma canção melosa para uma aluna da Corvinal. O elfo terminou e os risos ainda nem tinham cessado quando um segundo elfo entrou desta vez entregando um bilhete para Sarah. Vi minha amiga corar muito e mais elfos entraram enfileirados. Um deles parou ao nosso lado e ao estender a mão para Louise pense: “pobre elfo, vai virar churrasco!”. Ela pegou o coração da mão dele espantada e arregalei os olhos para ela, esperando o ataque ao elfo.

SF: De quem é? – perguntei receoso.
LS: Do Bright...
SF: Não vai abrir?
LS: Não.

Louise triturou o coração sem nem ler e jogou os pedaços mutilados no chão, olhando com aquele mesmo olhar assassino para o Sonserino. Depois disso nem me atrevi a tentar tocar outra vez no delicado assunto, obvio. Vi o Dashwood olhando com cara de cachorro faminto e ele fez menção de se aproximar, mas acho que desistiu ao ver que levaria um fora bem dado se chegasse perto. Depois da 8ª interrupção McGonagall trancou a porta, colando um aviso do lado de fora que proibia a entrada de criaturas mágicas durante o resto do dia. O restinho de tarde passou depressa e logo a noite já caia, indicando que o pequeno baile organizado pela escola estava prestes a começar. Depois de me arrumar, sai da Grifinória direto para a Lufa-lufa. Esperei alguns minutos e vendo que Louise não ia sair, aproveitei que um garoto do 7º ano passava e entrei. Mark estava terminando de se pentear no salão comunal.

SF: Hei Mark, viu a Lou?
MF: Ta lá em cima ainda... Acho que ela não vai não Scott.
SF: Ah, mas é claro que ela vai! Hei você! Faz um favor e chama Louise Storm pra mim? Dormitório do 5º ano!

Uma menina loirinha do 2º ano subiu as escadas e minutos depois Louise apareceu, sorrindo desanimada. Arrastei-a pelo braço até o salão comunal e após uma pequena discussão onde eu disse por que ela iria ao baile e por que iria se divertir muito, saímos. Havia corações por todos os lados no salão principal e os alunos já estavam espalhados nas mesinhas redondas. Nos acomodamos na mesa de Alex e depois de um momento de tensão, me vi forçado a relatar meu momento aquaman para descontrair os carrancudos. Mas certa hora eu enjoei, aquele excesso de coração de espuma e olhares dementes estava me irritando. Levantei da mesa e estendi o braço à Lou, que o segurou sem contestar e saímos do salão em direção aos jardins.

LS: Para onde estamos indo?
SF: Você veio comigo ao baile, eu sou seu par hoje e lhe prometi uma noite divertida. Tem glicose demais naquele salão, aqui fora está melhor.
LS: Você não precisa fazer nada Scott, basta me fazer companhia.
SF: Não, nada disso. Já falei que você é minha acompanhante. Só não espere que eu a beije sabe, não confunda as coisas. Fora que você pode se apaixonar perdidamente por mim...

Louise me deu um leve beliscão rindo e entramos em uma das gôndolas dispostas no lago. Éramos o casal mais incomum dali, pois éramos os únicos a não se agarrar. Peguei o remo e levei a canoa para o meio do lago, longe dos empolgados que se amassavam dentro delas. Pude ver Yulli e aquele russo, Sergei, em uma delas aos beijos e Alex e Logan em outra, mais contidos que os outros dois. Na tentativa de não deixar minha amiga se deprimir de novo, desatei a falar dos meus planos para as férias, onde incluía uma ida dela e de todas as meninas até a Suécia para agitarmos aquela casa enorme e vazia. Precisava descontraí-la para falar do que aconteceu ontem, Yulli era a única que sabia e se recusou a contar pros curiosos de plantão. Uma canoa encostou ao nosso lado e Mark saiu do escuro, sozinho nela.

MF: Não estou interrompendo nada, não é? – falou rindo, pois sabia que não tinha o que se interromper ali.
LS: Não, claro não, só estamos conversando sobre besteiras.
SF: Ta sozinho hoje Mark? O que deu em você?
MF: Ah cansei de namorar, o time de solteiros é muito mais divertido. Cheguem pra lá, vou trocar de canoa.
SF: Cuidado, não pula!

Mas era tarde demais. Mark tomou impulso e saltou para dentro da nossa canoa, a fazendo balançar violentamente e tombar, atirando nós três direto no lago. Até que não seria nada ruim ainda ter minhas guelras, mas quando elas parecem finalmente serem úteis, já sumiram. Desviramos a canoa tombada e com um pouco de dificuldade conseguimos subir novamente. Sentamos completamente encharcados nela e nos encaramos, caindo na gargalhada.

MF: Desculpa, não esperava por essa...
LS: Tudo bem, ao menos foi engraçado.
SF: Mas então Lou... Parabéns, você conseguiu!
LS: Consegui o que?
SF: Mais um dia dos namorados e você está solteira!
LS: Ah Cott, você é ridículo...

Mas ela não ficou chateada, muito pelo contrario. Louise começou a rir do meu comentário e sem que eu pedisse, contou toda a briga, desde a hora em que Mark pegou a mochila dela e seguiu para a biblioteca na frente, deixando-a com sozinha com Remo. Ela parecia se sentir bem melhor depois de desabafar e até ameaçou chorar, mas secou logo as lagrimas que iam cair e disse que não queria mais pensar nisso. Acatando seu pedido, Mark e eu começamos a remar pelo lago pelo meio das outras gôndolas, atirando água nas meninas quando passávamos perto delas. Tenho que admitir que apesar dos pesares, esse dia dos namorados foi um pouco melhor que o do ano passado, que só resultou em uma tremenda dor de cabeça no dia seguinte depois que decidimos afogar as magoas nessas mesmas canoas... Ao menos esse ano eu não vou acordar de ressaca!


Tuesday, February 14, 2006

A canoa não virou, mas pegou fogo!

Do diário de Yulli Hakuna

O dia dos namorados amanheceu mais meloso do que qualquer outro dia que eu já tivesse passado em Hogwarts. Até o vento que entrava pelas janelas de manhã pareciam estar cantarolando músicas românticas. Querubins por todas as partes, corações voando pra lá e pra cá, e aquele aroma adocicado impregnando em todos os cantos que me lembrava piamente o perfume doce dos incensos da sala de Endora.

O café da manhã parecia estar pronto para matar diabético. Pirulitos em forma de coração de chocolate de todos os tipos, bombas de chocolate, morangos, cremes, sorvetes, e todas as outras coisas boas da culinária. Pra quem não tinha um namorado, a data estava bem interessante, mesmo assim... Os elfos cantavam serenatas em todos os cantos, entregavam bilhetinhos e berradores apaixonados, declamavam poemas e interrompiam todas as aulas para cumprirem seu serviço... Mas para quem tinha um namorado, a data estava propícia para um longo dia de romance no ar. Os casais passavam grudados pelos corredores, isso, quando passavam... Uns pareciam simplesmente terem se esquecido que era necessária uma pausa mínima para respirar entre um beijo e outro.

Além de ter recebido um monte dessas declarações nada discretas durante o dia, Tiago andou no meu pé durante toda a manhã me convencendo de que ele seria a melhor companhia pra mim no baile da noite e que nós tínhamos de ir juntos e blá blá blá... Eu nem tentei convencer ele de novo que nós éramos apenas amigos coloridos porque ele não ia entender mesmo, então, como falta de opção, eu aceitei o convite com muita resistência.

Durante toda a tarde eu me limitei a pegar uma das gôndolas dispostas no lago e levar ela até o meio dele, afastada de todas as outras que casais e mais casais ainda não se desgrudavam... Fiquei a tarde toda ali, deitada em uma delas, dormindo... Sim, dormindo! Quando eu ia ter a oportunidade de dormir no meio do lago, afastada de todos os pensamentos dos meus deveres, monitorias e treinos de novo?

Quando a noite caiu, voltei ao castelo e me arrumei pro baile. Já estava atrasada quando ouvi Tiago do Salão Comunal da Lufa-lufa me gritando pra descer. A decoração estava bem... Vermelha! Nunca vi tantos corações de espumas concentrados em um só lugar em toda a minha vida. As velas que iluminavam no teto eram rosas (provavelmente mais uma das idéias da Monn), e os cupidos em cima das mesinhas soltavam flechas de borracha toda hora em cima dos ocupantes delas... Ai ai, como isso tudo era tão patético!

Sentamos na mesa que Alex e os outros estavam e logo estávamos recordando às gargalhadas o incidente do Scott com a poção e sua estadia na enfermaria. Tudo muito bom, tudo muito bem, quando o primo da Alex entra no Salão acompanhado de uma loira forçada e o amigo russo dele, o auror que vivia rondando o castelo com ele durante o estágio. Sempre o achei bem interessante... Um rosto diferente dos que vemos por aí! Cabelos loiros, pouco compridos, olhos azuis e um sorriso, um sorriso que faz despencar qualquer uma desprevenida. Sabe aquele tipo de sorriso que faz com que tremamos as bases, puro de conquistador barato? Desse mesmo! Não conseguia parar de encarar ele sorrindo pra mim, e acho que isso se tornou tão perceptível pela mesa que logo alguém me deu um beliscão ao lado...

YH: Ai, o que é? Tiago, quem te deu o direito de pensar que podia me beliscar assim? – disse devolvendo o beliscão com um pouco mais de força...
TP: Dá pra você parar de ficar se jogando pra esse cabeludo aí? Esqueceu que está ME acompanhando?
YH: E como poderia esquecer se essa sua voz chata faz questão de me lembrar disso toda hora? O que foi, porque ainda não foi atrás de uma das suas fãs para chamar a escolhida pra dançar? E se eu estava olhando pra ele, ele estava olhando pra mim, não tenho culpa se rolou uma recíproca!
TP: Ah, claro que sim... Você estava quase engolindo ele com o olhar! Ele estava te olhando com medo, isso sim! Vamos dançar?
YH: Não quero... Vai você!
TP: Não, obrigado, estou bem aqui...

Ele ficou emburrado, me olhando atravessado e jogando olhares ainda mais atravessados toda vez que Sergei sorria pra mim da mesa ao lado... Algumas meninas iam pedir pra dançar com ele e ele as despachava sem qualquer interesse. Acho que estava mais interessado em ficar ali do meu lado fazendo o filme de bom e dedicado acompanhante...

YH: Vou ao banheiro... – Mentira lavada! Estava louca pra ir andar pelos jardins e não queria a companhia do Tiago.
TP: Eu vou te acompanhar!
YH: Pode ficar aí, obrigada, conheço o caminho...

Scott fez menção que ia cuspir a cerveja amanteigada que tinha acabado de tomar um gole, mas segurou o riso, seus olhos lacrimejados... Tiago olhou com raiva pra mim, e sussurrou um ótimo saindo da mesa irritado, pra pista de dança. Fui para os jardins e me joguei em um dos pufes no meio do gramado. Os casais que estavam ali fora ficavam tão grudados que era difícil distinguir duas pessoas pela sombra. Ouvi alguém se aproximando de mim, e se sentando na ponta do pufe.

SM: Está brincando de esconde-esconde com seu acompanhante? Ele me parece bem nervoso por não te encontrar lá dentro...
YH: Ah é? E ele te pediu pra vir me procurar?
SM: Sabe, não faço nada que eu não queira. Especialmente quando o que eu quero parece corresponder às minhas expectativas!
YH: Hum, entendo... E o que exatamente você quer?

Ele soltou aquele sorriso de novo e senti o corpo amolecer, foi se aproximando, aproximando, e quando estava a centímetros de mim...

SM: Um passeio de gôndola seria fantástico! Vamos? – Estendendo a mão, de pé na minha frente.

Segurei a mão dele e fomos até a gôndola vazia mais próxima... Subimos e ele começou a levar ela mais distante da margem... Quando já tínhamos nos afastado bastante, ele mexeu a varinha e os remos se mexiam sozinhos levando a gôndola ainda mais distante. Depois se sentou ao meu lado...

SM: Você está um pouco trêmula Yulli... Está com frio?
YH: Sim, o salão estava tão quente!
SM: Sei... Ou você está com medo de mim?
YH: Oras, e eu tenho motivo pra estar com medo de alguém? Porque eu estaria com medo de você?
SM: Talvez, porque nunca tenha sido beijada...
YH: Eu? – Comecei a rir e completei... – Agora eu vou passar a acreditar quando me falarem que tenho cara de anjo!
SM: Pode rir, mas você só deve ter recebido beijos de garotos imaturos e afobados, e portanto não saberia a diferença entre um beijo de verdade...
YH: Quer pagar pra ver? Olha que depois eu sei a diferença e você vai ficar sem graça!
SM: Hum... E vamos apostar o que?
YH: Quem ta pagando é você... Aposte o que quiser, sei que vou ganhar!
SM: Você está bem segura... Isto pra mim é tática de jogo, porque você não sabe se EU quero beijar você ou não...
YH: Então eu terei que esperar pra descobrir né?
SM: Isso é um convite?
YH: Encare como quiser...

Se ele levou como um convite, ele aceitou, porque se aproximou, um sorriso vitorioso nos lábios, uma das suas mãos no meu pescoço, a outra segurou forte a minha cintura e me beijou... Merlin, como ele era prepotente! E porque eu me tremia toda sob o toque da sua boca na minha? Maldita fragilidade feminina! Ficamos ali tanto tempo... Louise, Mark e Scott que estavam em uma gôndola próxima tiveram um pequeno incidente e caíram no lago, mas e quem disse que eu estava interessada para ir ajudá-los? Estava muito ocupada... Ah sim, ocupadíssima desvendando as novas táticas de beijos que haviam sido inventadas no último século.

Voltamos para o castelo já quase vazio, e ele me acompanhou até a porta do Salão Comunal da Lufa-lufa. Parou na porta, me olhou, sorriu de novo (droga, ele sabia que aquele sorriso dele me dava tremedeiras) e me beijou...

SM: Espero que tenha aproveitado bem a noite... – Ele tinha um olhar que era uma mescla de sarcasmo e atrevimento, e aquele sorriso sacana constante... Resolvi não deixar barato!
YH: Sim, uma noite ótima realmente, mas já tive melhores...
SM: Que pena, pois pra mim foi memorável!

PAM! Direto no estômago essa! Não sabia o que responder então apenas me limitei a despedidas mais formais...

YH: Até a próxima oportunidade então?
SM: Será um prazer! - Beijou minha mão, e esperou que eu cruzasse o portal para ir embora logo depois...



Te perdi por um segundo...Não é o fim do mundo!

Do diário de Alex McGregor

Passei dois dias dormindo direto na ala hospitalar, pois madame Pomfrey resolveu fazer uma espécie de terapia do sono comigo, depois que soube sobre a projeção astral. Estou me acostumando com a idéia, pois nunca tinha ouvido falar sobre isso, mas Sergei deixou as anotações dele comigo e Alucard vai me emprestar seus livros sobre o assunto. Meus amigos vinha todo hora saber como eu estava e a enfermeira teve que pôr um aviso de "Não Perturbe" na porta, pois segundo ela não há poção do sono que resista a batidas na porta de 10 em 10 minutos ;).
No meu último dia lá, recebi a visita de Dumbledore e da professora Beers.
AD- Vejo que esta com boa aparência senhorita McGregor.
AM- Obrigada, senhor.
AD- Conforme prometi a você, busquei uma solução para o seu caso. A professora Beers irá ajudá-la a controlar seus poderes.
Olhei para Endora e já imaginei: Deuses....vamos ficar brincando de adivinhação...no que isso poderá me ajudar.
Ela deve ter "adivinhado" meus pensamentos, pois disse:
EB- Senhorita McGregor, fui eu que pedi a madame Pomfrey para induzi-la ao sono sem sonhos. Seu corpo físico estava muito debilitado, precisava se recuperar, antes de fazermos qualquer tentativa de uma nova projeção astral.
Dumbledore se retirou e então a bruxa, puxou uma cadeira e ficamos conversando por um bom tempo sobre projeção astral, como faríamos o meu treinamento. Fiquei pasma com o conhecimento daquela mulher. Ok, Scott você tinha razão, sua mestra é legal.

Como se não bastasse os treinos de quadribol, que eu havia perdido e lamentado profundamente, haviam os deveres acumulados e agora as aulas com Endora, eu tinha vontade de sentar e chorar, mas vi que até pra isso faltava tempo na agenda.
Para ajudar hoje era o Dia dos Namorados e o castelo estava todo enfeitado com fadinhas vestidas de Cupido soltando coraçõeszinhos no ar, na aula de poções aprendemos a fazer uma poção da amizade, pois as de amor são proibidas, as armaduras quando abriam diziam eu te amo, com uma voz esganiçada, e o lago está cheio de gôndolas, esperando os apaixonados. Ah, e como não podia faltar, o grêmio presidido pela Monn, organizou um correio elegante, onde um elfo ia levando recadinhos de um lado a outro do castelo, nas horas mais impróprias.
Estava na biblioteca terminando um dever de Poções, quando um elfo chegou perto de mim. Madame Pince já estava prestes a pular nele, se ela visse algum indício das espumas em forma de coração que eles assopravam, perto de seus livros. O cliente deste deve ter pedido uma entrega discreta pois este apenas me entregou um bilhetinho, e ficou esperando resposta:
Quando abro para ler está escrito assim:
"Oi, vi que você ficou aqui sozinha por muito tempo.... Vai ao baile? E se for tem companhia? Se não tiver, gostaria de ir comigo? Estou sentado na última mesa, perto da estante 5."

Olhei para ver se não era uma pegadinha, e havia um corvinal sentado lá olhando para mim. Nos encaramos por alguns segundo e ele fez sinal se poderia falar comigo, e eu acenei de volta concordando, dispensando o elfo de ter que levar a resposta. Ele veio em minha direção e se sentou na minha mesa e disse baixinho:
- Terminou os deveres? A gente podia conversar lá fora....
Assenti e ao sairmos da biblioteca e ele se apresentou:
- Sou Logan Warrick, sétimo ano Corvinal.- sorriu e pude ver que tinha olhos bem negros e um jeito de sorrir meigo.
"Nossa, que garoto simpático...." –pensei comigo mas continuei com as apresentações.
- Sou Alexandra McGregor, 5º ano Lufa Lufa.- e comecei a rir da apresentação que fizemos.
LW- Porque está rindo?
AM- Oras, eu nem precisava te dizer sou Lufa-Lufa, minhas vestes me denunciam. - e ele começou a rir também, pois olhou para as próprias vestes; começamos a conversar, durante o trajeto para nossos salões comunais e eu ficava me perguntando, onde ele estava escondido, isto deve ter transparecido em meu rosto, pois ele disse um pouco sem jeito:
- Espero que você não se importe em ir ao baile com um Nerd, assim de última hora.
- Hum... Contanto que o nerd não fique horrorizado com o meu atraso nos estudos.
- Nunca.- respondeu e notei que ele tinha um jeito de sorrir que chegava aos olhos.
Na hora marcada, ele veio me buscar e quando chegamos ao salão muitos casais já dançavam, enquanto outros estavam sentados em mesinhas redondas iluminadas por castiçais. O teto estava iluminado por velas cor de rosa, e corações de espuma iam caindo. A comida era apropriada para o dia, e havia montanhas de sorvete de chocolate com morangos e creme para sobremesa. Logo nos sentamos com alguns amigos e tudo ia bem, pois Logan era muito simpático com todos, até que vi uma coisa que fez minha boca ficar seca: Kyle entrava no salão de braço dado com uma loira enfeitada e Sergei vinha logo atrás. Estavam elegantes em suas vestes de noite e vieram em nossa direção.
Meus amigos ficaram nos observando, Scott que já havia voltado ao normal avisava entredentes: Outra amiga estressada eu não agüento....
Eles nos cumprimentaram e Kyle apresentou a tal moça.:
KM- Desireé, quero que conheça minha irmã, Alexandra. Alex, esta é minha namorada, Desireé De Ville.- e a coisa falou num sotaque francês carregado:
DV- Oh, amor, que gentil, em apresentar sua irmãzinha. Que menina adorável.- E me deu dois beijos estalados na bochecha.
Eu estava um pouco chocada: Namorada?....Amor?...Irmãzinha?....O que estava havendo?
Olhei para Sergei e ele estava com olhos compridos pra cima de Yulli, que tinha um Tiago rabugento do lado, talvez por haver percebido as intenções de Sergei para com minha amiga.
Voltei meus olhos para Kyle e ele segurava a loira pela cintura, como se quisesse dizer que era sério. Eu estava sentindo um pouco de frio, como se sentisse um pouco de fraqueza, e senti uma mão forte enlaçar a minha e estender uma outra ao dizer:
-Logan Warrick, estou com Alexandra.- e vi Kyle olhar surpreso para meu acompanhante, talvez porque Logan exibisse um ar confiante. Segurei forte a mão dele, como se buscasse apoio, enquanto eles trocavam apertos de mão.
Odeio me sentir frágil....
- Kyle, Desirré vamos para nossa mesa?- convidou Sergei, após um olhar sério para Alucard.
Lá se foram para os lugares deles e Scott começou a falar sobre a sua breve transformação em peixe, arrancando gargalhadas de todos, descontraindo a tensão que havia se instalado na mesa. Logo começaram algumas músicas lentas e Logan me convidou para dançar. Enquanto dançávamos ele disse:
LW- Você ainda fica abalada quando o vê, não é?
Ergui meus olhos para Logan e não havia julgamentos, havia uma certa ternura ao falar comigo que me confortava.
AM- Não sei dizer... É como se houvesse alguma coisa mal explicada ainda, que eu não consigo ver, então fico um pouco perdida.
LW- Você não está sozinha, além de poder contar com seus amigos, pode contar comigo de agora em diante.
Fiquei ouvindo suas palavras carinhosas, enquanto éramos embalados pela música, ele foi se aproximando bem devagar, e tocou meus lábios bem de leve.
LW- Desculpe... Estava com vontade de beijar você e foi difícil me segurar.
Olhei para seu rosto e ele estava um pouco constrangido, como se uma atitude espontânea o diminuísse aos meus olhos.
AM- E porque não beija?
Nos beijamos e foi como se tirasse um enorme peso dos meus ombros, pois havia tanto carinho em Logan, que meu coração começou a bater mais forte, fazendo com que eu me sentisse bem em muito tempo. Passamos a noite trocando beijos e vez ou outra eu podia ver Kyle sentado na sua mesa bebendo enquanto Desireé tagarelava ao seu lado. Em dado momento, fomos interrompidos:
- Posso dançar com a minha irmã? - disse Kyle.
Logan e eu nos separamos e comecei a dançar com Kyle, que exibia um ar contrariado no rosto:
- Vocês deviam parar de se exibir em público. É vergonhoso.
AM- Não estamos fazendo nada demais, e se você estiver a fim de brigar, procure outra pessoa ok? Estou bem demais para me importar com você agora. - e tentei me soltar, mas ele me segurou forte e continuei falando:
AM- Acho que já notou que estou melhorando e conseguindo controlar meus poderes. Não estou espionando-o mais. - disse magoada e estava difícil ficar perto dele, meus olhos ardiam. - comecei a olhar em volta procurando por Logan.
KM- Desculpe... Não tenho o direito de tratá-la assim. Eu ainda não su...
LW- Posso ficar com minha namorada agora? - Logan interrompeu o que Kyle ia dizer.
AM- Até outra hora Kyle. - e fui saindo em direção aos jardins de mãos dadas com Logan, sem nem olhar para trás, fomos passear de gôndola outra grande idéia da Monn.
Não quero voltar a sofrer. Não quero ficar sem dormir... Isso não afeta só a mim, mas aos meus amigos também, pois ficam preocupados comigo, e não tenho o direito de pedir mais do que já me dão.
Tenho um cronograma de estudos a seguir e jogos de quadribol para ganhar, estarei ocupada demais, reorganizando minha vida para o que vou fazer no futuro. E o meu futuro não o inclui Kyle, disso agora eu tenho certeza.

Monday, February 13, 2006

My Happy Ending

Do diário de Louise Storm

So much for my happy ending
oh oh, oh oh, oh oh...


Era véspera do dia dos namorados. A escola estava tomada por uma onda de romantismo que seria capaz de enjoar até os mais apaixonados. O grêmio reuniu alguns alunos da escola, formando uma equipe para bolar algumas novas idéias para as comemorações esse ano, fugindo do padrão adotado pelos professores. Monn havia me pego na saída da ultima aula para integrar esse time e não tive como escapar. Por sorte não fui sozinha, pois Mark e Yulli estavam do meu lado e arrastei-os comigo.

Já passava das 18hs quando fomos liberados da sala de reuniões deles, havíamos inventado umas coisas até criativas e que poderiam descontrair um pouco os alunos, deixando todo mundo mais relaxado. Yulli nos lembrou que havíamos marcado de revisar a matéria de Poções na biblioteca com nossos amigos, mas Mark nos reteve dizendo que enquanto discutíamos a textura dos corações decorativos, ele havia bolado duas novas jogadas para os treinos. Bom, que mal uns minutinhos a mais sem nós vão fazer com os que nos aguardam para os estudos? Procuramos uma escada vazia e nos largamos enquanto ele explicava as jogadas. Não sei por quanto tempo estávamos ali, mas Remo parou ao nosso lado com cara de poucos amigos e foi aí que me lembrei: desde ontem, quando discutimos, não havíamos conversado. Quer dizer, na verdade só eu falei, ele ficou apenas ouvindo sem chance de defesa.

Let's talk this over
It's not like we're dead
Was it something I did?
Was it something You said?
Don't leave me hanging
In a city so dead
held up so high
On such a breakable thread

You were all the things I thought knew
And I thought we could be


RL: Louise será que podemos conversar? Quero saber se sou tão insignificante ao ponto de você nem se dar a trabalho de falar comigo.
YH: Ahn Lou, nós vamos indo pra biblioteca... Quer que leve a mochila?
LS: Sim, por favor. Encontro vocês lá daqui a pouco.

Meus amigos saíram carregando meu material e me virei para ele furiosa. Como que ele fala assim comigo na frente deles??

LS: 1º - Não precisava ser grosso desse jeito. 2º - Desculpa, mas não tive culpa. Fiquei presa com o Mark e a...
RL: Presa com o Mark? Ah sim, pros seus amigos você sempre tem tempo! Esqueci que pra namorar você, vem o pacote todo!
LS: Ora, como se eu também não tivesse que engolir os seus amigos idiotas.
RL: Ao menos eles não se metem no nosso relacionamento ou esbarramos com eles em todo lugar!
LS: Quando nós começamos a namorar você já conhecia meus amigos, sabia o quanto somos ligados e não se importou com isso. Agora só porque os seus foram chutados, você resolveu que o que eles falam é lei?

You were everything, everything that I wanted
We were meant to be, supposed to be, but we lost it
And all the memories, so close to me, just fade away
All this time you were pretending
So much for my happy ending
oh oh, oh oh, oh oh...


RL: A questão não são eles, é você. Desde que voltamos de férias você ta diferente, ta distante. Quase não nos vemos e sempre que te encontro aquele encosto da Sonserina ta agarrado na barra da sua saia!
LS: Já falei pra você que não tenho nada com ele, me recuso a gastar minha saliva nesse assunto mais uma vez!
RL: É difícil acreditar se ele ta em todo lugar que você...
LS: Bom saber o quanto você confia em mim... To cansada já dessas cobranças, não agüento mais você querendo que eu passe relatório diário!
RL: Como você quer que eu deixe pra lá, se você passa mais tempo com o Dashwood ou com o Fergunson ou treinando quadribol, do que comigo? Louise, eu falei duas vezes que te amava e o que você fez? Fingiu que não ouviu e se fez de desentendida!
LS: Eu não me fiz de desentendida... – disse ofendida, mas sem argumentos pra contestar. Péssima hora, porque ele aproveitou a deixa e continuou.
RL: Você por acaso já disse “eu te amo” ao Fergunson? Porque passa tantas noites com ele naquela droga de campo que é capaz de já terem se declarado um pro outro...
LS: Você já parou pra ouvir a besteira que falou? Não to acreditando no que você acabou de dizer!
RL: Não acho que seja besteira... Não depois do que os garotos disseram!
LS: Pois se você prefere dar ouvidos aos panacas dos seus amigos do que acreditar na sua namorada, acho melhor terminarmos aqui!
RL: Penso igual a você!
LS: Ótimo, concordamos em alguma coisa! Vê se me esquece!

You've got your dumb friends
I know what they say
They tell you I'm difficult
But so are they
But they don't know me
Do they even know you?
All that they talk about
All the shit that you do


Virei o rosto e marchei até a biblioteca para encontrar as meninas. Minha cabeça agora girava e processava o que acabara de acontecer. Uma lagrima solitária teimava em cair, mas eu a secava depressa. Que idiota ele era! Pois se pensa que vou chorar, está muito enganado! Meus amigos estavam sentados estudando e me acomodei entre Alex e Yulli, procurando meu material meio atordoada.

SB: Ta tudo bem Lou?
LS: Sim, tudo...
AM: Tem certeza? Sua cara não está das melhores.
LS: Absoluta! A propósito, ainda tem vaga nesse time de solteiros?
MF: Lógico, sempre tem! Por quê? Quem ta solteiro? OUCH! – Mark exclamou ao levar um beliscão de Yulli.
SW: Se manca Mark! O que aconteceu Lou? Vocês terminaram?
LS: É, acho que não era pra ser...
SF: Sinto muito... Quer conversar?
AM: É, pode xingar a vontade, estamos aqui pra ouvir!
LS: Obrigada, mas acho que vou pro dormitório, quero ficar sozinha...

Catei meus livros e sai da biblioteca. Vendo que ninguém realmente me seguiu, voltei.

LS: YULLI, ALEX!

Chamei minhas amigas indignada, como se elas tivessem que adivinhar que queria ao menos elas para conversar. Yulli levantou correndo da mesa vindo em minha direção apressada e Alex passou por nós agitada dizendo que nos encontrava no caminho.

You were all the things I thought of knew
And I thought we could be


Refizemos o caminho do salão comunal e eu até tentava explicar o ocorrido, mas atropelava as palavras ao falar. Passamos pelo pátio e Remo ainda estava lá. Nossos olhos se encontraram por um segundo e minha vontade era de correr até ele e me jogar em seus braços, o cobrindo de beijos, mas não o fiz. Se era assim que havíamos decidido, assim seria. Abaixei a cabeça e Yulli foi me puxando para longe dali. Alex já estava parada na entrada da Lufa-lufa com os braços carregados de potes de sorvete e colheres. Aquela lágrima teimosa que insistia em cair agora multiplicada, ficando impossível controlar. Era oficial: Acabara de me tornar a mais nova solteira de Hogwarts!

It's nice to know that you were there
Thanks for asking like you cared
And making me feel like I was the only one
It's nice to know we had it all
Thanks for watching as I fall
And letting me know we were done

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N.A.: A musica citada e que também dá titulo ao texto é “My Happy Ending”, da Avril Lavigne.

Friday, February 10, 2006

T.P.M. - Tentem Perturbar Menos!

Do diário de Louise Storm

Mulher quando acorda naqueles dias é dose, pois você acaba descontando os problemas em quem não te fez nada. E normalmente é em quem você gosta mais. Acordei com o pé esquerdo naquela terça-feira, tava tudo dando errado. Na primeira aula não conseguia me concentrar e não acertei o que o professor pediu. Coisa que detesto já que não sou má aluna em poções. Depois consegui ganhar dever extra em História da Magia, acho que sou pioneira nesse quesito. Quando achei que nada podia dar errado em Herbologia, a professora Sprout vem me cobrar melhores resultados com o time de quadribol. Tava todo mundo tão atolado que os treinos não estavam fluindo. Sai da aula dela já de cabeça quente e encontrei Remo, pensando em melhorar meu dia. Teria sido melhor nem ter o encontrado, desse jeito não teria descontado nele meu stress. Estávamos parados conversando no corredor do 4º andar. Teria aula de Aritmancia dentro de alguns minutos. Tava tudo muito bem, até que Scott passou por nós entrando na sala e acenou para mim, dizendo que guardaria meu lugar. Remo deixou escapar uma risada irônica e olhei feio para ele.

LS: Qual o problema? Ta rindo do que?
RL: Não to rindo de nada
LS: Ta sim. E não é a primeira vez. Você ta rindo do Scott.
RL: Louise, você ta doida...
LS: Não me chama de maluca! Eu já notei a cara de desdém que você e seus amigos fazem pra ele, muito antes da gente começar a namorar. E já me enchi!
RL: Desculpa, não quis dizer que você é maluca. E não tenho nada contra o seu amigo, mas você já reparou que...
LS: Já reparei sim! – não deixei ele terminar a frase. – E isso não é problema meu, e muito menos seu. Alias isso não chega a ser um problema!
RL: Eu não faço cara de desdém! – disse ofendido. – Não tenho nada contra...
LS: É engraçado isso... – falei, soltando uma risada irônica.
RL: O que é engraçado?
LS: Vocês, grifinórios. Gostam de se fazerem de heróis, que apóiam tudo e todos, reclamam dos sonserinos que são preconceituosos, dizendo que eles deveriam tratar todos da mesma forma, mas, no entanto não é bem isso que vocês fazem. Vocês acham que são os melhores de Hogwarts, são até mais presunçosos que os sonserinos, fecham a panelinha lá dentro do Grifinória mesmo, ignoram o resto da escola.
RL: Ei, eu não fecho panelinha e nem me acho melhor do que ninguém. Isso que você ta falando também é preconceito sabia?
LS: Por favor, você ta querendo me dizer que se sente injustiçado? Você vem falar isso pra mim, que sou da Lufa-lufa? Como é mesmo que vocês falam? Ah sim, a casa dos panacas.
RL: Louise, eu nunca falei isso, juro. E não penso assim de nenhum Lufo, muito menos de você.
LS: Ta bom Remo, você até pode ser uma exceção, mas o resto da escola diz isso. E esse mesmo resto fala do Scott pelas costas dele.
RL: Eu não quero brigar com você, você ta nervosa. E ainda mais se o motivo da briga for ele.
LS: Pois pode se conformar, porque o “ele” a quem você se refere é meu melhor amigo e não gosto do que dizem e fazem com ele pelas costas.
RL: Você ta me confundindo com o Tiago e o Sirius. Eles que azaram o Scott e essas coisas. Eu mal falo com ele! A gente só comenta.
LS: E agora eu te pergunto: O que vocês têm a ver com isso?
RL: Nada oras, já disse que não tenho nada contra ele.
LS: Se não tem, para de implicar. Vocês ainda têm muito que aprender, antes de quererem dar lição de moral pro resto da escola!
Virei às costas pra ele irritada e entrei na sala sem me despedir. Remo ficou parado lá, sem saber o que falar. Scott e Sarah estavam me esperando. A maioria das meninas não fazia essa aula, diziam que era muita conta, então éramos somente nós três. Sarah me olhou assustada. Minha cara devia estar péssima. Sentei-me entre os dois e antes que eles pudessem perguntar o que tinha acontecido, comecei a chorar. Estava com raiva de mim mesma por ter brigado com ele sem razão. Sei que ele não gosta do Scott, mas ele realmente não tinha feito nada. Scott me perguntou por que eu estava chorando, mas não tive coragem de contar. Sabia muito bem que ele se magoava com os comentários sobre isso e fora que ia brigar comigo por ter dado ataque sem motivo. Ele se levantou para buscar uma água para mim e contei para Sarah o que tinha acontecido, antes que ele voltasse.

SB: Diz que você não fez isso...
LS: Fiz – falei batendo a cabeça na mesa.
SB: Coitado Louise, você nem deu chance a ele.
LS: Eu sei, eu sei. Depois eu falo com ele, mas não agora, vou acabar estourando de novo.
SF: Aqui Lou, bebe que você se acalma. – disse ele ao voltar.
LS: Obrigada Scott. Já to mais calma.
SF: Não precisa contar o que aconteceu, mas você sabe que pode contar com a gente né?
SB: Ela sabe e depois ela conta. Deixa-a respirar e organizar os pensamentos. – disse Sarah e eu fiquei grata. Ela também havia concordado que era melhor não dizer nada para ele agora. Não ao menos sem antes pensar no que dizer.
LS: Sim, depois eu explico direito pra vocês, aqui não da, tem muita gente.

Eles não perguntaram mais nada durante o resto da aula. Não me dei ao trabalho de abrir minha mochila, não ia mesmo copiar nada. Deitei a cabeça sobre as mãos e passei o resto da aula pensando em como contar a Scott o motivo da briga e como pediria desculpas a Remo. A aula nunca demorou tanto a passar. As palavras da professora Vector entravam e saiam da minha cabeça facilmente. A sineta tocou e saímos de sala. Remo estava parado lá fora, no mesmo lugar. Não sei se ele chegou a ir para sua aula. Ele veio até mim.

RL: Louise vamos conversar com calma.
LS: Eu não quero conversar com você agora, porque se tem uma coisa que não to é calma!
SB: Remo, agora não.
RL: Droga Louise, a gente precisa conversar e tem que ser agora!
LS: Já disse que depois a gente conversa. – puxei Scott pelo braço e sai arrastando-o pelo corredor. Remo reteve Sarah.
RL: Sarah, por favor, fala com ela.
SB: Falar eu falo, mas ela ta nervosa, melhor você não tentar nada agora.
RL: O que foi que fiz? Sei que não estamos bem, mas acho que dessa vez não foi minha culpa!
SB: Não foi você, ela já tava tendo um dia péssimo. Deixa ela se acalmar.
SF: Sarah anda logo.
RL: Tenta acalmar ela...
SB: Depois a gente conversa.

Sarah nos alcançou e entramos em outro corredor. Minha cabeça girava. Scott sugeriu que fossemos jantar logo, mas sentia que se ingerisse algo, colocaria pra fora em seguida. Disse que queria evitar perguntas (o que não deixava de ser verdade) e que iria direto para o dormitório. Isso me daria tempo de ensaiar o que diria a ele no dia seguinte, pois não poderia mais evitar o assunto. E fora que teria que encarar o Remo e conversar sério com ele. Ótimo, mais uma discussão e logo às vésperas do dia dos namorados... Mas a anterior não foi minha culpa, ele que resolveu dar ouvidos aos amigos retardados e me questionar as coisas. Agora é minha vez de falar sobre o quanto prefiro meus amigos a ele!

Thursday, February 09, 2006

Dores que refletem a alma...- parte II

Anotações e pesquisas de Sergei Menken

Estava terminando meu relatório,quando Kyle entra feito doido na minha sala:
SM- Kyle o que....
KM- É uma carta de Dumbledore, dizendo que Alexandra está muito doente.
Na mesma hora Hórus, a coruja de Alucard, bate na minha janela. Peguei a carta rápido e li a caligrafia feita às pressas:

“Sergei, Alex está muito mal, talvez seja um colapso mágico...Venham para cá rápido...”

Guardei a carta no bolso, ao notar a palidez de Kyle, sabia que ele estava transtornado e logo fiz um bilhete ao meu chefe, e peguei minha capa de viagem, junto com as anotações do St.Mungus.
SM- Vamos de Flú. É mais rápido.
Nos encaminhamos para o átrio principal e várias lareiras eram mantidas acesas e avisei ao guarda que as vigiava o nosso destino. Pegamos uma boa quantidade de pó de Flú e dissemos juntos em alto e bom som:
SM/KM- HOGWARTS.
Logo rodopiávamos nas chamas verde esmeralda e saímos no escritório de Dumbledore, que estava sentado em sua mesa e logo veio nos receber, Kyle não perdeu tempo e já foi logo perguntando:
KM- O que Alexandra tem?
AD- Não sabemos ainda. Ela desmaiou e Madame Pomfrey tem tentado acordá-la sem sucesso.Talvez tenha que ser transferia ao St. Mungus. - ia dizendo enquanto nos encaminhávamos para a enfermaria.
Ao chegarmos lá encontramos o corredor cheio de colegas dela, com caras ansiosas. Havia um com cara de peixe que reconheci como sendo filho do Ministro da magia suéco: Foutley, apertando uma garrafa laranja como se fosse parti-la em dois e alguns rapazes sonserinos, junto com as meninas, e logo avistei Alucard entres eles.
Cumprimentamos a todos e Dumbledore disse:
AD- Vocês deveriam esperar em seus salões comunais. Assim que soubermos alguma coisa informaremos a todos.
Acho que ele não esperava tantos resmungos, Yulli estava indignada por ter de sair dali, mas ao olhar bondoso mas firme do diretor resolveram obedecer.
Alucard, deixou-se ficar por último e logo pedi ao diretor:
SM- Alucard poderia ficar conosco? Ele e eu temos algumas desconfianças sobre esta enfermidade e gostaríamos de falar com o senhor e a enfermeira. - e logo o diretor concordava.
Kyle na hora me olhou irritado como quando ele era o último a saber de algum segredo meu, mas não me importei, a situação era preocupante e se estivéssemos certos, quanto maior o tempo sem o remédio apropriado, mais fraca ela ficaria.
Entramos na enfermaria e Alex estava deitada próxima a uma janela, de onde dava para ver a noite caindo rápido. Kyle logo se aproximou e pegou uma das mãos dela. Eu podia ver o medo nos olhos dele, quando perguntou:
KM- A senhora já sabe o que ela tem?
MP- Ainda não tenho certeza. A única coisa que sei, e isto foi informado pelos amigos dela, é que ela anda tendo noites insones e falta de apetite.
Olhando bem dava para notar que Alex havia emagrecido, desde a última vez que nos vimos, na fatídica noite de Natal, em sua casa. Havia círculos roxos embaixo de seus olhos, realçados pela brancura dos lençóis.
Resolvi que era hora de falar, após trocar um olhar com Alucard:
SM- Ela pode estar tendo algum colapso mágico?
A enfermeira, Dumbledore e Kyle olharam surpresos para mim, e resolvi explicar de uma vez:
SM- Alucard desconfiou de alguma coisa estranha com Alex quando conversou com ela alguns dias atrás, e entrou em contato comigo para que pudéssemos pesquisar sobre o problema, e desde então tenho feito algumas pesquisas no St. Mungus...
KM- E porque vocês não falaram comigo? - disse irritado.
AC- Foi você que nos deu a pista para procurar Kyle, quando disse de sua visão na missão lembra?
Então Alucard explicou a todos sobre suas desconfianças e o porque de estarmos preocupados:
AC- Sergei e eu concordamos que ela pode estar fazendo projeção astral durante as poucas horas de sono que tem. Como ela se desgasta muito, acaba voltando rápido demais ao corpo e fica com insônia. Talvez insconscientemente seu corpo esteja ficando acordado, para não se desgastar mais.
SM- E se ela não dorme não pode recarregar suas energias, fazendo com que e cada projeção desgaste sua saúde.
KM- Estas projeções... Como acontece? O que ela pode fazer?
SM-Pelo pouco que sabemos, ela acaba participando com você de suas missões, e se há algum perigo ela o protege com seu corpo astral. Você recebe o golpe mais fraco, entende?
AC- Por isso na sua primeira missão, eu sentia alguém me dizendo para proteger você, só podia ser ela.
KM- Mas como ela podia saber da missão? Eu não disse nada a ninguém....
SM- Acho que... Ela captou seus pensamentos e enquanto dormia Kyle, só pode ser isso.
Madame Pomfrey logo disse:
MP- Como poderemos ter certeza?
AD- Bem, pelo que eu sei, projeção astral é um dom de família, ou de alguns poucos bruxos. Na sua família isto é comum Kyle?
KM- Nunca ouvi falar deste dom em nossa família, diretor. Mas se é um dom, porque se manifestou agora?
SM- Achamos que o fato de ter sofrido um choque muito grande acelerou o processo. - e não precisei explicar mais nada. Kyle havia entendido e antes que dissesse mais alguma coisa, ela se mexeu na cama, acordando e logo ele soltou sua mão.
AM- Ei o que houve? - e logo Madame Pomfrey nos colocou atrás de um biombo para que a paciente tivesse mais privacidade, deu-lhe uma poção energizante e logo pudemos vê-la. Quando ela olhou para Alucard, disse logo:
AM- Eu disse a você que iria procurar Madame Pomfrey. Veio conferir foi? - deram risada e logo ela se pôs a olhar para nós.
AM- Porque vocês estão aqui? Não aconteceu nada sério não é?
AD- Apenas um problema que tentaremos resolver senhorita McGregor, vou cuidar disso agora e deixá-los aqui, para terem certeza de que está tudo bem. - e saiu porta afora.
Olhei para Alucard e disse:
SM- Você explica para Alexandra, Kyle, estamos aqui se precisar de alguma coisa e ficamos um pouco afastados deles.
Kyle começou a explicar para Alex junto com Madame Pomfrey sobre projeção astral ela ia ouvindo sem interromper. Logo madame Pomfrey resolveu dar-lhe mais uma poção e foi buscar em sua sala.
KM- Você deve estar com muito tempo livre não? Para espionar minhas missões.
Grande erro: os olhos da garota faiscavam quando respondeu:
AM- Não fiz isso de propósito, pois se pudesse escolher não perderia meu tempo com você.
Eu segurei o braço de Alucard na hora, pelo jeito ele queria dar uns murros em Kyle, e fiz sinal para que esperasse.
KM- Está com fome? Tenho o chocolate que você gosta. - disse estendendo o chocolate e ela ficou pensando se aceitava ou não. Por fim resolveu aceitar e começou a comer o chocolate, sem tirar os olhos dele.
Ele respirou fundo, levantou-se e disse:
KM- Nós vamos achar um jeito de cuidar de você, e você vai melhorar.
AM- Eu sei que quando você diz isso, tudo vai ficar bem.
Ele levantou a mão para acariciar o rosto dela, mas talvez não confiando em suas reações, se afastou. Ela baixou os olhos um pouco triste, e disse:
AM- Cuide-se. - Madame Pomfrey apareceu nesta hora e lhe deu uma poção do sono sem sonhar. Em segundos ela adormeceu, e saímos porta afora. Quando estávamos no corredor Kyle se encostou-se à parede e disse:
KM- Ela precisa parar de pensar em mim. Senão em cada missão, eu vou saber que ela vai estar lá.
SM- De que jeito? Se você não consegue deixar de pensar nela.
Kyle me olhou firme e pelo seu jeito, ele já havia decidido o que fazer.
KM- Talvez seja hora de acabar com qualquer sentimento que ela tenha por mim.... Afinal nem todos os irmãos se amam não é verdade?
AC- O que você vai fazer?
KM-Tudo que for necessário para que ela fique bem. - e se foi em direção ao escritório de Dumbledore.
AC- Algo me diz que isto ainda não acabou...
SM- Pelo que conheço destes dois, a briga está só começando. - disse enquanto me despedia de Alucard e ia atrás de Kyle.

Wednesday, February 08, 2006

Descobertas...Que?! Ala hospitalar!? parte II

do diário de Alucard W.Chronos

Depois que ameacei transformar todos eles em comida de dragão e ter certeza que seriam servidos no próximo café da manhã de alguma reserva, a maioria correu (como se eu conseguisse sequer transformá-los em cachorros rsrsrsrs novatos...). Mas ainda tinha alguns retardatários muito impertinentes e a Mi me segurou pra não ataca-los pois já eram meia noite e quarenta! Ela conseguiu fazer que eles saíssem quando falou que queríamos um tempo a sós e depois de prometer que se continuassem ali ela mesma ia transformá-los em doninhas... E ela seria capaz disso!
Na hora marcada finalmente a sala estava vazia. O Cott e a Mi ficaram vigiando as escadas e decidiram que só eu iria conversar com o Sergei. Pontualmente às 1 da manhã, as chamas da lareira tornaram-se verdes e um rosto surgiu no meio das chamas. Era o rosto cansado do Sergei, mas também muito sorridente por ter descoberto tudo
SM: Olá Lu, a quanto tempo! Você também descobriu tudo?!
AC: Oi. Sim, é muita coincidência! Eu tinha acabado de decifrar tudo quando sua coruja chegou!
SM: Então você sabe pelo que ela está passando...
AC: E que isso requer muita energia mágica dela.
SM: Exato. E como não está habituada a isto e não sabe controlar, o corpo tem tentado se manter acordado pra impedir esses eventos mágicos
AC: Então é por isso que ela tem estado tão cansada
SM: Correto! Conversei com muitos curandeiros do St. Mungus e finalmente achei um que conhecia magia antiga e me explicou sobre o que ela está passando
AC: Ele te falou o que é exatamente?? No livro que li descrevia tudo. Dizia que os pesadelos, não eram pesadelos de verdade, mas sim situações de verdade! E isso é um tipo de magia antiga poderosa e misteriosa
SM: Projeção Astral... É esse o nome dessa magia antiga. O especialista me falou que é algo muito raro de se acontecer e por isso até ele tinha poucas informações.
AC: Projeção Astral... Ela está sofrendo isso pelo K...
SM: Isso mesmo! Pelo Kyle! A ligação entre os dois é muito profunda, eles se amam de verdade apesar de não poderem. E isso a mantêm ligada à ele
AC: Quando ela dorme, o poder mágico dela volta-se pra ele e de alguma forma ela consegue "participar" das missões dele.
SM: E assim pode ajudá-lo e protegê-lo.
AC: É verdade... Agora tudo faz sentido. Na primeira missão do Kyle, eu estava junto e ouvi claramente uma voz me pedindo que protegesse o Kyle. Em seguida fomos atacados e o Kyle se jogou na minha frente para impedir que eu recebesse o feitiço. Mas o feitiço foi mais fraco que o normal, algo o enfraqueceu... E agora tenho certeza que a voz era da Alex!
SM: Ela já devia estar se valendo dessa magia antiga, e sentindo que ele estava com você, lhe pediu para protegê-lo e depois viu que ele corria perigo e o protegeu...O poder mágico dela deve ter recebido a maior parte do dano do feitiço.
AC: Faz muito sentido... A Lou e a Yulli me contaram que no dia que voltei à escola, a Alex tinha sofrido um pesadelo e acordando muito cansada e se sentindo mal.
SM: Ela já tinha usado esse poder... Mas o dano causado à ela foi fraco, pois não usou muito de sua força
AC: Ela começou a sofrer mais a partir do momento que o Kyle começou a ver a imagem dela protegendo-no!
SM: Tudo se encaixa... temos que falar com o Professor Dumbledore e com os dois também! Isso é uma coisa séria!
AC: Não saio agora para falar com o Professor Dumbledore porque já está tarde e não posso ir até a sala dele a essa hora...
SM: Por Merlim! Já são 2 e pouca! Eu preciso ir e você também. Amanha o mais cedo possível fale com o Dumbledore.
AC: Pode deixar. Boa noite Sergei e obrigado pela ajuda
SM: De nada, e obrigado a você também.
As chamas voltaram a cor normal e o Cott e a Mi vieram correndo pra falar comigo. Eles ouviram a conversa toda e no dia seguinte iam os dois vigiar a Alex enquanto eu procurava o diretor.
Mas o diretor não estava na escola, procurei a professora McGonagall estava muito ocupada e não consegui falar com ela. Estava esperando o professor até agora, na verdade estou na sala dele. Consegui que ele me atendesse, mas ele foi chamado a floresta e pediu que eu esperasse aqui por ele... Então aproveitei pra te deixar a par de tudo, diário. Espere uns instantes ele está vindo... Vou escrever tudo que falarmos aqui
AD: Bom dia Sr. Chronos.
AC: Bom dia professor Dumbledore
AD: Bem, da última vez que esteve aqui, você tinha se metido em encrencas e pelo que me lembro tinha perseguido um homem e lutado com ele e logo depois foi seqüestrado e foi para casa a pedido de seus pais...
AC: Sim professor, me desculpe... dessa vez não me meti em nenhuma encrenca!
AD: Será mesmo? – ele me olhou com aqueles olhos brilhantes e alegres dele e não consegui segurar um sorriso
AC: Não professor, dessa vez eu não me meti em nenhuma encrenca, verdade! – comecei a corar ao ver o olhar penetrante dele
AD: Bem o que o trás aqui então Sr. Chronos?
AC: É a minha amiga Alexandra Mcgregor... Ela não tem estado muito bem de saúde...
AD: Hum, vocês já visitaram a Madame Promfey?
AC: Não ainda não, é que é mais sér... - Nesse momento o Scott acompanhado da professora McGonagall, entraram correndo na sala, muito preocupados.
MM: Alvo, uma aluna desmaiou e está desacordada! Muito fraca e Papoula pediu que fosse vê-la.
SF: Lu, é a Alex, ela desmaiou perto da biblioteca
AC: A Alex?! Professor, temos que ir vê-la rápido! Era sobre isso que queria falar com o senhor!AD: Não imaginei que era tão sério! Vamos rápido para a ala hospitalar. Sr Chronos? Não vai nos acompanhar?
AC: Eu já vou, professor. Preciso despachar uma coruja urgente.
MM: Faça-me um favor então Sr Chronos. Mande essa aqui também para um dos parentes dela
Peguei a carta dela e decidi que iria mandar para o Kyle e corri pro corujal. Chamei Hórus e peguei a coruja mais rápida que eu pudesse achar do colégio mandando pro Kyle a mensagem da professora McGonagall. Em seguida mandei essa carta por Hórus para o Sergei:

"Sergei, Alex está muito mal, talvez seja um colapso mágico...Venham para cá rápido..."

AC: Vá Hórus, ache o Sergei o mais rápido possível
Minha querida coruja bicou meu dedo levemente e alçou vôo. Vou correndo pra ala hospitalar que já deve estar lotada de amigos da Alex. Diário depois falo o que aconteceu.
Alucard Wingates Chronos às 11:58 AM

Tuesday, February 07, 2006

Fechando o cerco

Do diário de Louise Storm

Ala Hospitalar - 07/02/77, 20hs


Estávamos reunidos em volta da cama de Alex prontos para o treino daquela noite. Madame Pomfrey relutou em nos deixar entrar, mas seria menos estressante nos deixar passar de uma vez por todas do que ter que nos aturar batendo na porta. Alex não iria treinar, obvio, pois estava muito fraca ainda, mas havíamos prometido passar para visitá-la antes de descermos até o campo.

AM: Já está na hora?
YH: Sim! O campeonato não parou e estamos muito molengas...
MF: Desse jeito vamos terminar em ultimo lugar!
LS: Não digam isso nem brincando! Ando querendo desviar um balaço direto na cara daquele sonserino bocó, precisamos ter outra chance de jogar contra eles!
LY: Então vamos treinar, senão fica difícil.
AM: Tem certeza que não posso ir madame Pomfrey?

A cara ranzinza da enfermeira respondeu à pergunta de Alex e saímos antes que fossemos expulsos. O nosso vestiário estava uma zona, há dias venho virando noites nele com Mark inventando novas jogadas e montando táticas de jogos, mas nunca arrumamos quando vamos embora. Achei meu uniforme embolado dentro do armário e após nos trocarmos, descemos para o campo. Já estava quase escurecendo e depois de uma rápida preleção onde expliquei as jogadas montadas na noite anterior que estavam rabiscadas num pergaminho amassado, levantamos vôo.

Parecia que tudo ia correr bem, sem contratempos. Joey e Charlie entenderam que com a ausência de Alex no treino eles teriam que suprir a falta dela e voavam em sincronia, não deixando a goles escapar nenhuma vez. Yulli sobrevoava o campo de olho no pomo e Mark e eu rebatíamos os balaços que perseguiam os artilheiros. Ainda não havíamos começado a treinar as novas jogadas quando Liliana, após agarrar a goles lançada por Charlie, apontou para algumas visitas que começavam a se acomodar nas arquibancadas. Visitas indesejáveis devo acrescentar. Tiago, Sirius, Pedro e parte do time da sonserina entravam com olhares curiosos.

MF: Ah ótimo, era só o que faltava!
LS: Ignora Mark, se concentra nos balaços.
YH: Hei Louise, essa pode ser sua chance...
LS: Chance de que?
YH: De acertar o engomadinho! Sabe, podemos não jogar contra Sonserina esse ano outra vez...

Expulsei Yulli rindo e recomecei a voar atrás dos balaços, desconsiderando a idéia de mandar um na cabeça do Harper. Vendo que o treino continuava a correr bem mesmo com a presença deles, os nossos espectadores começaram então uma onda de assobios e piadinhas para nos desconcentrar. E certa hora conseguiram. Joey não estava mais preocupado com a goles, mantinha os olhos na direção da arquibancada e se concentrava em devolver os xingamentos. Charlie chamava a atenção dele, mas em vão. Passei zunindo por ele, o acertando um tapa na cabeça e gritando, já irritada.

LS: Se concentra na porcaria do treino ou arrumo um novo artilheiro!
YH: Olha lá Lou, seu fã apareceu também...

Olhei para a direção que Yulli apontava e vi Bright se acomodando ao lado dos jogadores da Sonserina. Ele estava sério e não o vi rindo com os demais, mas não foi nem preciso. Os sonserinos então começaram a fazer piadas a respeito disso e logo os três patetas, digo, marotos, emburraram. O que ele foi fazer ali afinal? Piorar minha situação? Porque os três idiotas iam sem sombra de duvidas pôr minhocas na cabeça do Remo! Virei irritada pro resto do time, ordenando que acelerassem o ritmo praquele treino terminar logo. Mudei de tática, com Yulli e Joey jogando como o adversário para tentar deter Charlie e encostei ao lado de Joey.

LS: Um sapo de chocolate se você voar perto da arquibancada.
JM: O que você vai fazer?
LS: Só faz o que to pedindo.
JM: É você quem manda chefinha!

Retomamos o treino e agora os dois perseguiam Charlie, que trocava passes com Mark para tentar fazer o gol. Yulli e Joey voavam emparelhados com ele quando Joey de repente mudou de curso e disparou em direção às arquibancadas. Girei o bastão com vontade e reunindo toda força que podia acertei o balaço, que foi a toda velocidade pra cima do time da sonserina. Só deu tempo para o Joey empinar a vassoura e subir depressa antes do balaço acertar em cheio o apanhador deles, Stephen Harper, e um dos artilheiros, Adrian McMahon. Vi os marotos caindo do degrau às gargalhadas enquanto os sonserinos saltavam desesperados, tentando reanimar os companheiros desmaiados. Consegui ouvir meia dúzia de palavrões e promessas de vingança enquanto eles retiravam os corpos imóveis de campo, ficando apenas Bright e os marotos.

Sentia-me até mais leve e o treino fluiu melhor depois disso. Já passava das 21hs quando declarei o fim dele e fomos direto pros vestiários. O time saiu cansado depois de se trocar, ficando apenas Mark e Yulli para me ajudar a organizar um pouco da bagunça e refazer algumas jogadas que estavam complicadas demais. Scott apareceu uma hora depois para nos chamar.

SF: O que vocês ainda fazem aqui? Os monitores estão começando a limpar os corredores, coisa que vocês deviam saber devido a esse troço grudado no peito dos dois aí. Isso não é enfeite...
MF: Merlin olha a hora! Ainda tenho que terminar o dever de História da magia pra amanha ou vou ver um fantasma mudar de cor!
LS: vamos deixar isso pra depois, quadribol não vai nos reprovar.
SF: Louise, o Remo ta caçando você feito uma raposa. Disse que era pra perguntar se você ainda lembra que tem namorado quando te visse.
LS: Ele ainda ta acordado? Vou com você até a Grifinória antes de dormir.
YH: Ah não é possível, olha quem vem vindo aí...

Olhei para frente e Bright vinha caminhando na nossa direção sorrindo. Isso já ta virando perseguição, estou começando a acreditar nas garotas quando elas dizem que ele tem segundas intenções.

YH: O que foi? Perdeu alguma coisa aqui?
BD: Não perdi nada, só queria falar com a Louise.
LS: Não me leve a mal Bright, mas você já ta começando a me trazer problemas.
SF: Isso mesmo. Fica longe dela se não quiser ser mordido...
BD: Pelo que me consta, não estou fazendo de errado.
LS: Não é o que você está fazendo, é o que você quer fazer... Agora me da licença, mas tenho que ir falar com o meu namorado.
MF: Ouviu bem? Na-mo-ra-do! Fica longe Dashwood, vai ciscar em outro terreno.
SF: Isso se você ainda tiver um namorado né?
LS: Cala a boca Aquaman...

Bright ficou lá parado enquanto passávamos, Scott e Mark dando um discreto empurrão nele. Francamente, já ta começando a pegar mal! Eles foram direto pra Lufa-lufa e eu segui com Scott para a Grifinória, onde Remo ainda lia um livro no salão comunal. Ele me olhou sério quando entrei e me sentei ao seu lado, fazendo cara de cachorro abandonado. Ficamos conversando um bom tempo e aos poucos ele foi desfazendo a cara emburrada. Mas como eu já havia previsto, os amigos dele tinham comentado que meu “fã” foi ao treino. Acho que essa vai ser uma noite longa...

Monday, February 06, 2006

Dores que refletem a alma...

Do inconsciente de Alex McGregor

Descemos para o café da manhã no salão principal, quando Alucard, me chamou e assim que me aproximei já foi logo perguntando:
AC- Como você está? Tem dormido e se alimentado bem?
AM- Ow, quê isso Lu? Que eu saiba você tem a Mirian para se preocupar.- disse querendo me desviar das perguntas.
Ele me olhou daquele jeito sério, que intimida alguém de nervos fracos e disse:
AC- É sério Alexandra, estou preocupado com esta sua falta de apetite, você esta com uma aparência péssima.
AM- Nossa Lu, muito obrigada pelos elogios. Você e o Scott resolveram me detonar né?
Mas espera ficar algumas noites sem dormir para ver se você fica todo bonitão de manhã. - disse azeda.
AC- Então você continua sem dormir? São os pesadelos ainda? Já procurou madame Pomfrey?
AM- Lu, não procurei madame Pomfrey, porque estive muito ocupada.
AC- Claro que esteve, já observei você e as meninas aos cochichos nas aulas, aposto que estão aprontando alguma coisa....
AM- Alguém já lhe disse que você às vezes fica ranzinza? Como a coitadinha da Mirian agüenta? - disse e Mirian se aproximou sorrindo.
MC- Alex, nós estamos preocupados com você, pois parece esgotada e nós já dissemos que pode contar conosco para o que precisar. E o Lu mesmo ranzinza é lindo. - disse dando-lhe um beijo, e meu amigo desfez a cara séria.
AM- Façamos assim, hoje após as aulas falo com a Madame Pomfrey e peço alguma poção para este meu problema ok? Ela vai dizer que é estafa, tenho certeza disso.
Embora ele me olhasse com dúvidas nos olhos, resolveu acatar minha decisão:
AC- Ok, mas vou ficar de olho.
AM- Sim, senhor. Obrigada senhor, não mereço tanto senhor. - disse fazendo continência e antes que ele sacasse a varinha eu já havia voltado para a mesa da Lufa dando risada e Louise me pôs ao par do que acontecera com Scott.
Ai droga, eu tinha que esquecer o guelricho nos bolsos?
Passamos o dia muito aflitas, e no fim da tarde depois de vermos o belo adormecido acordado, as meninas foram jantar e eu fui ao nosso salão comunal fazer os deveres do dia. Por incrível que pareça o lugar estava vazio, sentei-me numa mesa e comecei a fazer os deveres quando vi que faltava um livro da biblioteca para completar meu relatório.
Levantei-me para buscá-lo e senti uma leve tontura. Sentei e esperei um pouquinho. Logo estava bem e me encaminhei para a biblioteca, peguei o livro rápido e estava voltando para o salão quando de repente tudo escureceu e eu não vi mais nada.
Agora estou aqui acho que acordada, vendo meu corpo extremamente pálido, deitado na enfermaria e Madame Pomfrey indo e vindo com várias poções esquisitas para perto de mim.Tenho vontade de falar com ela, dizer que estou bem, mas ela não me ouve.
O que será que aconteceu comigo? Porque me sinto tão cansada? O.O


Descobertas...Que?! Ala hospitalar!?

Diário de Alucard W. Chronos

Oi diário, desculpa não ter te dado tanta atenção, mas tenho estado muito ocupado com as revisões e as vigílias à Alex. Mas resolvi hoje te deixar a par de tudo que tem acontecido. Finalmente tenho um tempinho pra conversar com você...
Semana que vem é o Dia dos Namorados! Vai ser o primeiro dia dos namorados em que eu e a Mirian vamos estar juntos e vai ser muito bom! Estou doido que esse dia chegue logo pra eu e ela podermos aproveitar muito com certeza. Ainda não tenho certeza, mas deve ter uma saída pra Hogmeasd e vamos juntos é óbvio.
Bem vamos ao diagnóstico da Alex. Ela continua do mesmo jeito... E infelizmente tenho a impressão de que está piorando. As olheiras aumentaram e ela está cada vez mais fraca... Os encontros mágicos estão enfraquecendo-a demais... É espertinho curioso! Eu e o Sergei descobrimos do que ela está sofrendo! E é algo sério... Se ela não aprender a controlá-lo pode só se enfraquecer mais e mais...Calma, um feitiço de cada vez, já vou te contar o que é e como descobrimos...
Nossas descobertas começaram logo depois daquela ultima carta que mandei pro Sergei. Passei um bom tempo sem receber notícias positivas dele. Ele só me enviava mensagens rápidas pra contar que ainda não tinha nada de novo e eu estava na mesma... Enquanto isso continuei as pesquisas nos livros dos meus pais e a Sarah conseguiu com o Slughorn autorização pra pesquisar na Seção Reservada e todos temos passados uns tempos a mais na biblioteca lendo livros e mais livros sobre pesadelos... A gente quase não tem mais vida social, primeiro estudos e revisões e também as pesquisas sobre a doença da Alex. Todos estão ajudando, mas não achamos nada na biblioteca da escola...
Passamos a nos concentrar então, nos livros que meus pais me mandaram e os distribuí, pra cada um poder ler sempre que desse. Eu, o Cott e a Mi passamos horas na sala comunal lendo... E depois de muito ler finalmente achei a resposta! Estava em um dos livros que ficou comigo, "Pesadelos antigos". Não tinha dado muita atenção à ele, porque pensei que era só mais um guia de pesadelos. Mas estava completamente errado! É um livro que fala sobre os pesadelos que desencadeiam algum tipo de magia antiga, ou o contrário. E descobri que era disso que a Alex estava passando. Algum tipo de magia antiga a estava afetando intensamente, eu só não sabia explicar o por quê de só agora essa magia antiga estar em atividade. Foi quando reli a carta do Kyle e entendi tudo! E por pura coincidência na mesma hora que eu gritava pro Cott e pra Mi que tinha descoberto tudo, uma coruja das torres cinzenta batia à janela. Quando a peguei reconheci a letra do Sergei e li em voz alta pros dois poderem ouvir
"Oi Alucard. Finalmente consegui descobrir o que está acontecendo com a Alex e com o Kyle também. Você vai entender tudo quando te explicar. Poderia me encontrar na lareira da Grifinória amanhã às 1 da manhã? Responda o mais rápido possível"
SF: Eu não acredito! É muita coincidência!
MC: Responda rápido Lu.
AC: Eu sei, mas vocês dois vão ter que me ajudar. Ultimamente tem muitos novatos se achando o máximo e gostam de ficar até tarde acordados.
SF: Não se preocupe, vamos te ajudar a manter esses novatos longe pra você pode falar com o Sergei a vontade.
MC: Eu vou correndo avisar ao pessoal, enquanto isso você manda a resposta pela Hórus, ela já está lá no seu dormitório.
A Mi saiu correndo pelo buraco do retrato enquanto eu e o Cott corríamos para nosso dormitório. Hórus realmente estava lá me esperando e rabisquei um recado rápido pro Sergei falando que iria estar na lareira da Grifinória às 1 e que teríamos toda privacidade pra discutir esse assunto. Também avisei que tinha descoberto tudo também. O pessoal adorou as novas descobertas e ficaram animados. Passamos a insistir cada vez mais que a Alex tinha que ir na ala hospitalar o mais rápido possível, mas ela não nos escutava. Todos queriam estar no dia da reunião com o Sergei, mas não dava. Iria chamar muita atenção um monte de alunos de outras casas na torre da Grifinória às 1 da manhã, quando a Lufa-lufa é que é a casa festeira! No dia, por volta da meia noite, o Cott e a Mi começaram a expulsar os poucos alunos que restaram. Muitos não queriam ir, dizendo que só porque éramos mais velhos não podíamos mandar neles.
Estes novatos estão cada vez mais sem noção do perigo.

continua
Alucard Wingates Chronos às 6:18 PM

Friday, February 03, 2006

Toda ajuda é bem-vinda

Do diário da Rebecca Summers McBrigth

Estava sentada em frente da lareira do salão comunal da Grifinória, estudando Herbologia quando ouvi alguém entrando, era o Scott, ainda tava com o rosto esverdeado, mas mesmo assim fui falar com ele...
RM: Scott! Tudo bem?
SF: Ah! Oi Becky! Tudo bem sim , apesar disso aqui –disse ele coçando atrás da orelha- e você?
RM: To bem sim. Eh, eu preciso pegar o restante daqueles pergaminhos que você me falou na semana passada, aqueles trabalhos de Poções e Transfiguração.
SF: Certo. Vamos comigo no dormitório para pegá-los?
RM: Sim, claro
Subimos a escada até os dormitórios dos meninos e ele entrou no quarto e voltou com os dois braços cheios de pergaminhos! Fiquei boquiaberta e disse:
RM: Isso daqui é só de Poções e Transfiguração?
SF: É sim – disse ele sorrindo- Tudo para que estejamos preparados para os NOM’s. Eu te ajudaria se não tivesse que ir a ala hospitalar quase toda hora para tomar uma poção para esses negócios sumirem.Bem...Boa Sorte!
RM: Nossa! O-Obrigada Scott!
SF: Por nada. Ah! Antes que eu me esqueça, eles são pra amanhã.
RM: E você vem me falar isso agora?
SF: É que você não os veio buscar antes e...
RM: Ta certo...tchau!
Fiquei um pouquinho irritada, mas passou rápido. Ele desceu as escadas dos dormitórios e desapareceu pelo retrato. Indo para o meu dormitório me encontrei com Remo que também carregava alguns pergaminhos. Achei que fosse a única atrasada, quer dizer, além do Steve e eu...
RM: Olá Remo! Está atrasado com trabalhos também?
RL: Rebecca! Justamente quem eu estava procurando. Eh...não sou eu exatamente sabe, é que a Louise me pediu para entregar esses pergaminhos pra você!
RM: Obrigada por trazer Remo. Mas, será que você poderia me ajudar a levá-los pro meu dormitório é que já estou um pouquinho sobrecarregada. - disse mostrando a pilha de pergaminhos no meu braço.
RL: Claro.
RM: Obrigada.
Coloquei os pergaminhos que Scott havia me entregado em cima da cama e disse para Remo fazer o mesmo. Agradeci mais uma vez a ele, ele acenou com a cabeça e saiu do quarto. Olhei triste para a janela, estava um dia lindo, mais olhei pra minha cama e me deparei com a realidade... tinha que fazer logo, senão ia piorar a minha situação. Fui para a biblioteca, me sentei numa mesa num canto da biblioteca e comecei.
YH: Becky!
Levei um susto, estava tudo tão calmo e de repente a Yulli aparece gritando, derrubei tinta em pelo menos metade dos pergaminhos e com a mão no coração olhei para Yulli:
RM: Que susto Yulli!
YH: Desculpa, não queria assustar você.
RM: Tudo bem.- disse limpando os pergaminhos com a varinha
YH: Mas, como você ta? – perguntou sentando do meu lado.
RM: Bem, mas nem tanto – e apontei para os pergaminhos.
YH: Quer ajuda? Eu os fiz há duas semanas, não foram tão difíceis.
Estava correndo bem, Yulli me explicou a matéria e me disse alguns livros que poderiam ajudar. Comecei os trabalhos havia feito mais de metade deles quando ouvi uma explosão na biblioteca! Yulli e eu fomos correndo ver o que era. Mais só víamos fumaça. Louise apareceu tossindo por causa da fumaça e disse:
LS: Oi gente! Nem precisa perguntar quem foi não?
RM: Acho que não – disse olhando para dois vultos que reconheci como Sirius e Tiago, atrás de uma prateleira rindo.
YH: Vamos sair daqui! Essa fumaça ta me sufocando.
Peguei os pergaminhos e os livros e saímos as três. A bibliotecária expulsou todos a grito. E depois que todos saíram ela levou os garotos para a sala do diretor. Me virei para Louise e Yulli:
RM: Acho que vou para o salão comunal da Grifinória terminar isso aqui. Vejo vocês no jantar.
LS: Certo.
YH: Até mais Becky!
As duas desceram escada a baixo. Fui para o salão comunal da Grifinória e me sentei numa mesa. Lílian chegou e me ajudou, mas xingava Tiago e os garotos as vezes:
LE: É Bezoar, isso... mas aquele Potter é muito criança não acha? Pelas barbas de Merlin... Não, não esse aí não é o ingrediente certo Rê... ele sempre se exibindo, é asqueroso. E o Black e o Pettigrew aplaudem de camarote...Isso mesmo Becky, ararambóia...mas...
RM: Li, se você for falar do Tiago ou de qualquer um deles poupe se fôlego e minha paciência. Desculpa falar desse jeito mas esses trabalhos são pra amanhã e não posso me atrasar mais.
LE: Desculpa.
Ficamos até a hora do jantar, faltavam mais uns dois rolos para terminar, Lílian se levantou:
LE: Você não vai jantar não?
RM: Pode ir na frente, daqui a pouco te encontro.
Não encontrei com ninguém, depois da hora do jantar todos voltaram para o salão comunal e a barulheira estava grande. Subi para o meu dormitório, todas as minhas colegas chegaram, me desejaram boa-noite e foram dormir. Fiquei fazendo os trabalhos até as três e meia da manhã. Nem troquei de roupa e fui dormir, acabada. Acordei no outro dia e fui para o salão comunal, encontrei Steven no meio do caminho, acho que estava me esperando, parecia estar bravo.
RM: ‘Dia Steve! Como você...
SL: Onde você tava ontem na hora do jantar?
RM: No salão comunal da Grifinória, onde mais eu estaria?
SL: Não sei, talvez se encontrando com Severo Snape.
RM: Não acredito no que eu to ouvindo Steven Lensor. Nós nos odiamos.
SL: Ele também não estava ontem na hora do jantar Rebecca McBrigth.
RM: E daí? Não quer dizer nada, nada! E eu já disse que eu odeio ele. Se você não quiser acreditar não precisa.
Passei reto por ele e fui tomar café. Olhei para trás e na mesa da Lufa-Lufa Steven continuava me olhando. Lílian sentou do meu lado:
LE: O que que aconteceu com você e com o Steven? Quando eu estava descendo a escada eu só ouvi vocês gritando.
RM: Não é nada.
LE: Sei que é, mas te dou um conselho, conversem, isso talvez ajude.
Lílian se levantou e saiu do salão com algumas amigas mais velhas. Fiquei pensando no que ela havia me dito. Não queria que ficássemos brigados. Fui para a aula de Transfiguração, estava sonolenta, e antes que eu percebesse estava dormindo.
MM: Srta. McBrigth!? Srta. acorde! – gritou a Professora McGonagall e dei um pulo que me fez quase cair na cadeira se não tivesse segurado no Cott- Estou explicando coisas que cairão nos NOM’s...
RM: Desculpe professora é que...
MM: Sem explicações nesse momento. Faça-me o favor de não ficar mais atrasada do que já está.
Não podia discutir, ela estava certa! Haviam rolos e mais rolos de pergaminhos de lições atrasadas que eu tinha que entregar no dia seguinte que ela não havia dado a qualquer pessoa para me entregar... mas por outro lado, estava morrendo de sono, havia ficado a noite inteira (até a madrugada) fazendo os milhões de trabalhos que eu fora buscar no dormitório do Scott e que Remo havia me entregado no outro dia.
Depois que todas as aulas acabaram fui almoçar, e como não tive mais aulas á tarde fui para o salão comunal da Grifinória dormir um pouco para depois fazer os deveres que a McGonagall havia me passado. Steve estava disfarçando, conversando com alguns amigos grifinórios ao lado do retrato que dava entrada pro salão comunal. Disse a senha aos sussurros para a Mulher Gorda e antes de entrar me virei pra ele e disse:
RM: Pode me vigiar se quiser, eu não vou mais sair daqui hoje.
SL: Rê, por favor, me descul....
Mas antes que ele pudesse terminar eu fechei o retrato e adentrei no salão comunal e subi direto para meu dormitório. Nick, minha coruja, segurava um envelope vermelho, com um pedido de desculpas do Steve. Passei pelo retrato e ele estava lá, sentando, acho que sabia que eu sairia para vê-lo.
SL: Desculpa Rê, falei sem pensar e...
RM: Te desculpo mas me promete que num vai desconfiar de mim outra vez ok?
SL: Certo.
Nos abraçamos e depois nos beijamos,mas nos despedimos e voltei logo para o salão da Grifinória, afinal, tinha terminar o resto das minhas tarefas. Quando terminei tudo, percebi o quanto a ajuda dos meus amigos é importante, a Yulli me ajudando com a matéria, a Lílian me ajudando em quase tudo, e todo o mundo me ajudando também. Valeu por tudo gente!