Wednesday, February 28, 2007 Compreender para combater Do diário de Louise Graham Storm Faltavam apenas 5 minutos para as 19hs e eu corria pelos corredores com Alex, Yulli e Sam para a sala de DCAT. E pela aglomeração na porta dela, éramos as ultimas a chegar. Muitos alunos estavam parados do lado de fora, a maioria esmagadora sendo do 6º e do 7º ano. Notei também que apenas 4 alunos da Sonserina estavam entre eles: Wayne, Agatha, Sthepen Harper e Yoshi. Logo avistei Remo e fomos até ele e os amigos. - O que estão fazendo aqui? – perguntei sem entender - O professor Stroke selecionou alguns alunos para estarem aqui hoje, mas não explicou o motivo – Remo respondeu me beijando - Vocês também foram chamadas? – Tiago estava tão intrigado quanto nós - Sim, ele selecionou alguns de nós também - Será que alguém tem alguma idéia do por que estamos aqui?? Mas a pergunta de Alex não foi respondida, pois o professor apareceu na porta e mandou que entrássemos. Ainda sem dizer nada ele começou a puxar vários objetos de dentro de uma mala e depositá-los sobre a mesa. A turma inteira olhava curiosa, mas ninguém se atreveu a perguntar o que ele estava fazendo. Depois do que pareceu uma eternidade, Stroke quebrou o silencio. - Imagino que todos devem estar se perguntando por que os chamei aqui, e por que somente alguns de meus alunos A turma inteira concordou com a cabeça, ainda sem emitir qualquer tipo de som. Estávamos intrigados demais para interrompê-lo até fazendo barulho respirando. - Pois bem... – ele começou a caminhar entre as mesas – Tive uma conversa ontem à noite com o diretor e depois de alguns acontecimentos desagradáveis, achei que essa aula seria necessária – vendo que tinha a atenção da turma inteira, ele continuou – É nítido para todos que lêem o Profeta Diário, e sei que todos que chamei aqui lêem, que o numero de seguidores do Lorde das Trevas cresce a cada dia e as pessoas já não sabem mais em quem confiar. Não sabem se estão lidando com o lado do bem ou o lado do mal. Não as culpo, existem métodos simples e eficazes de se confundir alguém – nessa hora ele olhou na minha direção e engoli seco - Mas professor, ainda não estamos entendendo aonde o senhor que chegar! – o namorado de Sam falou alto e todos concordaram - Aonde quero chegar, Sr. Cohen, é naquilo que atrai muita gente para o lado errado. Alguns de vocês parecem não compreender a importância de se combater aqueles que escolhem o caminho errado, e acredito que isso se deva ao fato de vocês não saberem o que ele oferece àqueles que querem passar para o seu lado... Portanto, hoje teremos uma aula sobre arte das trevas No mesmo instante a sala foi tomada pelas vozes de todos os alunos, alvoroçados com o que ele estava propondo. Ele ia nos ensinar arte das trevas e as meninas querem que eu acredite que ele não é um comensal? Como explicaria então saber sobre o assunto a ponto de poder ensinar? O falatório logo foi quebrado pela voz alta do professor - Não, eu não sou um comensal da morte – levei um susto quando ele falou, acho que ele pode ler pensamentos – E também nunca fui, como sei que muitos, ou talvez todos, estejam pensando. Fui tentado a ser um, tenho que admitir, me ofereceram muitas coisas que jamais pensei que pudesse ter, mas não me desviei do caminho que julgava e ainda julgo o certo. No entanto, aprendi muita coisa nesse tempo em que fui tentado a mudar de lado. E não me arrependo de tudo que aprendi, pois considerei isso como o fator que mais me influenciou a continuar do lado certo. Vou lhes mostrar alguns artigos que tenho aqui... A sala continuava com aquele silencio sepulcral, observando o professor caminhar até sua mesa e pegar os objetos, e um a um, explicá-los. Ele dizia que queria que soubéssemos reconhecer cada um deles e saber para que serviam, do que eram capazes de fazer se caíssem nas mãos erradas. O silencio da turma, eu desconfiava, se dava ao fato de que ninguém sabia ao certo o que dizer; estávamos todos assustados e entusiasmados com aquilo ao mesmo tempo; tensos e aliviados, receosos e ansiosos. Era difícil definir. Stroke explicou, com algumas demonstrações praticas, todos os objetos de sua coleção, e depois pediu que nos dividíssemos em duplas. Sam já estava com Josh, Alex e Yulli se juntaram e fiz dupla com Remo. Ele pediu que nos postássemos na frente da sala e obedecemos sem questionar - As duplas serviram apenas para apoio, vocês iram se revezar e se ajudar, ninguém aqui irá duelar. Vocês irão aprender a lançar duas das 3 maldiçoes imperdoáveis O falatório voltou a tomar conta da sala e Stroke precisou elevar a voz para que nos calássemos. - Duas das três, pois de forma alguma irei ensiná-los a maldição da morte. Mas julgo necessário que aprendam a dominar a maldição Imperius e a maldição Cruciatus. - O Ministério da Magia esta ciente que o senhor vai nos ensinar isso? – Sirius não conseguiu conter a empolgação com a possibilidade de aprender coisas proibidas - E por que nos escolheu? – Lu falava pela primeira vez desde que a aula começou – Quero dizer, por que só esse grupo, se tem muito mais alunos? - O Ministério não está ciente, mas Dumbledore sim e isso já basta, Sr. Black – ele desviou o olhar de Sirius para o Lu – E escolhi os alunos que julgo terem uma cabeça já feita, que sei que não sairão daqui querendo se aliar aos comensais por saberem tais coisas. Os escolhi, pois sei que depois dessa aula, terão ainda mais vontade de combater o mal que essas pessoas causam a sociedade bruxa e trouxa. Isso responde a sua pergunta, Sr. Chronos? Lu assentiu com a cabeça e ninguém mais questionou o professor, ele não precisava mais justificar nada, todos concordávamos que aquela aula era a melhor que já tivemos em anos estudando em Hogwarts. Cada um se posicionou ao lado de sua dupla e ele distribuiu um pelúcio para cada par. Os bichos estavam agitados. - Prestem atenção em mim, e a pronuncia da maldição. É preciso querer lançá-la, é preciso concentração, ou ela não surtirá o efeito desejado. Imperius A varinha do professor estava apontada para um pelúcio elétrico e ele ficou quieto no mesmo instante, obedecendo a tudo que o professor o mandava fazer. A turma ria do pelúcio andando em círculos e dando cambalhotas. Stroke não achava graça. - Divertido, não? O que devo mandá-lo fazer agora? Se afogar no lago? Saltar do 6º andar? – os risos cessaram instantaneamente – Pratiquem em seus pelúcios essa maldição, e mantenham a concentração no que querem - Por que não podemos praticar uns nos outros? Mark sugeriu - Porque não existe um contra-feitiço para ela. Para se quebrar a maldição Imperius, a pessoa precisa ter força de vontade, precisa lutar contra ela, que aos poucos o efeito vai desaparecendo. Se quem a lançou não repetir o feitiço todos os dias, ela vai enfraquecendo aos poucos. E vocês são inexperientes, não quero acidentes Ainda abalados com as sugestões de comando sobre o pelúcio enfeitiçado, começamos a praticar. Não foi fácil, todos enfrentaram muita dificuldade para dominar a maldição e mesmo depois de horas, ninguém poderia dizer que a executava com perfeição; os pelúcios obedeciam nossos comandos, mas o efeito era cortado depois de alguns minutos sem que o reforçássemos. A maldição seguinte foi a Cruciatus e houve uma resistência por parte de alguns alunos sob a perspectiva de torturar os animais, mas todos acabaram por concordar, queríamos aprender. Esse era mais complicado, e exigia mais de cada um de nós. Já estava perdendo as forças quando consegui executá-lo pela primeira vez, e me senti enojava vendo o pelúcio se contorcer. Logo rompi a ligação apontando a varinha para o chão. As meninas estavam ao meu lado e também tinham expressões de desgosto no rosto, os olhos delas também estavam cheios de lágrimas, como se sentíssemos a dor dos pelúcios. Como alguém tem coragem de fazer isso com uma pessoa? - Acho que podemos encerrar a aula – ouvi a voz do professor e sai do transe Olhei no relógio. Já era quase meia noite. Aos poucos os alunos iam juntando suas coisas e caminhando lentamente para fora da sala. Senti a mão de Remo me pegar pela cintura e me guiar para o corredor, pois se ele não tivesse feito isso eu provavelmente teria ficado no mesmo lugar. Todos comentavam da aula, de como havia sido excelente e impressionante, mas eu não tinha achado nada impressionante. Naquele momento, tudo que sentia era nojo da pessoa que havia me botado no mundo. Monday, February 26, 2007 Algo mais que verdadeiro... Alguns dias atrás... - Lu, você ta bem cara? – Thiago desceu da vassoura quando me viu caído no chão. O resto do time finalmente notou que o goleiro havia pousado a vassoura e jazia caído no chão com a mão no rosto. Eles apontaram as vassouras para o chão e rapidamente eu estava cercado pelo time. - Você sabe que não vai me segurar por muito tempo.. O time continuava ao meu redor, querendo saber o que tinha acontecido, mas Thiago não deixava ninguém se aproximar e eu ouvia os gritos dele e do Harold para abrirem espaço pra eu respirar. Senti Mirian correndo das arquibancadas, assim como os curiosos... - Logo, logo, estarei livre para fazer o que eu quero... A voz ecoava em minha mente...Seguida de uma risada maligna...Eu sabia de quem era a voz...Era minha...Sentia uma dor intensa no estômago, uma pontada e um anseio... - Sangue...Quero sangue...E você não vai me impedir por muito tempo!! Nem você, nem as poções de sua irmã, nem a força de sua amiga, ou até mesmo a sua querida namorada! - NÃO OUSE CHEGAR PERTO DELAS! Na minha mente, eu brigava comigo mesmo. Eu sabia o que era isso tudo...Era a sede, a sede maldita, que está cada vez maior e mais difícil de controlar. É como se o monstro dentro de mim crescesse a cada dia, fortalecendo-se por causa da sede... - Lu, leventa, o que ta havendo? – Era a Johnson que falava e senti ela e Storm me pegarem pelos braços. Praguejei por ela estar ali, Mirian não ia gostar - Vamos, Chronos, o que houve?! – Potter me sentou num banco que trouxeram no mesmo tempo em que Mirian chegava e empurrava com certo rancor a Johnson. - Lu, querido – Ela frisou bem essa palavra – O que aconteceu? - Nada, tá tudo bem...Foi só uma tontura... – consegui falar, soltando um sorriso. - Nada? Você cai assim da vassoura, interrompe o treino e não é nada?! Até parece Chronos! – Thiago brigava comigo, mas ria ao mesmo tempo. – Vá descansar então, vocês voltem para o treino!! – O resto do time subiu às vassouras novamente e me deixaram a sós com a Mirian. - Pra mim você não adianta mentir! O que houve? – Mirian perguntou enquanto me deitava em seu colo, mexendo no meu cabelo. - A sede, Mi..Ta cada vez mais difícil controlá-la! Não sei até quando vou resistir... - Calma ta tudo bem...Vou mandar uma coruja pro meu pai, ele talvez saiba algo. Você sabe que ele me ensinou algumas coisas...- Ela sorriu e só isso me tranqüilizou um pouco e a beijei lentamente. - POMBINHOS! O Dia dos Namorados tá perto, mas dá pra esperar?! E, Chronos, se já pode beijar, já pode jogar!! Pra cima agora! – Potter gritava do alto me dando bronca, e sorri sem jeito enquanto subia na vassoura novamente.... Dia dos Namorados... - Tem alguma coisa no ar que está muito estranho...Tenho certeza! – Eu falava alto apesar de estar sozinho no corredor. Por causa da sede, meu lado vampírico está mais instintivo e forte, enquanto do nada eu posso cair por falta de energias... Por isso a certeza de que tinha algo estranho... Veritasserum? Não, não era ela, era algo diferente... Meu olfato não mentia, tinha algo errado...E isso ficou mais intenso quando entrei no salão principal. Ali eu quase desmaiei devido à confusão de cheiros, de perfumes e fragrâncias. Ali também sentia mais intenso o cheiro estranho. O salão estava com pouca gente, porque a maioria ainda ia encontrar seus pares para o baile. Decidi voltar pra Grifinória e buscar a Mirian, pois tinha ido ver como estava a decoração, cheia de corações e muito rosa e vermelho... No caminho encontrei alguns casais indo para o salão, e tive que rir de alguns, eu me acho meloso, mas eles conseguiam me superar!! Era docinho de abóbora pra cá, minha corujinha fofa pra lá...Tive que rir e pensei no Scott que com certeza ia ter um treco quando visse isso tudo! Quando chequei ao Salão Comunal da Grifinória, ele estava lotado! Os garotos todos esperavam os pares ou saiam pra ir buscar os de outras casas. O time de quadribol meio que andava em grupo e me cumprimentaram. Turner estava de braço dado com Johnson e me acenou enquanto eu me sentava para esperar a Mi. A Johnson também sorria, mas parecia bem menos alegre que o Turner...A Mi finalmente desceu do dormitório e fiquei boquiaberto...Ela estava lindíssima!! Ela desceu com a Celas, que também estava lindíssima! Também, é minha irmã né?! Ela me deu um beijo na bochecha e foi encontrar o par dela, enquanto a Mirian se jogava nos meus braços e me beijava AC: Meu amor, fala sério, sua mãe te ensinou como usar seus poderes pra hipnotizar é? MC: Deixa de ser bobo Alucard! – Ela falou sorrindo e me dando o braço. AC: É verdade! Você está muito linda, meu amor. Acho que você é a vampira... MC: Nem me fale nisso...O que vai ter de garotas te olhando, já estou com vontade de matar uma!! – Ela falou com certa ferocidade no olhar, mas eu não entendi bem o porque. O Baile foi ótimo! E eu continuava sentindo o cheiro estranho de poção...Em dado momento me sentei com a Mi em um dos puffs e paramos para olhar o pessoal...Estavam todos meio...Estranhos!! A melosidade estava intensa naquela festa!! Todos pareciam mais propensos a declarações de amor, de mentiras e até de raiva!! Pegamos um copo de suco cada um e bebemos enquanto ríamos do pessoal. No momento que coloquei o copo na boca, identifiquei de onde vinha a sensação estranha...Mas ao mesmo tempo, parecia que eu havia esquecido de todo o resto, e só importava estar ali com a Mirian. Ela sentia o mesmo pelo visto, porque na mesma hora, ela sentou no meu colo e começamos a nos beijar lentamente. Depois ficamos trocando palavras de carinho e decidimos sair um pouco pra respirar o ar fresco, porque era impressão nossa ou estava mais quente? Mas no meio do salão de entrada, Johnson apareceu...Assim que a vi, sabia que iam acontecer coisas ruins...Ela estava desacompanhada, e vinha com um olhar decidido na minha direção. Mirian fechou a cara e um olhar também decidido surgiu enquanto ela segurava com mais força o meu braço. Johnson passou do meu lado e senti como se ela me sussurrasse algo, mas não consegui entender o que. Porém na mesma hora, ela tentou me agarrar, me puxando pra cima dela enquanto tentava me beijar. Fiquei sem reação! Porque desde que virei vampiro, muitas garotas começaram a me perseguir, mas nenhuma havia tentado me agarrar! E era isso que Johnson tentava fazer! Ela conseguiu me puxar pra ela e me abraçou enquanto beijava meu pescoço. Vi os olhos de Mirian brilhando de raiva e no momento seguinte vi um tapa dela atingir em cheio o rosto da Pauly. Um luz intensa surgiu de repente e parecia empurrar Johnson pra longe. Mirian deu outro tapa forte que empurrou a Pauly pra trás. Os outros casais pararam pra olhar. Mirian virou para os jardins e saiu correndo. Eu corri atrás dela, mas Johnson já tentava me segurar pelo braço novamente. - Alucard, eu gosto demais de você. Simplesmente sou doida por você, Chronos! Me deixe ter você só por hoje! - Pauly, sério, me larga. E nem tente se aproximar novamente por uns tempos, eu amo aquela garota que acabou de sair correndo, quer nos deixar em paz? Puxei o braço com força e me soltei dela facilmente, me virando pra correr na direção da Mirian. Pauly ficou parada por um tempo, mas depois ela deve ter ido embora, porque o George me falou que viu ela e o Harold se agarrando depois...Eu corria pelos jardins, sem ter um sinal da Mirian. Eu gritava o nome dela, mas só recebia como respostas os outros casais brigando comigo pela interrupção. Já estava perto do lago quando finalmente a encontrei, sentada encostada numa árvore que sempre ficamos juntos. Quando ela me viu, ameaçou correr novamente, mas fui mais rápido e apareci na frente dela. Ela ainda tinha um brilho nos olhos e tentou fugir de mim, mas a segurei carinhosamente no ombro, a encarando e segurando a dor que eu sentia devido ao brilho da pele dela... AC: Poderia controlar isso? Você pode me matar... MC: Por que deveria? Penso em liberar tudo isso agora mesmo, pra ver o que acontecia. AC: Quer que eu seja incinerado? Mi, não faz isso... – falei enquanto a abraçava e sentia as lágrimas dela. Aos poucos senti o brilho diminuindo e quando a olhei de novo, ela havia controlado o poder. MC: Nem que eu quisesse, eu conseguiria te fazer mal...Eu só existo por você...Por isso morri de ódio quando vi aquela....tentando te agarrar! Como ela ousou!? AC: Calma meu amor, você sabe que eu sou só seu...Os ânimos andam a flor da pele hoje... MC: Eu sei...E sei que você não tem culpa. Mas mesmo assim eu fico com raiva!! E sou possessiva! Não permito que ninguém toque em você! Só eu posso te beijar assim... - Ela falou lentamente enquanto me beijava no pescoço de leve. Eu fechei os olhos enquanto ela me beijava e depois a beijei de leve nos lábios descendo até o pescoço... MC: Os ânimos estão mesmo exaltados...Quer saber uma coisa? Meu pai me ensinou um truque. É uma barreira de luz, que se alguém olhar pra essa barreira, enxerga através dela. Pode ser usada para fugir de perseguidores e para reuniões secretas – Enquanto ela ia falando, uma leve luz emanava dela e nos envolvia como uma esfera... – E também para outras coisas – Ela soltou um sorriso e me beijou no peito AC: Teu pai me mata se souber para que a gente quer usar não é? Mirian me abraçou forte e bme beijou lentamente, enquanto eu a puxava para mim. Nos deitamos na grama verde e vimos que a luz nos envolvia devagar, evitando que outros vissem coisas que não deveriam... O passado bate à porta Dos diários de Louise Graham Storm - Varinhas a postos, no 3 vocês podem começar! Yulli e eu estávamos na aula de reforço de DCAT e o professor Stroke nos treinava com alguns feitiços avançados. Estávamos de frente uma para outra e quando ele nos autorizou, desatamos a lançar todos que ele havia pedido. Depois de um tempo Yulli me atingiu com um dos feitiços e minha voou para longe, fazendo com que ele interrompesse o treinamento irritado. - Preste mais atenção, Storm! – o professor gritava furioso – Desse jeito qualquer comensal encurrala você facilmente! - Disso o senhor deve entender, não é mesmo? Tem experiência própria em encurralar pessoas no seu trabalho extracurricular... - Do que está falando? - Lou, fica quieta! – Yulli me deu um beliscão no braço, mas estava com tanta raiva que não me segurei - Sei muito bem que você é um comensal da morte, fazia parte da mesma turminha da minha mãe! Por um instante achei que o professor fosse explodir em gritos, mas ele se calou. Stroke nos fitou por um tempo e começou a andar pela sala, como se estivesse escolhendo as palavras a serem usadas ou pensando se de fato deveria usá-las. Parecendo ter tomado uma decisão, ele parou na minha frente, me encarando com uma expressão de raiva no rosto. - Não fale daquilo que você não entende, menina – ele tinha a voz tremula e mal controlada - O que tem para se entender? – disse com tanta raiva quanto ele – É o óbvio! - Eu nunca fui um comensal! – ele agora gritava – Ao contrario da sua mãe, que já machucou muita gente antes de ser detida, eu nunca me aliei a ele! Saiam, as duas. Fora da minha sala! Não precisam mais voltar, as aulas de reforço estão encerradas. Boa sorte lá fora, pois vão precisar. Fiquei parada olhando para ele, sem me mover, e senti Yulli me puxando pelo braço para fora da sala. A mão dela tremia tanto quanto a minha, mas por motivos distintos. Paramos somente quando já estávamos na entrada da Lufa-lufa e ela quebrou o silencio. - Acho que você já falou demais por hoje, vamos dormir e torcer para ele estar mais calmo amanha, senão não sei o que vai acontecer ~~~~~ - Você fez o que?? Estávamos na mesa do café da manha no dia seguinte e contávamos a Alex o que tinha acontecido na aula de DCAT. Ela reagiu da mesma forma que minha avó quando contei que havia largado as aulas, ainda nas férias. Agora ouvia das duas o quanto havia sido imprudente por ter acusado o professor e eu já estava arrependida, mas na hora não pensei antes de abrir a boca. Nossa primeira aula do dia era a dele e caminhei com as meninas até a sala, incerta se deveria mesmo ir até lá. Estávamos entrando no corredor quando ouvi uma voz conhecida que chamou minha atenção. - Não Willian, você sabe que estou com a razão – a voz da minha avó era quase inaudível - Eu sei Mary, mas ainda é difícil ouvir esse tipo de acusação – a voz do professor Stroke também era baixa – Você mais do que ninguém sabe que tenho meus motivos - Sim, e entendo todos eles, mas não é assim que as coisas vão se resolver. Agora não há mais volta, ela já sabe de boa parte da história e espero que não passe disso, me entendeu? - No que depender, isso morre aqui. Assim como ela. - Agora preciso ir embora, não estava nos meus planos ter que vir aqui – vovó abraçou o professor Stroke e sorriu – Cuide-se Willian - Você também, Mary. Tome cuidado Fiquei imóvel, as meninas do meu lado, enquanto minha avó vinha na minha direção. Ela parecia já ter notado minha presença há muito tempo, e mesmo assim não aparentava estar preocupada por eu ter ouvido qualquer coisa. - Olá querida – vovó parou na minha frente me abraçando e cumprimentando as meninas - O que faz aqui, vovó? – perguntei desconfiada - Assuntos que precisava resolver, nada que lhe interesse, não se preocupe. Mas já estou de saída, demorei mais que o necessário! Vá para a aula, querida. Não quero que se atrase por minha causa. Minha avó se despediu de nós três e sumiu ao virar o corredor, me deixando lá sem entender absolutamente nada. Automaticamente virei a cabeça para olhar o professor, mas ele estava conversando com alguns alunos e não notou que eu o encarava. - Anda, vamos. Deixa isso pra lá, não se mete em mais confusão ou vai acabar suspensa – Alex agarrou meu braço e saiu me puxando para dentro da sala - É, a senhorita fique de boca bem fechada – Yulli andava ao meu lado séria – Não fala nada, finge que não viu sua avó aqui. Ela disse que não interessa a ninguém o que ela veio fazer aqui - Fácil falarem, não é ninguém da família de vocês que ta escondendo alguma coisa... - Eu te azaro se você falar alguma coisa. Eu juro que faço isso – Alex me ameaçou e balancei a cabeça me rendendo aos apelos - Ok, ok, prometo não falar nada! Entramos na sala em silencio e não conseguia tirar os olhos do professor. E do mesmo jeito, Alex e Yulli mantinham os olhos em mim. Ele seguiu com a aula normalmente, como se nada tivesse acontecido, como se na noite passada eu não tivesse gritado com ele, o acusando de ser um comensal da morte. Quando a aula terminou, ele reteve a turma. - Por favor, vou citar alguns nomes, e esses alunos devem comparecer hoje à noite à minha sala – ele abriu um pergaminho e começou a ler – Storm, Kinoshita, McGregor, Foutley, Foutley, Chronos, Capter, Wood, O’Shea, Ferguson, Carrara e Prewett - Para que isso, professor? – Fábio indagou achando estranho - Apenas estejam aqui às 19hs em ponto, sem atrasos. Ele fechou sua pasta e saiu da sala, nos deixando lá sem qualquer tipo de explicação. O que ele poderia querer conosco e por que selecionou os alunos? Thursday, February 22, 2007 Sweet Valentine... - Meu docinho de abóbora...
Thursday, February 15, 2007 Uma paixão só, não basta. Do diário de Alex McGregor Havia ido dormir tarde por conta das aulas da Endora, e estava em um sono profundo. Sonhava que o Logan surgia de repente e dizia que... Não entedi o que era porque Yulli me acertou um travesseiro: - Acorda Alex, vamos perder o dia que está lindo. - Yulli você ficou louca? Não se acorda ninguém assim, ainda mais com o sonho que eu estava tendo.- respondi. - Opa, tava sonhando com o que? Quer dizer, com quem? – disse Louise rindo. - Com o Logan. - Ownn, que bonitinho. Tá com saudade dele lalalalalááaá. - dançaram em coro e joguei uma almofada nelas dando risada, ficamos nesta “guerra” até o nosso estômago roncar e fomos tomar café. O salão que num dia como este é cheio de casais trocando agradinhos melosos, estava anomalmente tranquilo. Louise sentou-se com Remo, e Yulli estava sentada junto comigo, começamos a comer distraídas quando... - Você ainda não me chamou de fofa... - Você tá é gorda e não fofa. Também não pára de comer... - Por isso amo seu irmão, ele é mais educado... Engasguei com meu suco. Olhei para o casal que protagonizava a cena e era um casal do sétimo ano que já circulava a fofoca de que iriam se casar quando acabasse a escola, já era um acerto entre as famílias de ambos. Paramos de ouvir quando eles saíram da mesa para discutir fora do salão. Voltamos nossa atenção para nossa comida quando Sirius passou ao nosso lado com uma garota da Corvinal pendurada nele: - Você me ama Sirius? - Não! Amo aos meus amigos, você é apenas passatempo. - O que? – a garota disse chocada. - Eu não quis dizer isso..Quer dizer, quis sim, é a verdade. Ele parou de olhos arregalados e olhou para mim ficando bravo: - Você fez de novo Alex? - Fiz o que?- perguntei curiosa e ele me puxava pelo braço para falar baixo: - Poção da verdade. - Pirou? Não te dei poção nenhuma, só aquela vez. Você tá ficando paranóico. - Então porque eu estraguei meu encontro de hoje deste jeito? - Juro que não fiz nada desta vez. Pode ter sido algum dos seus amigos te pregando uma peça. – ele pareceu se convencer e disse risonho: - E ai? Já tem companhia pro baile? Sabe que posso ser um bom acompanhante para uma amiga. - No desespero você apela né? Na falta de coisa melhor posso ir com você mesmo.- respondi rindo e ele emendou: -Wow, não precisa jogar sal na ferida aberta né? Te espero em frente ao salão na hora do baile. O dia foi um pouco tumultuado pois sempre tinha algum casal se desentendendo ou vice-versa. Na hora do baile desci com as garotas e encontrei Sirius me esperando na porta. Entramos no salão e nos sentamos em uma mesa que acomodasse todos. Começamos a conversar e antes que eu respondesse á sua ultima pergunta, ele resmunga: - Estou vendo que hoje não é meu dia mesmo. Olha quem chegou. Olhei para a direção que ele apontava e meu coração acelerou ao ver Logan olhando ao redor do salão, logo seus olhos pararam em mim e ele veio decidido na minha direção. Cumprimentou-nos a todos e Sirius disse: - E ai Warrick, o que faz perdido por estas bandas? Algum problema? - Nenhum Black. Meu pai tinha uma enorme quantidade de poções para entregar para madame Pomfrey, e como eu estava de folga da universidade, me ofereci para trazer. - Ah, por isso você veio....- disse decepcionada. - Pra dizer a verdade vim porque estava com saudades de você... - Claro que estava, sua coruja o perdeu o endereço de Howarts.- reclamei fazendo bico. - Voce sentiu minha falta? - Demais, penso em você todos os dias. Quer dizer, sempre gosto de saber coisas suas... - Você está linda...Sabe que eu ainda te amo? - Eu também te...- pus a mão na boca e arregalei os olhos. - Você ia dizer que me ama. - Não, posso dizer isso. Não agora. - Porque não? - Porque normalmente eu não diria isso, e parece que tô dizendo só porque você disse primeiro entende? - ele acenou afirmativamente e disse depois de me olhar nos olhos: - Podemos dançar? Ou você quer me convidar primeiro?- disse rindo e deslizei para seus braços. Like the sound of silence calling, I hear your voice and suddenly I'm falling, lost in a dream. Like the echoes of our souls are meeting, You say those words and my heart stops beating. I wonder what it means. What could it be that comes over me? At times I can't move. At times I can hardly breath. When you say you love me The world goes still, so still inside and When you say you love me For a moment, there's no one else alive Após algumas músicas fomos caminhar pelo castelo enquanto conversavamos, ele ia contando as coisas que havia feito desde que se formou. Caminhavamos de braços dados, e não sabia o que estava acontecendo comigo, eu parecia beber cada palavra, sorriso, ou arfar do peito dele para respirar.Estávamos no sétimo andar, quando virei-me para ele e o agarrei pelo colarinho, dando-lhe um beijo. Achei que ele fosse recuar, mas me agarrou mais forte, e encontou-se na parede para me apoair com maior firmeza. Volta e meia passava alguem o corredor dando risadinhas, nos interrompendo. Em dado momento ele disse: - Queria estar num lugar reservado com você... - Eu queria estar sozinha com você...- respondi atrevida. A parede atrás dele se moveu e revelou uma porta, ele a abriu e deparamos com um lugar cheio de sofás grandes e confortáveis e uma lareira acesa. No canto havia uma mesa cheia de comida, com uma cascata feita de taças de cristal onde um líquido amarelado e borbulhante descia, mas não chegava ao chão.O ar cheirava a rosas, e logo estavamos nos beijando novamente, desta vez sem interrupções. Após algum tempo em meio á nevoa que meus sentidos estavam pensei ter ouvido um “eu te amo” ser sussurrado, mas não soube dizer quem havia dito estas palavras, pois uma mordida leve em meu pescoço me fez perder a noção da realidade. Não me preocupei mais em esconder meus sentimentos, deixando as ações falarem por mim. Mais tarde, fiquei pensando se havia alguma coisa na água do castelo, que me fez agir impulsivamente daquele jeito, agora só espero poder lidar com as consequencias dos meus atos. You're the one I've always thought of. I don't know how, but I feel sheltered in your love. You're where I belong. And when you're with me if I close my eyes, There are times I swear I feel like I can fly For a moment in time. Somewhere between the Heavens and Earth , And frozen in time, Oh when you say those words. When you say you love me The world goes still, so still inside and When you say you love me For a moment, there's no one else alive N.AUTORA: música When you say you love me - Josh Groban Tuesday, February 13, 2007 St. Valentine's Day Mess - Acha que isso vai funcionar? - Tem que funcionar, ou estamos encrencados - O que te faz pensar que mesmo que dê certo não vão querer nossas cabeças? - Vão nos caçar por forçarmos eles a dizerem a verdade? - Então acho que mais uma pena do dedo-duro não faria mal... Os dois meninos deixaram uma gargalhada escapar e mexeram a poção dentro do caldeirão mais uma vez, finalizando o processo de preparação... ************************* O clima no castelo era o mais enjoado possível. Casais de namorados passeando de mãos dadas para cima e para baixo, trocando presentes e fazendo uso daquelas vozes de criança para conversar um com o outro. Dia dos namorados era um saco, na opinião deles dois. Eles vinham trabalhando há um mês em uma poção para tornar aquele dia mais divertido e na manha do dia 14 de Fevereiro, o objetivo havia sido alcançado: uma nova fórmula da poção do amor tinha acabada de ser inventada. Usando uma combinação da verdadeira fórmula da poção do amor com a fórmula da poção da verdade, os dois haviam chegado ao ponto ideal da poção. Não seria necessário um fio de cabelo da pessoa para que quem a bebesse se apaixonasse perdidamente. As pessoas que ingerissem aquela poção revelariam seus sentimentos verdadeiros, a quem quer que fosse o amor não-assumido de sua vida. Eles a chamavam de Poção do Amor Verdadeiro. Eles sabiam dos perigos e confusões que aquela poção traria, mas o incontrolável desejo de tramar uma boa travessura, somado ao desejo de não passar mais um dia dos namorados a beira de passar mal os levaram a ignorar esses fatores inevitáveis. Olhando apreensivo para o relógio, o menino de cabelos negros lançou um olhar ao amigo ao lado e abriu a mochila. Dois pequenos frascos com uma poção transparente estavam cuidadosamente guardados dentro dela. Ele o abriu e a tomou de um gole só e seu amigo ingeriu o conteúdo do outro. Aos poucos as mãos de ambos foram desaparecendo, até estarem completamente invisíveis. Largando as roupas para trás, os dois saíram da sala de poções. Faltavam apenas 10 minutos para o sinal tocar, o que lhes dava 2 para chegarem à cozinha e 8 para despejarem a poção em todas as jarras de sucos. Eles não podiam ser vistos... Tuesday, February 06, 2007 Amarga realidade Do diário de Louise Storm Depois que conseguimos arrancar dos marotos o que era a Ordem da Fênix, esse se tornou o assunto mais popular entre nosso grupo. Como eles haviam pedido, não contamos a ninguém a não ser àqueles em quem sabíamos que podíamos confiar. Sendo assim, formamos um significativo grupo de voluntários dispostos a lutar ao lado de Dumbledore e fazer o que fosse preciso. Éramos 12 ao todo: eu, Yulli, Alex, Sam, Mark, Ben, Lu, Miriam, Wayne, Megan, Fábio e Scott, o ultimo tendo sido recrutado pelas meninas e não por mim. Remo era contra a idéia de que eu participasse disso e ameaçou falar pessoalmente com Dumbledore para que negasse nossa ajuda, mas o ameacei caso fizesse isso e ele agora está começando a aceitar que eu vou sempre querer fazer alguma coisa, e nunca ficar sentada em casa esperando que tudo se resolva. E é bom que ele saiba muito bem disso, assim evitamos futuros desentendimentos. Ainda não tínhamos conversado com Dumbledore, mas havíamos marcado uma reunião com ele para aquela noite. O diretor tinha uma expressão curiosa no rosto quando dissemos que queríamos nos reunir com ele e aceitou, embora eu tenha certeza que ele sabe do que se trata. Remo havia acabado de me deixar no salão principal e ia para a biblioteca terminar os deveres quando Quim apareceu, parecendo aflito. - Lou, preciso conversar com você, é serio – ele tinha uma urgência na voz que até me assustou - O que aconteceu, Quim?? Você ta pálido! - Vem comigo, tem muita gente aqui Quim agarrou minha mão e foi me puxando para fora do castelo, só parando quando já estávamos a uma distancia boa o suficiente para não sermos ouvidos por ninguém. Ele parecia inquieto e tinha um pedaço de pergaminho amassado na mão. Estava começando a ficar com medo. - Descobri quem é Tom Riddle – ele soltou de repente e olhei para ele na mesma hora - Descobriu?? – minha voz era ansiosa – Quem é ele? Ainda está vivo? - Sim... Mas primeiro preciso explicar como cheguei a essa conclusão... - Tudo bem, fale, estou ouvindo - O nome que você me deu, o nome completo dele, é um anagrama – ele sacou a varinha e escreveu o nome completo no ar – levei um tempo até pensar nessa hipótese, mas desde que a considerei não tenho feito outra coisa a não ser tentar formar alguma palavra ou frase com essas letras - E a que conclusão chegou? Quim pareceu hesitante com um segundo, mas deixou um longo suspiro escapar e sacudiu a varinha outra vez, embaralhando as letras. As palavras lentamente iam formando um nome estranho e o fitei por um tempo, sem compreender o que significava. Quim, no entanto, parecia saber exatamente o que era. - Lorde Voldemort – ele falou por fim – não sabe quem é? - Tenho a impressão que já ouvi esse nome, mas não lembro onde - Claro que você já ouviu, ele está em todos os jornais... é o tal Lorde das Trevas, aquele que está reunindo seguidores e o qual Dumbledore está recrutando um exercito para lutar contra! Lou, sua mãe era uma das melhores amigas do bruxo que está se encaminhando para ser um dos piores de todos os tempos... Quim continuava falando, eu podia ver que seus lábios ainda se mexiam, mas eu não ouvia mais nada. Tudo que ouvia era a voz da vovó me dando inúmeros conselhos, quase tendo um ataque cardíaco quando contei que havia desistido de DCAT, ouvia todo o discurso das férias de verão sobre ter cautela e tomar conta de George... George! Pude ouvir sua voz me pedindo que parasse de revirar o passado. Ele já sabia disso, ele e vovó, e agora tinha certeza. O que isso significava? Que minha mãe era... era... partidária dele? - Lou? Está me ouvindo? – Quim segurou meu braço e me sacudiu de leve - Hã? Sim, estou – disse aérea – Quim, você não pode contar isso a ninguém! Não quero que as pessoas saibam disso, não ao menos até eu ter certeza de que... - Certeza de que? De que sua mãe era uma comensal da morte? - Sim... Não temos provas disso, não ainda. Preciso me certificar e não quero ninguém me olhando torto por isso. Não agora que estamos nos aliando a Dumbledore, contra eles - Não se preocupe, não vou contar a ninguém. Mas você tem que me prometer que não vai fazer nada sozinha, que vai contar ao menos para as meninas. Do contrario eu conto pro Remo! - Claro que vou contar a elas, e a ele também, mas deixe-me processar isso antes - Vem, vamos voltar... Quim ainda segurava meu braço e foi me guiando de volta ao castelo. Acho que ele também tinha a impressão que eu não conseguiria caminhar por conta própria. As meninas estavam terminando de jantar quando entrei e me olharam intrigadas. Contaria a elas sim, mas não agora. Antes tínhamos uma reunião com Dumbledore e agora, mais do que nunca, fazia questão de ser um membro da Ordem da Fênix. |