Wednesday, November 30, 2005 Pesadelos.... do diário de Alex McGregor Alex dormia e sonhava profundamente, parecia que estava vendo um filme. Olhava para o casal à sua frente, mas não entendia o porque os via assim, tão próximos, afinal ela só os vira em fotografias... Sentia-se constrangida, como se estivesse invadindo a privacidade deles, mas forçou-se a continuar olhando... O homem abraçava a mulher possessivamente. Estavam num jardim enorme, parecia um jardim público... Não falavam, apenas se olhavam e naqueles olhos havia uma chama intensa, forte. A cumplicidade entre os dois era palpável. Começaram a trocar um beijo ardente, quando um som parecido comum resmungo os interrompeu: -Ela bem que podia dormir só mais alguns minutinhos... - o homem se queixou, mas sem ficar bravo. -Você sabe que é hora de irmos embora. Em casa eu te beijo em dobro... - ela prometeu. -Vou querer mais do que beijos. - ele respondeu e a mulher ficou corada, enquanto ele sorria satisfeito. Começaram a andar de volta quando o céu ficou escuro, e gritos foram ouvidos... Estavam sendo atacados... Ela queria ajudar, seu coração estava aflito, mas algo a impedia de sair daquela cama, então ela voltou a respirar pausadamente e logo viu o seu coração sentiu: Três homens encapuzados, de aspecto sombrio cercando o casal e com as varinhas apontando ameaçadoramente, mas conseguiu ouvir algumas coisas: - Juntem-se ao Lord. Ele é poderoso. -Nunca. -respondeu o homem enquanto tocava um objeto em seu peito. -Então teremos que matá-los. Se o seu poder não vai servir ao mestre, não servirá a mais ninguém. -Avada kedavra. – disseram duas vozes.- e o casal caiu ao chão, o bebê pressentindo o perigo começou a berrar alto. Um dos encapuzados se encaminhou para a criança e antes que pudesse tocá-la caiu duro no chão.Uma nova seqüência de gritos, palavras estranhas e explosões de luz,corpos caídos, cheiro de sangue e nenhum barulho: Um homem ensangüentado, pegou a criança, aninhou-a junto ao peito para que se acalmasse e desaparatou. Na escola, Alex finalmente abria os olhos enquanto grossas lágrimas escorriam de seus olhos. -Mamãe, papai... Foi só o que conseguiu sussurrar, antes de se entregar ao choro novamente. SF-Nossa, o que aconteceu com você Alex? Foi atropelada por um hipogrifo? Tá um bagaço. AM-Nossa, com elogios assim, minha auto-estima vai ao céu. (disse mostrando a língua) Andei tendo uns pesadelos, foi só isso. LS- E não sei porque você esta falando isso, Cott. Você tem olheiras enormes também. SF-Minhas olheiras sabemos que é culpa daquele ser com asas. Mas o que foi que você sonhou? Contei a eles o sonho/pesadelo enquanto íamos para o campo de quadribol treinar. Louise marcou o treino para o período da manhã, pois teríamos que cumprir detenção na parte da tarde, por conta daquela minha briga com a Katrina. O treino serviu para aliviar minhas tensões, e enquanto nos dirigíamos para o vestiário, para guardar nosso material, Scott sugeriu que eu falasse com Endora. Como olhei cética para ele explicou: SF-É que eu acho que isso não é um sonho Alex. AM-Vai dizer que é uma visão??? Cheirou Scott? SF-Não, Alex, não sou chegado nisto, mas o que eu to dizendo é sério. Já pensou que isto pode ser uma... memória? Olhei intrigada para ele. E não havia um traço de zombaria nos olhos de meu amigo, havia preocupação. Engoli seco. AM-Ok, vou conversar com ela. - disse para tranqüilizá-lo. ************** Após o almoço, nos separamos e fui para a sala de troféus após limpar aquilo tudo, sem magia. Por sorte o monitor que me acompanhava era legal, e fazia vista grossa, quando eu tirava o pó por cima de algumas coisas. Comecei a voltar para o dormitório, quando encontro a professora Endora no corredor. Parecia que Scott havia dado um jeito dela passar por ali, só para garantir que eu falaria com ela. AM-Olá, professora tudo bem? Posso falar com a senhora, sobre um sonho que tive? EB-Sim, senhorita McGregor, tudo. Bem... Vamos aos meus aposentos, a nossa sala de aula está sendo totalmente limpa por algumas alunas briguentas. - ela disse com um meio sorriso, pois sabia que eu era uma das briguentas. Os aposentos da professora , parecia uma tenda árabe, e num canto próximo da janela havia uma mesinha com um orbe e um baralho de tarot em cima. Típico. Nos sentamos e ela ficou me olhando, séria enquanto eu contava o sonho para ela. Ao final ela pegou o baralho de tarot e começou a por as cartas em cima da mesa, enquanto falava: EB-Eu não costumo fazer isto com os alunos e nem mesmo com professores. Só abro o tarot, quando pressinto algo errado. Olhou as cartas longamente e disse: -Isto que você viu, não foi um sonho. Foi uma memória do seu passado. E esta memória embora seja importante para você descobrir quem você realmente é, vai trazer-lhe sofrimento, angustia, pois há neste caminho muitos espinhos. Porém, a carta da Justiça está aqui, e diz que embora possa demorar, ela será feita. Se precisar falar com alguém sobre seus sonhos, pode me procurar. AM-Mas... Eu não vou sonhar mais com estas coisas não é? Meus avós nunca me contaram isto. - disse preocupada. EB-Bem... A maior dificuldade, é estarmos maduros para entendermos as coisas que nos aconteceram, e quando nossa aura está pronta, ela mesma abre a porta do inconsciente e nos revela tudo o que precisamos saber. Procure não ter medo, que tudo se explicará. Escreva para seus avós e conte sobre isto, tenho certeza que eles poderão confirmar que você viveu esta situação. Ficamos conversando sobre mais algumas coisas e logo era hora de ir embora, e enquanto voltava para o meu dormitório, eu pensava que Scott realmente tinha razão quando dizia que a Endora era legal. Tuesday, November 29, 2005 Memórias de um jogo - Narrando um clássico! Do diário de Monn Midge Speaker.
Monday, November 28, 2005 Nada como um dia após o outro... Do diário de Cândida Aleicans Um novo dia em Hogwarts. O sol parecia brilhar mais, os pássaros a cantar mais alto, o arco íris pintava o horizonte do céu... Parecia ser o dia mais lindo de todos se não fosse pela nuvem preta que se instalava em cima da Floresta Proibida, e que não se movia de lá por nada. Levantei toda animada, afinal eu estava em Hogwarts novamente! Nada me deixa tão animada quanto isso, nesses últimos dias. Tinha tantas aulas para repor e eu nessa animação toda! Você ainda deve estar me perguntando o porquê de toda essa alegria, mas eu já conto... Sabe o encapuzado da festa à fantasia? Então... Naquela mesma noite, ele havia marcado um encontro comigo hoje pela manhã, embaixo da árvore mais afastada no jardim. Cheguei lá, e ele já me aguardava com a mesma roupa suja e a capa preta que lhe ocultava. Mais uma vez, uma alegria contagiante tomava conta de mim, e então conversamos muito... Estava indo tudo muito bem, até que ele cedeu na minha frente, fraco e desmaiado. CA: Alguém! Alguém me ajude. – Comecei a gritar e os alunos que ali se encontravam descansando vieram correndo ver o que acontecia... Não sei como, e nem porque, mas Dumbledore saía da cabana do guarda-caças e ouvia meu grito desespero... Veio à minha direção com um olhar atento! Dumbledore: O que está acontecendo Srtª Aleicans? Porque essa gritaria toda? Chegamos à árvore, e ele não estava lá... Mas como? Dumbledore cuidadoso foi se agachando até o lugar onde Jack havia estado caído... Puxou uma capa que cobria Jack, uma daquelas raras, capa da invisibilidade... Jack continuava do mesmo jeito, desmaiado e paralisado. Dumbledore assustado colocou a mão em sua cabeça e sussurrou algumas coisas que eu não conseguia entender. Dumbledore: É melhor que o levemos para os cuidados de Madame Pomfrey! Ela saberá o que fazer... Conjurou uma maca e a fez andar até a enfermaria ao nosso encalço. Alunos já comentavam assustados, o que estava acontecendo e a notícia se espalhou... Todos querendo detalhes de como e por que, Jack havia voltado e agora estava ali, mais uma vez, correndo um grande risco de vida. Uma onda de felicidade e preocupação atingiu os mais próximos ao Jack. Queriam saber como ele estava ali, se tinham visto o seu enterro... Isso não importava agora, só desejaria que Jack se recuperasse logo! Corra que o cachorro vem aí! Do diário de Louise Storm Onde parei? Ah sim, nas calças sujas de carne. O time foi se trocar de manha e as encontrou lá, limpas e verdes. O cheiro da carne já não era mais sentido, ao menos não por humanos. Já cachorros... ************************************ Enquanto toda a escola se encaminhava para o estádio de quadribol, eu segui para a cabana do guarda-caças, Hagrid. Gigante bobão, não ia muito com a cara dele, mas não era má pessoa, só meio burrinho. Acontece que ele era peça fundamental, pois tinha um cachorrão lambão chamado canino. Peguei o pulguento emprestado e o levei para o campo. Fiquei parada lá embaixo, esperando o momento certo. O time da Corvinal já estava em campo, ainda no chão. Canino já farejava a carne e me puxava com força, querendo se soltar. -Calma garoto! Guarde a energia pra hora certa. Canino deu um salto tão forte que me lançou pra frente: o time da Sonserina saia do vestiário conversando, arrogantes como sempre. Soltei o cachorro, que correu desesperado para cima do time. Foi uma cena ridícula, como diria Scott. Os sete patetas correram como gazelas apavoradas pro campo e o estádio todo se calou pra ver. Canino entrou atrás, latindo e babando, tentando morder o traseiro dos velocistas. Os alunos aboletados nas arquibancadas riam abertamente da cena e o time da Corvinal chegou a largas as vassouras pra assistir o show. O cachorro babão conseguiu alcançar o apanhador Sthepen Harper e abocanhou suas calças, as rasgando. Aparentemente ele só é rápido em cima da vassoura, canino não demonstrou dificuldade em alcançá-lo. Ele ficou lá, estirado não chão, enquanto o cachorro lambia suas calças. Harper berrava de medo, lagrimas escorrendo. Lagrimas que não o deixavam ver que canino não pretendia lhe morder, apenas lamber os restos de carne impregnados na roupa. É nessas horas que a gente vê que Sonserino só tem pose de valente, pois nenhum deles teve coragem de ajudá-lo. Bando de frouxos, que recomeçaram a berrar feito maricas quando canino largou Harper e saiu saltando na direção deles. Como se pudesse ouvir meus apelos, o babão avançou em direção a Snape. Observei sentada na grama o seboso gritar como uma donzela em apuros enquanto dava voltas ao redor do campo na tentativa de fugir do cachorro. Canino o alcançou perto das balizas, o derrubando de cara na grama e rasgando suas vestes para encontrar a carne que devia estar escondida lá. Uma pena que a diversão só durou mais alguns minutos. Hagrid veio andando, aqueles pés imensos afundando na grama, e saiu arrastando canino pela coleira de volta para sua cabana. McGonagall me olhou furiosa, pensei que bolas de fogo saltariam de seus olhos e queimariam minha roupa. Ela não teve duvidas de que eu era a autora da peça, pois Slughorn a avisou que eu lavaria os uniformes e também pelo fato de ter me visto rolando na grama às gargalhadas. MM: Devo entender que a senhorita é a autora disto? LS: Não sei professora, não posso colocar palavras na boca da senhora. MM: Não me responda! Levante-se da grama, ande! Vamos até meu escritório, e não quero ouvir um pio! Levantei com dificuldade da grama, a barriga doía de tanto rir. Os jogadores me olhavam atravessado e imaginei que toda a torcida da Sonserina estava concentrada naquele momento me rogando praga. Segui McGonagall calada, pensando que ela já estava desejando me enviar para a escola de magia da China, como presente de grego para os professores de lá. Ela abriu a porta e me sentei na poltrona. Não era uma sensação agradável estar sentada ali com uma professora furiosa e a porta fechada. Corri meus olhos pela sala, checando se dava para fugir pela janela. Nunca se sabe. MM: Eu tenho a curiosidade de saber de onde surgem essas idéias estapafúrdias que você tem! LS: Eu nem sei o que significa estapafúrdia... MM: Não me irrite Srtª Storm, não piore as coisas! O que se passa na sua cabeça? Como pode fazer isso?? LS: Foi fácil, eu fui à cozinha e pedi aos elfos a carne. Depois foi só misturar na... MM: Não estou perguntando o processo! Você é uma excelente aluna, se eu pudesse apenas canalizar essa sua criatividade para coisas construtivas... Detenção! Está é sua 4ª, estou certa? Vai lustrar a sala de troféus amanha de manha. E um monitor irá supervisionar, para não terem mais incidentes. E não, o monitor não será o Sr. Lupin. Pode sair. Deixei o escritório dela depressa, pois ainda tinha a impressão de que seria atingida por bolas de fogo a qualquer instante. As meninas estavam paradas do lado de fora com Remo a tira-colo e Scott, que precisou se escorar na parede para não cair. Ele ainda ria muito. RL: Você perdeu o juízo, não foi? YH: Muito bom Lou, perfeito. SF: Sim, não estou me agüentando aqui. Nunca mais vou esquecer a cara de pânico do Harper. LS: Obrigada, fiz o melhor que pude. RL: Parem de incentivar, vocês dois! Lou, não teve graça, eles podiam ter se machucado. SF: Não foi engraçado Lupin? Você tava se acabando de rir na arquibancada! RL: Ta, foi engraçado, admito. Mas e se o canino tivesse mordido eles de verdade? SW: Mas ninguém se machucou e foi realmente engraçado. AM: Ainda estuda em Hogwarts? LS: Por incrível que pareça sim! YH: Vamos voltar, o jogo não foi cancelado e já deve ter começado! Saímos dali em seguida, ainda rindo, antes que McGonagall botasse o carão serio pra fora, me dando outra detenção. As meninas e Scott ainda riam muito e Remo só me olhava serio, mas não conseguia disfarçar a vontade de rir. E a campanha de combate à oleosidade continua... Saturday, November 26, 2005 A vingança é um prato que se come cru... Do diário de Louise Storm Este deve ser minha 4ª detenção já, em três meses de aula. Mas não estou nem aí, não me arrependo do que fiz. Foi até engraçado, ninguém pode negar isso. Quem não gostou muito foi McGonagall. E também o pessoal do time da Sonserina. E acho que todos os sonserinos. Ah, mas não se pode agradar a todos. Vou explicar o que aconteceu, deixa só eu largar esse balde... ************** 2 dias atrás, biblioteca... Estava sentada numa mesa perto da porta, conferindo se meus deveres estavam feitos antes de sair para a aula de Trato, quando o sebex entrou. Ele tinha um ar arrogante e seu rosto ainda estava com marcas dos socos que levou do time da Lufa-lufa há semanas atrás. Severo estacionou ao meu lado, batendo com seu livro na mesa e derrubando minha tinta sobre o pergaminho que tinha acabado de terminar para a aula. LS: Olha o que você fez!! Levei 2 horas pra concluir isso! SS: Ôôô, que peninha... Estou pouco me lixando pro seu trabalho! LS: O que você quer? Cuidado pra não respingar óleo nos meus livros. SS: Escuta aqui sua fedelha, não pense que já esqueci o ataque que sofri de você e seus amigos patéticos. Só estou lhe avisando que o troco está por vir. LS: E veio aqui só pra me dizer isso? SS: Você é a desgraça da escola, Storm! Precisa aprender que aqui se faz aqui se paga! LS: Nossa, estou morrendo de medo... É agora que eu choro? SS: Pode debochar, mas vamos ver se ainda vai esse ar de ironia estampado na cara depois que eu acabar com você e seus amiguinhos, escórias de Hogwarts! Agora começo a entender porque dizem que a Lufa-lufa é a casa dos panacas... Ele sacou a varinha e antes que pudesse perceber já estava no chão, vários livros caídos em cima de mim. Os sonserinos amiguinhos dele que estavam em volta riam sem disfarçar e Snape se adiantou para me azarar de novo. Sem levantar, puxei minha varinha das vestes e o atingi com um levicorpos, feitiço que o próprio sebex tinha inventado. Ele ficou lá pendurado no ar, suas pernas finas e brancas aparecendo. SS: Coloque-me no chão sua panaca! LS: Retire o que disse antes. SS: Não! Coloque-me no chão ou eu te acerto uma maldição imperdoável. LS: Quero ver você tentar... Retire o que disse! Alguma coisa me atingiu por trás antes que eu pudesse lançar outro feitiço nele. Era o professor Slughorn. Ele desceu o sebex e me arrastou pra fora da biblioteca pelas orelhas, dizendo que merecia uma detenção. Uma a mais, uma a menos não ia me fazer diferença. HS: Srtª Storm, eu também não concordo com os absurdos que meus alunos dizem sobre os habitantes das outras casas, mas isso não lhe dá o direito de atacar um colega. LS: Mas professor, ele me atacou primeiro! HS: Sem conversa, Srtª Storm, não posso fazer nada dessa vez. Terei que lhe dar uma detenção, McGonagall já havia lhe advertido sobre azarações fora de sala. Como punição, terá que lavar os uniformes de quadribol. Sem magia. Sai de perto do Slughorn bufando, aquilo não ia ficar assim. O sebex não ia sair impune dessa. E se eu não pudesse descontar nele agora, descontaria depois... **************** Vestiário Sonserino, madrugada de sexta-feira. Slughorn me deixou lá, com sabão e escovão na mão, a pilha de uniformes fedidos num canto. Já tinha lavado os das demais casas, só sobrou a dos intragáveis. Eles teriam uma partida contra a Corvinal na manha seguinte. Já tinha tudo armado: larguei os uniformes lá e fui esperar meu irmão do lado de fora. Os elfos haviam preparado bolo de carne no jantar e pedi que separassem as sobras. George passou na cozinha e veio carregando o balde até vestiário, aquele cheiro forte se espalhando pelos corredores. Depois de lavar os sete uniformes, joguei todas as calças dentro da panela de carne. Afundei o máximo que pude as roupas ali, mexendo com o cabo da vassoura. Quando já estavam lambuzadas o suficiente, as tirei. O cheiro estava insuportável. Estiquei-as por lá mesmo e deixei secando. O time vestiria as roupas ao amanhecer e eu executaria o resto da minha revanche... Thursday, November 24, 2005 Lembranças da festa de Halloween... Do diário de Cândida Aleicans Finalmente, cheguei! Não, não hoje e nem agora... Encontro-me em Hogwarts faz alguns dias, mas devido a alguns imprevistos foi impossível aparecer por aqui antes! Nossa! Não agüentava mais de saudades... Fui logo chegando, jogando meu malão na grama e dando abraços e beijos em todos meus amigos. Como se não os vissem há séculos... A princípio achei estranho, porque todos estavam arrumados e não me reconheciam, mas então me lembrei que era a noite das bruxas, e logo já estava me sentindo em casa novamente, bebendo cerveja com Katrina, Hilary e alguns primeiranistas que eram bonitinhos, mas diretos que só eles... Passou-se certo tempo, quando então Dumbledore veio até mim e me chamou para ir à sua sala... Dumbledore: Como está Srtª Aleicans? Como foi sua viagem? Descansou muito? Seu tom estava tão claro que logo percebi que a conversa estava encerrada por ali. Voltei à festa, não com a mesma animação do começo, e eu já olhava desconfiada para aquele tanto de pessoas alegres. Pensei ter visto um movimento perto da floresta, mas logo após desapareceu... Sentei-me no canteiro junto a um primeiranista que não parava de se gabar, e eu não agüentando mais, tratei logo de pedir que ele fosse pegar uma bebida. Assim que ele saiu de perto, ia levantando para sair dali... Parecia até combinado, pois quando ele levantou, outro garoto sentou-se. Esse parecia ser mais bonito e mais esperto, e não era do primeiro ano! Logo segurou minha mão e me arrastou para um local mais escuro. Após ficar me encarando, e seu rosto tapado com uma grande capa negra, retirou minha máscara e ficou me olhando como se faltasse coragem para me beijar. Aproximou-se e me deu um beijo no rosto e logo depois, jogou a sua capa para trás... Estava sóbria, mas mesmo que estivesse alterada, conseguiria ver e reconhecê-lo de qualquer jeito. Dei-lhe um longo abraço e perguntei-lhe como havia sido esse tempo todo. Fiz outras perguntas que agora também não te interessa, e dei-lhe um longo beijo de despedida NO ROSTO, antes que pense bobagem... Uma gritaria, e um desespero atingiram os jardins... Ao longe via seres encapuzados de negro trocando feitiços com outros bruxos. O garoto me olhou uma última vez, sorriu novamente se cobriu e sumiu pela escuridão. Voltei ao castelo, e todos estavam apavorados... Estava tão cansada, mas ao mesmo tempo tão tranqüila que passar a noite naquela cozinha não foi tão torturante! Quarenta e poucos dias em pouco mais de cinqüenta linhas Do diário de Sarah Victoria Batland Hogwarts, 24 de novembro de 1976. Querido Diário! Ué, porque me olha com essa cara assustada? Não, eu não sou uma assombração. Continuo vivinha da silva, obrigada. Sim, eu tenho certeza disso. Só tirei férias de você por algum tempo. Onde eu estava? Estudando, oras. Eu faço alguma coisa nessa escola além de estudar, cumprir minha função de monitora e jogar quadribol? Ok, eu ainda lembro que tenho um namorado, não precisa fazer essa cara beijoqueira não. Vou relatar brevemente o que aconteceu comigo desde o dia do aniversário do Sirius. Claro que é brevemente, seu enxerido, você não vai ficar sabendo dos detalhes sórdidos não, nem vem. Sirius e Melchior brigaram, óbvio. Saíram os dois com olhos roxos e narizes ensangüentados daquela batalha ridícula, e eu não dei bola pra nenhum dos dois. Me poupe né, diário, não vem você também dizer que eu deveria defender um ou outro. Chantagem emocional comigo não funciona, e Sirius e Melchior sabem disso tão bem quanto você. Enfim, alguns dias depois Melchior me chamou pra conversar, e disse que não quer deixar de ser meu amigo, pediu desculpas por ter revidado a provocação do cachorrão, e prometeu que não vai se intrometer no meu namoro de novo. Estranhei um pouco, ele sempre foi tão preocupado comigo, e sinceramente, eu não entendo a raiva infundada que ele tem do Sirius. Mas, deixa pra lá. O cachorrão teve que cortar um doze pra ganhar uns beijos depois disso, ah, teve!! Que foi diário? Não me olha com essa cara conspiradora, você não vai conseguir me fazer sentir culpada. Acho que é isso que as pessoas lá na Dinamarca chamam de "greve de sexo". Não arregale os olhos, eu não fiz nada, sei muito bem me cuidar e sei também até onde posso ir... Sirius também parecia um cordeirinho manso nas semanas que se seguiram ao fatídico aniversário. Acho que ele finalmente percebeu que eu não gosto desse tipo de gracinhas e que não é bancando o fortão estúpido pra cima dos meus amigos que ele vai me conquistar. Já entendi que ele e Melchior jamais serão mutuamente tolerantes, então cada um que fique no seu canto. Desde que os dois não saiam rolando no chão igual dois rinocerontes novamente, tudo bem. Não vou deixar de namorar e nem deixar meu melhor amigo de lado só porque os dois se detestam. Isso é problema deles. Ah sim, você viu a Vallentynne, né? Minha linda morceguinha! Lição de casa de Trato das Criaturas Mágicas (e pelo jeito, não mágicas também...) Cuidei dela direitinho, comparado com os morcegos do Scott e da Alex, Vallentynne tem vida de rainha! Ela não engordou 10 quilos nem está necessitada de um tratamento psiquiátrico com urgência. Eu apenas enfeitei ela um pouquinho. Afinal, sou a herdeira da Dinastia Batland, então não posso ter animais de estimação feiosos. Por isso a Val é branquinha, com pêlo sedoso e usa dois lacinhos vermelhos nas orelhas, e sua gaiola tem uma almofada e algumas frutas falsas pra ela brincar. Não, seu lerdo, eu não ganhei um morcego branco não. Eu mudei a cor dela, entendeu? Já ouviu falar em varinha mágica e feitiços para colorir? Quer que eu desenhe?? Ah bom, assim está melhor. Eu gosto quando as pessoas (e as coisas) entendem rápido o que eu falo. Você sabe, não é meu caro diário falante, que eu odeio ter que ficar repetindo uma explicação... Que foi?? Tá curioso porquê?? Ah sim, você ficou sabendo do incidente Remo & Lou na festa das estufas? Quem te contou?? Aham, sei... as paredes em Hogwarts têm ouvidos. E os diários futriqueiros também, né? Ta bom seu inconveniente, eu conto. Mas vê se não espalha pra escola inteira, tá? Os dois amanhecerem nos jardins, abraçados e um tanto descompostos. É, eles resolveram dormir por lá mesmo. Estavam com as vestes totalmente amarrotadas e com uma bela ressaca. Lou jura de pés juntos que não aconteceu nada, que eles simplesmente dormiram por terem bebido um pouco além da conta. Já Remo diz que não lembra de absolutamente nada. Não que eu não acredite na Lou, ela é minha melhor amiga, e acho que se tivesse acontecido "alguma coisa" ela teria sentido, não? Pelo histórias que eu já vi nos romances trouxas, todas as pessoas sentem uma espécie de calor no baixo ventre bastante forte quando isso acontece. Eu tenho lá minhas dúvidas, achei a Lou meio estranha depois daquele dia... ela já enjoou duas vezes, embora ninguém ainda saiba disso. Tomara que seja paranóia da minha cabeça, meus amigos são muito jovens para serem pais... Agora chega, diário. Já falei mais do que devia! Ok, eu prometo que não vou ficar mais quarenta dias sem dar o ar da graça. Sei que sou linda e você me ama, obrigada. Mas eu preciso terminar meu relatório dos morcegos, o Kettleburn me espera... Wednesday, November 23, 2005 Insônia Do inferno astral de Scott Foutley "Trabalho Semanal de Trato de Criaturas Mágicas Aluno: Scott Valentine Foutley 5º ano – Grifinória Profº: Aloísio Kettleburn 5º dia: Tobias apresenta comportamento insano, mordendo as barras de ferro da gaiola quando não esta comendo ou dormindo. Tanta por diversas vezes no dia serra-las com os dentes afiados e rejeita as frutas que lhe são servidas. Perda de peso notável. A ausência de pêlos em alguns pontos do corpo é visível. Alimentação: Pedaços de pergaminhos. Sapos de chocolate com muita dificuldade. Não tento mais oferecer alimentos saudáveis, visto que ele os cospe em mim. " Já passava da meia noite e eu não havia pregado os olhos ainda. Na tentativa de adormecer, peguei meu material de Trato e comecei a adiantar o relatório do dia, mas nem a matéria chata do professor Kettleburn ou a maçante revisão de Binns conseguia me fazer apagar. Meus companheiros de quarto roncavam alto, o que dificultava mais as coisas. Tobias estava pendurado de ponta a cabeça na gaiola, os olhos vermelhos arregalados me observando atentamente. -Ta olhando o que, feioso? Tobias mostrou os dentes pontudos e recomeçou a tentativa frustrada de serrar as barras. Peguei a gaiola do chão com a ponta dos dedos e abri a janela. Ventava forte, um vento gelado que cortava o rosto. Larguei a gaiola lá fora e tornei a fechar a janela. -Quero ver exibir os dentes agora... Silencio. O único som agora eram os roncos, Tobias finalmente se calara. Mas estava calado demais... Corri até a janela e ao abri-la, o morcego tava deitado no chão da gaiola. Coloquei-a para dentro outra vez e cutuquei o bicho com a varinha. Nada, ele estava mais duro que pedra. Ai Merlin... Matei o morcego congelado! Vou ser reprovado em Trato e obrigado a fazer a matéria de novo ano que vem! Tentando me lembrar rapidamente de algum feitiço útil, lancei um que encontrei no livro de feitiço. Uma pequena chama saiu da ponta da minha varinha, atingindo Tobias em cheio na asa direita. O morcego instantaneamente saltou da gaiola, em chamas. Como nada útil me vinha à cabeça, agarrei a jarra de água em cima da mesinha e joguei nele, apagando o fogo. Tobias parou de se debater e se recolheu no topo da gaiola, fechando as asas avariadas e escondendo a cara, revoltado comigo. Bob, meu gato de estimação, assistia a tudo escondido debaixo da minha cama. Ele pulou no meu colo assim que deitei outra vez, mas ainda estava sem sono e tornei a me sentar na cama. Puxei o pergaminho novamente e pensei em escrever para mamãe. Escrevi para ela, para minha avó, para meu tio, minha madrinha, meu primo, para papai e nada de dormir. Olhei para a gaiola. Tobias ainda estava imóvel, provavelmente dormindo. Puxei a varinha e apontei para ele. -Lumus! A luz forte acertou Tobias e ele caiu como uma jaca no chão da gaiola. Sem saber que vassoura tinha o atropelado, ele tornou a se pendurar e fechar os olhos. Rindo baixo para não acordar os demais, tornei a atingi-lo com o feitiço. Tobias caia desajeitado e eu acendia a varinha repetidamente. Derrubei-o sete vezes. Quando ele levou o 8º tombo, grudou na grade da gaiola guinchando e se debatendo furioso, mordendo elas com força, sem se importar que elas pudessem partir seus dentes. Ele sacudia a gaiola tão violentamente que ela tombou, rolando pelo quarto e só parando quando bateu no pé da cama vazia de Alucard. O bicho estava irado. Pulava freneticamente, fazendo a gaiola saltar do chão. Meus colegas realmente têm o sono pesado, pois nenhum se moveu com a barulheira toda. Saltei da cama assustado e corri escada abaixo quando Tobias começou a bater as asas, pois tive a impressão que ele conseguiria passar pelas grades. Estou agora sentado no sofá do salão comunal da Grifinória, sozinho, depois de congelar meu morcego, atear fogo nele e quase o cegar. Acho que vou dormir por aqui, quem sabe amanhã ele acorda mais calmo... Tuesday, November 22, 2005 Caixa da discórdia... Do diário de Alex McGregor Saímos da aula de TCM e eu estava morta de cansaço. Entregamos os morcegos e os relatórios para o professor Kettleburn e ele disse que meu morcego estava excessivamente gordo, e seria presa fácil para os predadores. Claro que seria uma presa fácil, ele recusou comer frutas e se entupiu de feijõezinhos de todos os sabores, só porque eu esqueci a caixa aberta perto da gaiola, e depois que ele experimentou os doces, imagina que iria voltar a comer banana e laranja. Bom, pelo menos eu havia comido os mais gostosos e na caixa só sobraram os de cera de ouvido, de meleca de nariz, baba de trasgo... Enfim não houve perda total. Voltei correndo ao dormitório porque queria dar um jeito de tirar o cheiro de gaiola cheia de caca e qual não foi minha surpresa, quando em cima da minha cama havia uma caixinha bem bonitinha. Meu sorriso se abriu de orelha a orelha, pois imaginei ser algum presente do Kyle, procurei alguma carta que indicasse isto, mas não havia nada. Quem sabe dentro da caixa? Tentei abri-la... Nada. Olhei se havia alguma fechadura... Nada. Estranho... Tentei de novo, mas desta vez com minha varinha: Alohomorra e nem uma tremidinha da caixa. Pensei em alguns feitiços para abri-la e nenhum fez efeito. -Kyle, se era uma surpresa, você não devia tê-la enviado. Sabe que sou curiosa. (pensei enquanto virava a caixa entre as mãos novamente). Percebi que iria chegar atrasada na aula, e desci correndo os degraus com a caixa na mão. Quem sabe algum dos meus colegas conseguisse abrir. Dobrei o corredor em direção da sala de McGonaggal, quando ouvi um grito estridente, e me virei assustada: -Maldita, foi você que pegou. - disse Katrina gritando, e o corredor foi se enchendo de gente. -Fiz o que? Você bebeu garota? - olhando para ver se vinha algum professor. (Ai Merlim, não posso receber detenção, nem perder pontos..- pensava). -Devolva minha caixa. Tira as patas de cima dela. -Sua caixa? Esta caixa é minha, ganhei do meu primo. -Então ele é um ladrão, porque esta caixa é minha. Devolva-me agora ou eu... -Não devolvo nada, por que é minha. Ou você o que? Vai gritar de novo? Se grito adiantasse porco não morria, fofa. Acho que a gota d'agua para aquela garota histérica foi o meu tom de voz quando disse fofa, pois algumas mulheres não suportam a verdade. E quando vi a caixa havia voado pelos ares; ela pulou no meu pescoço e queria me dar uns tapas; bom... ela me deu uns tapas, mas levou outros tantos. Um idiota do primeiro ano gritou: OBAAAA briga de garotas, vamos fazer apostas... Parei de prestar atenção, mas depois eu ia dar um chute na na canela daquele menino. No momento eu queria salvar meu rosto das unhas da Katita, que parecia possuída. Puxei minha varinha, quando alguém me acerta um chute na mão: -Não vai pegar a varinha não, acerta o nariz dela Katrina. - disse Hillary, e se aproximou para me acertar. - Eita... Duas contra uma é injustiça. - nem sei quem disse isso -Cala a boca loura falsa. - disse Louse e já partiu pra cima da Hillary. Quando vi as duas rolavam pelo chão, eu e Katrina estávamos de pé nos estapeando e puxando cabelo, quando ela foi me chutar e sem querer acertou numa menina do sétimo ano, e ela esbarrou numa outra que revidou. Parecia aquela escultura de dominó, em que um vai batendo no outro e vira uma confusão só. Eram várias meninas se estapeando, algumas gritando, e os meninos que podiam segurar as garotas e evitar que a briga se espalhasse estavam presos às paredes, pareciam petrificados. Parecia que alguém lançou um feitiço que só afetasse as garotas.... -IMPEDIMENTA. - Uma voz enérgica e conhecida gritou, paralisando todas as brigas. -Quero saber quem começou isto? Senhorita Hakuna, você é monitora me diga: O que ou quem causou este tumulto? Parece uma praça de guerra. -Eu só estava me defendendo professora, ela veio pra cima de mim, e nem deu tempo de sacar a varinha. - disse Yulli, devolvendo a mecha de cabelo que ela arrancou de uma menina. -A culpa é desta ladra professora, que roubou minha caixa. - disse Katrina alterada. -Não roubei nada, sua demente. Isto estava em minha cama, no meu dormitório. -Eu vou te matar sua vaca. - e Katrina veio pra cima quando mostrei a língua pra ela. --CALEM-SE. Detenção para todo mundo, onde já se viu? Sair brigando como um bando de arruaceiros. - e um pergaminho mágico apareceu e foi anotando os nomes de todas as garotas que haviam dado ou recebido alguns tapas. MM-Senhorita McGregor, como conseguiu esta caixa? AM-Fui ao meu dormitório e esta caixa estava em cima da minha cama. Achei que fosse um presente do meu primo. Ele tem me enviado presentes, e achei que fosse mais um. - expliquei. LK-Mentirosa, ela me roubou. Olhei com os olhos apertados para ela, e segurei a língua: Ai que vontade de dizer uns palavrões... Mas também ela tem o vocábulário limitado MM-Senhorita Katrina, porque você diz que esta caixa é sua? O que lhe dá esta certeza? LK-Esta caixa foi presente do meu pai, e tem uma inscrição em baixo dela. E várias meninas já a tinham visto no meu dormitório. HP-É sim, professora, eu vi, eu vi, eu vi. - disse toda ofegante. LS-Cala a boca, papagaio de pirata. Quer ser depenada? - e ambas calaram-se ao olhar da bruxa. PF-Acho que pode ter havido alguma confusão Minerva.... Vamos perguntar aos elfos. E de repente, alguns elfos apareceram, em nossa frente e McGonagal perguntou: -Algum de vocês viu esta caixa antes? Eles olharam e um elfo que parecia bem velho respondeu: -Eu a vi caída nas trouxas de roupa para lavar, mestra McGonnagal e levei para o dormitório das meninas da Lufa-Lufa. - disse com sua vozinha fina. MM-E porque levou para lá? -Porque eu só cuido de roupas da Lufa-Lufa e Grifinória e como esta caixa estava caída na lavanderia na hora do meu turno, achei que fosse de lá. -E quem estava lavando roupas antes? - quis saber Flitwick. -Eu mestre, que cuido das roupas da Corvinal, e deixei a caixa, num lugar e iria devolve-la para a dona, mas como estava atrasado para pegar as roupas da Sonserina, resolvi fazer isto depois. Lolly mau, Lolly mau e começou a bater a cabeça na parede. - Minerva logo o tirou daquela situação. MM-Bem, temos uma explicação plausível: uma pequena confusão, e a caixa de Lady Katrina foi parar na cama de Alex. Ao ver que Minerva tinha razão, devolvi a caixa para Katrina, que tinha um olhar rancoroso no rosto, e disse entredentes: -Ainda não acabei com você.... -Entra na fila e pega senha porque vai demorar, tem um bandão na sua na sua frente. - respondi irônica. MM-Agora todos podem ir para suas aulas, que estão atrasados e mais tarde receberão suas corujas com a detenção, porque embora tenha havido um pequeno engano dos elfos, não justifica vocês transformarem o corredor num ringue. Nos encaminhamos para a aula e eu ia contando para as meninas o que eu havia dito para Katrina e no fim estávamos rindo daquela situação louca. Monday, November 21, 2005 Experiência de Quase Morte?? Diário de Lady Katrina,muito,mas muito,mas muuuuuuuito irritada Não dá pra falar agora...mas eu juro que ela me paga!Eu vou grudar no pescoço dela e quero ver quem vai me fazer soltar...Eu vou ajudar a Hill no que ela precisar pra arrancar os cabelos daquela vaca!!!!!! LK -Hill,você tem 5 segundos pra sumir da minha frente ou eu te mato também!!. HP -Perii,Kat!Pára de tacar essas coisas na minha cabeça e me deixa entrar..o Davies quer te ver... LK -No way!!!Só te deixo entrar se você estiver com a cabeça dela numa bandeja e o sangue dela numa taça de vinho...e eu juro que jogo o Davies pela janela se ele disser mais meia vez que me ama.. Bom,diário...prometo que conto o que vai acontecer....mais em breve.... fui...e hoje juro que alguém vai se machucar profundamente..... AIIIIIIIIIII... HP -Que que foi,Kat e ...AAAAA...que mancha é essa na sua camisa??? Sangue!!Muito sangue!!!DE ONDE ISSO VEIO?? De repente tudo isso sumiu...foi quando ele apareceu!!!!Eu não pude acreditar...eu estava num salão branco,com um vestido longo,branco também e um monte de rosas vermelhas contrastando com todo aquele branco...ele se aproximou e disse: " Olá,Katrina..Há quanto tempo,hein?" ------------------------------------------------------------------------------------------------ HP(em lágrimas..) -Davies,eu acho que a Katrina morreu.... DD(ficando pálido) - Como assim????? continua.... Amores e Conflitos Do diário de Louise Storm RL: Deixe-me ver Lou. LS: Não. RL: Por favor? O que custa? LS: Custa ouvir você resmungar depois. RL: Não digo nada, prometo. Agora me deixa ver a foto? LS: Saco! Ta bom... Abri mais uma vez o envelope e lhe entreguei a foto. Era do ultimo final de semana que meus primos foram à praia e Julian havia me mandado para que eu conhecesse sua namorada. Tinha também uma menina ao lado de Brendan, mas ele não explicou quem era. Remo olhava para a foto dos meninos e me olhava em seguida, com cara de poucos amigos. Fiz um gesto impaciente e arranquei a foto da mão dele, guardando de volta na bolsa. LS: Satisfeito? Podemos ir agora? Não quero me atrasar pra festa da minha amiga. Sai andando pelo corredor e deixei-o pra trás, mas Remo logo veio me seguindo. Caminhamos em direção às estufas, local escolhido por Yulli para celebrar seus 16 anos e imediatamente aprovador por todos nós. Como ela conseguiu as chaves? Pegamos num momento de distração de Sprout, meu primo fez logo cinco cópias e me mandou de volta. Claro que tivemos trabalho para fazer a estufa ser a prova de som, mas estava tudo no esquema, sem chances de algum professor ouvir a musica alta. Já estavam todos lá quando chegamos. O tema da festa era brega, ou seja, estávamos todos vestindo roupas ridículas. Fui logo cumprimentar Yulli e em seguida Scott surgiu do meio das cadeiras me rebocando para o meio do povão para dançar. Embora Remo ainda estivesse de tromba, não me perdia de vista um segundo. Podia ver seus olhos me seguindo para onde quer que meu amigo me rodasse. Quando começou uma musica lenta, saímos da pista. Fui ate Remo, mas seu bico ainda estava plantado na cara e ele disse que não queria dançar nem fazer nada, que tava cansado e ia ficar sentado ali. Bom, azar o dele. Virei às costas e fui com Scott ate onde as meninas estavam. Gosto muito dele, mas tenho que admitir uma coisa: desde que começamos a namorar que não aproveitava tanto uma festa como essa. Estávamos todos felizes, animados com tudo. Alex tinha descoberto quem era o mascarado e era só sorrisos; Eu contava os dias pras férias de natal e apesar do emburrado, estava agitada; Mark estava solto, sem a namorada mala dele e parecia mais leve; Scott apesar de estar convivendo com seu maior pavor, estava empolgado com noticias que recebera da mãe nos últimos dias; Sarah estava menos estressada com Sirius e Melchior e só queria saber se curtir o namorado; Sam adotara a filosofia de não esquenta a cabeça com os NOMs, Josh ou qualquer coisa que a aborecesse e só queria dançar; E Yulli, bom, estava mais feliz do que todos, pois estava fazendo aniversário e tinha os amigos todos juntos na festa. Scott propôs um brinde a aniversariante e todos, incluindo Mark, erguemos nossas taças e bebemos. Mas ele parou por ai, ao contrario de nós. Acredito que brindamos Yulli umas sete vezes seguidas e então resolvemos dançar de novo pro álcool evaporar. Lembro-me de estar dançando com Mark algo que lembrava muito um twist desengonçado quando senti uma mão apertando com força meu pulso. Viramos os dois e demos de cara com um Remo mais bicudo ainda nos encarando serio e tentando a todo custo me arrastar pra fora da pista. Ainda resisti por uns minutos, mas já estava fraca por causa da bebida e acabei cedendo. Pedi desculpas ao Mark e ele assentiu com a cabeça rindo, indo dançar com Sam. LS: O que é? RL: Podemos conversar? LS: Agora? No meio da festa? Jura? RL: Você pode parar um minuto aqui? LS: Não posso não, é a festa da minha amiga e não posso fazer nada se você ta de birra. Não vou deixar de me divertir com eles por sua causa. RL: Não to pedindo pra você não se divertir, só parar de se exibir! Soltei meu pulso das mãos dele e voltei pra junto dos meus amigos. Continuei dançando com eles e às vezes captava a imagem de Remo sentado perto da porta, sempre bebendo alguma coisa. Hora ou outra Tiago e Sirius iam lá, mas não demoravam. Nunca o vi beber daquele jeito, devia estar realmente revoltado, mas não fiz nada. Não tenho culpa por ele estar se rasgando de ciúmes dos meus primos sem motivo algum. Se queria ficar de cara amarrada a festa todo, paciência. Já era tarde, acho que mais de 3 da manha, quando o vi saindo da estufa devagar. Ainda hesitei, pensei duas vezes, mas acabei indo atrás dele. Remo estava andando em círculos pelo gramado que cercava as estufas da professora Sprout e parou quando me viu, abaixando a cabeça. Aproximei-me devagar e parei em frente a ele, perguntando o que aconteceu. Ele só balançou a cabeça negativamente, ainda sem olhar pra mim. Levantei seu rosto à força e perguntei outra vez. LS: O que ta acontecendo? RL: Na verdade acho que nada. LS: É, nada mesmo. Sei muito bem porque você passou a festa toda com essa cara. Não confia em mim? RL: Claro que confio! LS: Pois não é o que parece... RL: Em você em confio, não confio neles... LS: O “eles” por acaso são Brendan e Julian ou você agora ta incluindo o pobre do Mark e o Scott na lista? RL: Só os dois primeiros. LS: Acho bom você começar a se acostumar, porque se pretende ficar comigo por um tempo longo, terá que conviver com eles nas férias. E já falei, é bobagem sua, pois nunca ia me envolver com nenhum dos dois. Eles são como meus irmãos, eca. RL: Ah, é que os garotos ficam me perturbando por causa disso, dizendo que tenho que abrir o olho com você... LS: Eles falaram isso? Belos amigos esses seus... RL: Desculpa Lou, eu exagerei um pouco. LS: Um bocado, mas eu também não facilitei muito ao ficar falando deles o tempo todo... Ele me puxou depressa pra perto dele e como estávamos ambos meio alterados, ele tropeçou e caímos no chão. Começamos a rir, eu ainda deitada em cima dele, e ele começou a me beijar. Eu já tava fácil e não me esquivei, ate que depois de um tempo sai de cima dele e deitei ao seu lado. Ficamos mudos, olhando para as estrelas. Os olhos de Remo pareciam entrar e sair de órbita. É, o primeiro porre faz dessas coisas. Ele me olhava meio tonto, como se fizesse força para focalizar meu rosto. LS: Que foi? RL: Eu te amo sabia? Olhei pra ele sem reação, era difícil dizer a expressão estampada em minha cara naquela hora. Ele nunca havia dito isso pra mim. Nós podíamos estar de pileque, mas eu sabia que Remo estava sendo sincero. Ele acariciou meu rosto devagar e me beijou outra vez. Totalmente perplexa ainda, me deixei levar pelo momento. ... Sunday, November 20, 2005 Cronologia do aniversário Do diário de Yulli Hakuna Parabéns para mim, hoje é o meu dia, que dia mais feliz! Como você pode perceber diário, hoje é o dia mais lindo do ano, porque há exatamente 16 anos atrás, eu nasci! O sol nasceu brilhando em pleno inverno, um dia quente, claro, harmonioso e excepcional. Eu não estou exagerando, o dia hoje está lindo mesmo!!! Acordei com duas pessoas pulando na minha cama... Louise estava em cima de Alex e esta estava em cima de mim. Lou apertava a minha barriga me fazendo cócegas enquanto Alex apertava a minha bochecha. Quando estava roxa de rir e também de falta de ar, elas me largaram e me abraçaram dignamente. Mal tinha levantado e vi um grande embrulho azul no canto da cama. Corri até lá e vi que era de casa... Papai, mamãe e Yuri me mandaram um kit de manutenção para vassouras e uma pantufinha japonesa... Quando desci desfilando com minha pantufa, Mark, Scott, Sarah, Sam, e Megan já estavam a minha espera... Tem como começar melhor o dia do seu aniversário com todos os seus amigos pra te ver, e com um pacote de casa? Tarde de 20/11 Durante toda a manhã de hoje, fiquei por conta de preparativos pra festa. A professora Sprout dificultou um pouco, pois só saiu da estufa um pouco antes do jantar, e então eu tive a chance de entrar lá e dar uma organizada. Quando chegava à porta do Salão Comunal da Lufa-lufa, deparei com uma pessoa que não esperava encontrar naquela hora e nem naquele lugar...
Noite de 20/11 Após me arrumar, desci com os outros para a estufa. Chegamos com cautela, e fomos recebendo aos poucos todos os outros convidados. A festa até agora está correndo tão bem que parece até ilusão! Nas nossas últimas festas, e não digo só das lufanas, mas de todas em Hogwarts que participamos, sempre havia acontecido algo na festa que a fizesse acabar ou ser mal interrompida. Todos estão se divertindo, dançando, bebendo, aproveitando com seus pares e rindo. Todos os meus amigos presentes e nenhuma discórdia notável. Madrugada de 20/11 para 21/11 Há algum tempo atrás, começaram as músicas românticas. Não sei o que foi que deu em mim, mas puxei Tiago pra dançar... Não posso esquecer que não pretendo algo com ele... Hunf! Acho que só o puxei pra dançar por falta de opção, ou por estar bêbada, ou por ele ter me convencido que pode ser um bom menino quando quer... Dançamos muito tempo juntos, e também, óbvio, nos beijamos. Em outras circunstâncias eu teria ficado com raiva ou até nojo de mim mesma, mas a festa está tão linda, que apenas me deixei ficar com ele até agora. Manhã de 21/11 As horas foram se passando, e eu estou agora, largada num pufe com Tiago, vendo a luz vermelha de um sol querendo sair... Volta sol! Bom diário, já que o sol está insistindo em sair, eu vou ter que acabar com a festa e organizar a estufa, porque uma segunda-feira está insistindo em tampar esse dia lindo que está indo embora, ou já foi? Daqui a pouco a professora Sprout vai vir para cá dar suas aulas diárias e ela espera encontrar a estufa exatamente do jeito que a deixou antes de eu entrar aqui. Agora que tenho 16 anos, tenho que ser mais responsável não é? Bem... Vamos pular esse capítulo? Falando em arrumação, cadê a Louise? Some na hora de arrumar né? E sumiu com o Remo por sinal... Não quero nem saber! Trago aqueles dois pelas orelhas comigo... Perigo por vir? Que isso! - Parte II. Diário de Monn M. Speaker Salão principal – Hogwarts, 18/11/76. Rodei o vilarejo todo olhando as vitrines e lojas que tinham acabado de abrir quando me deparei com uma cena, digamos, inesperada... Sim, lá estavam Perseu e sua noiva-loira-falsa-tapada-cara-de-testrálio... Os dois abraçadinhos, no maior love... Senti até náuseas... Sai batendo pé à procura do presente de Yull, mas não conseguia pensar em mais nada... Só tinha uma coisa que eu poderia fazer... CLARO QUE NÃO ERA PROCURAR ELE, SEU DIARIO LESADO! Estou falando de comer mais chocolate! Saturday, November 19, 2005 Nem tudo é o que parece.... A mulher olhava a chuva fina caindo pela janela, como se esperasse algo acontecer. As chamas da lareira estavam diminuindo, mas a mulher não se movia para avivá-lo. Sua mente vagava para um passado distante, enquanto amassava entre os dedos a carta escrita pelo filho. Ela parecia em transe e as memórias daquele outro dia nublado se fizeram presentes mais uma vez... FLASHBACK********************** -Vamos meu amor, durma um pouquinho. Papai logo vai chegar....- ela repetia baixinho para o bebê gorducho em seus braços, mas queria convencer a si mesma de suas palavras. Ultimamente brigavam muito por causa de seus ciúmes exagerados, e pensava numa forma de se desculpar com o marido. Novamente ele havia saído correndo sem dar explicações, e a deixara sem saber aonde ou o quê ele iria fazer. Finalmente o bebê adormeceu e ela o colocou no berço. Mal teve tempo de afastar a franja loura que insistia em cair sobre seus olhos, quando ouviu um estalo, seguido de um barulho parecido com uma queda. Correu rápido para o marido que havia aparatado e estava caído no chão: -Por Merlim, o que houve? Dotty, seu amo está ferido! - gritou para a elfa, enquanto tentava levantar o homem grande caído no chão, segurando uma trouxinha de roupa. Logo o quarto estava cheio de outros elfos e a trouxinha junto ao corpo do marido, tratava-se de uma criança adormecida, que apenas resmungou. O homem a protegia segura em seu corpo, embora seus ferimentos fossem graves e a palidez da morte já cobrisse seu rosto: -Virna..... a criança... proteja-a... -Shiii, não fale meu amor. Descanse para recuperar as forças. - ela dizia para seu marido, enquanto ela e os elfos trabalhavam rápido para curar os ferimentos. -Onde você esteve Kyle? O que houve? Quem lançaria contra você um feitiço destes? - ela perguntava baixinho, para o homem inconsciente. Como se pressentisse o seu fim o homem abriu seus olhos cinzentos e chamou sua atenção: -Proteja... A criança... Meu sangue... Minha a... - enquanto seus olhos perdiam a vida. Um grito semelhante ao de um animal ferido escapou da boca da mulher. Enquanto chorava agarrada a ele, não viu que seus sogros entravam no quarto e a amparavam. -O que fizeram ao meu marido? -Eu não sei o que aconteceu, Virna. Só sei que esta criança é filha de Elizabeth.- disse a mulher. - O que ela tem a ver com isso? Não a vemos há um bom tempo. - perguntou irritada, ao ouvir o nome da prima do marido. -Pelo que acabei de saber ela... Foi morta junto com Connor, parece que foram atacados juntos. E agora isto... - a voz do homem falhou ao olhar para o filho morto. Virna estava com a mente fervilhando: o cunhado mais novo morto, uma prima distante morta... E seu marido mesmo na hora da morte, tentou proteger aquela criança. -Esta criança é dele? - o monstrinho do ciúme novamente exibia suas garras. Correu até o berço, onde a criança havia sido acomodada junto ao seu filho e a olhou: -Não se parece com Elizabeth. E esta menina tem os cabelos negros de.... - parou e ficou olhando do filho para o marido e procurando as semelhanças. -Não seja tola Virna, Kyle nunca a trairia. - disse a sogra, adivinhando os seus pensamentos. Ela olhava para os cabelos escuros, a pele clara e quando o bebê abriu os olhos, as lágrimas que jorravam de seus olhos secaram, como que por encanto. -Esta criança é filha dele. Ele acabou de dizer antes de morrer: proteja a criança, meu sangue, minha. -Não creio que seja isso, Virna.. .- começou o homem. - Só pode ser. Elizabeth e Kyle sempre ficavam de segredinhos nas reuniões de família e depois ela sumiu por quase um ano. Diziam que era sobre o trabalho e Connor, sempre estava com eles, mas ele nunca falava nada sobre o que conversavam. Nesta hora, bateram na porta de entrada, e logo um elfo vinha anunciar: -Ama, tem homens do Ministério, querendo falar com o amo. A mulher saiu do quarto acompanhada pelo homem mais velho, e encontrou quatro bruxos em seu vestíbulo: -O que querem com meu marido? -Soubemos que houve um ataque numa vila em Edimburgo, e pelas poucas informações só houve dois sobreviventes e seu marido é um deles. Queremos que nos ajude a chegar aos malfeitores. -Meu filho acaba de morrer, e o outro sobrevivente é um bebê. -O bebê é filho de Connor e Elizabeth McGregor?Porque esta é a certidão de nascimento que recuperamos do corpo de seu outro filho, senhor. Sinto muito. - perguntou o mais velho e exibiu um pergaminho. Josiah McGregor olhou a certidão de nascimento e nela estava escrito o nome da criança: Alexandra, e dizia que ela era filha de seu filho Connor, que agora jazia morto. No presente -Ei Virna, estou falando com você, pare de sonhar acordada. Virna virou-se para a irmã e sorriu: -Não a vi entrar, Millie.Estava distraída. - disse se desculpando. -Recebeu carta de quem? -É de Kyle, e sua voz suave endureceu um pouco, e a irmã ficou alerta: -Ele está bem? Dylan? Ian? -Está ótimo. Vai ser o padrinho de casamento de Dylan e estava me dando algumas ordens. -Como assim? -Disse que Alexandra será seu par e que não vai permitir que eu a destrate. Como se ele mandasse em mim. Atrevido. Sempre se doendo pela fedelha, igual ao pai. Feiticeirazinha das trevas é o que ela é. -Você precisa deixar isto no passado minha irmã. A menina é inocente e não sabemos direito o que aconteceu de verdade... -Nunca! Para mim, ela sempre vai ser a prova viva do erro de meu marido, e eu sempre vou odiá-la. -Abra seu coração e você verá que ela é uma boa menina, que adora seus filhos. -Se você quiser continuar desfrutando de minha amizade, cale-se. - disse rispidamente e notando que a bruxa havia ficado magoada com seu tom de voz, mudou de assunto: -Millie, apronte-se: vamos para Londres fazer compras. Temos que estar bem bonitas, afinal um casamento é motivo de celebração. E temos que escolher presentes bem bonitos para os noivos. Enquanto a bruxa saia para aprontar-se, Virna olhava novamente para a carta em sua mão: -Meu filho... Se você soubesse que a culpa por você crescer sem o seu pai, é desta menina, você não a defenderia tanto.... - e virou-se para avivar o fogo na lareira. Friday, November 18, 2005 Perigo por vir? Que isso! - Parte I. Do diário de Monn M. Speaker
Corvinal -Hogwarts, 10/11/76 Continua... Thursday, November 17, 2005 Estufa, pra que te quero? Do diário de Yulli Hakuna Ah! Pra não falar que NADA de novo me aconteceu nessas duas últimas semanas, algumas coisas novas aconteceram sim... O Brad, sim, ele mesmo, me mandou uma coruja há uns cinco dias atrás com o endereço dele, e se colocando à disposição para futuras festas... Recebi também uma carta de Yuri com notícias de casa... Tudo certo por lá, mas tia Yhara ainda não chegou de seu safári na África! Patrulhei uma detenção de um sextanista desajeitado da Corvinal, ontem. O menino derrubou a mesa da professora McGonagall fazendo o trabalho da aula, mas fez isso em um dia que o humor dela não estava nada compreensível, ai já sabe né? Foi até fácil, porque ele era bem obediente... McGonagall o mandou pra uma das estufas da Professora Sprout a pedido da mesma, para que adubasse uns trinta vasos gigantes com plantas rosa que ela disse serem inofensivas, mas às vezes algumas se movimentavam bruscamente e eu temia pelo coitado ali colocando a bosta de dragão na terra delas. Ainda bem que elas se comportaram e não atacaram ninguém, e quando o menino terminou me entregou o balde e saiu com cara de alívio... Já estava deixando a estufa quando a Professora Sprout entrou correndo e afobada. Seu cabelo como sempre todo bagunçado e com folhas e galhos pendurados e a pequena professora tinha o rosto todo corado e suando...
YH: Pode falar professora! Se puder ajudar... PS: Pode sim! Quero que pegue essas pastas que estão aqui nessa mesa, e leve-as até a minha sala. Lá, verá sete arquivos, cada um para um ano de escola... –Ela parou ao dizer isso e ficou calada por um tempo até continuar - Se estiver com pressa apenas deixe-as em cima da minha mesa que mais tarde arrumo! YH: Não, eu estou livre hoje! Quer que eu organize as pastas em cada arquivo? PS: Sim... Estão em ordem alfabética, e na capa de cada pasta você vai encontrar o ano do estudante. Aqui está a chave da minha sala. Eu tenho que ir agora para uma reunião
Cheguei perto e fiquei encarando as chaves, até que vi um molho de chaves que eram aparentemente iguais, e uma plaquinha embaixo indicava: Estufas. Minhas mãos se coçaram... Já ia abrir o mural pra apanhar aquelas chaves que pareciam gritar para serem apanhadas, quando ouvi a porta da estufa batendo e alguém vindo. Saí de perto e quando abria a porta da sala, professora Sprout entrava sorridente...
YH: Sim, professora... Precisa de mais alguma coisa? PS: Não! Muito obrigada. Pode voltar para o castelo.
AM: Sim! Uma festa de arromba... Mas e agora? Você não conseguiu as chaves das estufas... LS: Mas a gente pode conseguir! MF: O que sua mente fértil está confabulando Louise? LS: Nada demais... Se conseguirmos pegar essas chaves, sei de alguém que pode tirar as cópias delas! MF: Cópias? A Yulli só não quer fazer a festa de aniversário dela lá? Pra quê as cópias? AM: Mark temos que pensar grande... E as próximas festas nas estufas? Pegamos uma vez a chave e garantimos um monte de festas... YH: Como eu faço pra pegar aquilo? Chances como a que tive hoje não caem do céu!
PS: Claro... O que quer? YH: Só uma dúvida da aula! PS: Então fale logo, ou chegará atrasada para o próximo horário... YH: Bem, é que... LS: Professoraaaaa... Corre!!! É o Mark! Ele sem querer esbarrou em uma daquelas plantas violetas do canto e se queimou... PS: Merlin! Já vou indo... Yulli, mais tarde me procure e te respondo a dúvida!
YH: Chaveiro? MF: Ah sim... Num é aquela profissão trouxa encarregada se fazer cópias de chaves? LS: Sim! AM: Que falta do que fazer... Monday, November 14, 2005 Morcego, morcego meu, existe alguém mais azarado do que eu? Do temores de Scott Foutley Desde que sonhei com aquele fatídico dia em que fiquei preso por horas num poço habitado por morcegos que não paro de ter visões com esses bichos nojentos. E como se não bastasse, Hilary resolveu me presentear com um bem parrudo! Mas não foi culpa dela, pois ela só estava seguindo um conselho da Alex de que eu adoraria ter um daqueles para criar... Alex já ouviu poucas e boas de mim. Por conta de sua brincadeira, a menina além de ter se passado por maluca, agora ta me evitando. Também pudera né? Deve estar morrendo de vergonha de ter feito com que eu atingisse a tonalidade do Nick Quase-sem-cabeça no meio do salão principal... Em todo caso, aceitei o bicho. A educação que tive diz que não se deve recusar presentes, mesmo que ele não lhe agrade em nada. Ainda não sei o que fazer com ele, mas o fato é que não tenho dormido direito com aquele dentuço gordo no dormitório. Me da uma aflição, parece que ele ta em mim... E nem tive a oportunidade de agradecê-la, já que ela corre toda vez que me vê! Caminhava distraído ate a bancada do professor Kettleburn para deixar meu relatório da aula quando ouvi um barulho de asas batendo freneticamente sob um pano preto. Quando ia puxá-lo para ver o que era, o professor pediu a atenção dos alunos e fui obrigado voltar para onde estavam as meninas. -Atenção, por favor, todos já entregaram os relatórios? Muito bem, então vou começar a explicar o trabalho para os próximos dias. Ele foi andando em direção ao pano e ao arrancá-lo, revelou diversas gaiolas prateadas, cada uma contando um morcego. Saltei de susto, largando meus livros e caindo sentado na grama. -Estão vendo essas belezinhas? Elas serão seu trabalho. Cada um deverá pegar uma gaiola e leva-la para suas casas. Durante uma semana vocês estarão cuidando deles como se cuidassem de si próprios. Vocês terão que alimenta-los da maneira adequada e observar seu comportamento. Quero relatórios diários sobre o comportamento do morcego e o que ele comeu no dia. Para quem não sabe o tipo de alimento correto, sugiro que comecem a abri o livro que compraram em Agosto. Turma dispensada. Não esqueçam de pegar seu morceginho antes de irem... Ótimo, só me faltava essa! Como se não bastasse ter o balofo dormindo do lado da minha cama, agora teria que levar mais um?? Corri ate o professor com a cara mais desesperada que consegui fazer e depois de ensaiar algumas lágrimas, ele me autorizou a estudar o meu próprio morcego. Sai da aula mais pálido que o normal e as meninas me perguntando como eu ia fazer. Elas pareciam animadas com o projeto estúpido e já começavam a dar nome aos bichos. YH: Ai olha como ele é fofinho? Acho que vou chamá-lo de dentinho! AM: Como você sabe se é macho ou fêmea? MF: O professor amarrou fitinhas nas gaiolas, Alex... LS: Vou chamar a minha de Fiona! SF: Merlin... Não estou me sentindo bem, vou direto pro dormitório. Vejo vocês amanha... Deixe as meninas e Mark pelo caminho e fui para a torre da Grifinória. Ela ainda estava vazia, os alunos provavelmente tinham ido jantar. Subi as escadas que levavam ao dormitório do 5º ano e ao abrir a porta, lá estava ele: peludo, gordo, dentuço e de olhos vermelhos me encarando, como se pudesse sentir meu medo. Atirei minha capa por cima da gaiola e me deitei. O bicho começou a bater nas grades, tentando voar no espaço minúsculo e retirei a capa com o pé. Fiquei sentado na cama olhando para o morcego e ele me olhando de volta. Puxei o material de Trato da mochila e comecei a rabiscar no pergaminho. Trabalho Semanal de Trato de Criaturas Mágicas Aluno: Scott Valentine Foutley 5º ano – Grifinória Profº: Aloísio Kettleburn 1º Dia: O morcego apresenta um comportamento anormal. Aparenta estar desenvolvendo características humanas ao demonstrar ler os pensamentos de seu dono (eu). Passa horas trancafiado em sua gaiola observando a movimentação do dormitório e quando estou por perto, fixa os olhos em mim, me encarando (está fazendo de novo, vou deixar esse bicho cego se ele não parar!). Apresenta sinais de rebeldia ao ficar se debatendo na gaiola quando está entediado. Talvez precise de um terapeuta de animais. Alimentação do dia: uma maçã, 2 penas e uma tampa de tinteiro. Dobrei o pergaminho com cuidado e coloquei-o dentro do meu livro. Pronto, 1º relatório feito, só restavam seis dias dessa palhaçada. O morcego estava me encarando de novo e agora mostrava os dentes pontiagudos, talvez sorrindo de deboche ou em desafio. Abusado, vai passar a noite no corredor se não parar! Friday, November 11, 2005 Presente dado.... Do diário de Alex McGregor Oi diário, tenho tanta coisa pra dizer.... Vamos ao começo: Depois do dia das Bruxas tumultuado e de descobrir que Kyle é o mascarado, pois suas cartas lindas têm chegado regularmente, e numa delas ele perguntava se por um acaso, eu gostaria de encontrá-lo, antes das férias da escola, se possível no passeio a Hogsmeade; claro que mandei minha resposta dizendo que sim. Quero cobri-lo de beijos. Quero vê-lo, e mais uma vez bater na testa e me xingar de cega: como eu não vi que o mascarado era ele??? Lembrando daquela noite, eu senti o cheiro bom do mascarado e a tonta aqui, sentiu o mesmo cheiro no dia das bruxas... Mas sabe quando você vê, mas não quer enxergar? Foi o meu caso. (pode me chamar de tonta também... meus amigos tão se revezando huahuahua). Eu estava quase completamente feliz, diário. Vou dizer porque... Meu amigo Scott teve uma espécie de colapso na aula de adivinhação quando um morcego entrou na torre de astronomia. Ele tem pavor do bicho. Coitado, desmaiou feio. Como se não bastasse isto, sua mais fiel fã, Hillary, resolveu "ouvir" um comentário meu sobre a "vontade do Cott de ter um morceguinho..." Feito há um tempão atrás, quando ela estava com as orelhas quase saltando da cabeça, tentando ouvir uma conversa minha com o Fábio, em que eu dizia que iria pedir ajuda ao Scott num dever de adivinhação. E quando ela ouviu o nome Scott, o que fez??? Ficou ali pela área, daí que não resisti e falei sobre uma forma de alguém agradar o Scott, seria presenteá-lo com.... e o primeiro bicho que me veio à cabeça foi o morcego. Como eu ia adivinhar que a jovem levaria ao pé da letra? Sim, diário: ela me ouviu, pois teve a capacidade de mandar um morcego gordo e muito bem nutrido numa gaiola toda enfeitada com um laço rosa choque, na hora do jantar pro rapaz. E com o seguinte bilhetinho: "Esse morceguinho é a prova de todo o meu amor e carinho por você... Hilary Prescott". E fez coraçõeszinhos em cima do i. Que meiguinho. Claro, que o Scott não devolveu o presente, ele é cavalheiro demais para isto, diz que vai cuidar do bicho. Bom, já falei pra ele que se quiser, eu faço conserva de morcego, aí não precisa ter receio da coisa sair voando, oras. Mas depois de ficar bravo por 58796 vezes comigo e eu me desculpar 98754 vezes, disse que vai cuidar do "mimo" da Hill, que presente dado não se olham os dentes, blá, blá, blá... Precisava ver os olhinhos sofridos do Scott, está numa tensão constante. Juro, diário: Se eu soubesse que ela mandaria algum presente, teria sugerido algo menos traumático... Quem sabe uma chinchilla? Pelo menos é bonitinho, não voa e ainda dá pra fazer uma estola muito chique. Cruzes pareço a Hillary falando, desconjuro.. ;P. Agora eu tenho que andar atenta pelo castelo, porque a fã do Scott está brava comigo. Já viu né diário? Mulher enlouquecida por pagar mico, é um risco à saúde... Até depois, que a aula já vai começar... Thursday, November 10, 2005 Noticias de casa... Do diário de Louise Storm
Tomava meu café normalmente na mesa da Lufa-lufa com meus amigos e Remo, que nessa manhã se juntou a nós. O correio matinal entrou no salão e como de costume, não dei importância. Várias corujas pousaram na mesa da Lufa-lufa, espalhando flocos de milho para todos os lados e uma parou em minha frente. Reconheci a coruja-das-torres imediatamente. Era Gauguin, a coruja que havia dado de presente a meu primo Brendan há alguns anos. Tirei o envelope de sua pata e abri depressa, lendo seu conteúdo: “E aí mala? Como estão as coisa? Sei que não tenho escrito muito, mas juro que há uma justificativa. Muita coisa tem acontecido por aqui, mas prefiro te atualizar pessoalmente. Sabe como é... Ainda não confio nesses bichos que levam correspondência para vocês. Estou escrevendo porque quero saber se você vem passar o natal em casa. Estamos planejando alguns eventos para as semanas de férias e queremos saber se dá pra contar com você. Você vem não é? Mudando de assunto, tem alguma novidade? Andei recebendo corujas de George, me dizendo que você esta cheia de surpresas. É verdade que finalmente arrumou um namorado ou ele estava de brincadeira?” Parei de ler a carta e cacei George pelo salão. Ele estava sentado na mesa da Grifinória e me olhava com um sorriso besta estampado na cara. Fofoqueiro, depois me entendo com ele! Voltei minha atenção à carta. “Por aqui temos algumas coisas novas, como por exemplo, a namorada maluca do Julian. Ela é legal, só que tem uns parafusos a menos... Mas pensando por outro lado, uma pessoa sã namoraria meu irmão? Creio que não. Com Suzie não tem nada de novo, a não ser que dê pra considerar seu novo hobby: matar bichinhos inocentes. Ontem ela veio chorando porque a tartaruga dela morreu. Adivinha a causa mortis? Ela esqueceu a pobrezinha na bacia de água, cozinhando no sol! Tinha sopa de cágado quando ela chegou... Espero que não compre outra, porque se ela matar de novo um bicho que vive mais de 200 anos, vai precisar de um terapeuta. A lagosta dela também faleceu. Essa não sei a ocorrência completa, nem quis me aprofundar no assunto, mas acho que ela deixou ela cair do aquário e o Donatello comeu ela. Meu cachorro é fino, viu? Come lagosta! Que essa piadinha fique só entre nós ok? Ela já ta me culpando porque esqueci de prender o cão... Acho que vou ficando por aqui, tenho uma pilha de trabalhos da faculdade pra terminar e ainda não abri os livros, estou encarando eles faz mais de uma hora. Você bem que podia me ensinar umas mágicas, elas viriam a calhar agora! Espero sua resposta contando as novidades, antes que George escreva de novo passando seu relatório mensal. Nos vemos em Dezembro! Beijos e saudades, Sua mala favorita, Brendan.” Conforme ia lendo, um sorriso enorme ia se formando em meu rosto. Não tinha noticias deles desde que voltei para a escola, era a 1ª vez que ele demorava tanto a me mandar uma carta! Alguma coisa aconteceu e ninguém melhor pra me contar do que Susan! Ia escrever para ela assim que respondesse ele. Levantei-me da mesa ainda distraída e fui saindo do salão principal, sem olhar pra frente. Remo se levantou intrigado e me seguiu. RL: Boas notícias? LS: Ótimas! As melhores! RL: Que bom! E de quem é? LS: Do Brendan, ele não dava sinal de vida desde Setembro! RL: Brendan? Quem é esse? Como ele é? Quantos anos têm? LS: Ah seu bobo, não precisa ficar com ciúmes, ele é meu primo. É de você que eu gosto, mesmo que não fosse você não correria perigo. RL: Hum, sei... Tem foto dele aí? Quantos anos mesmo? LS: 19... E não, não tem foto aqui, mas tenho algumas no meu dormitório. Para de bobagem, você vai adorá-lo! Ele se parece bastante com seus amigos. E já falei que é de você que eu gosto. Você não tem nunca que se preocupar com isso. Remo assentiu com a cabeça, sorrindo. Ele me acompanhou até as estufas, onde teria aula de Herbolgia e depois seguiu para sua aula de DCAT. Reli a carta de Brendan no mínimo umas cinco vezes durante a aula. Sentia muita falta desses malucos durante os meses que passava em Hogwarts. Eles são trouxas, não podem vir para cá. Ta certo que durante o ano cada um se ocupa com seu colégio ou faculdade, mas ao menos nos fins de semana eles podem se encontrar. Eu tenho que esperar as férias de Natal ou as de Julho mesmo... O que será que eles estão armando pra Dezembro? O que quer que seja tenho certeza que vai render boas risadas! Wednesday, November 09, 2005 A espera... Do diário de uma fã desesperada. You, doing that thing you do Breakin my heart into a million pieces Like you always do Ia acordar mais tarde hoje, afinal, tenho o primeiro tempo livre... Mas levantei de sobressalto quando lembrei que dia era hoje... Hoje era 9 de novembro... SIM, 9 de novembro... Como eu poderia ter cogitado ficar dormindo enquanto uma gata alada linda de olhos cor de rosa deveria estar adentrando no salão principal em minutos, com a entrega que aguardo há anos luz? Impossível... And you, don't mean to be cruel You never even knew, about the heartache I've been going through Me sentia a própria criança trouxa na véspera de Natal... Mas, e o que tinha de tão importante hoje? Como você não sabe diário, devo ter lhe falado umas 5 vezes por dia neste ultimo ano... Hoje pela manhã, todas as lojas iniciarão a venda do novo álbum do The Wonders... A melhor banda trouxa de todos os tempos... Como não sou boba, mandei papai mexer os pauzinhos e conseguir o MEU álbum antes de todos, e me enviar... Ai, estou tão ansiosa, nem sei se vou conseguir tomar café... Desci do dormitório tão contente, que até ao Drake desejei bom dia... Ok, valeu até a pena, porque a cara de espanto que ele fez ao perceber que eu falei com indiferença, não tá no gibi! Corri pelos corredores e quase não conseguia me conter na mesa do café da manhã... De repente, adentram as corujas... E passam por mim, 1, 2, 3, 10 corujas... Nada de gata... Chegaram cartas pra Sam, embrulhos pra Megan, um berrador para um primeiranista, e NADA pra mim... Não sei ao certo que horas eram, mas fui expulsa do salão principal por uns elfos que queriam arrumar a mesa usada no café... Sam me buscou e fomos para a aula. Já estava completamente desolada quando me toquei... Se for para eu ficar assim, que meu pai ao menos ouça minhas reclamações... Onde já se viu, eu quase nunca peço nada, e dessa vez, quando peço algo tão significante para minha vida, ele simplesmente falha? O que ele pensa que é? Meu pai ou um pires cor de rosa? Por Merlin, não custava nada, era só ele fingir que ia dormir na véspera, esperar mamy apagar, vestir a capa de invisibilidade, invadir a loja de discos trouxa mais próxima, pegar meu álbum e deixar um bilhete avisando da compra clandestina com algumas notas da moeda trouxa por cima... O máximo que poderia acontecer é ser pego, mas isso nunca seria um problema para um bruxo, menos ainda para um bruxo que conhece trouxas... Quaisquer 20 notinhas daquela moeda deixariam o trouxa feliz e ele até nos ofereceria outros artigos da loja, mas não, NÃO, ele não pode fazer isso... Ele realmente deve ser um pires, hunf. Comecei a rascunhar em um pedaço de pergaminho uma carta bem raivosa, e enquanto pensava em mandar junto um berrador, Sam chama a minha atenção e diz para que eu olhe para a janela... SIM, e lá estava ela, a gata mais esperada de todos os dias de minha vida, e com um embrulho interessante na boca... Só podia ser uma coisa... Minha encomenda! Levantei sem nem me preocupar com descrição, alias, a partir daquele instante, não existia mais aula pra mim... Era só eu, Burphy e meu embrulho, em um mundo totalmente novo e colorido... Abri o embrulho sem nenhum cuidado, o rasgando todo, e quase rasguei também o bilhete que vinha junto... ‘Querida Mo! Desculpe a demora, mas acho que valerá a pena... E você também não deve estar esperando muito, porque ainda não recebi nenhum berrador seu reclamando da demora... Será que esqueceu que dia é hoje? Não, porque se você esqueceu, eu sou um pires rosa... Enfim, espero que tenha aberto com cuidado o embrulho, do contrario, você pode ter rasgado a surpresa... Procura nos pedacinhos no chão... E torça para aceitarem aos pedaços pois não é todo dia que consigo ingresso para o show de estréia de álbum do The Wonders com passe para camarim... Prepare-se psicologicamente, o show vai ser nas férias de fim de ano, aqui em Londres mesmo... Juízo, filhotinha! Seu pai!’ Não podia acreditar, era bom demais pra ser verdade... Grudado ao disco, tinha uma embalagem plástica, com a estampa colorida de flores e estrelas e dentro, um par de ingressos para o show, e 2 crachás escrito: VIP. Depois disso não lembro de mais nada, só de acordar desmaiada na enfermaria... A enfermeira me entupiu de chocolate e disse que se eu fiquei assim vendo os convites, terei que comprar umas fabrica de sapos de chocolate para me reestabeler após o show... Não se falava outra coisa pelos corredores da escola naquela tarde... E eu tinha 2 ingressos, quem levaria comigo? Todos me elogiavam, e ganhei até doces no intervalo das aulas... Será que isso tudo é porque todos querem ir ao show? Nãão, claro que não... todos me amam... And I tried and tried to forget you girl But it's just so hard to do Everytime you do that thing you do ***** Musica citada: That Thing You Do – The Wonders Monday, November 07, 2005 Morcegofobia Do diário de Hilary Prescott Olá diário... Quanto tempo não é? Não, não está tudo bem comigo, aliás, está longe disso! Vou lhe contar o que me aconteceu. Tudo começou na tarde de ontem quando estava com Katrina no jardim do castelo aproveitando o pouco do sol de domingo...
HP: Chiclete? LK: Santa ignorância... Chiclete é uma massa mastigável que os trouxas inventaram... Você mastiga, mastiga, mastiga, até que ela perde o gosto e você joga fora. É algo grudento. HP: Hum... Cada uma que os trouxas inventam não é? Ah, e me faça favor de parar de reclamar do Davies ok? LK: Como se sua opinião contasse... Ele está tão meloso como você é com o pobre do Scott. Você me assusta com essa obsessão, sabia? HP: Scott... Scott... LK: Credo garota! Porque você num fala logo pra ele o que sente e acaba logo com isso? Juro que se ouvir mais alguma coisa sobre Scott nos próximos 20 anos eu fico louca, mas antes te afogo no lago...
AR: Já pensou em uma carta? HP: Ah, não sei o que escrever pra ele... AR: Um presente?
Instantaneamente já estava de pé e caminhando em direção aos jardins novamente... Katrina estava colada com Davies quando me aproximei deles.
LK: Que ótimo! E o que eu tenho a ver com isso? HP: Seu pai... Seu pai não pode me mandar um da Romênia? Não foi você quem disse que no porão da mansão de sua família há centenas deles? LK: Disse? Ai tudo bem... Depois eu peço que ele mande um pra você ok? HP: Depois não! É pra ontem! É sobre o Sco... Ela me fuzilou com os olhos, porque na verdade não queria sair de perto do Davies, mas ao ver a minha cara de desespero seguiu comigo até o corujal e mandou uma carta pra sua casa com envelope de “Encomenda Urgentíssima”. Não havia mais nada o que fazer que não fosse esperar, e então o resto da tarde de ontem passei trancada no dormitório esperando que um pontinho marrom brotasse voando no céu, carregando uma caixa até parar em minhas mãos, mas me conformei de que nenhuma coruja fazia uma viagem tão rápido... Acabei adormecendo até alguém me sacudir estrondosamente...
HP: O que? Já chegou? LK: Num ta vendo não? Meu pai mandou pelo elfo doméstico lá de casa... É o mais jovem e forte que ele conseguiu encontrar no porão... Todo seu!
Tentei me aproximar do animal mas ele ameaçava ataque constantemente... Gritei Abigale e uma elfa suja enrolada em trapos se precipitou na minha frente fazendo uma grande reverência.
A: Pois não senhora? HP: Ajude-me a enlaçar essa gaiola!
Eu sei que não fui muito romântica, mas acho que já dava pra expressar a minha mensagem. Pedi que Abigale entregasse em suas mãos durante o jantar de hoje e com um clic ela e a gaiola desapareceram... Nem sei como consegui me concentrar nas aulas de hoje de tanta ansiedade, e pra falar a verdade, nem sei se me concentrei mesmo... Quando entrei no Salão Principal, Scott estava sentado com uma cara pálida e suas amigas o rodeavam conversando com ele. Sentei-me no fim da mesa e esperei algum tempo tentando relaxar. Abigale apareceu entre duas das mesas e localizou Scott. Caminhava em sua direção carregando a gaiola... Meu coração nessa hora disparava e eu nem piscava. Quando chegou por trás dele, a elfa fez uma grande reverência estendendo a gaiola para Scott. A reação foi instantânea... Scott ficou branco, duas de suas amigas gritaram pra que a elfa levasse o morcego enquanto uma delas pegava o cartão e lia brevemente dando um sorriso de lado de satisfação instantânea... Adivinha quem? Sim, Alex! Eu não sabia o que estava acontecendo mas, todos os estudantes tentavam acompanhar o dilema... Sem saber o que fazer, saí correndo desesperada! Abigale veio ao meu encontro dizendo que Scott pegou a gaiola, mas que sofria de morcegofobia e tinha pavor deles... Não sei onde me enfio até agora! Também não entendi o porquê dele ter aceitado o morcego, talvez a sua educação não permitisse recusar um presente... Quero cavar um buraco bem fundo pra me esconder eternamente e não ter que cruzar mais com ele e com suas amigas por um bom tempo... Me declarei mas a remenda saiu pior que o furo. Quero me afundar num buraco sim, mas eu juro que se eu conseguir, arrasto a cobra da Alexandra comigo! *********************************** Pra quem quiser dar uma conferida, o endereço do blog em questão é: http://fablesbeauxbatons.blogspot.com/ Inscrevam-se! |